Pachinko

Pachinko Min Jin Lee




Resenhas -


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Vi. 12/10/2021

Um livro sobre gerações
Ótimo como a autora discorre sobre a vida dos koreanos no Japão durante a segunda Guerra. É interessante como a discriminação se consolida durante gerações.
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Messias Gomes 08/07/2022

Pachinko
Aqui eu concretizo minha paixão por livros que acompanham uma família e suas gerações.

No começo a Min Jin Lee consegue te prender e conectar muito com cada personagem que quando eles se vão é muito doloroso, cada perda, cada sofrimento é muito bem passado, as consequências da guerra, o grande preconceito dos Japoneses contra os Coreanos que durou décadas... E tudo o que você quer é proteger essa família.

A única parte 'ruim' desse livro é quando chega na terceira geração onde ela apressa as coisas e até deixa umas coisinhas largadas, talvez por ver que o livro já estava ficando grande e ter que terminar logo (o que eu não me importaria de se tivesse mais 100 páginas).
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Li 02/04/2022

História comovente, educativa e cativante
Estava ansiosa paraler este livro. Como sou descendente de japonês, me interesso pela cultura e respeito muito sua história.
No entanto, fiquei um tanto incomodada e irada com a história trágica dos coreanos no Japão! Foram e ainda são um povo discriminado injustamente! Me deu certa revolta!
O livro conta com muita eficiência e detalhes a história de 4 gerações de coreanos que chegaram ao Japão depois da invasão por este. Todas as perdas e Vitórias.. Muito mais perdas do que vitórias, o que faz o leitor sofrer ao imaginar tudo porque passam.
Foi muito bem escrito. Gostei do estilo da autora, que avança no tempo e vai introduzindo pedaços que ficaram sem contar.
Dou 5 estrelas e não vejo a hora de ler o outro livro da autora.
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Marcel 14/10/2020

Fazia um tempo que um livro não me emocionava
Livro maravilhoso, história de 4 gerações de uma família coreana que foram viver n Japão, o livro passa de 1900 até 1989. Histórias de superação, tristeza, guerra, discriminação, amor, luto.
Muitos protagonistas no livro, livro sensível e ao mesmo duro e cru com a realidade. Muitas vezes tive que parar de ler para respirar e conseguir absorver o que tinha acabado de ler. Recomendo muito a leitura de Pachinko. Está na lista dos meus favoritos.
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Mateus 08/06/2021

Todo o contexto histórico do livro é muito bom. Achei interessante conhecer mais sobre a história dos coreanos e o que sofreram ao longo do tempo.

O livro em si começa bem interessante, mas aos poucos, devido aos saltos temporais e mudanças de foco frequentes, os personagens começam a parecer cada vez mais descartáveis e com pouco desenvolvimento. Você se importa pouco com eles. No fim, você mal se importa com qualquer coisa que acontece e só quer terminar a leitura.
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Elaine.Paula 02/05/2021

Forte, Interessante, Vívido
Comecei a ler o livro, com intuito de entender como foi socialmente, falando a vida dos coreanos sendo colônia do Japão. Suas dificuldades, sofrimento, preconceito, a questão da identidade como coreanos. E o livro trouxe tudo isso e muito mais. Um livro pesado, totalmente diferente dos que eu já li, mas embora seja uma obra ficcional, é totalmente real, o realismo ali passado.
Foi muito legal descobrir como a autora teve a ideia e como foi o processo para escrevê-lo. Estou muito ansiosa para assistir o drama.
Não dou nota máxima, pois sinto que faltou algo sentimentalmente falando, para que o final fosse mais emocionante.
Mas enfim, é questão de gosto pessoal.
O fato de ter acontecimentos reais narrados na vida dos personagens ficcionais, trás um equilíbrio que compensa essa característica que faltou!
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helena 10/02/2022

history has failed us, but no matter.
acho q muita gente não iria gostar desse livro, por ser tão focado nos personagens e não ter um plot muito elaborado, mas ele é extremamente necessário. honestamente, eu não sei de basicamente nada sobre a história da coreia e do japão, e esse livro abriu os meus olhos pra muita coisa.

sim, o final foi claramente apressado, o início também foi difícil pra mim de me conectar com a história, mas foi só eles chegarem no japão que o livro flui de um jeito incrível. amei ver as gerações dessa família, amei os personagens, as discussões e a história dessas pessoas, praticamente desconhecidas pra gente. tô mto animada pra ler mais livros asiáticos!!! (murakami estou olhando para você)
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dani 21/03/2021

Até quando a história continuará a falhar conosco?
No momento em que escrevo essa resenha (21/03/2021), faz menos de uma semana que ocorreu um massacre a tiros na Geórgia, EUA, resultando na morte de oito pessoas. Dentre as vítimas, seis são mulheres de origem asiática, sendo quatro delas de ascendência coreana.

