A Febre Do Amanhecer

A Febre Do Amanhecer Peter Gárdós




Resenhas - A Febre Do Amanhecer


27 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Janise Martins 27/01/2024

A Febre do Amanhecer
Fiquei muito curiosa quando vi uma resenha no youtube sobre esse livro. Infelizmente a minha memória de velha não permite me lembrar de quem foi.

Não gostei muito da forma como foi escrita a história - na primeira pessoa, mas narrando a história de terceiros, apesar de ser baseado em fatos, foi mal contada ou contada muito, muito superficialmente. Ahh, esse tipo de narrativa já é um spoiler, confirmação de que o objetivo do protagonista foi alcançado.

Outro ponto que eu achei desfavorável, a importância e o peso que o autor não deu ao que os personagens passaram e estavam passando, não foi transmitido com a intensidade merecida. Por isso o tipo de narrativa não foi boa. Faltou força, emoção e sentimento.

O romance é lindo, mal contado, mas lindo. Haveria tanto a ser dito, tanto.

O que não gosto de biografia é o fato de que a gente não pode opinar nas decisões. Sinto-me uma fofoqueira e intrometida. Apesar de tudo, gostei de ler.

E foi isso.

Bjoo.


site: https://janiselendo.blogspot.com/2024/01/a-febre-do-amanhecer.html
comentários(0)comente



Glória Virgínia 23/04/2023

Foi uma boa leitura
O livro foi feito a partir das cartas,onde Lili e Miklós (pais do autor )se comunicaram por 6 meses antes de se casarem. Péter Gardos escreve com personalidade sobre o romance de seus pais, a narrativa entre eles é tocável. As experiências deles com a guerra são tristes e parecidas os dois sobreviveram aos campos de concentração e ao Holocausto e os dois estão doentes. Existem algumas pontas soltas sobre os hospitais e suas funcionalidades mas o foco do livro não é esse. O romance é adorável como luz no final de um tunel bem escuro,muito bom de ler, interessante e curtinho.
comentários(0)comente



Deise.Maria 31/12/2022

Deixe-nos sonhar!!
Um romance entre dois jovens húngaro que começou entre troca de cartas .Miklos um húngaro judeu que estava sobre os cuidados do estado Sueco em um campo de reabilitação escreveu cartas para 117 mulheres espalhadas pelo mundo todo, até que suas cartas passa a ser respondida por Lili uma jovem que tb está sendo cuidado em um dos campos , apartir daí se inicia uma história de amor que desafia a distância e a iminente saúde debilitada de Miklos, que sofre de uma doença no pulmão. Apesar de todas a probabilidades de um romance que não daria certo , os dois jovens sw mostram obstinados e teimosos , em pouco tempo em que se conheceram e apenas se comunicarem através de cartas eles decidem se casar , como que querendo viver um sonho depois de tantos anos privados de aprecirem a vida depois que o regime nazista assumiu o poder .Eles sentem urgência, e então impelidos por amigos eles enfim se casam na cidade de Estocolmo.
comentários(0)comente



Bina 15/08/2022

O amor que surgiu em cartas
É um livro pequeno, muito bom de se ler. Os personagens são cativantes, a relatos sobre a guerra sao muito tristes, e também fala sobre o que eles passaram quando eles estavam nos campos de concentração.É uma história muito triste e bonita, com seus altos e baixos. As cartas que eles trocam são muito fofas.
Super Recomendo esse livro.
comentários(0)comente



DêlaMartins 03/03/2021

O livro de Péter Gárdos é baseado na história real de seus pais, húngaros que depois de passarem pelos horrores da 2a Guerra, foram acolhidos em hospitais diferentes na Suécia. Miklós chegou muito doente, beirando os 30 kg, sem dentes e logo foi desenganado pelo médico - teria 6 meses de vida. Durante todo o tempo, ele praticamente não pensa na doença e no pouco tempo de vida. Ele resolve que vai encontrar o amor de sua vida e escreve a mesma carta para 117 mulheres húngaras que também estavam na Suécia. Algumas respondem e ele começa a escrever para essas mulheres. Lili, é uma delas e a troca de cartas entre eles se intensifica e dura meses , até que se conhecem.

No meio disso tudo, Miklós e Lili passam por alguns problemas, mas estão sempre juntos, nas cartas. Eles nunca falam dos horrores que viveram na guerra e tratam apenas do presente e do futuro que imaginam juntos.

