Renata 16/06/2020
Como a sinopse já sinaliza, a autora sente a "velha fome"de Deus. Nada a preenchia enquanto não fosse saciada pela relação profunda com Ele. Não era projeto profissional, amizade, nem mesmo um romance que ela sentia falta. Era na verdade a carência que o mundo não pode suprimir.
Enquanto muitos se inspiram em ídolos, Colleen buscava em santas e em Nossa Senhora motivação, inspiração e respostas para suas angústias e inquietações.
Tendo procurado no feminismo algumas de suas respostas, foi logo percebendo que não encontraria lá o que de fato buscava, muito pelo contrário, houve decepção e frustração, o que a fez encontrar tão perto algo que julgava tão difícil. Nos próprios livros, no seio da família, nas conversas com o pai, e na própria oração pessoal, então, redescobriu que Deus se faz presente em nós muito mais do que se imagina.
No entanto, a sua intimidade com o Senhor de fato viria quando ela começou a enfrentar suas maiores tribulações na vida: a doença do pai e a infertilidade.
E como diz São Paulo, quando somos fracos é que verdadeiramente somo fortes. Pode-se dizer isso da autora que experimentou a dor em várias situações por tantos anos.
Esta obra me tocou profundamente, pois muitas coisas que a autora viveu eu também vivi de forma muito semelhante, portanto, trouxe para mim reflexão e sentimentos. Tenho conversado com Deus sobre todas essas coisas, nos últimos dias.
Espero que para você o livro seja fonte de reflexões também e muito mais: a certeza de que Deus cuida de nós.