O leitor

O leitor Bernhard Schlink




Resenhas - O Leitor


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Regis 10/07/2023

Dilemas morais e éticos
O Leitor é um romance alemão publicado em 1995 pelo professor de direito e juiz Bernhard Schlink.
A história do livro possui vários dilemas morais e éticos que despertam muitas reflexões; também gera raiva, emociona e causa empatia e ódio na mesma proporção.

O impacto que a relação com Hanna causou na vida do Michael foi o que mais me perturbou. Sei que é através da relação dos dois que o autor faz a distinção entre a geração que participou ativamente do holocausto e a que herdou a responsabilidade de lidar com o legado negativo que o nazismo deixou para o país. Mas me vi refazendo junto com Michael a trajetória da vida de Hanna e empatizando com a personagem a ponto de não ter coragem de odiá-la por completo.
É indiscutível que a história faz isso com a gente, ela possui muitas nuances, deixando claro o tempo todo que o bem e o mal são relativos e que não são tão fáceis de serem julgados. E mesmo tentando fazer essa distinção é quase impossível saber separar os dois completamente em uma pessoa e em seus atos.

O autor é muito criticado por causar essa empatia no leitor, já que isso seria como entender e perdoar os crimes cometidos por pessoas como ela durante o regime nazista. Ele também é bastante criticado por usar Michael para transformar a geração atual em vítimas da geração anterior, já que são constantemente cobrados pelos crimes cometidos sem que tenham feito parte ou que tenham alguma culpa.

Apesar de tudo que está nas entrelinhas desse romance, a história que está na superfície é muito bem contada e bem escrita, possui todo um clima de pós guerra e de devastação que envolve o leitor a ponto de que ao final nos sintamos completamente impactados pelo destino de ambos os personagens.

Como eu disse no início: esse é um livro que desperta muitas reflexões e sentimentos contraditórios, e isso torna essa uma obra digna de ser lida e discutida à exaustão.

Recomendo para todos, tanto o livro quanto sua maravilhosa adaptação para cinema.
Carolina.Gomes 10/07/2023minha estante
Eu gostei muito do livro e da adaptação.


Marcos.Leste 10/07/2023minha estante
Excelente resenha


Aline MSS 10/07/2023minha estante
Traduziu meu sentimento durante a leitura. Esse livro me bugou real e a adaptação do cinema, por ter a Kate no elenco, me deixou ainda mais dividida em ter ou não empatia. Até hj não sei dizer! Vc arrasa demais nas resenhas. Palmas! ??????


Fabio 10/07/2023minha estante
Parabéns pela excelente resenha!!!!


Regis 11/07/2023minha estante
Realmente não tem como não empatizar e se sentir dividida durante a leitura, Aline.


Regis 11/07/2023minha estante
Obrigada, Fábio! ?


Regis 11/07/2023minha estante
Valeu, Marcos. ?


CPF1964 12/07/2023minha estante
Resenha Maravilhosa, Regis. ????. Este livro estava hoje no sebo por 2 reais. Acabei não comprando.


Regis 13/07/2023minha estante
Obrigada, Cassius! É um ótimo livro, dois reais está de graça. Rsrs


CPF1964 13/07/2023minha estante
O livro é fininho, Regis ???


Regis 13/07/2023minha estante
Ainda assim está de graça. ????


CPF1964 13/07/2023minha estante
Hoje estava lá novamente. Não comprei.... Estou aguardando entrar em promoção....???


Regis 13/07/2023minha estante
????


HenryClerval 20/07/2023minha estante
Vi apenas o filme, mas a resenha está ótima.


Regis 20/07/2023minha estante
Obrigada, Leandro. ?


Joh.11.11 02/10/2023minha estante
Simplesmente eu dei um pulo quando li uma certa frase nas últimas páginas!
Um dos livros que mais gostei de ler e super indico


Regis 02/10/2023minha estante
Veja o filme também, Daiane, é maravilhoso!




