Léo 07/01/2022
Sobre FNAF: Olhos Prateados;
"Era a coisa que morava na oficina de seu pai, a coisa terrível e espasmódica. Estava de pé por conta própria, encurvada e retorcida, com um rosto avermelhado e canino, um corpo quase humano. Suas vestimentas não passavam de trapos, as juntas e os membros rígidos de metal expostos, mas Charlie registrou apenas os olhos, os olhos prateados que a iluminavam feito relâmpagos, acendendo e apagando sem parar, piscando como se estivessem ora vivos, ora mortos"
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Iniciei esse livro por pura curiosidade sobre o universo de FNAF, esperando um puro terror, e devo dizer que me arrependi - em partes.
O livro conta a história de um grupo de amigos que se reúnem em sua cidade natal, após anos, para prestigiar a morte de um antigo amigo. Porém, acabam descobrindo que a antiga pizzaria, onde o local da morte aconteceu, ainda está de pé e abandonada. Então, Charlie e seus amigos decidem revisitar o antigo estabelecimento, revivendo memórias e criando novos temores sobre o brilho dos olhos de animatronics.
É um livro bom, porém acaba pecando por ser arrastado DEMAIS, mesmo compensando com um belo terror nos capítulos finais. O começo/meio é cheio de conversas e tudo mais, mas de uma forma quase chata, trabalhando muito na personagem da Charlie e dando destaque apenas a ela.
Sobretudo, é um bom livro, com um conceito perfeito para o terror apresentado. A trama é interessante, de um modo que não larguei o livro depois de passar da metade.
Pensei em terminar de ler a trilogia, porém, depois de terminar esse, tenho minhas dúvidas se vale a pena. Mas talvez eu dê uma chance ao segundo livro.