Eurico, o Presbítero

Eurico, o Presbítero Alexandre Herculano




Resenhas - Eurico, o presbítero


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Chris 15/08/2012

Ficha Literária
1- Indicação Bibliográfica:

a) Título da obra: Eurico, o Presbítero

b) Nome do autor: Alexandre Herculano

c) Biografia do autor: Alexandre Herculano foi um renomeado escritor português, nasceu em Lisboa em 1810, e faleceu em 1877, além de escritor era jornalista, poeta e historiador. Suas obras abrangem teatro, poesia, romances entre outras. Teve participação intensa nas lutas políticas da sua época, o que o levou a ser exilado na Inglaterra e na França.
Quando voltou a Portugal, em 1832, participou da guerra civil, incorporando-se ao exército de D. Pedro. Tornou-se, no entanto, um liberal conservador (cartista) e lutou sempre contra os democratas (setembristas). A partir de seu tardio casamento em 1866, retirou-se ao silêncio de sua quinta em Val-de- Lobos.
Foi mais importante como prosador que como poeta. Sua obra de ficção reflete sua vocação de historiador medievalista, que ocupou grande parte de sua vida: os três romances e o livro de contos que escreveu ambientam-se todos na Idade Média:
• Eurico, o Presbítero;
• O monge de Cister; ou a época de D. João I;
• O bobo;
• Lendas e Narrativas.

d) Composição da obra: Narrativa em prosa.

e) Editora e data de publicação: Martin Claret, 2007


2) Estudo da obra:

Um breve Resumo

O enredo consiste em uma historia infeliz entre Hermengarda e Eurico. Após um combate contra os “montanheses rebeldes e contra os franceses seus aliados” Eurico resolve pedir a mão de Hermengarda a seu pai, o Duque de Fávila. Porém, pela origem humilde de Eurico, o pai proíbe a união. Pensando ser desprezado também pela sua amada Hermengarda, Eurico se torna o Presbítero de carteia.
Para não pensar na amada, dedica-se a escrever hinos e poemas de cunho religioso inspirados nos campos e na natureza, como toda obra romântica que se preze, mas a sua rotina muda quando ele descobre que os árabes invadiram a Península Ibérica, ele decide defender a Península e combater os árabes.
Depois da invasão, o pacato presbítero transforma-se em um poderoso cavaleiro negro que luta em prol de terras Espanholas ganhando a admiração dos godos e sendo respeitado por toda a Espanha.
A luta teve algumas reviravoltas, mas a parte que cabe destacar é quando Roderico morre no campo de batalha e Teodomiro passa a liderar o povo. E nesta época, os árabes atacam o mosteiro e raptam a virgem Hermengarda, nesta parte da narrativa a personagem apresenta seu caráter de personagem redonda, pois de frágil e indefesa ela passa a lutar com fervor para impedir que o chefe dos mouros a tivesse como esposa.
O cavaleiro negro e outros guerreiros salvam a donzela das garras de Amir, que estava prestes a possuí-la. Ela isola-se na montanha das Astúrias, onde também está seu irmão Pelágio, já que esta montanha era o único refugio para a independência goda.
Em segurança, na gruda, Hermengarda depara-se com Eurico e finalmente declara seu amor. Mas Eurico sabe que devido as suas convicções religiosas este amor nunca será concretizado e ele a revela que o cavaleiro negro e o presbítero de carteia são a mesma pessoa (um personagem que reúne as características da nacionalidade, do amor e de religioso). Ao saber disso, no clímax da narrativa, Hermengarda desespera-se e Eurico parte para a batalha suicida contra os árabes. Eurico morre propositalmente e Hermengarda desespera-se e enlouquece.

3) Foco narrativo: A narrativa é feita em terceira pessoa, narrador observador.

4) Espaço: A história se passa na Espanha visigótica do século VIII.

5) Ambiente nível social – atmosfera: o autor situa a obra no ambiente medieval.

6) Tempo: O tempo da narrativa é cronológico e linear, sendo os acontecimentos marcados por datas.

7) Clímax: Eurico revela que ele é ao mesmo tempo o cavaleiro negro e o presbítero de carteia para Hermengarda. Ao saber disso, Hermengarda desespera-se e Eurico parte para a batalha suicida contra os árabes.

8) Comentário:

Particularmente gostei muito de “Eurico, o Presbítero”, principalmente das cenas onde dava a impressão de movimentação, como o rapto de Hermengarda e a fuga. Este livro pode ser indicado para pessoas que gostem de um misto entre epopéia e tragédia romântica. O livro proporciona um envolvimento do leitor e forma peculiar. Quanto ao desfecho, este é típico de livros épicos, onde o personagem morre no final, como se fosse um mártir.

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Renata Molina 18/04/2012

Surpreendente!
No começo li o livro chorando (de tão chato que achei), mas, como não desisto fácil de um livro, resolvi dar uma chance. E pode ter certeza que se ler até o final, ficará marcado como um dos livros inesquecíveis de sua vida, ou no aspecto positivo ou negativo...rs. Mas eu gostei e recomendo.
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Cervethion 16/04/2012

Obra-prima de Alexandre Herculano, é leitura imprescindível para os que desejam compreender todos os elementos presentes em um romance histórico.

A história de Eurico, oficial de média patente no exército visigodo que presencia a invasão da península ibérica pelos muçulmanos, traz palavras difíceis, mas envolve até o final.
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Andrelize 29/12/2011

Resenha e microanálise de Eurico, o Presbítero de Alexandre Herculano.
Característico da primeira fase do romantismo, o livro é um romance histórico, com traços de nacionalismo e valorização do homem medieval, tido como herói, Eurico.
É um romance de 19 capítulos e a narrativa é feita em terceira pessoa, narrador onisciente, mas há passagens que são narradas em primeira pessoa na qual o protagonista e personagem redondo (por suas transformações ao longo da narrativa) Eurico, o presbítero, reflete sobre sua história que ocorreu em meados do século VIII na Espanha Visigótica. O tempo da narrativa é cronológico e passa em tempo linear, sendo os acontecimentos marcados por datas.
O enredo consiste em uma historia infeliz entre Hermengarda e Eurico. Após um combate contra os “montanheses rebeldes e contra os franceses seus aliados” Eurico resolve pedir a mão de Hermengarda a seu pai, o Duque de Fávila. Porém, pela origem humilde de Eurico, o pai proíbe a união. Pensando ser desprezado também pela sua amada Hermengarda, Eurico se torna o Presbítero de carteia.
Para não pensar na amada, dedica-se a escrever hinos e poemas de cunho religioso inspirados nos campos e na natureza, como toda obra romântica que se preze, mas a sua rotina muda quando ele descobre que os árabes invadiram a Península Ibérica, ele decide defender a Península e combater os árabes.
Depois da invasão, o pacato presbítero transforma-se em um poderoso cavaleiro negro que luta em prol de terras Espanholas ganhando a admiração dos godos e sendo respeitado por toda a Espanha.
A luta teve algumas reviravoltas, mas a parte que cabe destacar é quando Roderico morre no campo de batalha e Teodomiro passa a liderar o povo. E nesta época, os árabes atacam o mosteiro e raptam a virgem Hermengarda, nesta parte da narrativa a personagem apresenta seu caráter de personagem redonda, pois de frágil e indefesa ela passa a lutar com fervor para impedir que o chefe dos mouros a tivesse como esposa.
O cavaleiro negro e outros guerreiros salvam a donzela das garras de Amir, que estava prestes a tirar-lhe a virgindade. Ela isola-se na montanha das Astúrias, onde também está seu irmão Pelágio, já que esta montanha era o único refugio para a independência goda.
Em segurança, na gruda, Hermengarda depara-se com Eurico e finalmente declara seu amor. Mas Eurico sabe que devido as suas convicções religiosas este amor nunca será concretizado e ele a revela que o cavaleiro negro e o presbítero de carteia são a mesma pessoa (um personagem que reúne as características da nacionalidade, do amor e de religioso). Ao saber disso, no clímax da narrativa, Hermengarda desespera-se e Eurico parte para a batalha suicida contra os árabes. Eurico morre propositalmente e Hermengarda desespera-se e enlouquece.
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Mila F. @delivroemlivro_ 16/02/2011

Amores Medievais
Eurico, o Presbítero, Alexandre Herculano, São Paulo: Martin Claret, 2007, 179 pág.