Mateus 25/09/2010

O que exatamente faz de um livro bom e diferente de todos os outros? Na minha opinião, é a singularidade de sua história, se o enredo é especial, diferente e irreverente. Clichês e histórias bobas são predominantes na literatura, e é difícil encontrar algum livro que seja realmente inédito. O Leitor é precisamente um livro assim, que foge da maior parte dos clichês e se mostra único.

O livro conta a história de Michael Berg, um garoto de 15 anos que por acaso conhece Hanna Schmitz, uma mulher quase 20 anos mais velha. Surge então entre os dois um relacionamento intenso e impetuoso, que é marcado pelo descobrimento do sexo e da literatura, pois Michael sempre lê livros para Hanna. Até que um dia ela some, e nunca mais manda notícias.

Talvez um ponto essencial para a formação do livro seja o mistério. Comecei o livro sem saber nada sobre Hanna Berg e o acabei continuando sem saber nada. No final, ela havia se tornado uma desconhecida maior do que a achava no começo. Mas isse não é algo que torna o livro ruim, e sim, atraente. Michael Berg é outro misterioso. Ao mesmo tempo que se mostra compreensivo, delicado e sutil, revela ser arrogante, rancoroso e incompreensível. Mistérios...

Durante o desenrolar do livro, vemos uma grande melancolia estampada nas palavras do autor. Este é outro ponto predominante. A história é muito triste e infeliz, que nos faz pensar muito em nossas atitudes. Será que temos o direito de intervir nas decisões das pessoas? Será que os nazistas mereceram o que ganharam após a guerra? Essas são as perguntadas mais refletidas.

O Leitor é um desses livros que você pega uma vez e não quer mais largar. A leitura é extremamente simples, e a narrativa se desenrola rapidamente fazendo nós leitores ficarmos vidrados o tempo todo. Algumas partes são um pouco monótonas, mas é um excelente livro que nos faz pensar na vida. Profundo e simples, intenso e íntimo. Recomendo.
Milena Karla - Mika 29/03/2012minha estante
Sua resenha muito boa, mas eu não curto muito esse tipo de livro, prefiro os que me levam a outro mundo, não os que me fazem pensar neste aqui. ;)


Manu 07/04/2012minha estante
"o Leitor" me prendeu tanto que eu o li em um só dia! Tive que faltar na faculdade por isso, mas valeu a pena! Sua resenha esta perfeita, achei exatamente a mesma coisa, exceto a parte da monotonia, gosto delas porque me fazem respirar!


Mateus 18/04/2012minha estante
Obrigado pelos elogios! O Leitor é mesmo um livro ótimo e envolvente, não tem como não gostar. Até mesmo as partes monótonos são marcantes, não é mesmo Manu? E às vezes esse tipo de livro nos surpreendente bastante, Mika, vale muito a pena a leitura desta obra.


Milena Karla - Mika 15/06/2012minha estante
Tenho lido Livros que me fazem pensar na vida ultimamente. E como você sempre diz, temos que variar a leitura né? Eu variei e ler Livros profundos e intensos é bom! Se você está dizendo eu acredito, deve valer mesmo! haha


Bruna Baggio 21/02/2013minha estante
Depois dessa resenha,e dessa frase "Será que os nazistas mereceram o que ganharam após a guerra?", não tenho outra opção a não ser começar a ler imediatamente!


Ricardo 28/12/2015minha estante
Gostei da resenha, sem dúvida ótimo livro.


Silveira 09/03/2017minha estante
Já havia assistido o filme e mesmo assim me surpreendi com o livro.Recomendo!




