Monstress Vol. 2: The Blood

Monstress Vol. 2: The Blood Marjorie Liu




Resenhas - Monstress Volume 2


8 encontrados | exibindo 1 a 8


ju 08/05/2021

Achei um pouco mais lento que o primeiro. A história ainda é interessante mas só me chamou atenção no final mesmo...não sei se continuarei agora.
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Franklyn.Jeferson 15/06/2020

Uma continuação bem esclarecedora para a saga. Uma história que foge do comum e surpreende a cada capítulo!
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Virginia 26/07/2021

Pessoalmente, eu não sou muito de ler BD, não porque não goste, mas porque as histórias não me atraem muito. Mas Monstress foi a exceção. Quando li a sinopse fiquei interessada e comprei. Bom, passou muito tempo desde que a comprei mas só agora tive oportunidade de me sentar a ler. Fiquei completamente agarrada à BD, não consegui parar. Assim que terminei de ler o primeiro volume fui a correr à estante buscar o segundo volume. Só parei quando terminei de ler os dois volumes que tinha. A própria história prende-nos pela sua complexidade e os gráficos são belíssimos e, ainda, nos fazem mergulhar ainda mais neste mundo fantástico. Enquanto lia, esqueci-me completamente da realidade. As personagens são interessantes e misteriosas, todas elas com algo a esconder.

Na minha opinião é um livro excelente. Adorei ficar até à uma da manhã a lê-lo (são poucas as vezes que fico até de madrugada a ler um livro). Simplesmente notável. Sinceramente, recomendo-o para amantes de fantasia (como eu) ou mesmo para quem não tenha o hábito de ler.
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Paulo 06/09/2019

Maika Halfblood possui um ser poderoso escondido em seu interior. Um ser quase divino. E este ser tem fome. Para poder se libertar do ataque da Cumaea e da Corte do Crepúsculo, Maika precisou despertar este ser que devorou tudo o que viu pelo caminho. Para conter a fome deste ser ancestral, Maika precisou sacrificar seu braço direito. Agora que este ser está desperto, a protagonista precisa encontrar algum meio de se livrar desta criatura. E suas únicas pistas são os relatos e os companheiros de sua mãe, alguém que ela não desejaria ver por ora. Somos levados à Thyria, uma cidade livre e portuária governada pela Imperatriz das Ondas e suas Rainhas Sangrentas. Uma cidade longe do poderio da Cumaea e suas bruxas e, onde o perigo se encontra por toda a parte. Ao visitar a casa de sua mãe em Thyria ela descobre que suas respostas estão em uma estranha ilha cercada por uma névoa mística. Ela vai procurar a figura de Seizi, alguém que conhecia sua mãe. O homem-tigre possui uma frota de navios que funcionam para o mercado negro. Vai ser através deste contato que a protagonista vai em busca de respostas.

Logo de cara percebemos que a criatura que habita o interior de Maika parece não ter memória de sua vida como um todo. Ele sabe que é um ser ancestral e que precisa se alimentar com frequência. E que precisa do corpo de Maika. Não temos mais informações do que isso até o momento. Vamos descobrir muita coisa sobre este ao longo deste segundo volume até que ao final saberemos mais ou menos o suficiente para entendermos suas motivações. Sua relação com Maika é horrível e ele faz o que bem entende. Entendemos alguns de seus poderes e motivações. Nesse ponto, é curioso ver como a criação de monstros terríveis em Monstress segue uma lógica bem lovecraftiana. Para quem quer conhecer seres parecidos com os Abissais do autor, sigam a leitura.

O interesse por Maika começa a aumentar à medida em que seres de poder e de influência percebem sua presença. O segredo de sua existência desaparece por causa do temperamento da personagem que a coloca em situações perigosas. Ela ser uma meio-sangue a coloca em um status de ser uma pária entre os humanos e entre os arcânicos. Ambos a enxergam como um erro da natureza. E sua maldição não ajuda a diminuir essa relação ruim. Ao mesmo tempo, conhecemos a tia de Maika, uma poderosa espadachim da Corte da Aurora a quem Ren questiona porque a personagem não foi atrás. No seio da personagem existe uma vontade intrínseca de não se aliar a ninguém. Isso a mantém fora dos jogos de poder entre os diversos reinos. Obviamente que vemos no final deste segundo volume que isso não será possível por muito tempo.

