Mari Sales 01/05/2017
Prendi o fôlego até o final!
Seguindo o poder das escolhas em nossas vidas, a história dessa família está além da máfia. Como a sinopse não entrega muito de como o enredo segue, mas o tanto que ele nos fará sentir, tentarei evitar o máximo de informação comprometedora.
Em primeira pessoa, com pontos de vista de Enzo e Carina e de um personagem importante, a narrativa possui uma ampla visão do que está acontecendo na história, deixando apenas o essencial oculto para o próximo capítulo.
E quando um capítulo termina, você com certeza ansiará pelo próximo.
Carina é uma mocinha decidida, sem frescura e que anseia adrenalina. Ela não tem medo de enfrentar seus anseios e quando a vida coloca suas escolhas a prova, ela está mais que pronta para enfrentar as consequências.
Enzo faz parte da máfia, mas não tem ambição nenhuma dentro dela. Ele vive aguardando o momento que seu mundo desabará e precisará aceitar o seu destino, o que seu sangue exige. Mas nele sempre habitou o perigo, o desafio e poder.
“Tinha tanto perigo naquele olhar que senti meu corpo formigando.”
Eles se conhecem sem querer, o amor dos dois é avassalador e por mais que as circunstâncias colocam a prova toda essa intensidade, Carina e Enzo escolhem estarem juntos. Eles pegam fogo, necessitam compartilhar muito mais que suas vidas.
“Tínhamos essa ligação louca, esse emaranhado de sentimentos tão iguais, parecíamos pertencer ao mesmo entalhe.”
Mas, como a vida na máfia não é um mar de rosas, essas escolhas têm consequências e o que vem com elas não é fácil de lidar. É fácil aceitar o risco sem pestanejar quando não se sabe o que pode acontecer, quão grave pode ser.
“Eu apenas tropecei, mas o que sabemos? Qualquer passo pode ser o último.”
Com início misterioso, meio romântico e final abrasador, Roleta Russa surpreendeu por mostrar uma nova versão da máfia, com mais intensidade, amor e culpa. Ninguém está livre das consequências de suas próprias escolhas, nem do que pode causar a quem você ama. É isso que os protagonistas irão enfrentar e o seu coração de leitor também.
“Era um Gazzoni e honraria esse nome exatamente como ele foi forjado, assim como ele foi marcado. Com sangue e vingança.”
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