Jardim de histórias 31/10/2022

Bom, porém morno. Faltou um pouco de punch.
Uma história envolvente, bem contada, com um certo dinamismo diria eu. Ambientada na Alemanha durante a guerra e no pós-guerra, onde, conhecemos os personagens: Michael Berg e a Hanna Schmitz que protagonizam uma luxuriosa relação, regada a literatura, ousadia e muitos questionamentos, que inicia ainda enquanto o Michael é um jovem adolescente e Hanna uma mulher madura e misteriosa. A relação, traz uma intrigante construção sobre o olhar juvenil referente a transição para a puberdade, que inicialmente impacta na vida sexual e seu aspecto comportamental, que contrasta no contexto social. Por outro lado, a personagem, Srª. Schmitz, se apresenta e se desenvolve, em um comportamento, sério e de certa forma sedutora, fundamental para despertar uma certa obsessão em Michael. Com o avanço do tempo, entre encontros e desencontros, mudam-se às percepções, o conflito agora, era o quanto algumas decisões que tomamos, conseguem mudar a escolha dos outro, o quanto escolhas resiliêntes podem impactar no aspecto social.
Uma obra que traz a tona a importância da literatura ou a literatura como uma ferramenta de superação e resgate. Enfim, um romance experimental, escrito em um cenário histórico conhecido por muitos. Porém, o livro é dividido em três partes. A parte inicial, muito bem elaborada, com uma, sutil pitada filosófica e psicológica. A segunda parte, me deu a impressão de ter deixado a história arrastada e rasa, não acompanhando o início da obra, Faltando explorar mais o contexto histórico, que certamente auxiliaria em uma imersão. E por fim, na terceira e última parte, embora eu tenha gostado do desfecho, julguei que faltou, na condução da narrativa, um pouco de emoção. A história ou o desfecho, merecia uma transposição emotiva com a capacidade de nos envolver um pouco mais.
Não me emocionou.
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César 23/04/2021

"É difícil avaliar uma idade quando ainda estamos distantes dela."
O livro vai contar a história de Michael Berg, um jovem de 15 anos que acaba conhecendo ao acaso Hanna, uma mulher quinze anos mais velha com quem acaba desenvolvendo uma relação amorosa. Os encontros dos dois seguem uma espécie de ritual: primeiro se banham, após isso Michael lê livros em voz alta para Hanna, e só depois fazem sexo. O rapaz pouco sabe da vida pessoal de Hanna, de seu passado, e qualquer tentativa de conversa sobre o assunto é desviada por ela. Até que um dia Hanna simplesmente some sem deixar rastros, e Michael somente irá reencontrá-la anos depois, em um tribunal na condição de ré por fazer parte da guarda da SS (uma organização paramilitar ligada ao Partido Nazista) em um episódio de incêndio em uma igreja na qual estavam trancadas várias prisioneiras judias, que acabaram mortas. Michael, estudante de direito, que inicialmente fora convocado junto de sua turma a assistir algumas audiências, passa a acompanhar por si próprio todo o desenvolvimento do processo.

A partir de então, ele entra em um intenso dilema moral e ético. De um lado estava a Hanna por quem se apaixonara e nunca esquecera de fato, de outro uma mulher que teve participação no maior genocídio da história. Além disso, Hanna esconde um segredo que seria capaz de reduzir consideravelmente sua pena, o qual Michael descobre e passa a viver um conflito interno entre revelar ao juiz ou respeitar a decisão de omissão de Hanna.

O leitor é um livro que inicialmente pode parecer apelativo, mas com o decorrer das páginas se revela uma história muito autêntica e que foge totalmente dos clichês dos livros dessa temática. O autor soube manejar com maestria tantos temas polêmicos e espinhosos, tudo isso com uma escrita simples e objetiva, que em nenhum momento empobreceu a narrativa, que proporciona inúmeras reflexões ao leitor. Os dilemas e conflitos de Michael são desenvolvidos de forma tão sincera e transparente, que me vi quebrando a cabeça junto com ele e tentando equilibrar essa complexa balança. O final é um tanto tocante e melancólico, talvez inesperado para alguns leitores, previsível para outros. Recomendo o livro, que inclusive é uma boa porta de entrada para quem quer conhecer a literatura alemã.
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Aline MSS 30/03/2022

Livro rápido e MUITO EMOCIONANTE
Preferi ler o livro antes de assistir ao filme e não me arrependi. É tudo oq falam e um pouco mais.

