Alessandra 04/12/2023
Me apaixonei pela história
Eu amei essa história de tantas formas: ri, chorei, fiquei emocionada, com raiva dos personagens, cansada com a morosidade e ao mesmo tempo feliz de cada detalhe da guerra e do relacionamento do casal.
Robert é tão perfeito. Ele é filho bastardo de um marquês que apesar de assumi-lo não pode dar todos os privilégios que o título carrega. Quando a mãe morreu e ele foi morar com o pai, se sentia muitas vezes excluído da vida familiar. Quando a ficha caiu que ele nunca seria um filho reconhecido, resolveu crescer por seus próprios meios. Se alistou no exército inglês e conquistou a ordem de capitão. Teve uma decepção grande com Joana (seu grande amor) quando ainda eram adolescentes e depois disso se tornou um homem duro e que não acredita no amor.
Joana é filha única de um conde francês, liberta, para frente do seu tempo, não têm pudores de assumir suas vontades e sentimentos. Quando encontra Robert nos jardins da casa dele aos 15 anos de idade, começa um namoro com muito amor envolvido, mas por intrigas do pai ela termina com ele desdenhando dos sentimentos dela com ele.
Após 11 anos se verem, os dois se encontram em uma missão para o comandante do exército inglês. Eles têm uma missão importante como espiões de guerra, mas ele não sabe toda a verdade da missão e pensa que Joana é uma inimiga.
Aiiiii..... ainda estou suspirando com o amor e a relação desses dois.
Os livros de Mary são lentos e especialmente esse, porque é um livro que saiu da zona de conforto dela explorando a guerra, mas Mary é tão perfeita que mesmo com o pano de fundo sendo a guerra, o casal fica o tempo todo junto e o foco são eles.
O reencontro deles é lindo, cheio de tensão, atração sexual e muito humor. Eles juntos tentando não se apaixonarem é muito bom. Confesso que dá uma agonia da Joana ficar fingindo o tempo todo e não querer esclarecer a verdade com Robert, mas isso não estraga a história. Pelo ao contrário, quando o casal está separado eles não conseguem ficar longe um do outro.
Um livro sobre primeiros amores que são eternos, sobre encontrar seu papel na sociedade, sobre a escolha de ser feliz independentemente da opinião de outros.
Faltou muito um epilogo com uma casa no campo e muitos filhos.
Enfim, Mary é sempre perfeita !!