O tempo e o cão

O tempo e o cão Maria Rita Kehl




Resenhas - O Tempo e o Cão


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Danyllo 12/03/2023

Tema bom, mas confuso
Gostei do tema, mas a escrita é muito densa e em muitos momentos, confusa. Não recomendo para quem gosta de leitura fácil e fluente.
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Caio380 04/07/2022

A depressão nossa de cada dia
Leitura fascinante e desafiadora. É possível aprender muita coisa sobra a depressão com este livro. A linguagem é técnica em contraste com uma escrita fluída. Maria Rita Kehl escreve muito bem. Dá para sentir à paixão e o compromisso que a autora têm com a sua profissão. Falar sobre a depressão é um assunto que mais afasta do que aproxima as pessoas. Neste livro, a autora nos aproxima do tema, oferecendo ótimas abordagens clínicas e psicanalíticas. Além disso, chama a atenção o grau de erudição da escritora. Ela consegue navegar por vários autores e autoras de forma primorosa. Particularmente, fiquei feliz com a citação de obras sociológicas e filosóficas que trazem um maior esclarecimento sobre o tema da depressão.
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gwasem 20/01/2022

Incrível!
Este livro trata sobre a nossa relação subjetiva com o tempo. O quanto que isso, sob diversos recortes, perpassa a constituição do nosso psiquismo e a ligação disso a quadros depressivos.

Como principal aprendizado, levo a certeza da importância do tempo livre, do ócio, espaços vazios, indo na contramão do que nossa sociedade capitalista nos cobra. Bem como a necessidade de mantermos uma relação aberta com as tentativas de dar significado às nossas experiências, compartilhadas com os outros ou não, e aceitar os momentos onde isso não se inscreve, onde "falhamos".

A tristeza faz parte da vida, e como tal deve ser respeitada e elaborada quando possível. Não se pode ser feliz o tempo todo. Tais momentos devem ser vividos, e, ao atravessá-los, é que, dialeticamente, saímos com algo novo de lá!
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Laris 19/09/2021

Leitura necessária
Um livro que traz a concepção histórica da depressão e como ela se tornou uma das maiores doenças contemporâneas e com alto índice de medicalização. Através de uma crítica social a autora relata como a velocidade da nossa vida, perda do valor da experiência, fragilidade das referências identificadoras, o consumo exacerbado do capitalismo e as mídias acabam interferindo na nossa vida psíquica, o que pode contribuir em estruturas depressivas.
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juju 05/08/2021

"Bom"
???O que uma análise possibilita, no dizer de Fingermann, é a passagem "do tempo perdido ao tempo encontrado". Esse reencontro é o final da análise.???
Um livro que se propõem a falar sobre o tempo do depressivo na atualidade.
Acredito que o livro tenha muitos recortes bons e passagens reflexivas e importantes, gostei bastante de muitas conclusões da autora sobre outros pensadores e suas perspectivas entre vários pontos.
Contudo, para mim os pontos negativos pesaram mais. Apesar da contracapa trazer que esse livro seria "a todos os que procuram interpretar a sociedade em que vivemos", não creio que de fato o livro proponha isso. Pois a autora traz MUITOS termos principalmente da psicologia, psicanálise entre outros, o que dificulta um pouco para quem não tem tanta intimidade com os termos, mesmo com breve explanação de alguns. Por isso e pelo que eu julguei como excessivas referências que a autora fez ao longo do livro INTEIRO, me fizeram cansar dele e achar a leitura complicada e arrastada em vários momentos, não só isso como achar que o tema principal se esvaiu em alguns momentos.
Em resumo quem tem curiosidade ou até por propósitos acadêmicos de saber a visão da aurora sobre esse "tempo do depressivo" vá em frente e leia, mas não é uma leitura rápida exige concentração e disciplina... e para os leigos acho que não indicaria, tem muitos livros que explanam o assunto de maneira mais simples.
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Bea 24/06/2021

Não é um livro para quem procura respostas objetivas...
Ufaaaa! Demorei bastante para ler esse livro. Não é um livro que te oferece todas as respostas para a pergunta: "por que a depressão aparece?", mas, o livro fornece elementos poderosos para reflexão e também para um estudo mais aprofundado sobre o tema.

Quem conviveu (ou convive) com alguém em depressão vai conseguir identificar as diversas variantes que contribuem para o quadro depressivo.

Não é um livro fácil, mas é um estudo necessário e minuciosa sobre a depressão na sociedade atual. Recomendo!
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Erik 02/03/2021

Admiro muito Maria Rita Kehl e seu pensamento. Mas esse livro, ao meu ver, deixou a desejar, sobretudo nas partes 1 e 2 em que se baseia em referências externas e tem uma compreensão difícil. Na parte 3 sim a leitura fluiu bem. Questiono até que ponto pode ser indicado para leigos. Eu como psicólogo, com uma noção mesmo que mínima de Lacan, não acho que um completo leigo entenderia conceitos-chave.
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Luíza.Pedroso 30/12/2020

É o deleite de apaixonados pela psicanálise
Que livro, minha gente. Demorei um mês pra terminar O tempo e o cao. O motivo? É uma leitura densa, lenta e impactante. A forma como Maria Rita Kehl fala sobre a melancolia e a depressão é fenomenal.
Daqui uns anos vou ler novamente, daí com mais bagagens literárias que vão me constituindo como psicanalista.
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Cíntia 31/07/2020

Razoável
Interessante do ponto de vista da psicanálise, que ao meu ver, como uma completa leiga, tem muito a ser explorada antes de ser absoluta. Achei a narrativa tendenciosa por mais que a autora se esforçasse para não demonstrar.
Não acredito ser um livro muito construtivo para o ?leigo? que queira compreender mais da depressão. A linguagem utilizada não chega a ser rebuscada ou completamente técnica, porém está longe de ser de fácil compreensão. Prefiro mil vezes o livro O Demônio do Meio-dia, do Andrew Solomon, mesmo sabendo que a abordagem usada por Solomon é completamente diferente da utilizada Maria Rita Kehl.
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Isabel.Alvarenga 03/06/2020

Maria Rita Kehl faz uma crítica, utilizando-se dos pressupostos psicanalíticos, da sociedade contemporânea, que não elabora os traumas históricos e segue o imperativo do imediatismo. Ela traça uma relação com o aumento do adoecimento e dos casos de depressão. Salienta a importância subversiva da psicanálise em tempos como os nossos.
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Fernanda.Kaschuk 20/09/2018

Um olhar psicanalítico sobre a temporalidade das depressões.
Como fanática pelas obras "Sociedade do Cansaço" e "Agonia de Eros" do filósofo contemporâneo Byung-Chul Han, - as quais formam conceitos através da filosofia e da psicanálise para explicar o abismo psíquico do homem moderno, - me surpreendi ao encontrar uma psicanalista brasileira que me arremetesse com tanta profundidade à reflexão sobre as depressões na contemporaneidade e suas influências diretas e indiretas no cotidiano. Maria Rita Kehl, além de uma psicanalista amplamente notável, possui uma imensa bagagem de conhecimento e um comprometimento rígido com a escrita de modo a intrigar seus leitores a manterem o raciocínio do início até o fim. A depressão é apenas um dos sintomas, e talvez um dos mais alarmantes, da maneira corrosiva que somos afetados pelo discurso de positividade e aceleração. Tomar consciência de uma realidade tão próxima é um dos primeiros passos para que possamos assumir a posição de transformá-la. Didático e necessário.
Douglas 03/03/2023minha estante
Excelente resenha!




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