Resenhas - O Perfil do Pregador

Pedro Leitor 01/05/2023

Bom livro
Pra quem procura um livro sobre o que é um pregador, seu perfil, seu cárter etc...
É uma boa opção. Esse livro não aborta técnicas de pregação. Recomendo.

Gabriel Dayan 17/09/2020

Uma bela introdução à Homilética
Existe alguma cartilha confiável que garanta a eficácia de uma pregação, ou talvez algum ensaio tão certo quanto 1+1=2 sobre "Dez passos para converter pessoas"? John Stott certamente diria que não. Ao repudiar essas ideias modernas e mostrar que o caminho é mais difícil e pessoal do que muitos alegam, Stott demonstra a seriedade da responsabilidade de pregar a mensagem do evangelho.

Para os que procuram livros com "dicas" ministeriais, este livro é um completo desastre, pois não foi escrito com este propósito. Apesar de promover algumas dicas mais práticas, o autor busca trabalhar antes, na orientação das motivações e visões ministeriais do pregador o que influenciam no processo de tomada de decisões, alertando para principais tentações que o pregador está sujeito.

Como um expositor bíblico de alto nível, o anglicano John Stott traz uma bela exposição do ofício da pregação, conseguindo em um livro com pouco mais de 100 páginas oferecer um conhecimento condensado de alguém calejado no ministério, por meio de analogias da vida do pregador, à saber: o arauto, mordomo, testemunha, pai e servo. Sua prática de vida, sinceridade como seu conhecimento teórico são de respeito.

Em uma perspectiva apologética, sua crítica é direcionada às performances quase teatrais que oradores buscam em si mesmos, ou seja, sem o poder do Espírito Santo. Stott também estava lidando com o início do movimento apostólico (mega-igrejas, teologia do Coach, prosperidade, confissão positiva), e grande parte das críticas são aos excessos cometidos por ali.

Mesmo com o incentivo pelo fervor e poder do Espírito, alguns rigorismos técnico-teológicos podem cansar a leitura. Apesar de pequeno, a leitura não é rápida e mantém firme a tradição ortodoxa. É um livro que demonstra que o Deus eterno está procurando vozes que falem das boas novas d´Ele, não de forma humana, mas que faz mortos viverem.

Maisa188 30/05/2021

Esse livro ensina muito para aqueles interessados em transmitir o evangelho. Ele nos lembra que nosso papel não é convencer, não é alterar é puramente entender a palavra e as pessoas e transmitir a palavra de Deus.

Gilmar.Melo 03/06/2021

O perfil do pregador
Neste livro, o conhecido e respeitado autor John Stott vai falar sobre as características bíblicas fundamentais existentes naquele que exerce o papel de pregador das Sagradas Escrituras, a Palavra de Deus.

Usando a linguagem bíblica, ele designa cinco termos que exemplificam o papel do pregador nas Escrituras: despenseiro, arauto, testemunha, pai e servo. Em cada um destes termos, ele discorre e expõe os motivos bíblicos para uma visão centrada nas Escrituras do papel do pregador.

Como o título sugere, um excelente material que traça o perfil do pregador. Um ótimo livro para aquele que está iniciando na tarefa ou tem o desejo de pregar a Palavra de Deus, e também para o já experimentado pregador, onde através desta exposição do Stott, poderá aprender e reforçar essas qualificações bíblicas referente ao pregador.

Marcos.Rocha 31/07/2020

Muito diferente de outros livros de Homiletica , mais não menos importante. Abordar a importância de viver aquilo que prega e levar a sério a palavra diante de Deus e dos homens.

Sandro 26/02/2024

O que é o que é, um pregador?
Não de roupas no varal, e nem alguém que usa o martelo para afixar um prego... mas o pregador do evangelho, o que é esta pessoa?
Segundo Jonh Stott, apresenta neste livro, ele é:
Despenseiro
Arauto
Testemunha
Pai
Servo

São 5 figuras, onde cada uma está em um contexto, a família, nas vias públicas, no tribunal...

O autor é muito feliz ao sempre contextualizar estes papéis no seu sentido original.

Além disto há um bom é simples desenvolvimento trazendo isto para ser aplicado em nossos dias.

Livro curto, objetivo e muito claro em seu conteúdo.

Camila.Moscatelli 20/02/2022

Quase perfeito. O Stott dá uM show no tema que se propõem: pregação. Maravilhoso o capítulo sobre testemunha!!! Só a única ressalva é no cap 1 que ele faz uma alegação claramente divisória no universo evangélico sem nenhuma argumentação bíblica, assumindo como verdade a corrente que ele acredita. Isso é um alerta de que não importa o quão consagrado seja um autor cristão, sem Bíblia não vale.

Picassio 03/04/2011

O pregador e seu Perfil
O PERFIL DO PREGADOR
1- O pregador não é:
A. Não um profeta. “A Palavra de Deus não vem mais aos homens hoje. Ela já veio para todos os homens; agora os homens é que precisam ir até ela”.
B. Não um apóstolo. “O apostolado deve ser reservada para os Doze e Paulo, que foram especialmente comissionados e investidos com autoridade por Jesus como seus Shaliachim . Estes homens eram únicos. Não deixaram sucessores.
C. Não um falso profeta ou falso apóstolo . “Estes são gente que fala as suas próprias palavras e não a Palavra de Deus. Sua mensagem vem de suas próprias mentes”.
D. Não um tagarela . “Repassa idéias com mercadoria de segunda mão, colhendo fragmentos e detalhes onde os encontra. Seus sermões são uma verdadeira colcha de retalhos.
2. O que é então um pregador?
A. Um despenseiro . “A mensagem e autoridade do pregador”.
 Quatro lições importantes.
1) O incentivo do pregador.
2) O conteúdo da mensagem do pregador.
3) A natureza da autoridade do pregador.
4) A necessidade da disciplina pessoal do pregador.
B. Um Arauto . “A proclamação e apelo do pregador”
 Quatro principais diferenças entre despenseiro e arauto.
1) Enquanto a tarefa do despenseiro é alimentar a família de Deus, o arauto tem boas notícias que devem ser proclamadas ao mundo todo.
2) Esta proclamação de arauto dirigida aos que estão fora é diferente da função do despenseiro cristão por ser mais a proclamação de um fato que exposição de palavras, o anúncio da intervenção sobrenatural de Deus, de maneira suprema na morte e ressurreição de Seu Filho, para a salvação da humanidade.
3) Na metáfora do despenseiro a ênfase parece recair quase exclusivamente sobre atividades do despenseiro e o requisito que ele deve ser fiel no cuidado e na distribuição de bens de seu senhor.
4) Embora tanto o despenseiro quanto o arauto sejam intermediários (o despenseiro entre o dono da casa e sua família, o arauto entre o soberano e seu povo), o arauto parece, no Novo Testamento, possuir uma autoridade mais direta, representando mais de perto seu patrão.
 O Kérygma apostólico é:
1) Uma proclamação da morte, ressurreição e exaltação de Jesus, vista como o cumprimento da profecia, e envolvendo a responsabilidade humana.
2) Em conseqüência disto, a consideração de Jesus como Senhor e também Cristo.
3) Uma convocação ao arrependimento e a receber perdão de pecados.
 Embaixadores de Cristo. (a palavra traduzida como embaixadores “Presbêuomen”).
Esta palavra vem do radical presbus, que quer dizer homem velho, ancião. Presbéia, portanto, significa inicialmente idade madura, ou o fato de alguém ser um ancião.
 A proclamação. (A reconciliação vem de Deus para nós através de Cristo, para que a recebamos e a façamos conhecida por outras pessoas).
 O Apelo . (É por causa de Cristo, que apelamos para o engrandecimento do seu reino, para a glória do seu nome, que nós somos embaixadores e rogamos aos homens que se reconciliem com Deus).
 Nada de apelo sem proclamação. (Devemos seguir o exemplo dos apóstolos, e não ter medo de ensinar doutrina sólida às pessoas, ou argumentar racionalmente com elas).
 Nada de proclamação sem apelo. (O verdadeiro arauto de Deus tem cuidado primeiramente de fazer uma proclamação fiel e detalhada do grande ato redentivo de Deus na cruz de Cristo, e então de transmitir um apelo intenso e sincero aos homens, para que se arrependam e creiam.
C. Testemunha . “A experiência e humildade do pregador”
1. Perante o mundo. (O testemunho cristão é dado perante o mundo, e este mesmo mundo que esta acusando e julgando Jesus, e o testemunho do pregador não pode ser perfeitamente avaliado até que tenhamos uma idéia verdadeiramente bíblica do que seja o mundo).
2. O filho. (Quando vier o consolador (...) dará testemunho de mim. O ódio do mundo focaliza-se em Cristo).
3. O Pai. (O pai é a testemunha principal, Deus é que envia o Espírito para dar testemunho de Cristo).
4. O Espírito. (é através dele que nós testemunhamos).
5. A Igreja. ( Este sim envolve o pregador).
 EXPERIÊNCIA . (Relacionamento pessoal com Cristo)
 HUMILDADE . (Elevando toda a glória para Cristo)
D. Pai . (O Amor e carinho do pregador)
 A autoridade paternal proibida.
 O relacionamento afetuoso do Pai.
 O Pai é compreensivo.
 O Pai é gentil.
 O Pai é simples.
 O Pai é altamente interessado.
 O exemplo do Pai.
 As orações do Pai.
E. Servo . (O poder e motivação do pregador)
 Precisamos de poder.
 A Palavra de Deus.
 A cruz de Cristo.
 O Espírito Santo.
 Santidade e humildade.
“quando eu estiver proclamando
Tua graciosa salvação,
Oh vem dominar todo o meu coração;
E quando todos estiverem maravilhados
Com a Palavra de Jesus,
“Esconde-me, então, atrás de Tua cruz”.

Vini Medeiros 25/01/2022

Basicamente Essencial
A quem deseja ser pregador da palavra, este é sem dúvida um material indispensável, o autor resume em 5 características essenciais que o pregador deve ter para obter êxito na mensagem. Não só vale a leitura, como também nos enche de propósito no ministério.

Amauri 27/04/2024

SOBRE CARÁTER BÍBLICO DE UM PREGADOR
Excelente em sua ortodoxia, e fidelidade a bíblia, não houve um momento em que não me coloquei em reflexão e me questionei se eu realmente estava seguindo o perfil indicado pela palavra.
Ter todas as qualidades que Paulo pede que Timóteo e os bispos tenham, infere um coração rendido e transformado pelo Espírito Santo.