Acabam se casando ainda na Suécia, numa sinagoga em Estocolmo e, na primeira oportunidade retornam para a Hungria, vivendo juntos até a morte de Miklós em 1998.

O autor, filho do casal, só soube da história após a morte do pai, quando a mãe mostrou a ele todas as cartas trocadas. Algumas partes do livro são ficcionais, mas todas os trechos das cartas são reais.

É uma história de superação, de amor, apesar do horror do holocausto vivido por ambos.

Gostei muito!!
comentários(0)comente



Ane Carol 06/04/2020

A Febre Do Amanhecer
Apesar de ter como plano de fundo o período conturbado de transição pós-Guerra A Febre Do Amanhecer possui traz uma narrativa um pouco confusa, mas leve e fluída. Este fato surpreende pela forma de que autor conseguiu contar a história uma história de amor sem trazer um romantismo meloso e utópico, assim como abordou a importância dos amigos e da família em meio a todo esse período turbulento. Apesar de ter acertado no tom, Péter não se aprofundou no contexto em que a história de seus pais se desenrola, também não conhecemos os personagens tão bem a ponto de nos conectarmos com eles, o que é uma pena. Ao ver ver este poderia ser um livro memorável, mas que por não ser tão bem explorada se tornou um boa surpresa por não se ter grandes expectativas.

site: https://www.profanofeminino.com/2020/02/a-febre-do-amanhecer.html
comentários(0)comente



Livia Barini 26/02/2019

Esperava muito mais
O livro nem é uma história de amor, nem um livro de guerra.
Não fica claro o que são esse acampamentos cheios de doentes, para que servem, porque foram criados...
E a história de amor não engrena. O Miklos, apesar de determinado e inteligente, é muito chato, papinho socialista de dar sono, eu teria desistido dele rapidinho. A Lili é doente, sabe Deus do quê. É bonito que contra todas as expectativas eles tenham lutado para serem felizes, mas o romance não cativa.
comentários(0)comente



Falando em livro... 01/11/2018

|| Resenha por Mary Reis ||

Miklós é um jovem de 25 anos que sobreviveu a terrível guerra, mas que, infelizmente, contraiu uma doença e seu caso era grave. De acordo com o médico, ele só tinha seis meses de vida, no máximo sete, e foi sabendo desse tempo que Miklós decidiu escrever cento e dezessete cartas. Cartas para as mais variadas moças húnguras, da cidade onde ele viveu e de regiões próximas. Miklós queria viver um amor.

Cartas enviadas, agora era esperar a resposta das moças. E quando obteve retorno ele sabia, ele sentia qual era a garota certa. Lili, uma jovem de 18 anos, quase não levou a sério aquela carta, até que sua amiga a convenceu a responder. E, a partir daí, começa uma linda, sofrida e apaixonante história de amor.

Uma das coisas que mais gostei neste livro, é que o romance é baseado em fatos reais, é a história dos pais do autor, Péter Gárdos, tanto que a narrativa é feita por ele. É lindo de se ver – e de se ler – o cuidado que o filho teve com a memória dos pais, com trechos das cartas que foram trocadas por eles ao longo do tempo.

Embora seja um romance pós-guerra, o autor não deu muito ênfase a ela, o enredo foca realmente no casal e como foi a vida deles após esse período. E, mesmo que Péter não tenha se aprofundado tanto na questão da guerra em si, fiquei tão envolvida no romance, que esse detalhe nem foi tão relevante assim.

A Febre do Amanhecer nos proporciona uma leitura fluida e extremamente tocante. Por fim, só me resta dizer que o livro é lindo e, tenho certeza, você irá se apaixonar por ele também.

Leia a resenha completa no blog.

site: http://www.blogvirandoapagina.com.br/2018/11/resenha-febre-do-amanhecer-de-peter.html
comentários(0)comente



Tamy.Queiroz 21/03/2018

Às vezes a vida real parece um filme. Às vezes o que aconteceu de verdade parece um roteiro cinematográfico de tão improvável. Foi o que aconteceu com os pais de Peter Gárdós. A história deles parece irreal, saída direto de uma daquelas películas em que as pessoas ainda escrevem cartas e se apaixonam à primeira vista. Tinha tudo para ser uma daqueles romances emocionantes tipo “Diário de uma paixão”, mas alguns detalhes deixaram muito a desejar.




