The Handmaid

The Handmaid's Tale Margaret Atwood
Anderson M. Soares
Anderson M. Soares
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Resenhas - The Handmaid's Tale


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Jose.Maltaca 03/01/2019

A Dystopian Offering
It is no secret that Margaret Atwood’s The Handmaid’s Tale was immensely inspired by Orwell’s dark tale (or frightening snip of reality) 1984. It is also no secret that this book has maintained its actuality even after being written back in 1985 – one year after the year depicted in Orwell’s masterpiece. With dark, gritty themes, The Handmaid’s Tale is a novel which does not cease to surprise, shock, nauseate and keep the reader on edge at every twist and turn. It is an exercise of endurance, both because of the horrible situations faced by its characters and the anxiety and discomfort that the author succeeds to convey, given the proximity with our own reality and the possibility of the speed with which the world can go south.
Even though I refrain myself from delivering spoilers, I can outline that the tale depicts a society revolving around rape: a lot of rape. Women in this world are violated, humiliated, mutilated, beaten, expropriated, among many other kinds of atrocities that the book does not shy away from depicting. It is all about religion and procreation justifying all sorts of violence against women and, in some cases, men as well. It’s mesmerizing, terrifying, but at the same time a brilliant literary experience, one which clings to the reader for a very long time after reading the last sentences. Speaking of which, it is impossible not to mention the level of care with which the author characterized this worlds, from the names (the name Offred itself is of an incommensurable brilliance, given the great amount of meanings behind it) to the locations and set of rules that govern this God (forsaken?) Universe.
However, The Handmaid’s Tale is not perfect much because of its style. I understood as I went along the pages that the descriptions of minor objects and recollections from the past are part of the protagonist’s journey, and that these were the only things that kept her from insanity, but in a reader’s point of view, the pacing ends up suffering because of such devices. The story crawls at some points, not in consequence of the events depicted not being interesting, but because the level of detail of minor plot points, locations and objects is overwhelming. From a technical standpoint, it is a grave problem which may make a reader abandon the tale, much in regards to its moroseness. Nevertheless, those who persist may be compelled to finish the book with an exponential voracity, up to its enigmatic ending. It is a tale worth reading, worth thinking of and worth the nightmares which it causes. I highly recommend this book.

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Julia 27/11/2018

Incrível como a Atwood tem umas sacadas tão pertinentes pra atualidade. A escrita dela é simplesmente magnífica. Todas as cenas de quebra da quarta parede, quando a protagonista parece falar conosco, dão uma sensação agoniante.
Aconselho ler antes de ver a série, no entanto. Sinto que perdi várias tiradas de fôlego por ter respostas que não são dadas na obra original. Vale muito a pena!
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hanny.saraiva 15/10/2018

Bom, mas prefiro a série
Eu deveria ter lido antes de ver a série. A série adaptou muito bem a obra, mas em termos de literatura, achei o peso narrativo menor do que o outro livro dela, Vulgo Grace. É um bom livro, mas a Offred da série é mais cativante do que a do livro.
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11/07/2018

Já estava querendo ler esse livro há muito tempo, mas só depois que vi os primeiros episódios da série que realmente fui lá comprar e finalmente ler essa obra prima. Que livro!
Foi escrito em 1984 e publicado em 1985, mas continua tão relevante e assustadoramente possível.

Em Gilead, no que antes era conhecido como EUA, uma teocracia reina, proibindo as mulheres de serem livres. Não podem mais trabalhar, suas contas bancárias foram suspensas e agora dependem totalmente da boa vontade dos homens. Isso tudo acabou sendo possível porque o mundo foi degringolando. Dá a entender que houve alguma guerra nuclear e grande parte da população ficou estéril, fazendo com que a taxa de natalidade caísse brutalmente. Num mundo assim, mulheres férteis são capturadas e obrigadas a procriarem, transformadas em aias. E nós acompanharemos a protagonista no antes e depois dessa teocracia maluca surgir.

Enquanto o livro inteiro é narrado em primeira pessoa, o final é totalmente inesperado e genial. Para quem curte uma distopia, esse livro é um prato cheio!
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Lauraa Machado 31/05/2018

Melhor do que eu esperava
Como foi para muitas outras pessoas, minha vontade de ler este livro nasceu depois de assistir à série excelente e maravilhosamente fiel a ele. Por causa dela, e por ser também uma distopia, que é um gênero que eu adoro, ainda mais uma escrita décadas atrás, resolvi dar uma chance ao livro. Esperava que fosse extremamente bem escrito e complexo, mas definitivamente não esperava que fosse gostar tanto.

É estranho dizer que me diverti com a leitura, mesmo que não haja nenhuma cena no livro realmente alegre? Fiquei feliz de ver que a escrita não era tão difícil quanto eu achava que seria e que a leitura fluía tão facilmente. Li em dois dias, praticamente duas sentadas, me prometendo que ia parar no final de tal capítulo, só para ler mais vários seguidos.

Na verdade, eu tenho duas únicas críticas para o livro, que estão entrelaçadas. Primeiro, queria que tivesse mais explicação sobre todo esse regime, quais são seus alcances geográficos e principalmente como o resto do mundo o enxerga. Mas isso só foi um problema mesmo por causa da minha segunda e mais importante crítica: o livro é curto demais. O final é muito aberto, sem nada definido e, talvez para outros livros isso fosse mais fácil de encarar, mas eu preciso de algo mais concreto com distopias. Devia ser maior. Ou pelo menos devia ter uma continuação.

Minha consolação é a série, que já passou de onde o livro está, senão eu sofreria para sempre sem conseguir imaginar o que poderia vir depois.

Recomendo o livro completamente, mesmo sabendo que ele não é do tipo que agrada qualquer pessoa. É uma ótima leitura, principalmente se você ainda não viu a série, porque vai te deixar bastante tenso com toda a situação. Também é do tipo de livro que levanta questões reais e nos faz perceber toda a liberdade que temos por viver fora de um regime como esse, que poderia muito bem acontecer, mesmo que não exatamente assim. Acho incrível como distopias têm o poder de se parecerem tão possíveis e prováveis, mesmo quando foram escritas há mais de trinta anos. Continua sendo um dos meus gêneros favoritos, e esse é um dos melhores livros dele que já li.
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Alexandre Kovacs / Mundo de K 06/01/2018

Margaret Atwood - The Handmaid's Tale - Anchor Books - 311 Páginas - Lançamento: abril/2017 (publicado no Brasil pela Editora Rocco, relançamento: junho/2017, tradução de Ana Deiró)

No site de leitores Goodreads existe uma relação que conta, até o momento, 263 edições diferentes cadastradas para "The Handmaid's Tale" ou o "O Conto da Aia" como foi traduzido no Brasil e relançado ano passado pela Rocco com novo projeto gráfico de Laurindo Feliciano. Uma das distopias mais conhecidas da literatura, a obra publicada originalmente em 1985, ganhou novo fôlego trinta anos após seu lançamento, com a premiada adaptação para uma série de TV nos EUA lançada em abril/2017 que continua em produção, com previsão de nova temporada em 2018, assim como a recente eleição de um certo presidente norte-americano com plataforma política de extrema direita.

Afinal, como já escrevi antes por aqui, distopias sempre provocam maior interesse nos leitores do que as utopias. Posso falar por experiência própria porque já publiquei duas postagens semelhantes sobre o tema: "As 20 melhores utopias da literatura" e "As 20 melhores distopias da literatura". Hoje, quando comparo os dois textos em termos de popularidade, constato que o desempenho das distopias é bem mais expressivo em termos de visitas e compartilhamentos. Será que a ficção que lida com sociedades sem esperança em regimes políticos totalitários é mais atraente ao leitor ou simplesmente a felicidade é um tema que não seduz mais as pessoas no século XXI?

A edição relançada nos EUA, devido ao sucesso da adaptação para a série de TV, conta com uma introdução inédita da própria autora que explica algumas peculiaridades sobre a gênese da obra. Segundo Atwood, quando ela começou a escrever o romance, durante o ano de 1984 (coincidentemente outra grande distopia de George Orwell), ela se propôs somente utilizar no livro eventos que já tivessem ocorrido antes na história da humanidade (assim como referências bíblicas) e tecnologias já disponíveis na época. A intenção era tornar plausível que um país de democracia liberal pudesse se transformar, de um momento para outro, em um regime totalitário teocrático, ainda segundo Atwood: "isto poderia ocorrer em qualquer lugar, tendo em conta as circunstâncias".

Na minha opinião, uma das características mais marcantes desta distopia, que a autora insiste em chamar de ficção especulativa, é justamente a similaridade com eventos terríveis já acontecidos ou fatos em andamento na atualidade em muitos locais do mundo, como a perseguição a minorias religiosas, controle da liberdade de expressão política e religiosa, negação dos direitos feministas e tantas outras restrições à liberdade individual. Fatos que permitem imaginar sim a possibilidade de um golpe terrorista similar nos EUA, derrubando o Congresso e a Constituição e criando algo como a República de Gilead, um Estado que tem como base aparente o puritanismo religioso de séculos passados, a campanha contra a pornografia e a segurança pública.

As aias são consideradas como propriedades do Estado e tem a sua existência limitada somente à finalidade de procriação. Elas são encaminhadas para morar com políticos do alto escalão cujas mulheres se tornaram estéreis devido a acidentes nucleares e liberação de lixo tóxico no meio ambiente (situações plausíveis e recorrentes na atualidade, como a autora declarou). Elas são obrigadas a fazer sexo com esses homens durante um determinado período, sob a supervisão das esposas, até que obtenham sucesso na fertilização. Neste caso, depois do nascimento, o bebê se torna propriedade do casal e a aia é entregue a outro homem de forma a repetir o mesmo ciclo. As funções nesta sociedade são definidas pelas vestimentas como explicado pela autora neste texto disponibilizado pela editora e traduzido do artigo do The New York Times de março de 2017 (introdução da versão publicada nos EUA):

"Os trajes modestos usados pelas mulheres de Gilead decorrem da iconografia religiosa ocidental — as Esposas vestem o azul da pureza, da Virgem Maria; as Aias vestem vermelho, do sangue do parto, mas também de Maria Madalena. Além disso, é mais fácil ver o vermelho se por acaso você estiver fugindo. As mulheres de homens inferiores na escala social são chamadas de Econoesposas e vestem listrado. Devo confessar que as toucas que escondem o rosto não vêm dos trajes de meados da era vitoriana ou das freiras, mas da embalagem do produto de limpeza Old Dutch Cleanser dos anos 1940, que mostrava uma mulher de rosto oculto e me apavorava quando criança. Muitos totalitarismos usaram o vestuário, tanto proibido como forçado, para identificar e controlar as pessoas — pensem nas estrelas amarelas e na púrpura romana — e muitos governaram por trás de uma fachada religiosa. Isto facilita muito a criação de hereges." — Margaret Atwood (introdução da versão publicada nos EUA).

Narrado em primeira pessoa por Offred (o nome é uma referência ao "proprietário" da aia, acrescentando ao nome de batismo masculino, “Fred”, um prefixo que denota “pertencente a”), o livro é realmente uma obra-prima de tensão psicológica. À medida que a narrativa avança, ficamos conhecendo detalhes da vida da protagonista antes do golpe que instituiu Gilead, quando ela tinha um companheiro e filha, até perder tudo e se transformar em uma aia. O livro mostra como "a sanidade é um bem valioso" que deve ser preservado a qualquer custo, mesmo em situações-limite.
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@lucassntn 23/12/2017

Denso
Uma narrativa pesada, densa e cruel. O tema é interessantíssimo, inovador e nunca deixa de ser atual. Pior, é verossímil e possível. A narração em primeira pessoa, apesar de ser bastante interessante por ser intimista e nos mostrar o ponto de vista de umas das vítimas daquele regime, é bastante limitante. Nesse quesito, não posso deixar de mencionar a adaptação para a TV, que é de extrema qualidade. Na série, temos uma visão mais ampla da história, e nela podemos conhecer mais coisas sobre Gilead. Na série, alguns personagens também foram melhor desenvolvidos (não culpo a autora por desenvolver mal seus personagens, mas esse é apenas um ponto negativo da narração em primeira pessoa, quando se fala em secundários, pois tudo depende do que o narrador sabe). O final do livro eu não gostei, em especial o tal "anexo". Além de ter me irritado o tom do professor, sempre parecendo defender o regime teocrático, me pareceu bastante desnecessário, como se a autora estivesse didaticamente tentando explicar algo que já estava implícito na história. A desvalidação de tudo que foi dito também foi um pouco frustrante. No mais, um bom livro. Um pouco superficial devido às limitações da narração. Demorei a ler porque é um tema bem difícil de digerir.
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Carolina 12/10/2017

Superestimado.
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Bia França 16/09/2017

Distopia super interessante, mas que é perfeitamente possível de virar realidade. Basta ter uma crise pra economica/politica para que se perda direitos, principalmente as mulheres. O livro tem uma pegada narrativa descritiva que as vezes é tediosa, mas creio que é a intenção da autora pois a situação da protagonista é assim.
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Darlan 03/09/2017

Impactante
Livro excelente. A história é impactante e o tema super atual, mesmo tendo sido escrito há anos. Vale a pena a leitura.
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Janayna 04/08/2017

Leitura dura e chocante
Gostei do livro pela ousadia do tema - pensando que foi escrito em 1985! É um livro muito atual pra ter sido escrito há tanto tempo.
Fala sobre uma sociedade, ou melhor, um país onde o governo cerceia as liberdades individuais e impõe " valores tradicionais cristãos" a toda a sociedade. Nesse ambiente, destroi os livros, separa famílias que estejam no segundo casamento, proíbe mulheres de trabalhar e de ter renda própria..... As restrições só aumentam, a ponto de serem criadas verdadeiras castas entre as mulheres: aquelas que podem ser esposas, as que servem apenas para engravidar, as que são domésticas, as que são não-mulheres, e por aí vai.
A estória é contada por uma handmaid, ou seja, uma mulher que tem a única função de engravidar, já que a maioria das mulheres e homens são estéreis. Ela foi separada do esposo e da filha e mora na casa de um comandante. Não sabe em quem confiar, pois qualquer um pode ser espião (Eye) do Estado.
A narrativa é meio esquisita, pois a personagem transita o tempo todo entre o momento atual e suas memórias - de forma abrupta e bagunçada. Fica até meio difícil de entender. Mas ao final, numa espécie de posfácio, o leitor entende o porquê disso.
Recomendo a leitura. Livro muito bem escrito.
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Beatriz 27/04/2017

Tá pra nascer livro mais inteligente que esse. O romance distópico mais perto da realidade que eu já li.
Clarinha 29/07/2018minha estante
Oiee! Esse livro tem versão em português??


Allysson 14/05/2019minha estante
Sim Clarinha, é O Conto de Aia




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