Este segundo volume é um pouco inferior ao primeiro muito porque grande parte das ideias malucas da Liu foram apresentadas no anterior. Aqui, a roteirista precisava pisar no freio de forma a trabalhar melhor os personagens e o mundo que cerca Maika. Isso foi importante para mostrar o quanto a personagem é importante ou destruidora dependendo de que grupo estamos falando. Por exemplo, vemos os poetas (os gatos místicos, nekomancers) dos quais Jadala Bonetail faz parte; para eles Maika precisa ser destruída junto com o ser que habita seu interior. Vimos no volume passado como Ren foi capaz de abandonar e vender Maika para a Corte do Crepúsculo. Ou como a Espada do Leste (que descobrimos ser a tia da personagem) não sabia que Moriko, mãe de Maika, havia dado luz a uma filha. Ou seja, a Corte da Aurora parece ter planos para a personagem não muito claros a princípio. E no final, vemos outro grupo surgindo que parece ter algum tipo de relação com a máscara na posse da protagonista. Em termos narrativos, o mundo cresceu bastante.

A raposa Kippa parece funcionar como uma espécie de consciência para a protagonista. E isso suaviza algumas de suas decisões. Mesmo a pequena raposa sendo colocada em situações onde sua vida corre sério risco. A doçura de Kippa é que reduz a selvageria e a raiva de Maika. A descoberta posterior dela serve para aumentar ainda mais sua indignação quanto à sua própria existência. A gente acredita que esta relação com Kippa será definitiva nos volumes que se seguem. Já Ren parece ter se conformado com uma postura neutra, por ora, muito mais por causa de Kippa do que pela própria Maika. Esse estranho grupo parece finalmente estar construindo laços uns com os outros. Laços esses de amizade e confiança, apesar de eu concordar com a capitã do navio que a espadachim vai. Esta diz a Kippa que Maika se preocupa muito mais consigo mesma do que com a raposa... Ainda teremos que ver o quanto ela se importa com aqueles que a cercam.

A arte da Sana Takeda continua incrível. Monstress é uma das HQs mais bonitas no mercado atualmente ao lado de Saga, desenhado pela incomparável Fiona Staples. A diferença é que a palheta de cores e o direcionamento das imagens é completamente oposto. Enquanto Fiona busca construir amplos espaços repletos de cor e vida, mostrando a intimidade do casal protagonista, Sana aposta nas cores mais escuras, tentando criar um espírito de solidão e melancolia ao redor de Maika. Algumas cenas reforçam esta intenção como a névoa repleta de espíritos próxima à ilha dos ossos ou o interior do convés do navio quando Maika tem sonhos ruins.

O design de personagens é algo de outro mundo. A capacidade que a Sana tem de detalhá-los é algo que eu vi muito pouco em HQs. E ela produz em uma velocidade incrível. Ela consegue nos apresentar personagens incríveis como Seiji (um homem-tigre vestido como um almirante), a Raposa de Sangue (um ser ancestral no formato de uma sábia raposa), a capitã do navio (uma mulher negra com um corte de cabelo estiloso e muitos acessórios), uma das Rainhas de Sangue (uma sereia com traços élficos absolutamente bela e mortal). É um quadrinho muito atrativo aos olhos e que consegue prender o leitor até o final.

A ação é bem representada e a desenhista consegue entregar cenas bem violentas quando necessário. Sana tem também um bom tino para sequências que envolvem muitos acontecimentos simultaneamente. Não há momentos confusos e tudo é bem claro para o leitor. Claro que o traço belo dela se mescla ao roteiro nem sempre simples de Marjorie Liu. Talvez essa seja a fonte da maior parte das críticas feitas a Monstress. Isso porque Liu tem uma pegada muito literária para os quadrinhos. E ela não se arroga de construir um mundo dinâmico e complexo onde o leitor vai precisar se esforçar um pouco para compreender tudo o que acontece. Eu gosto, mas nem todos curtem.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
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Carolina 03/12/2019

É bom, mas poderia ser melhor
Monstress conta a história de uma garota que luta com uma ligação psíquica que ela tem com um monstro que está dentro dela. O mundo é uma sociedade matriarcal inspirada na Ásia do século XX. Há uma guerra entre os Arcanics e a Cumaea, uma ordem de feiticeitras humanas que literalmente comem os Arcanics para conseguir mais poder. Alguns Arcanics têm aparência humana, mas a maioria deles é uma mistura entre humanos e criaturas mágicas.

Nossa protagonista, Maika, é uma Arcanic que possui a aparência humana, mas que teve uma vida difícil. Ela perdeu a mãe muito cedo e foi escrava da Cumaea por muitos anos.

Como disse em minha resenha do primeiro volume, Monstress é uma história com uma arte lindíssima (talvez a mais linda que já tenha visto), rica em detalhes, luz e sombras. E o mundo é extremamente rico. Meu problema é que, como somos jogados do nada na história, eu não consigo conhecer o suficiente aos personagens para me apegar a eles. Seu eu não quisesse tanto terminar essa história (que tem apenas quatro volumes), eu não me importaria de saber ou não como ela termina.

Nesse segundo volume sabemos mais sobre a origem de Maika e do monstro que ela carrega dentro de si. É bem interessante. Somos apresentados a muitos personagens interessantes, mas é tudo muito corrido. Somos jogados de um lado para o outro, conhecendo centenas de personagens novos, e não tendo tempo de criar uma ligação com nenhum deles. Apenas os companheiros fixos de Maika, Kippa e Ren, que conseguimos desenvolver alguma simpatia. Mas até a própria Maika não consegue despertar conexão alguma em mim. Vamos ver como serão os outros volumes.
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Vitor 02/02/2022

Monstress Vol. 2 comete um crime terrível com o leitor
O maior crime de Monstress não é cometido pela genial Marjorie Liu e nem pela talentosíssima Sana Takeda. O maior crime é termos uma obra que levou a bagatela de 5 Einsners em um só ano, não ter sido continuada no Brasil após o seu primeiro volume.

Ter de importar essa obra em outra idioma, afasta esta história de muitas pessoas no Brasil (o que por si só, é um fato lamentável). Especialmente se tratando de uma obra que finaliza seu primeiro arco de uma forma tão instigante, convidando o leitor a embarcar nessa jornada rumo a continuação dessa história incrível.

Neste novo volume, encontramos uma trama que - se a princípio parece um pouco confusa - aqui, começa a tomar forma e posicionar os personagens no respectivo tabuleiro.

Trata-se de um volume mais lento, onde descobrimos um pouco mais sobre o passado de Maika e das intenções de sua mãe, Moriko e, durante essa jornada, também conhecemos muito mais sobre os personagens e o mundo que cerca a narrativa de Monstress.

O ritmo muda para dar espaço a profundidade. Um pouco menos de ação, mas em detrimento de mais conteúdo. E esse volume consegue mostrar a versatilidade incrível de Sana Takeda, que consegue manter o encanto em sua arte diferenciadíssima, seja em arcos explosivos de ação, seja em arcos reflexivos e repletos de diálogos e viagens ao subconsciente de Maika.

Da mesma forma, Marjorie Liu consegue manter o leitor preso em uma trama formidavelmente bem escrita, que dispensa a ação sem perder o gancho de interesse do leitor. Que dupla, senhores!

Monstress encerra seu segundo arco com um universo ainda melhor desenhado na mente do leitor, mas ainda com muitos pontos a serem esclarecidos nos próximos volumes. É uma obra impossível de se largar pela metade, sem se sentir faminto por mais conteúdo.

No fim do dia, é cada vez mais lamentável ver a oportunidade que a Pixel deixou de aproveitar, em não continuar trazendo essa obra magnífica pro Brasil.
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Cristiana27 04/02/2023

É um livro impactante a cada página eu me surpreendo mais, estou louca para já comprar as continuações, já para não falar dos traços que são indescritíveis
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Bia 31/12/2023

Uma boa continuação do primeiro, mostra um pouco mais do passado e revela informações importantes sobre o mundo, o que faz com que a história em geral seja mais fácil de acompanhar. A arte, claro, continua incrível e o potencial da história é enorme.
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