Alexandre Herculano foi um renomeado escritor português, nasceu em Lisboa em 1810, e faleceu em 1877, além de escritor era jornalista, poeta e historiador. Suas obras abrangem teatro, poesia, romances entre outras. A obra “Eurico, o Presbítero” é datada de 1844 e trata-se um romance histórico, que relata a história de amor frustrada de Eurico e Hermengarda. Como um romance histórico que se passa no início do século VIII na Espanha Visigótica ele aborda os tempos medievais.
Após o Duque de Fávila rejeitar o pedido de Eurico para desposar sua filha Hermengarda, por ele ser de origem humilde, Eurico entrega-se à desilusão de nunca poder ter sua amada e acaba seguindo os caminhos religiosos e se torna o Presbítero da Cartéia, a fim de obliterar o sentimento que nutria por Hermengarda. No entanto, ele descobre que os árabes estão invadindo a Península Ibérica, avisa seu amigo Teodomiro e se torna o Cavaleiro Negro.
De maneira heróica e assaz ele luta em defesa de sua Pátria e da sua Religião e de forma corajosa e inteligente ganha a admiração dos povos visigodos e o Cavaleiro Negro além de conhecido se torna uma inspiração para os outros cavaleiros. Quando os godos levavam vantagem e a vitória estava parcialmente garantida, Sisebuto e Ebas (filhos do imperador Vitiza) traem seu povo e ficam do lado dos árabes. Neste ínterim Roderico (rei dos visigodos) morre em combate e o povo passa a ser liderado por Teodomiro que para não ver perecer todo o povo, faz contrato de paz com os árabes.
Enquanto isso, no Mosteiro da Virgem Dolorosa, no qual Hermengarda estava escondida, é invadido pelos traidores godos e árabes, que foram para lá pegar as virgens. No entanto, as freiras decidem se desfigurar ao invés de terem seus corpos profanados, todavia no momento em que Hermengarda (de forma bravia) ia ser desfigurada, os árabes a raptaram. A notícia de que Hermengarda foi capturada chega aos ouvidos de Pelágio, seu irmão, que decide corajosamente resgatá-lo, entretanto o Cavaleiro Negro pede para coordenar a empreitada e salvar a irmã de Pelágio. Pelágio concede. O Cavaleiro Negro salva Hermengarda no momento em que o “amir” está preste a possuí-la. Hermengarda é levada para seu irmão Pelágio. A salvo na gruta, Hermengarda encontra Eurico após ele ter lhe confessado ser o Cavaleiro Negro, declara seu imenso amor por ele. Não obstante, Eurico fala para a amada que eles não pode ter nada, pois o compromisso religioso que ele assumiu o proíbe.
Indubitavelmente “Eurico, o Presbítero” é uma obra magnífica, um clássico encharcado de ideologia, religiosidade e amor pela Pátria e eu, sempre afirmo que os clássicos devem e merecem ser lidos! Entretanto, a leitura é um pouco complexa e deveras difícil, mas com um bom dicionário e um conhecimento histórico prévio facilita muito a compreensão do mesmo.

[por: Camila Márcia]
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Rafael 15/12/2009

Um ótimo sonífero
Pra quem tem problemas de insônia crônica aguda...eis um ótimo remédio sem efeitos colaterais! Mesmo assim, agradeço a intenção do grande amigo que me presenteou com esse clássico da literatura lusitana.
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Fimbrethil Call 20/08/2009

Excelente!
Livro excelente, que me surpreendeu. Eu realmente tinha uma certa reserva quanto a lê-lo, e nem sabia o que queria dizer presbítero... e devo dar a mão à palmatória; esse livro é um ótimo relato da invasção da península Ibérica pelos muçulmanos, descrevendo as batalhas e as estratégias com muita propriedade. O pessoal de medieval ia adorar ese livro, é realmente muito bom e daria um excelente filme de batalhas medievais, dependendo do diretor, melhor que muitos filmes baseados no rei Arthur hehehehehehe

Dou 5 estrelas e recomendo.
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Fabrícia 13/08/2009

A história merece nota 5 e a dificuldade da leitura merece nota 3, então achei justo avaliar essa obra com nota 4. Eurico, o Presbítero é um livro que mostra a fase da vida de um homem que tinha como centro o amor por uma mulher. Sua vida, ao ser rejeitado, foi de puro sofrimento misturando loucura e lucidez, tentando separar o bem e o mal dentro de si.

Ele conseguia viver no sofrimento, mas quando conheceu a felicidade, mesmo que por instantes, voltar para essa tristeza não foi mais possível. Um capítulo marcante no livro foi sobre o acontecimento no Mosteiro da Virgem Dolorosa, onde as religiosas evitam se tornar objetos de homens selvagens.

A leitura tem que ser feita com muita calma, voltando em vários parágrafos, para realmente entender os sentimentos dos personagens.
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Dos Anjos 18/01/2009

Excelente narrativa mesclando romance romântico e histórico.Leitura obrigatória.
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