Comecei com certo receio, mas terminei chorando. Não me lembro de ter chorado alguma vez na vida ao concluir um livro, então por isso dei nota alta.
Leitura rápida, historia arrebatadora e q te convida a assistir o filme, já sabendo q a Kate mereceu o Oscar q ganhou.
Vale demais a leitura e está disponível no K.U! ???

Edit.: Assisti ao filme e gostei bastante. O elenco é formidável e digno do Oscar q ganhou. Só não chorei como fiz no livro, mas valeu demais assistir.
Calebe.Coimbra 27/04/2022minha estante
Eu até esqueci que tinha filme, vou assistir. Também foi a primeira vez que eu choro com um livro...


Aline MSS 29/04/2022minha estante
Ainda não vi. Mas pretendo!




Jamile.Almeida 23/07/2022

A redenção existe?
Li sem expectativas, li odiando Hana desde seu primeiro olhar ao garoto, calçando suas meias? ardilosa e egoista. Não sabemos muito do seu verdadeiro passado, só o que depois chegou aos ouvidos do ?menino?? só o que ele teve acesso.
Tive tantas reflexões? que tipo de crime pode ter perdão?? e que tipo de maldades não criminosas ou parcialmente criminosas podem ter perdão? Não perdoei Hana? nunca quis? nunca acreditei nela? e fui até o final entendendo que até sua pena, foi ela que escolheu como pagar? e levou muitos consigo.
Certos crimes jamais serão pagos.
E quando você assiste barbaridades, não ajuda a comete-las mas assiste impassível? tb não é um crime? Essa é a reflexão que o autor que nasceu na Alemanha logo no fim da guerra traz consigo, sobre seus antecessores que cruzaram os braços.. e sobre a dívida que ele e toda a geração após ele terá que para sempre carregar? e não, nunca será paga.
Um garoto tem sua vida destruída por ter tido sua base corrompida? na visão dele mesmo, pelo amor e descoberta? ele jamais se desvincula da Hana? nunca mais.
E quanto a julgarmos a inteligência do outro pela sua escolaridade?? quanta inocência da nossa vã civilização que baseia e rateia graus de ?cultura? na teoria e títulos universitários.
O autor põe seu personagem como ?o leitor? do livro, mas nos transporta para dentro dos seus escritos, a partir do momento em que nós somos ?O Leitor? dele?
Um livro cheio de metalinguagem e fantástico!
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Andre.28 17/03/2020

Polêmico, Provocativo e Fascinante
Alguns textos tem o poder de nos fazer refletir sobre dilemas morais e éticos e colocar-nos na posição de entender o condicionamento social e moral em que vivemos. Num mundo em que uma sociedade que nos condiciona e estabelece certos padrões de conduta, não é fácil pensar “fora da caixinha”. ‘O Leitor’ é um livro que traz um tipo de literatura provocante, reflexiva, que fascina com a delicadeza e impressiona pela áurea polêmica do enredo.

Publicado em 1995, pelo jurista e escritor alemão Bernhard Schlink, esse livro é divido em três partes e narrado em 1° pessoa pelo personagem principal Michael Berg. Michael é um garoto de 15 anos que se apaixona e mantém uma relação amorosa com Hanna Schmitz, mulher de 36 anos que trabalha numa companhia de bondes em Hamburgo, Alemanha.
A história se passa por volta do final dos anos 30, e a primeira parte relata o envolvimento dos dois, como procediam, e o ritual de encontros. Nos encontros Michael lia em voz alta para Hanna, o que fazia dele “O Leitor” dela. As cenas sensuais de Hanna e Michael são de um tom provocação quase despretensiosa. No enredo, que é um prato cheio para a polêmica, o autor vai desenvolvendo a relação entre um adolescente imaturo e uma mulher madura. Mas o livro também vai muito além dessa premissa, nos colocando os dilemas morais vividos pelo personagem ao nível de encontro pessoal e íntimo de si mesmo, não apenas com a outra pessoa. O estilo da escrita Traduz com sutileza os percalços da vida de Michael, expondo os dilemas morais sem parecer algo forçado. A narrativa soa triste, provocante e natural, muito embora o tema seja sensível e polêmico.

