Sempre Haverá Você

Sempre Haverá Você Heather Butler




Resenhas - Sempre Haverá Você


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Gabriela4209 27/11/2020

Um amor
Aí esse livro é super rapidinho de ler (eu enrolei porque sou idiota) porque é narrado por um criança e é MUITO FOFO!! Depois da metade eu chorei...
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anaclarinhaa 23/06/2022

Releitura com chororô
Impressionante que conforme crescemos, nos aprofundamos em pequenas frases que antes simplesmente não passavam de frases.
Reler esse livro foi uma experiência incrível! Não esparava me emocionar tanto!

Ler algo baseado na visão de uma criança é fascinante, se compreende o quanto ela pode ser aleatória, jogar informações pra cima da gente, mas também ter os sentimentos mais poderosos e sensíveis possíveis. São tão sentimentais, carinhosas e pequenas...Só tenho a elogiar essa autora fantástica que me permitiu uma experiência incomparável.
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@bardoriano 21/11/2021

Emocionante
Livros com crianças geralmente são fofos e emocionantes, e esse aqui não é diferente. Com uma leitura super rápida e fluída, a autora aborda o luto infantil. Primeiro livro que li, se tratando de luto com crianças.

É aquele tipo de leitura leve, apesar do tema aborda, mas que aborda de forma delicada, sensível e educativa.

Os garotos são uma graça, impossível não se encantar. Vale super a leitura.
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Viih_13 12/10/2023

Sempre haverá você
Que livro incrível ,o livro conta sobre a visão de George uma criança de 10 anos e adota um cão. é livro rápido de se ler , vale muito a pena ,e mostra o dia dia do George e o irmão dele e a família dele ?
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Robs 23/08/2023

Amei
Desabei de chorar no final, não tem como!!!
Que delicadeza, realmente se sente como se fosse uma criança escrevendo, incrível a sensibilidade da Heather.
Vou levar aos meus alunos com certeza

Lindo
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Ian.Luc 26/02/2020

DepreBooks | Resenha
"[...] Como é George que nos conta toda a história, temos uma visão extremamente ingênua e meiga e, nos momentos mais dramáticos, extremamente emocionante.

Vemos como é importante a comunicação com as crianças de forma honesta e respeitosa. George se culpa pela doença de sua mãe e se vê enrolado em seus pensamentos e sentimentos. Mas com o apoio de seu melhor amigo e da nova namorada de seu avô, ele consegue encontrar uma forma de se expressar e melhor entender tudo o que acontece. [...]"

- resenha completa no Instagram @deprebooks -
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beatriz3345 02/01/2023

eu tô chorando demais.
que jeito de começar 2023. que leitura forte. uma criança escrevendo, você se vê no mundo infantil e na cabeça inocente de George e de seu irmão Theo. a evolução da história e os "fatos" do narrador mostraram o quão frágil e simples a vida pode ser. ela depende da felicidade e da presença dos que amamos, e sua ausência implica na força dos pensamentos ruins (em letra minúscula). que reflexão, que tapa na cara. está tudo ali, tão simples, mas tão profundo. que não nos falte amor e saúde (em negrito). feliz ano novo.
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Crys 29/03/2017

O ponto de vista descontraído de uma criança
George é um menino de 11 anos que mora com os pais, o irmão mais novo Theo e o cachorro Goffo.
O livro começa com George narrando coisas do seu dia a dia, para conhecermos a família e coisas que o cercam. São coisas completamente normais na vida de uma criança amada, na escola e com uma família unida.
O legal é que tudo é narrado de um jeito bem leve mesmo, até na apresentação física: os espaçamentos são grandes e é basicamente um capítulo por folha.

Ao longo da história, George nos conta sobre como lida com a doença e perda aos poucos da sua mãe, as apresentações no colégio e os amigos de infância.

É fácil nos teletransportarmos de volta a essa fase e relembrar os melhores amigos, os avós, a escola e até aqueles coleguinhas que são mais pentelhos que colegas.

Me identifiquei com George e a autora me fez ficar em seu lugar o tempo todo, pelo jeito que é nostálgico e por narrar o livro todo em primeira pessoa. Estamos sempre dentro da cabeça de George.

O final é lindo e eu chorei como uma criança. É uma leitura gostosa e muito rápida! Recomendo!


Alyssa @culpadoslivros 31/03/2017

Sempre haverá você é um livro muito envolvente e emocionante. A autora Heather Butler conseguiu manter uma narrativa bem humorada, mesmo nos momentos mais dramáticos da história.

O livro foi escrito em primeira pessoa, sob a perspectiva inocente de George, um garoto de 11 anos. Ele descreve aspectos de sua vida cotidiana junto com o irmão mais novo Theo, sua família, a chegada de Goffo (um cachorro muito atrapalhado, porém cativante), os probleminhas e atividades do dia a dia, suas amizades e até mesmo como é conviver com o menino valentão dentro da sala de aula.

Então, a mãe dos meninos ficou muito doente. E o livro deixou de ser apenas fofo e se tornou muito mais profundo e dramático! A narrativa continuou da mesma maneira, mas a percepção da história se transformou a medida em nos deparamos com a visão de George sobre os problemas causados pela doença.

A mãe sempre tem dor de cabeça e ela nunca passa, mesmo tomando o remédio. A mãe não desce mais para jantar com a família. A mãe não sorri mais. A mãe está tão doente que mal consegue falar.

Acompanhamos os pensamentos de George ao conviver com a nova realidade da família, tendo a avó cuidando da casa e também seus instintos em proteger o irmão mais novo.

Se prepare para ler frases que cortam o coração, do tipo:
“Mas agora é como se metade dela fosse a mamãe e a outra metade fosse o câncer.”

Não quero dar mais detalhes, para não estragar o impacto desta leitura tão dramática e, ao mesmo tempo, inocente e cativante.

Também vale mencionar que a capa é linda, o papel amarelado facilita a leitura e no início de cada capítulo tem um fato marcante sobre a história. O projeto gráfico deste livro está incrível, mesclando a beleza de um livro infantil com o conteúdo de uma comovente história de amor e família.

site: http://www.instagram.com/culpadoslivros/
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Tamara 20/06/2017

*Resenha postada na íntegra e originalmente em: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/05/resenha-sempre-havera-voce.html


"A flor chamada lobélia recebeu esse nome por causa de Matthias de Lobel, que viveu na Bélgica.
A mamãe e eu às vezes ficamos olhando pela janela do meu quarto. Ela diz que, um dia, o nosso jardim dos fundos será igual ao da Sra. Shardini, com muitas flores e um lindo gramado, e talvez até uma fonte. Mas, por enquanto, ela se contenta com o jardim da frente, assim o Theo, o Goffo e eu podemos ficar com os fundos.
Então, nós ficamos parados olhando por cima da cerca para a casa da Sra. Shardini e a mamãe me diz o nome dos vários tipos de flores que ela plantou, e nós brincamos de Jogo da Visita, que é assim."

Theo E george são dois garotos de oito e dez anos, respectivamente. Ambos levam uma vida feliz e saudável, cercados por seus pais, vicky e Jack, e também por seus avós, tios, primos e vizinhos. Os dois meninos passam dias ativos e cheios de brincadeiras, principalmente com a mãe, que é tão dedicada e ama a companhia de cada um deles. Tudo fica mais alegre quando eles ganham um cachorrinho, e a felicidade da família parece estar completa. Porém, certo dia, Vicky, a mamãe de Theo e George começa a sentir fortes dores de cabeça, e no começo são apenas tonturas, dores que a deixam calada por alguns momentos. Mas conforme o tempo passa, a mamãe começa a ficar cada vez mais doente, até que ela começa a sair, alegando que é para visitar uma amiga, mas com algumas investigações mais apuradas de George, ele descobre que quando sua mãe sai de casa e volta com os olhos vermelhos, e se tranca na cozinha para ter longas conversas com a família, ela na verdade está indo em um hospital, ver uma médica

"– Se os cachorros fossem feitos para sentar em bicicletas, teriam traseiros maiores – a mamãe diz. – Vocês têm que fazer o Goffo parecer que está fazendo alguma coisa inteligente quando na verdade não está fazendo nada.
Quando diz “alguma coisa”, ela segura na beirada da mesa da cozinha e balança como se fosse cair. Depois, ela se endireita e respira fundo.
– Nossa! – ela diz. – Senti uma coisa estranha.
– A senhora está bem? – pergunto.
– Acho que sim – ela diz. – Estou com um pouquinho de dor de cabeça e o dia foi muito agitado. Tenho que comer alguma coisa e vou ficar bem. Vocês dois, vão achar o que fazer e eu vou ver o que vamos comer no jantar."

Logo, George também descobre que a mamãe vê essa médica para descobrir qual o problema que ela tem na cabeça, e o problema não é nada bom. A mamãe está com um tumor no cérebro, e é terminal, o que , pelo que ele sabe, não tem cura, e a mamãe irá morrer, eles só não sabem quando. Então, os meninos e toda a família tratam de tentar fazer os últimos dias serem os mais especiais possíveis, e querem, de qualquer jeito fazer a mamãe sorrir, a fim de que ela guarde boas lembranças deles, e eles dela.

"A barriga do Henry Caracol está doendo porque ele quer que os pensamentos ruins vão embora.
Meus olhos estão fechados.
Estou assustado demais para abri-los.
Porque pensamentos ruins se mudaram para a minha cabeça.
E parece que eles vão tomar conta de mim.
Eles me fazem sentir que eu estou totalmente só.
Mesmo sabendo que não estou."

Através de uma bela história, breve e emocionante, Eather Buttler nos apresenta ao câncer, doença tão temida e tão aterrorizante, pela perspectiva de uma criança que se vê em meio a dor, a perda e o clima de luto que assola aos que estão ao seu redor.

"– Os médicos têm esperança que eu possa ir para casa no fim de semana – ela diz.
Eu quero que ela vá pra casa e fique contando histórias sobre a Preciosa Pearson e sua aula de aeróbica enquanto jantamos frango assado com batatas crocantes que ela fez. Eu a quero rindo e caminhando no parque com o Goffo, indo às reuniões da escola, trabalhando na floricultura e fazendo coisas com a gente na mesa da cozinha antes de irmos dormir.
Mas agora é como se metade dela fosse a mamãe e a outra metade fosse o câncer.
E a metade do câncer manda ela ficar no hospital e está fazendo o cabelo dela cair, mesmo ela tendo cortado bem curto. E todo mundo tem que fazer tudo para ela."



[- Minhas Impressões -]

Quando vi esse lançamento, imediatamente fiquei interessada, porque livros que envolvem crianças sempre se tornam bastante comoventes para mim, e me fazem perceber essa inocência e essa ingenuidade que existe dentro de cada um desses pequenos. Então, assim que comecei a ler fui de certa forma surpreendida, pois George, o narrador, começa nos contando fatos banais, e que as vezes parecem até mesmo bobos, sobre sua vida, sobre seus pais, sobre sua escola e seu cachorro, e pensamos que não haverá nada de interessante pela frente. Mero engano. A autora constrói essa obra de uma forma interessante e intrigante, e consegue montar, a partir de um quebra cabeças, o surgimento da doença da mãe de George; o quanto as crianças não dão importância para isso, até que os sinais lhes chamam atenção, e o quanto querem entender e ajudar, embora não entendam verdadeiramente o significado daquilo tudo.

Para mim, o ponto mais positivo foi a narração que é feita toda por George, e sua percepção infantil e ingênua. Os fatos que ele nos conta seriam coisas que nós, adultos não prestaríamos atenção em meio a uma crise, mas a mente de George é tão pura e singela que pensa em várias coisas interessantes, e nos leva a refletir junto também. Ainda, gostei muito da capacidade da autora de tratar um tema tão forte de uma forma leve, que nos traz lágrimas aos olhos mas de uma maneira que é, de certa forma, bonita.

Por outro lado, o começo do livro me incomodou um pouco, principalmente por seus capítulos serem chamados de "fatos", e esses fatos são bem pequenos, e eu prefiro ler capítulos maiores, que tragam de certa maneira uma continuidade, mas com o decorrer do tempo fui acostumando e me apaixonando, até mesmo pela forma de narrativa. Ainda, para leitores que não curtem muito essa simplicidade e essa visão mais infantilizada, isso pode se tornar um grande incômodo, mas para mim foi um charme extra para a obra.

Em relação aos personagens, minha afeição maior foi para George, pois ele é quem nos narra e conseguimos entender seus sentimentos mais íntimos, e observamos ele querendo ser valente, quando na verdade sua vontade é chorar, por saber que nunca mais irá ver a sua mãe. Theo também foi um menino que me cativou, e pelo mesmo motivo que o irmão, por ser uma criança tão pequena, levada e por já ter de lidar com a morte tão de perto. Também gostei muito de todos os outros personagens, pois nos dão a sensação de que poderiam ser a nossa própria família, discutindo, brincando e sendo parceiros nas horas necessárias.

O livro é narrado em primeira pessoa, por George, e dividido em capítulos curtos, chamados de fatos, e no total são oitenta e três fatos. A leitura foi realizada em ebook e não encontrei erros
Recomendo essa história para leitores que gostam de livros sensíveis, que trazem grandes enredos de forma simples e que ao final, nos deixam emocionados e tocam nosso coração de forma profunda.

site: http://lovereadmybooks.blogspot.com.br/2017/05/resenha-sempre-havera-voce.html
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Paula Juliana 12/03/2017

Resenha: Sempre Haverá Você - Uma família, um cão, um novo começo... - Heather Butler

''E, quando me encosto, os PENSAMENTOS RUINS se acumulam feito nuvens de chuva na minha cabeça.

Mas a chuva é feito de pequenas flechas com pontas afiadas.

E está chovendo dentro da minha cabeça.''

Uma obra estritamente tocante e sensível.
Quando percebi que Sempre Haverá Você seria contado pelos olhos e sentimentos de uma criança de dez anos logo me preparei, pois tinha certeza que não seria uma leitura fácil, alguma coisa iria acontecer, afinal era um drama. Partindo do início, seguindo as pistas: cachorrinho na capa, criança narrando e sinopse avisando sobre mãe doente, comecei a me preparar. E a leitura começa de uma forma tão simples, tão gostosa, contando a história de George e seu irmão Theo pelas próprias palavras carinhosas de George, um modo tão inocente de descrever, com capítulos pequenos, uma escrita simples, George deixa claro o que gosta, O QUE NÃO GOSTA mesmo no jeito que transfere para o papel e nos conta essa história. E a obra é de se desidratar! Drama, humor e amor em páginas para acabar com seu coração!

George escreve as coisas, ele tem um jeitinho próprio, destaca em negrito suas palavras preferidas e AS QUE NÃO GOSTA, escreve em letras bemmmm pequenas. Nosso pequeno conta como ama a escola, e também seu irmão menor Theo, que não é tão certinho como George, conta como detesta Carl - que adora ser irritante e mal educado. O seu jogo preferido no mundo é o que joga sozinho com sua mãe, que é a SUA pessoa PREFERIDA NO MUNDO.

Conhecemos também o melhor amigo de George, o menino Dermo, aquele com quem ele divide absolutamente tudo e seu cachorrinho muito fedorento e brincalhão Goffo. E tudo estava indo bem na vida desse fofinho até sua mãe ficar doente e George não ter tantos motivos para sorrir e rimar!

''Eu digo o PIOR DOS PENSAMENTOS.

O que FICA VOLTANDO A TODA HORA.

O que EU MAIS ODEIO.

O que me assusta de verdade.

E as palavras ficam grudadas na minha garganta.

Porque elas não querem sair.''

O grande diferencial nessa obra é que todo o drama da doença dessa mãe é contada pelos olhos da criança, essa que é muito apegada a mãe, que a vê como o anjo na terra, e de uma hora para outra tem que entender o que está acontecendo na sua casa. Acompanhar os sentimentos desse menino é de cortar o coração, a forma inocente que pensa, o humor simples e sem malícia, o modo corajoso e integro que lida com a situação. Foi uma obra sensível, envolvente e apaixonante.

Sempre Haverá Você é uma leitura curta e bonita, li em um dia, é uma escrita caprichada, cheia de significados, com uma história que poderia acontecer com qualquer um, qualquer criança. Não vemos nada narrado por essa mãe, tudo que entendemos que está acontecendo é pela cabecinha de George. É SENSÍVEL. É BONITO! É EMOCIONAL E SIMPLES como os sentimentos de uma criança. Super recomendo!

''[...] - Lagarto - eu respondo.

- E... um escorpião - ela sussurra.

- Aracnídeo. Quatro pares de pernas, um ferrão na ponta da cauda.

- Eu amo você - ela sussurra.

- E eu amo você - sussurro em resposta.

E eu amo.

E ficamos sentados no sol.

E só por um minuto eu não divido ela com mais ninguém.

É a última vez que jogamos o jogo da visita. [...]''

Paula Juliana

site: http://overdoselite.blogspot.com.br/2017/03/resenha-sempre-havera-voce-uma-familia.html
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Gêmeas Sperandi 28/03/2017

Comecei o livro sem grandes expectativas. A capa é fofa, mas a sinopse me parece uma história que já li - ou vi, no caso de filmes - mil vezes. E foi exatamente o que aconteceu.
Narrado em primeira pessoa por George, Sempre haverá você conta a história de uma família que precisa aprender a lidar com câncer. Isso porque a mãe de George e Theo foi diagnosticada com a doença.
No livro, descobrimos como é a rotina dessa família, como George se comporta na escola, e também como percebe o mundo e suas injustiças. Vemos, também, como é importante os amigos e familiares estarem presente na vida dos irmãos George e Theo, para que não sofram tanto com a doença da mãe.
Na sinopse, pensamos que os dois vão fazer coisas incríveis para que a mãe se lembre. Eles até fazem suas peripécias, mas não é nada do outro mundo. Ainda bem que comecei sem expectativas, porque o livro não me cativou. O cachorro, que parece ser a estrela da história, foi o que menos participou. Talvez pela capa a gente pense que vai ser um Marley e eu, mas é bem ao contrário.
Os pontos positivos da leitura foram a fluidez e a narração: li de uma vez só. Sobre a narração, George torna o livro fofo, mesmo que a história seja um clichê. Se você deseja uma leitura rápida e sem muitas descobertas e reviravoltas, só mesmo para passar o tempo, recomendo. Agora, se você quer algo mais profundo e diferente, sugiro procurar outros livros.


site: http://www.gemeasescritoras.com/2017/03/resenha-sempre-havera-voce-heather.html
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Silvana 22/04/2017

Em Sempre Haverá Você vamos conhecer a história de George e de sua família. George tem dez anos e seu irmão mais novo Theo tem oito. Eles se dão super bem, George é muito protetor em relação a Theo, mas de vez em quando eles acabam brigando um pouco. Eles moram com seu pai Jack e sua mãe Vitória e ela é a pessoa que George mais ama no mundo, principalmente quando eles jogam O Jogo Da Visita, um jogo onde ele aprende um monte de palavras novas e é um jogo que só ele e sua mãe jogam. Quando George gosta muito de uma palavra ele destaca e as palavras que ele não gosta, ele encolhe. Outro morador da casa é o cachorrinho vira-lata Goffo, o fedorento e mal educado Goffo que foi adotado junto com seu irmão Ivan, mas Ivan é muito obediente, já que ele mora com seus avós e vovó mandou ele para ter aulas de adestramento.

George adora ir a escola com seu melhor amigo Dermo. Eles até usam roupas iguais sem combinar. Se não fosse por Carl Worthington, a escola seria perfeita, mas Carl é muito malvado e sempre coloca medo nas outras crianças. Ele queria brigar com Carl, mas sua mãe diz que é errado brigar, por isso ele tenta ficar quieto quando Carl começa a provocação. O que ele nem sempre consegue. E uma das suas metas esse ano é ganhar o Concurso de Talento Animal do Festival de Verão desse ano, já que no ano passado Carl ganhou e está dizendo que vai ganhar esse ano de novo. O difícil vai ser fazer Goffo aprender algum truque para participar do concurso, já que ele é muito desobediente. Só se eles comprarem ele com o petisco que ele tanto ama, as orelhas de porco, mas depois que Goffo come, ele solta muitos gases.

E de repente alguma coisa fica diferente, sua mãe começa a ter dores de cabeça o tempo todo e não busca mais George e Theo na escola. E quando eles estão em casa, ela fica deitada a maior parte do tempo. Ela brinca com George muito raramente e quando o faz, ele percebe que ela não está se esforçando. Ela também não conta mais histórias engraçadas. Então seu amigo Dermo conta que descobriu o que a mãe de George tem. Ele ouviu suas mães conversando e ela tem câncer. George fica muito chateado e começa a ter pensamentos ruins, ele acha que sua mãe estar doente é culpa dele. E ele não tem coragem de falar com nenhum adulto sobre o que descobriu. Mas ele vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que sua mãe tenha momentos felizes antes de partir.

A história é narrada por George, por isso apesar do tema câncer ser bem pesado, a história é bem leve, já que vemos tudo o que acontece pelos olhos de uma criança de dez anos. Os capítulos são iniciados sempre com um Fato e são 84 fatos no total em 252 páginas, por isso os capítulos são bem curtos. E apesar de ter gostado muito da história me decepcionei um pouco com ela. São as benditas expectativas novamente. Esperava uma história que me emocionasse muito, o que não aconteceu. Achei a história mais divertida do que emocionante. A história que eu esperava ser sobre o câncer da mãe do George ficou em segundo plano e a história do cachorro teve bem mais destaque. E não foram só as expectativas, a sinopse me enganou também.

Pela sinopse tive a impressão de que eles iam inventar brincadeiras e se divertir tentando fazer a mãe do George esquecer a doença. Mas o que temos é uma narrativa das coisas erradas que o Goffo faz, e mais ou menos na metade do livro é que George descobre sobre a doença e ele acaba se fechando um pouco, porque acha que a doença é culpa dele. E a mãe pouco aparece dai em diante. Mas tirando isso, gostei da história. E achei interessante a autora abordar sobre esconder esse tipo de coisas das crianças achando que elas não vão entender o que está acontecendo. Foi bem pior eles terem escondido, porque George acabou criando uma fantasia na cabeça, achando que era culpa dele. Enfim, é um bom livro, mas leia sem muitas expectativas. Quanto a edição, está muito bonita. A diagramação é linda e dá gosto de ler e apreciar os detalhes.


site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/04/resenha-sempre-havera-voce-heather.html
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