O Diário do Diabo

O Diário do Diabo Robert K. Wittman...




Resenhas -


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Deise.Maria 26/03/2018

A maldade humana n tem limites, ao ler esse livro o que mais me impressionou foi como tantas vidas foram ceifadas sem a minha menor importancia e como tantos homens chegaram ao poder de forma subita e sem escrúpulos.
comentários(0)comente



Adiel.Guimaraes 07/03/2021

!!!!
Um livro bem interessante com informações que traz detalhes sobre alguns pontos do pensamento ideológico nazista o que me deixou um pouco frustrado é que eu esperava mais informações diretas do diário título do mesmo, mas memo assim é uma leitura que vale a pena!!!
comentários(0)comente



Rick Finch 16/02/2018

O Filósofo e o Artista
Não se iluda pelo título, esse não é o diário de Rosenberg, nem mesmo é um diário, entretanto não deixa de ser um eminente livro e relato histórico sobre a Segunda Guerra Mundial.
O livro é dividido em três partes e vinte e três capítulos. A primeira parte, chamada de Achados e Perdidos, tem menos de setenta páginas e relata a busca incessante pelo diário de Alfred Rosenberg, e também introduz Robert Kempner, um advogado judeu que cresceu na Alemanha e que será peça fundamental neste livro. A segunda parte, nomeada de Vidas na Balança (e onde se encontram meus capítulos preferidos), relata os anos de 1918 a 1939, ou seja, ele nos mostra a origem do partido nazista, um pouco da vida de Hitler e Rosenberg antes de entrarem para o partido Nacional-Socialista e como ambos se conheceram. Fiquei surpreso com algumas informações, como a de um médico judeu que esteve junto a mãe de Hitler nos seus últimos dias de vida e relatou "Adolf Hitler não parecia nutrir um profundo ódio pelos judeus. Muito pelo contrário, sempre fora simpático." Além de que percebemos que antes de ambos os homens citados acima entrarem para os ideais do humanismo evolutivo, não eram ninguém, sendo apelidados pelos os amigos como "o Filósofo' (Rosenberg, pois ele era um escritor prolixo e homem divagador) e "o Artista" (Hitler, pois ele vendia suas artes nas ruas de Viena e Munique -também para judeus). Em suma, dois homens com sonhos de poder e ideias pomposas e exorbitantes. Outro fato de que gostei muito é que nunca tinha pensado em me perguntar o porquê o ódio dos nazistas especificamente para com os judeus, e o livro nos responde esta questão -e, digo-lhes, Rosenberg é tão ou mais culpado pelo o Holocausto que Hitler. A última parte, com o título de "Em guerra", relata os anos de 1939 a 1946, ou seja, chegamos na guerra. Esta última parte também é muito boa, pois exemplifica as operações mais importantes da guerra como a Operação Barborossa, os roubos em Paris e a situação lamentável dos ucranianos, além de explicar mais sobre o pacto feito em Moscou entre a Alemanha e a União Soviética, e em como Rosenberg ficou extremamente puto com isso kskskksk. Nos conta como Hitler subiu ao poder, e como os outros o viam -principalmente Rosenberg, ele era seu herói -mas também nos conta como os outros nazistas viam particularmente Rosenberg -a maioria o odiava -e a relação entre ele e o Fuhrer. Também há descrições breves de outros nomes importantes como o presidente Paul von Hindenburg, Goring, Goebbels, Rudolf Diel e Himmler. Outro fato muito interessante é o de que Hitler e Rosenberg não eram cristãos, eles odiavam terem que se submeter diante de Deus, mas não podiam atacar a Igreja diretamente sem sofrerem com isso, então se denominavam luteranos, mas na verdade eram uma mistura de politeístas e humanistas -acreditavam principalmente na vida heroica, sangue e no nacionalismo. Mais uma coisa interessante -e essa me impressionou tanto que ri de nervoso -foi a homossexualidade dentro do partido nazista. No começo, Hitler pouco se fodia pros gays, um dos seus comparsas mais violentos e leais, o comandante da milícia nazista Ernst Rohm, era gay e dezenas de outros nazistas mantinham relações homoafetivas, mas Rosenberg, mais uma vez, ficava muito puto com isso. Bolaram um plano para que Rohn fosse acusado de traição ao Terceiro Reich e ao seu adorado Fuhrer, e foi morto, conseguinte, Rosenberg fez a cabeça de Hitler mais uma vez -que já era um homem que sentia certa repugnância aos LGBTss -para que ele disseminasse o ódio para contra os gays.
Como eu disse acima, Robert Kempner é um peça importante na trama. O livro se divide entre capítulos sobre Rosenberg e os nazistas e sobre a vida de Kempner e sua família. Não gosto dos capítulos de Kempner, são chato e ele não é um homem virtuoso, muito pelo contrário, acumulou certa herança em cima do medo de outros judeus durante o Holocausto e depois fugiu, jurando vingança aos nazistas. No fim do livro ele aparece em Nuremberg para o julgamento de Rosenberg e outros vários intelectuais do partido nazistas.
Pra mim o livro foi uma ótima experiência. Eu ri e senti ódio da presunção dos nazistas e de sua prepotência -verdadeiros animais cegos por uma ideologia bizarra. Leia, mas tenha em mente que no livro só há citações de algumas frases escritas no diário de Rosenberg, se você entender isso, a leitura será muito satisfatória!
comentários(0)comente