Os encontros de amor entre Hanna e Michael escondem o medo dela ser descoberta como analfabeta. Michael lê, e o depois os dois cumprem o ritual da relação amorosa. Subitamente Hanna desparece da vida de Michael e o enredo pula para Segunda Parte quando Michael, agora estudante de direito com 22 anos reencontra Hanna no tribunal. Ela, agora está na condição de acusada por fazer parte do corpo da guarda da antiga SS (polícia do governo nazista) em um episódio de incêndio que ocasionou a morte de prisioneiras judias. Conceitos jurídicos, nostalgia e conflitos morais se colocam na narrativa descrita por Michael. Na terceira Parte temos Hanna na prisão cumprindo a sua pena, e o desenrolar da vida de Michael, que agora lhe envia fitas de áudio que contém a sua voz lendo livros, uma espécie de audiobook da época.

Com um final tocante, o desenvolvimento dele em termos narrativos nos leva a refletir sobre os dilemas morais e emocionais que cercaram os cidadãos alemães no pós-Segunda Guerra Mundial. Os sentimentos conflitantes da narrativa vão tomando um ar demasiadamente triste à medida que vemos de forma ambígua a posição de Hanna. Culpada e vítima ao mesmo tempo? Como categorizar Hanna? Michael vive esse dilema expressando num amor perdido, o vazio da sua própria solidão e a ausência. A vergonha se mistura a tristeza no desenrolar dos fatos. Hanna é a prova disso: ela faz parte dessa ambiguidade contrastante.

Para finalizar, em termos de enredo, temos alguns pontos a ressaltar. A narrativa até certo ponto é curta, porém fluida e acessível. Não há grandes dificuldades, nem floreamento exacerbado. O ponto central é o desenrolar dos fatos pós o relacionamento de Michael e Hanna, em que nem sequer sobram mais as esperanças de um futuro. A sutileza narrativa provoca, fustiga e ambienta o desejo e a tristeza dos personagens. Essa é uma extraordinária história de vida e morte, provocação e reflexão, desejo e apatia. Um enredo polêmico levado numa narrativa sensível e triste
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Marcianeysa 27/12/2021

Já havia assistido o filme, mas não lembrava de detalhes da história. Gostei da escrita do autor e do desenrolar da história. O final é bem triste, mas cheios de questionamentos. Nunca havia parado pra pensar no que Hanna teria feito ao protagonista.
Calebe.Coimbra 27/04/2022minha estante
Sim e sim




Carolina.Gomes 01/04/2024

Relendo o leitor
Essa foi uma releitura depois de alguns anos.

Como eu amei!

Ainda me emociono, choro e me angustio com essa história.

Apesar de conhecer o desfecho, me dói pensar na plausibilidade dessa história.

O primeiro amor de Michael deixou marcas profundas em sua vida.

Relendo e vendo o filme, pensei nas coisas não ditas, nos silêncios que machucam e destroem vidas?

Esse livro aborda uma série de questões que me tocam profundamente.

A literatura unindo, salvando, redimindo?

Eu gosto demais do livro. O filme também é bom, mas nada supera a emoção de descobrir e imaginar a história através da leitura.
Natália Carolina 02/04/2024minha estante
Esse livro é bom mesmo.
Mexeu muito comigo quando li. Um dia quero reler também




karolyne.reiis 02/03/2022

A leitura foi muito fluída, você não consegue largar. Me lembrou flores para algernon!
São temas tristes mas são relevantes!
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Gabriela3420 04/05/2020