Miklós é um jovem judeu que mal sobreviveu ao holocausto. Ainda convalescendo e com a notícia de que tem pouco tempo de vida, ele decide que quer se casar. Consegue o endereço de 117 sobreviventes judias e escreve cartas para elas, na esperança de encontrar uma esposa. Dentre as moças que respondem, está Lili, que está se recuperando num hospital com algumas amigas. As correspondências entre os jovens se tornam frequentes e eles logo percebem que sentem algo especial um pelo outro.
O aspecto mais interessante da narrativa, para mim, foram os sentimentos dos protagonistas. Não apenas o que sentem um pelo outro mas como se sentem como judeus após o fim da guerra. Como eles sofrem pelos amigos que não sobreviveram, como alguns se voltam contra a própria religião, como sonham com um futuro apesar de saber que não podem esquecer os horrores que viveram.
Mas este não é um livro sobre a guerra. As atrocidades da guerra são mencionadas de leve, mas nunca ofuscam a narrativa do romance. O foco aqui são duas pessoas que se apaixonam em circunstâncias incomuns.




Apesar da premissa interessante, parece que o livro não deslancha em momento algum. Os protagonistas têm pouco ou nenhum carisma, de forma que você não se importa com o que acontece com eles porque eles não são interessantes. O Miklós (meu deus, que criatura maçante) é um jovem pretensioso e até um pouco arrogante, que resolve que quer casar de qualquer jeito, apesar do prognóstico péssimo e como se casar fosse a única coisa relevante que uma pessoa pudesse fazer na vida. Dá um pouco de nervoso ver como ele esconde a própria doença, ignorando que a mulher que se apaixonar por ele pode não estar disposta a cuidar de um doente terminal. E a Lili, coitada, é uma songa monga desinteressante e sem nada de relevante pra dizer. Esses dois bem que se merecem.
Aí você pensa, “ah, mas os coadjuvantes devem ser bons, pra salvar a história”. Queria eu. Os amigos do casal se resumem a um cafajeste sem salvação, uma traíra (que não tem um motivo razoável pra fazer o que fez) e uma mocinha tão sem sal quanto a Lili. Além disso, o autor faz questão de ridicularizar as únicas duas moças gordas que aparecem na história, fazendo delas motivo de chacota entre os outros personagens. Tudo bem que a história se passa no século passado, mas ela foi escrita no ano passado e chamar uma pessoa gorda de “grotesca” é abusar um pouco da sua liberdade criativa.
No meio de tanta arrogância, tanto do autor quanto dos personagens, o livro perde uma ótima oportunidade de ser um romance edificante e lindo, se tornando só uma historinha chata sobre dois jovens imprudentes. Nenhum detalhe parece ter sido acrescentado pelo autor, como se ele não tivesse criado nada na história, só transcrito algumas cartas. No final, parece que o único detalhe interessante da trajetória do casal foi ter se conhecido por correspondência, o resto é história comum e sem graça como a de qualquer outro casal por aí.
Esse livro podia ter sido tanta coisa, podia ter sido tão lindo… Mas é só um livro que você torce pra acabar logo.

Obs.: Apesar de o livro ser de 2016, o filme é de 2015 (vai entender) e foi dirigido pelo próprio Péter Gárdos.


site: disponível em detudoumpouquinho.com
comentários(0)comente



Francisco 17/01/2018

Uma história baseada em fatos reais bonitinha, leve, apesar na época em que acontece.

Como já revela a sinopse, o pai do autor, Miklos, após ser resgatado de um campo de concentração nazista descobre junto ao seu médico que está com turbeculose e lhe resta apenas alguns meses de vida.
Decide procurar um amor e após pesquisas, envia cartas para conterrâneas que assim como ele, estavam na Suécia.
Dentre algumas moças que respondem está Lili, uma nova que tbm sofreu em um campo de concentração. A partir daí enfrentam a distância, seus medicos e as adversidades.

Vi que algumas pessoas estão reclamando do autor por ele trocar de personagens em alguns momentos ou de dentro de um parágrafo ele entrar uma historia,alguns pensamentos do PeterGardos, de uma forma inesperada deixando o "presente" em segundo plano. Isso não foi um problema aqui. A história estava aqui e daba um salto lá, mas depois retornava pro ponto em que parou. Deu pra entender os motivos do autor para isso.