@chrisoliveira 03/08/2017

Um pouco frustrante
O diário do diabo é um livro que traz trechos do diário escrito durante muitos anos por Alfred Rosemberg, que foi um dos mais importantes ideologistas do nazismo e também cofundador do partido nazista. Esse foi encontrado no final da segunda guerra mundial mas se perdeu em 1949, ficando sumido durante algumas décadas, até que Robert Wittman conseguiu encontrá-lo, com sua experiência em recuperação de artefatos históricos, bem como consultor do FBI, e, assim, teve uma pista do diário em 2001, levando-o ao documento uma década depois.

Alfred Rosemberg foi o principal consultor de Hitler e quem fomentou o antissemitismo com ideias sobre a tal “conspiração judaica mundial por trás da Revolução Russa”, o que, inclusive, culminou na invasão dos alemães na Rússia em 1941.

Rosemberg escreveu “O mito do século XX”, um livro que vendeu mais de um milhão de cópias e foi a “bíblia” do nazismo, junto com Mein Kampf, Do Hitler, apesar da crítica especializada da época o julgar confuso e pouco objetivo porque juntava um conjunto de falsas crenças não comprovadas de antigos filósofos e teóricos, com suas próprias crenças políticas. Ou seja, Rosemberg criava e recriava teorias fundamentadas em falsas premissas para balizar suas crenças conspiratórias.

Eu tive altas expectativas com o livro, que não foram atendidas. Acreditei que encontraria o diário na íntegra, e isso não aconteceu. O que temos é um relato minucioso sobre as buscas ao diário, o que é uma parte muito interessante do livro, com relatos esparsos e confusos sobre toda a trajetória do nazismo, num zigue-zague pouco produtivo que mais confunde do que ajuda o leitor. O diário, na verdade, é utilizado no livro como fonte para a narrativa dos fatos, para comprovação da ideologia nazista e como norteador dos acontecimentos.

Portanto, para quem busca uma leitura completa do diário de Rosemberg, essa não é uma leitura recomendada, mas para quem busca entender a ideologia nazista e como o partido foi criado, eis aqui um material interessante.

Minha avaliação pessoal do livro:

A HISTÓRIA PRENDE O LEITOR 3/5

A LINGUAGEM É DE FÁCIL ENTENDIMENTO 5/5
PREÇO ACESSÍVEL 4/5
CULTURA DE MUNDO PROPORCIONADA 5/5

site: www.letrasextraordinarias.com.br
comentários(0)comente



Buda 08/02/2021

Importante
O livro não trata tanto assim do diário de Alfred Rosenberg quanto se imagina pelo título.
Mas é uma ótima biografia deste prolixo escritor nazista e do homem que achou o seu diário Robert Kempner.
comentários(0)comente



5 encontrados | exibindo 1 a 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR