The Ship of the Dead

The Ship of the Dead Rick Riordan




Resenhas - The Ship of the Dead


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Nati 29/08/2019

"I think the hardest thing we can ever do is see someone for who they really are. Our parents. Our friends. Ourselves."
Até que enfiim essa resenha saiu! Só demorou 02 anos, mas antes tarde do que nunca! Eu sempre tenho muita dificuldade em resenhas de livros que eu amo do que dos que eu odeio/gosto, não sei se por que não sei ser efusiva ou listar todos os motivos pelos quais eu amo um livro. É estranho, mas quanto mais eu tenho a falar, mais dificuldade tenho de escrever. E foi um dos motivos pelos quais eu estava sempre protelando a resenha desse último volume.

Não é segredo que eu amo o Rick Riordan e tudo o que ele escreve com relação à mitologia, e Magnus Chase é um dos meus protagonistas favoritos, talvez tirando até o troféu do Percy, apesar e principalmente por ser uma saga que vai abordar MUITO mais do que apenas uma aventura middle-grade sobre deuses nórdicos e seus filhos no mundo de hoje. Aliás, essa é a série do Rick em que ele vai se preocupar mais em trazer e abordar temas sociais do que a aventura em si e isso mostra MUITO a evolução dele como autor. Ele em usando a plataforma que ele tem, o que ele é bom em fazer (por que, vamos combinar, retellings de mitologia é o domínio dele e ainda ninguém o bateu), para abordar assuntos delicados para um público jovem (e até adulto, que o segue desde PJO) de uma forma fácil, divertida e super respeitosa. Nessa série, e principalmente nesse último livro, ele aborda o conceito de família, relacionamentos abusivos, jovens em situação de rua (principalmentes LGBTQ+), amizade, preconceito religioso (afinal, uma das protagonistas é muçulmana e isso é super presente dentro do livro, definindo inclusive alguns momentos chaves da personagem), trangêneros e gênero fluído e etc.

Eu gosto muito da evolução dos personagens, tem momentos excelentes de cada um deles aqui, e apesar de a resolução final ser um pouco aquém, até um pouco bobinha, de novo eu senti que isso é o que menos importa. E ficou super claro pra mim que a parte da aventura é sim legal e divertida, mas a mensagem que o Rick quis trazer com Magnus e seus amigos é mais do que só isso, e o capítulo final só deixa isso mais claro (aliás, me deu um quentinho no coração imenso e admito que chorei um pouco). Eu vou sentir muita falta desses personagens, principalmente do Magnus e da Sam, que são meus favoritos, mas eu espero muito que eles voltem - tenho uma desconfiança que até o final da série do Apollo teremos uma palhinha deles, não só por que os eventos dessa trilogia tem consequências na de Apollo e vice-versa (ainda mais por termos o Percy e a Annabeth fazendo uma pontinha pequena, porém divertidissima nesse livro), e estou esperando MUITO por isso.

Eu indico essa série pra absolutamente todo mundo e peço muita para que dêem uma chance pra esse cristalzinho - pra o coração gigante do Magnus, pra inteligência da Samirah, pra sagacidade e ironia da/do Alex, pro o humor sempre impecável do tio Rick e pra tudo o que essa trilogia aborda.
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