;P

Descobri algumas coisas sobre os sobreviventes do holocausto que eu não fazia ideia. No final, o livro apesar de bem simples e romântico somou bastante aqui.

Abc
comentários(0)comente



Kamila 22/09/2017

A Febre do Amanhecer, a priori, pode ser visto como um livro bobinho com um final óbvio, mas a beleza dessa obra está nos detalhes. Sabendo disso, vamos conhecer Miklós, um húngaro que está a caminho da Suécia, depois de ser libertado do campo de concentração de Bergen-Belsen, em julho de 1945. Ele e vários outros chegam à gelada ilha de Gotland, onde receberão cuidados médicos.

Miklós tem 25 anos, é militante socialista (chato, aliás), então decide escrever cento e dezessete cartas para diversas húngaras que também estão em hospitais de campanha ao redor do país, na esperança de que alguma lhe responda. Algumas lhe responderam, mas só uma lhe chamou a atenção: a da jovem Lili Reich.

Lili, judia, também vinha de um campo de concentração, mas estava sendo tratada em outra região da Suécia. De início, ela fica ressabiada com aquela estranha carta, mas acaba respondendo. E a troca de cartas duraria seis meses. Miklós precisaria lutar contra muita gente para poder ficar com sua amada, já que seu médico, o dr. Lindholm, lhe dera somente seis meses de vida, por causa do pulmão doente. A favor do nosso jornalista (por oito dias e meio), Harry, um grande amigo (gostei dele).

Do lado da moça, as coisas não eram melhores. Ela tinha duas amigas, Sara, um doce de pessoa, e Judit Gold, invejosa e recalcada. Sara apoiava o romance, Judit queria distância. E quando Lili manifestou seu desejo de se converter ao catolicismo, aí piorou, eu quis entrar no livro e socar a "amiga". Ou seja, se esse amor suportou a distância, as doenças, o frio e a guerra, não seriam os médicos ou as amigas que separariam os dois.

Essa história só pôde chegar a nós, leitores, graças a Lili, mãe do autor. Péter Gardos é diretor de teatro e cinema, mas A Febre do Amanhecer é seu primeiro livro. Isso porque, nos idos de 1999, sua mãe lhe entregou os dois maços de cartas, como se dissesse "vá e conte nossa história". Não sou dessas românticas incuráveis, mas tenho que aplaudir a forma como Péter conduziu a trama. Mesmo sendo baseada numa história real, ele a contou de maneira muito delicada, mesmo com as partes em que a guerra é uma lembrança vívida nas mentes de Miklós e Lili.

Durante a obra, podemos ver diversos trechos das cartas de ambos, uma mensagem mais linda que a outra - menos as de cunho socialista, essas eram chatas. Miklós, além de jornalista, era poeta (e dos bons) e volta e meia presenteava Lili (e nós leitores) com uma encantadora poesia. Vale ressaltar também o trabalho da Companhia das Letras em traduzir DIRETO DO HÚNGARO. Alguém neste país fala húngaro. E isso é importante (pelo menos pra mim) porque não se perde muito na hora de traduzir, temos um texto perfeitamente fiel ao que o autor quis passar - sem falar que falar húngaro deve ser bem legal; já pensou, você chega em algum lugar importante e solta "eu falo húngaro", poxa, tem todo um status, rs.

Ainda sobre a parte da editora, a capa com certeza é uma réplica de alguma das cartas, junto com selos e carimbos, o que dá um ar super nostálgico à história. Como Péter é diretor de cinema, é claro que A Febre do Amanhecer viraria filme. Dirigido pelo próprio autor, claro. E, segundo o trailer abaixo, é tão lindo - mesmo eu não entendendo uma palavra de húngaro, vi que algumas imagens são fieis ao livro. Conheço muito pouco do cinema deste país, mas acredito que é uma produção muito bem feita.

Foram as melhores 215 páginas que li até o momento este ano. Apesar de ter um final óbvio, não tem como não ler, a beleza está nos detalhes. Pra quem ia viver seis meses, o que lhe aconteceu foi um lucro e tanto...

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2017/09/resenha-febre-do-amanhecer.html
comentários(0)comente



ViagensdePapel 29/08/2017

Classificação: 3,5/5

Eu sempre gostei muito de estudar sobre a Segunda Guerra Mundial e, desde que entrei em contato com essa parte da história pela primeira vez, livros com essa temática sempre me despertam interesse. Quando vi o livro A febre do amanhecer, lançado pela Companhia das Letras, fiquei morrendo de vontade de conhecer a história. Na obra, o autor Péter Gárdos conta a história de amor de seus pais e de como eles se encontraram e construíram uma vida juntos depois das dores da guerra e das enfermidades.

O livro conta a história do jovem húngaro Miklós, que em 1945, após ter sido libertado do campo de concentração de Bergen-Belsen, chega à ilha de Gotland, na Suécia. Lá, ele tenta se recuperar de uma tuberculose enquanto a Europa busca sua reconstrução após os horrores e destruição causados pela guerra. Apesar de ter sobrevivido ao campo de concentração, no hospital ele recebe a notícia de que possui poucos meses de vida. Ainda assim, ele não perde as esperanças e dá início a uma grande missão: encontrar uma esposa para construir uma família.

Para isso, ele pesquisa e reúne o nome e endereço de 117 conterrâneas que também estão em recuperação na Suécia e escreve para cada uma delas, com a certeza de que uma delas viria a se tornar sua esposa. Entre as respostas que recebe, uma é de Lili Reich, uma jovem de dezoito anos que está no hospital por conta de problemas renais. A partir do momento em que começam a se corresponder, Lili e Miklós sabem que há muita coisa por trás das cartas e que essa pode ser a chance de superarem, juntos, todo o sofrimento pelo qual passaram. As cartas tornam os dias dos dois mais felizes e menos árduos, enquanto tentam se recuperar física e mentalmente de tudo que passaram.

A história é narrada pelo próprio Péter, filho do casal, que conta emocionado a história de amor dos pais. Entretanto, apesar de ser uma história muito boa, foi má desenvolvida pelo autor. Ele se baseou no período em que Miklós e Lili estão se correspondendo por cartas e termina no momento em que eles se encontram e conseguem, finalmente, se casar. Mas mesmo que o livro seja curto, com 216 páginas, a narrativa é cansativa e parece que a história não sai do lugar. Além disso, o autor muda o foco da narração constantemente, o que faz com que o leitor sinta-se perdido em alguns momentos.

Outro ponto que me incomodou foi o fato de que Péter toma o partido do pai durante a história, sempre o tratando por “meu pai”, enquanto dirigia-se à mãe como Lili. E mesmo com muito material para contar a história, ele não se aprofunda na personalidade de Miklós e Lili, baseando-se mais em fatos supérfluos e no dia a dia dos dois enquanto estavam separados. Talvez, por isso, não me senti tão cativada pela história e pelos personagens.




Leia a continuação da resenha, acesse o link abaixo:


site: http://www.viagensdepapel.com/2017/08/29/resenha-a-febre-do-amanhecer-de-peter-gardos/
comentários(0)comente



@livrosmundofantastico 26/08/2017

'Uma história de amor depois da tragédia da guerra'
A guerra deixou várias consequências mas não diminuiu a esperança de Miklós, mesmo sabendo que tem apenas seis meses de vida por causa da tuberculose ele decide enviar 117 cartas para moças húngaras com a esperança de casar com uma delas.

Lili Reich está internada por problemas renais e ela recebe a carta de Miklós e decide respondê-lo, mesmo achando estranho. E eles passam quase 6 meses trocando cartas, para a preocupação dos médicos por eles estarem se iludindo decidem intervir mas o amor deles aumenta a cada dia.

Com o tempo Miklós vai se recuperando da tuberculose para o espanto dos médicos. É quando eles decidem se casar.

Essa é uma história real e foi escrita pelo filho do casal Péter que descobriu as cartas depois de 50 anos.

Eu me encantei com a história desses dois foi lindo e emocionante.
comentários(0)comente



Vanessa Vieira 12/08/2017

A Febre do Amanhecer - Péter Gárdos
O livro A Febre do Amanhecer, romance de estreia de Péter Gárdos, nos traz uma bela história que se descortina num cenário pós-guerra, mostrando o quanto o amor é forte, poderoso e capaz de se sobressair até mesmo diante de uma tragédia sem proporções como a Segunda Guerra Mundial. Baseando-se nas cartas de amor trocadas entre os seus pais, o autor criou uma trama detalhista e sem floreios sobre os terrores da Segunda Guerra Mundial e suas consequências, nos apresentando dois jovens que deram tudo de si para viverem um amor considerado improvável e como a fé e determinação dos dois amenizaram os horrores e cicatrizes da guerra.

Em julho de 1945, o húngaro Miklós chega à longínqua e fria Ilha de Gotland, na Suécia, após ser libertado de um campo de concentração em Bergen-Belsen. No novo país, o jovem passa os seus dias acamado no hospital com tuberculose, enquanto toda a Europa vai se reconstruindo após a guerra. Com apenas vinte e cinco anos, Miklós é sentenciado pelos médicos com poucos meses de vida, mas isso não o impede de sonhar com uma boa moça húngara para se tornar sua esposa. Determinado, ele resolve escrever para cento e dezessete conterrâneas suas que também estão se recuperando em solo sueco tendo a plena certeza de que uma delas será a sua futura noiva.

No meio de mais de uma centena de cartas, Lili Reich - uma jovem de dezoito anos que sofre de graves problemas renais em decorrência dos terrores vividos durante o Holocausto -, decide lhe corresponder. A epístola de um rapaz desconhecido e de caligrafia incrivelmente bonita acaba se transformando em uma das suas maiores fontes de alegria e das cinzas da guerra nasce um amor perseverante e com promessa de dias melhores. Durante seis meses, o casal preenche os seus dias de até então enfermidade por cartas apaixonadas, que acabam por abreviar a saudade que ambos sentem de sua terra natal.

A Febre do Amanhecer, tal como um oásis no meio do deserto, nos mostra uma gota de esperança em meio a um solo seco, árido e maltratado pelas mais duras intempéries. Acima de tudo, nos apresenta um amor potente e forte, capaz de vencer os mais profundos horrores e dissabores da guerra. Narrado em terceira pessoa pelo próprio autor - que se inspirou na história de amor vivida pelos seus pais - o livro se mostrou uma leitura edificante, belíssima e perseverante.

A determinação e fé de Miklós é surpreendente e até mesmo emocionante, mesmo diante de um diagnóstico de vida sentenciado em torno de seis meses. Os médicos tentam a todo custo persuadi-lo do desejo de se casar em vista do estado perecível de seus pulmões, mas ele não titubeia e permanece firme em seu propósito. Não nos é apresentado com cerca de detalhes o seu sofrimento nos campos nazistas, porém acompanhamos os devaneios do personagem quanto aos fatos que o fizeram perder toda a dentição de uma forma angustiante e aflitiva.

"A vida às vezes castiga a gente."

Lili é uma jovem delicada e aparentemente frágil que acaba se transformando em uma mulher forte e perseverante. Mesmo diante de muitos obstáculos e até mesmo da inveja alheia, o amor entre eles rompe todas as fronteiras - tanto físicas quanto científicas - e se mostra um verdadeiro presente de Deus para suas vidas.

"O destino às vezes é generoso com os resistentes."

Em síntese, A Febre do Amanhecer é um livro incrivelmente bonito e repleto de esperança e fé. Apesar dos seus personagens não serem tão bem delineados na trama, o enredo é deveras emocionante e inspira no leitor o desejo de um amanhã melhor e mais florido e, acima de tudo, a capacidade de conquistá-lo. A capa é belíssima e bem condizente com o teor da obra e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e revisão de qualidade. Recomendo ☺

site: http://www.newsnessa.com/2017/08/resenha-febre-do-amanhecer-peter-gardos.html
comentários(0)comente



Rute @pensamentosepoesiadaloba 06/08/2017

SURPREENDENTE
Em A Febre do Amanhecer iremos ver um relato de uma história verídica em que o autor Péter Gárdos nos conta de forma poética e impressionante a historia de amor vivida por seus pais.

Na época da segunda guerra muitos se encontravam em recuperação ou tratando das doenças pós guerra. Miklos um jovem húngaro era um deles, persistente e sagaz mesmo sendo desenganado por sua grave doença, decidiu que iria encontrar uma linda jovem e que fosse de seu país para formar uma família. Sendo assim escreveu diversas cartas a várias moças dentre elas estava Lili uma moça que também se recuperava. Trocaram lindas cartas e entre tramas, dramas, e muita emoção e amizade na forma de um amor poético que acabou vencendo todas barreiras e se concretizou. Se tens alma poética e torce pelo amor verdadeiro e puro vale muito a pena conferir essa bela e emocionante história

site: https://www.instagram.com/p/BXb-UWVgDKI/?hl=pt-br&taken-by=pensamentosepoesiadaloba
comentários(0)comente



27 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR