Paciência

Paciência Daniel Clowes




Resenhas - Paciência


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Chelly @leiodetudo 10/02/2024

Confuso
Talvez a falta de hábito com o gênero tenha influenciado. Senti falta de que algumas partes da história fossem melhor explicadas. As coisas simplesmente acontecem sem nenhum esclarecimento. Uma história legal sobre viagem no tempo.
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Sarah587 28/01/2024

Naufrágio Intelectual
Achei os comentários engrandecendo a obra um tanto dissimulados por parte de quem os fez. Me parece muito improvável que a galera, gostando da história, tenha absolvido-a factualmente como suas resenhas (as que li) me deram a entender. Eu tentarei evocar os pensamentos trazidos conforme a minha leitura do quadrinho, e adianto que não são nada encantadores para o autor e a editora. De imediato, se eu recomendaria pra alguém? Não. E se a história me fosse recomendada, creio que o responsável sofreria, ainda que modo indireto, com a transmissão dos meus pensamentos de ódio direcionados. Porque me traria muita revolta, de certo maneira, a ideia de gastar dinheiro com uma recomendação inadequada. Mas, feliz ou infelizmente, a decisão foi apenas minha. Sem influências. Na livraria olhei a capa, fui tomada pelo deslumbre de cores, e o resultado é esse grande saboroso nada. Eu li a história duas vezes. A segunda vez é a última, sendo hoje, às 14:00 horas, por aí. Tudo porque, da primeira vez, eu não tinha gostado e sobretudo, a leitura não tinha feito sentido nenhum. Aí, revirando meus livros, vi mais uma vez Paciência de Daniel Clowes entre eles e decidi voltar atrás. Dar uma nova chance, outro olhar à leitura. Considerando que eu tivesse deixado escapar alguma coisa, né, já que uma amiga me disse ter gostado e eu, pelo contrário, tô aqui. Escrevendo. Não muito da minha opinião foi mudada desde que terminei. Eu acredito que, me sendo dado o direito de acusar as falhas, a maior delas, sem dúvida, é a tradução. E segundo a ficha técnica, o livro foi revisado por duas pessoas. Ou seja, não é propriamente uma negligência. Mais parece uma falta de tato, desconexão com o que poderia ser o público em potencial do autor. Alguém sai perdendo. O que eu quero dizer, é, que pessoa (me referindo ao português brasileiro coloquial) insere "quem diabos" ou "que diabos" enquanto fala? Sabe, não é tosco?! Pra mim, é demais! E não é só o que me incomoda na estrutura do quadrinho, porém, a mais destoante, tendo em base seu uso constante em determinadas adaptações, como foi em paciência. Com muita dificuldade, leia-se atraso, entendi que os retângulos de frases na cor branca simulam os pensamentos do personagem Jack, e os retângulos de frases na cor de um amarelo bem clarinho, os pensamentos de Paciência. E eles são muitos. Me imaginem tendo que voltar algumas páginas pra ter certeza de que eu li o que eu li e qual seria o esclarecimento. Assim interpretado, chego nas páginas 154 e 155 e o meu raciocínio anterior desaparece. Eu sou uma burra? Outro maior problema aqui, além da tradução, é o jeito como os quadros foram compostos. Tudo muito espremido, estreito, sufocante. O estilo idiossincrático de desenho teria relevância, não fosse a narrativa inculta e a disposição dos quadros, que mais faz aborrecer. Quando os três elementos se misturam, formam ao que eu gentilmente atribuo como entediante. Nada mais, mas quem sabe menos, de igual padrão tedioso. O quadrinho é repleto de textos, na maioria incoerentes, e os desenhos, e as cores não tornam a experiência menos intragável, e sim o inverso, com sua lastimosa narrativa e as inúmeras formas da ilustração que parecem induzir o leitor ao mesmo movimento de languidez. E quanto a movimento, não preciso me prolongar sobre como o ritmo da história é demasiado lento. Incomoda, sem que seja necessário elucidar, que de alguma forma o texto se encaminhe para um ponto de vista exclusivo, o que ninguém dos comentários me convence saber. Eu não tenho o conhecimento que o autor tem, não o conheço cara a cara, como poderia adivinhar a motivação e consumação de uma história que dele saiu? Se ela, por si, é incompreensível, não poderia o autor proporcionar os meios para que, ao menos, uma dedução equivalente à sua seja dada ao leitor? O texto adaptado para o português brasileiro por uma editora que é suposta ser especialista, me lembra a tradução informal de um fã para o seu mangá favorito em sites de pirataria, devido aos vícios de linguagem e falsos cognatos. Os personagens secundários são tantos que, volta e meia, eu me perguntava "quem é Adam?" quando a menção havia acabado de acontecer não muitas páginas atrás. Eles têm a mesma expressão desorientada, de bocó, e em certa tendência obtusa todas as mulheres com quem o protagonista é emocionalmente envolvido tem idêntica aparência à sua amada, incluindo a mãe. O que isso significaria? Mal imagino. Não me parece que a narrativa ofereceu uma satisfação e tampouco me dá a vontade de preencher os vácuos com devaneios que não me indicam início, meio e fim. "E quanto mais eu via [...] Mais tudo parecia importar; cada momento, cada escolha [...] Tudo afirmando eternamente a única verdade incontestável", sério, eu não sei o que o autor gostaria que eu pensasse a respeito da última caixa de texto.
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Aline Araujo 25/01/2024

Visual muito bom
Gostei mais da premissa e ambientação (ficção científica, investigação) do que dos personagens principais.

O visual do quadrinho é muito bom.

Esperava gostar mais, mas mesmo assim recomendo.
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Ed Bortolotte 25/12/2023

Não existe a possibilidade de ter menos que 5 estrelas.
Clowes sabe guiar nossos olhos tanto com as sombras, cores e enquadramentos. É um mestre da narrativa quando falamos de quadrinhos. Poucos fazem e farão histórias que parecem tão simples, mas que de simples não tem absolutamente nada.

Se quando falam de narrativa de quadrinho e não vem uma obra do Clowes na sua mente... Volte duas casas e reveja seus passos.

Paciência é lindo, complexo e integrante. Trabalhar o todo , se importar com tudo, sem perder o foco da história.
E como um bom scifi, usa a premissa da tecnologia pra falar sobre a natureza destruidora e avassaladora do homem, os nuances do amor e o medo da morte.
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Thayná Krueger 19/12/2023

Esperava muito mais dessa HQ. A sinopse descreve um estória de sci-fi, que ficou devendo ao longo do livro.
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manuella 01/12/2023

A definição de "no matter where you are everyone is always connected". um verdadeiro paradoxo temporal!
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Lunardi 30/09/2023

Peguei para ler este quadrinho sem ter muita referência do que se tratava a história e fiquei encantado com o quão instigante todo o enredo é, e pela forma com que viagem no tempo foi trabalhada.
Não vou dizer que foi meu quadrinho favorito do ano mas foi uma leitura muito gostosa.
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corinita 15/06/2023

Sensacional
Tem certos livros que me sinto uma anta lendo e esse foi um deles, eh cheio de coisa inteligente e super legal e achei muito bem desenvolvido!!!! muito foda sensacional
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Pequena M 28/05/2023

Paradoxo
Essa obra tem o cheirinho de "Ghost World" mesmo que não tenha nada ligado, tirando a parte das artes, colorização e a narrativa familiar do Daniel! Bom eu não sei se gosto do estilo de arte dele, mas essa obra em sí me gerou muitas dúvidas, porque nao tem como falar de viagem no tempo e sua mente não pipocar, num nível que eu fiquei mais curiosa de como a linha temporal vai se manter do que a história em si, sério eu fiquei muito distraída pensando "se o eu dele do futuro não voltar no tempo, terão grandes alterações, porque até a forma dela ter conhecido ele foi por culpa dessa viagem" sendo assim esse quadrinho só foi se tornando mais confuso, de uma forma que até nesse exato momento que digito já to entrando em possibilidades de rolar uma grande merda, não sei se era a intenção dele ou se queria só uma história simples de amor com um cara viajando pra salvar a amada, porque se for apenas isso fui mais longe do que o esperado e pouco liguei para os personagens, porque em geral achei sem sal, o que chamou atenção foi toda essa trama que se envolvia.
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Larissa Tabosa 03/05/2023

Que viagem...
Que livro doido, mas ao mesmo tempo maravilhoso. Psicodélico. Louco. Confuso. Excelente. Que viagem...
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Djeison.Hoerlle 23/03/2023

Um noir colorido e estranhamente melancólico
Embora já tendo esbarrado diversas vezes na coloridíssima capas de Paciência, fosse enquanto peregrinava por livrarias ou até pelas páginas da Amazon, eu sempre a ignorava. Olhava para as cores berrantes, a garota na capa e o selo da Editora Nemo e pensava comigo mesmo "mais um quadrinho biográfico de uma pessoa que se descobre LGBTQIA+, provavelmente esse tal de Daniel, creditado como autor". E quem se dá ao trabalho de ler as tantas opiniões que aqui compartilho sabe que quadrinhos autobiográficos estão mais me cansando do que inspirando de uns tempos para cá. Isso porque depois de começar a escrever minhas próprias histórias, eu sinto como se estivesse o tempo todo lutando para diferenciar as vozes e opiniões dos meus personagens da minha própria. Virar autor de biografias parece, da perspectiva levemente rancorosa em que me encontro, desistir de criar seres encantadores. Prefiro autores que expressam suas opiniões, mas que o fazem de forma indireta, simbólica, ou que então, não o fazem.

Por esta razão, tornou-se consenso, mesmo que somente dentro da minha cabeça, que eu não adquiria Paciência, e consequentemente, não o leria. Qual não foi a surpresa ao chegar em casa ontem à noite e encontrá-lo gentilmente depositado sobre a bancada da cozinha, trazido pelo meu colega de apartamento. Como o gibi se deu ao trabalho de chegar até mim, coisa que poucos fizeram até hoje, julguei justo lê-lo

Logo nas primeiras páginas ficou evidente que o meu julgamento foi extremamente equivocado, para dizer o mínimo. O livro que eu pensava ser uma autobiografia é na verdade uma investigação noir, estranhamente colorida, e com alguns elementos de sci-fi. Mistura inusitada, não? Mas não poderia ser mais apropriada.

A narrativa possui um tom cínico, no maior estilo Clube da Luta, em que o narrador-personagem já há muito entendeu que o mundo é um lugar sujo. Há desprezo, raiva e desgosto em suas falas, trazendo toda a dimensão de sua amargura e consequentemente, de seu trauma. Mas há também brilho e energia nas cores desse mundo. Os personagens são pessoas machucadas, obsessivas e tristes, mesmo que usando roupas em tons que parecem dizer o contrário. Isso tudo contribui para uma atmosfera bem ímpar, diferente de tudo que já lembro de ter lido, razão pela qual me impressionei.

O ponto que talvez tenha soado negativo é o desfecho da história em si. Não por ser necessariamente ruim, mas sim por ser um tanto água com açúcar para a história que nos foi narrada. Eu fiquei encantado com o sofrido mundo colorido que Daniel Clowes criou. Queria, talvez, que esse contraste entre texto e imagem se mantivesse, mesmo que amenizado pelo sentimentalismo inerente aos finais. Mas de toda forma, uma obra sensacional!
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Lali 23/03/2023

Até onde você iria pra salvar quem você ama? Isso traria a sua melhor ou pior versão? Quem nos tornamos quando não temos nada a perder? A desconstrução de Jack durante a história para conseguir salvar Paciência é incrível. Apesar dos eventos serem quase surreais, o senso de realidade nós sentimentos e ações dos personagens é enorme. Bastante interessante.
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Gabriel Seixas 23/02/2023

Obra de arte das boas
Que hisória cativante, que personagens! O universo das hisótiras em quadrinhos é fantástico demais.

Aqui a gente se envolve numa ficção científica entrelaçada numa história de amor. E sempre algo pode dar muito errado ou muito certo. A cada capítulo que se fecha a vontade de passar para o próximo é inevitável. De uma narrativa simples, o autor consegue extrapolar em recursos visuais e diálogos muito bons. Recomendadíssimo!

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Vivianne 21/02/2023

Belissimo e psicodelico
Clowes em paciência nos mostra de forma brilhante que tudo tem seu tempo e as coisas acontecem no tempo de Deus e não como queremos. Quem nunca se perguntou e se? E se eu pudesse mudar algo e voltar no passado? Será que tudo seria diferente? Eu seria o mesmo? Eu estaria aqui onde estou agora? A historia é sobre voltar no tempo e lutar de alguma forma com o passado e tentar corrigir alguns erros mas que fica evidente que no presente se ambos tivessem conversado entre si e dito seus medos e angustias talves a viajem não teria sido necessaria aqui. Mas confesso que a viajem no fim valeu a pena e sem falar da arte linda.
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Carol.Rais 18/02/2023

Gostei do traço do autor e dos alívios cômicos da história, é uma história de amor bem fofinha com conceitos sci-fi que já vimos antes em outras produções que reforçam o ?o que poderia acontecer se eu pudesse mudar o que passou? e a catástrofe que seria na realidade?
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