O leitor
O Leitor é um romance curto, que mistura história com romance e dilemas filosóficos e éticos. Narrado em primeira pessoa por Michael, vamos acompanhando todo o desenvolvimento do relacionamento dos dois, mergulhando profundamente nas questões de um simples jovem apaixonado por uma mulher muito mais velha, até nas percepções de um futuro advogado, pertencente a primeira geração alemã pós segunda guerra, marcada pelas contradições de ter que julgar criminosos de guerra e ao mesmo tempo ter que conviver com pessoas que simplesmente "fingiram não ver" os horrores do Terceiro Reich.
Ao longo do texto vamos entendendo um pouco do passado e das motivações de Hanna. O que leva o leitor a refletir sobre desigualdades sociais e de gênero, bem como sobre punitivismo. É um livro belíssimo, daqueles que ecoa na mente de quem lê por alguns dias...
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Diego Vertu @outro_livro_lido 11/04/2021

Deixa muita reflexão
O livro, escrito em primeira pessoa pelo protagonista Michael Berg, conta em três partes alguns fatos de sua vida.
1 parte: Michael ainda um jovem de 15 anos que tem uma doença, um dia passa mal na rua e conhece Hanna com quem tem um relacionamento amoroso.
2 parte: Anos depois, Hanna está num julgamento sobre um fato acontecido em um campo de concentração nazista em quem trabalhava. Michael um estudante de direito acompanha o caso.
3 parte: Mais alguns anos se passam e é revelado o destino de Hanna e a vida adulta de Michael, finalizando a obra.
.
Uma leitura diferente que deixa o leitor intrigado e cheio de questionamentos, achei um livro filtrado parece que falta alguns detalhes o que causa estes questionamento. É um dos meus primeiros acessos a literatura alemã e foi uma boa porta de entrada.
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Juliano.Ramos 09/10/2023

Como se trata de um livro de memórias, a história do começo ao fim tem um tom de nostalgia e saudades, o fim deixa no leitor um grande nó na garganta.
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Lia 10/12/2009

Poucos são os livros que tem o poder que "O Leitor" tem. Bernhard consegue fazer a história ser sensível, lírica, humana, rápida, interessante, inteligente, triste e quase dolorida, tudo ao mesmo tempo. Ele o faz de forma rápida, instigante. Não tem como se entediar com "O Leitor". O espaço que o autor percorre vai muito além das 240 páginas. Schlink é objetivo, sim, mas não é por isso que ele ultrapassa seus limites. Talvez seja porque ele me fez sentir como se eu conhecesse Michael de verdade, quem sabe.

Uma citação do livro:
"Justamente porque ela se encontrava tão próxima e tão distante, daquela forma descomplicada, não quis visitá-la. Tinha a sensação de que ela só podia ser o que era para mim na realidade da distância. Tinha medo de que o mundo pequeno, leve e protegido dos bilhetes e fitas fosse artificial demais e vulnerável demais para resistir à proximidade real. Como devíamos nos encontrar cara a cara, sem vir à tona tudo o que o que acontecera entre nós?"

Muito bom!
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Lela Tiemi 05/01/2010minha estante
Adorei a resenha! Fiquei com muita vontade de ler este livro! =0)




Suzana203 21/05/2023

...
Eu assisti o filme quando era mais nova, e não lembrava de muitas coisas que aconteciam no decorrer da história.
É sempre engraçado ver como a nossa perspectiva muda totalmente sobre alguns assuntos quando se envelhece e se reanalisa alguma coisa.
Quando eu era adolescente e assisti o filme acho que não compreendi toda a problematização de um adolescente se envolver com alguém muito mais velho, acho que não percebi principalmente porque se tratava de um menino.
Lendo esse livro eu fiquei chocada de como as coisas foram se desenvolvendo com muita facilidade entre os personagens, toda a manipulação envolvida em alguns momentos era surreal. É triste ver como a vida do personagem se desenvolveu completamente a beira desse relacionamento, até a personalidade dele foi moldada após a relação com essa mulher mais velha.
Sempre fico surpresa e triste quando percebo que uma única coisa ou pessoa pode mudar todo nosso ser e transformar nossa vida, seja pra melhor ou pra pior.
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