A história de “Pachinko” começa há mais de um século atrás, numa pequena vila de pescadores, na Coreia já dominada pelo imperialismo japonês. Vamos acompanhar Sunja, desde sua infância junto ao pai carinhoso, passando por acontecimentos importantes em sua adolescência, sua vida adulta em um país estrangeiro onde sofre constante preconceito, também acompanharemos a vida de seus descendentes.

A autora, Min Jin Lee, nos cativa e nos faz desenvolver a mais profunda empatia com cada personagem. Torcemos por cada um, sofremos em seus momentos de tristeza e desespero, ficamos com raiva pelas situações de injustiça. Podemos ver como a vulnerabilidade daqueles colocados à margem da sociedade pode ser potencializada, ao ter no centro da narrativa uma personagem que representa mais de uma minoria: mulher, coreana e sem recursos econômicos.

Enquanto na História tradicional as mulheres quase não aparecem, aqui elas são as verdadeiras heroínas. Podem não ter realizados grandes feitos militares, não terão monumentos erguidos em sua homenagem, é até provável que seus nomes serão esquecidos. Mas são elas que lutaram e garantiram a sobrevivência de suas famílias nos momentos mais críticos.

Mais que uma saga familiar, “Pachinko” representa a saga de todo um povo em busca de sua identidade e de seu lugar no mundo, um lugar para viver com liberdade, dignidade e segurança. Tendo em mente a notícia que citei no começo, esse livro é necessário para nos sensibilizar nesses momentos de incerteza e intolerância que estamos vivendo. A história de Sunja não acabou. Ela se repete na vida de tantas mulheres que vivem constantemente em situação de risco, na mira do ódio gratuito daqueles que se consideram “superiores”.

Ecoando a frase de abertura do livro, pergunto: Até quando a história continuará a falhar conosco?
Sara.Marques300 22/03/2021minha estante
Muito bom. Até quando né amiga? como você cita no inicio da sua resenha, o povo asiático ainda são vítimas da intolerância, além de terem seus corpos vistos como objetos de fetichização por outros povos que se consideram superiores. É um hipocrisia sem tamanho, gosto da sua cultura, gosto da sua comida, filmes e musicas, mas não tolero você. Triste.


dani 22/03/2021minha estante
Muita hipocrisia mesmo. Esse livro me fez pensar muito e abrir os olhos para essa triste realidade. Obrigada por recomendar o livro (e passar raiva comigo)!


Sara.Marques300 22/03/2021minha estante
Kkkk


Jei_ 23/03/2021minha estante
Que resenha incrível. Toda a emoção que senti ao ler o livro voltou agora lendo sua resenha!


dani 23/03/2021minha estante
Obrigada, Jei. Esse livro me apresentou uma parte da História que eu não conhecia. Ao mesmo tempo que fiquei indignada, também fiquei encantada com a escrita da Min Jin Lee.




Priscilla 31/10/2021

Coitada da pobre da Sunja, senhor.
Que história linda e dolorosa, essa família sofre e persevera, e sofre mais e triunfa, e sofre mais um pouco... Mas de alguma forma é lindo demais.
Vez por outra fica confuso por causa dos nomes dos personagens, e quando muda de "livro" também. O livro e dividido em três partes (a edição que li tá assim livro I, livro II e livro III) então quando muda eu sempre me perco nos nomes dos novos personagens mas deu tudo certo!
Durante o livro são apresentados muitos personagens, a Sunja é a principal. A bixinha é guerreira viu. Eu não acho que consegui absorver tudo ainda porque terminei de ler nesse minuto, mas eu fiquei muito comovida com a Hanna e o Solomon, a Sunja e a cunhada, Etsuko e Mozasu entre outros pra mim a semelhança entre eles é que ninguém é 100% perfeito e tá todo mundo tentando, pelo menos tentando e mesmo errando muito a gente consegue achar o caminho de volta.
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Sarah 23/01/2021

O ano mal começou, mas sinto que esse livro vai ser uma das minha melhores leituras de 2021.

Acabei de terminar e ainda estou meio desnorteada.

Além da história ser EXTREMAMENTE interessante, já que aborda um assunto que eu não conhecia quase nada (coreanos imigrados no Japão) foi o primeiro livro que me mostrou a história de uma família inteira.

Digo isso porque você tem a perspectiva do tataravô que nasceu naquele país, teve filhos e um desses filhos acabou indo para outro lugar. Daí a história vai se construindo.

Não é simplesmente ?um descente de um coreano...?, mostra como aquela pessoa tornou-se um ?zainichi?.

Acho que isso me tocou justamente ter avós de outras origens, mas ser um pouco como Phoebe e não saber e/ou preservar nada dos meus ?ancestrais?.

Como deu para perceber, recomendo MUITO a leitura.
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Isa 18/01/2022

Demorei para fazer um comentário sobre Pachinko porque até agora não sei descrever a sensação que foi ler esse livro. Ler sobre a vida de uma família durante gerações e entender o que era pachinko me fez perceber que a vida deles era um pachinko: sabotado para sempre perder, mas que mesmo assim continuavam a perseverar na esperança de se sair melhor na próxima tentativa.
Eu estava tão imersa na leitura que, de alguma forma, senti como se eu vivesse ali junto com aquela família. Amei tudo que foi tratado, principalmente a parte histórica. Chorei, ri, fiquei chocada com as reviravoltas e torci, torci mesmo, para que tivessem um fim digno. Pra mim, já podem chamar de clássico.
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Márcia G. Ribeiro 06/04/2022

5/5
Estou no chão com esse livro... Que sensação esquisita essa do final. ?

Ótima escrita, impressionada com a história Coréia x Japão
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Ana 19/04/2021

Trama ótima, narrativa simples
O mérito desse livro é dar voz à pessoas que foram apagadas da história. São raros os livros em língua inglesa que falam sobre a experiência dos Koreanos no Japão. A saga, que cobre quatros gerações de uma família, emociona. A trama é boa e as personagens também. No entanto, senti a narrativa muito seca e simples. A própria autora diz que tentou ser o mais objetiva possível. Mas, pra mim, metade da beleza da leitura está na narrativa e a narrativa de Pachinko me pareceu muito desconectada. Apesar disso, eu acho que essa é uma história que merece ser lida.
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beatriz 01/06/2021

"Pachinko era um jogo bobo, mas a vida não era"
Pachinko é daqueles livros que você termina e fica sem ar. Lee faz um trabalho espetacular, sua escrita é leve, mas imponente. A autora escreve a história de gerações de coreanos que vivem no Japão, contando como era a vivência de um povo que, ao mesmo tempo, não se sentia pertencente nem à Coreia e nem ao Japão. E, com isso, acredito que Pachinko é um livro sobre sacrifícios. Como se a vida fosse um jogo de azar, acompanhamos famílias que apostam na vida, mas a vida não é um jogo em que se pode ganhar sempre, e por esse motivo, o livro é extremamente doloroso, porque ele é real.
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Nathalie.Murcia 30/12/2020

Uma das minhas melhores leituras do ano de 2020
Esse vai entrar para a lista das minhas dez melhores leituras do ano de 2020, sendo o romance histórico um dos meus gêneros literários preferidos. A história se inicia no período de anexação da Coreia pelo Japão, e abrange a saga de quatro gerações de uma família coreana, cujo personagem central é Sunja, filha de um casal de pescadores de Busan.

Além dos elementos culturais e sociológicos orientais, o livro bem evidencia as mazelas da guerra, do exílio forçado, e da exploração da mão obra dos imigrantes coreanos num país que trata os trata como cidadãos de segunda classe.

Patchinko é um jogo de azar muito difundido no Japão, consistente em máquinas que se assemelham a um cruzamento entre pinball e slot machine.

História linda e emocionante. Algumas escolhas feitas são inexoráveis para determinar o curso de uma vida, e alguns erros nunca podem ser remediados.

Aproveitando a avaliação, na mesma linha temática, recomendo "Herdeiras do Mar", de Mary Lynn Brach, cujo cerne é focado nas "mulheres de consolo", denominação utilizada para se referir às mulheres jovens, que foram sequestradas e obrigadas a se prostituir para soldados japoneses, durante a guerra.
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