Cartas Natalinas à Mãe

Cartas Natalinas à Mãe Rainer Maria Rilke




Resenhas - Cartas Natalinas à Mãe


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Alana 25/01/2024

Acredito que meu erro ao ler esse foi esperar algo semelhante a Cartas a um Jovem Poeta, pois não estão no mesmo nível; a escrita é, sem dúvida, de muita qualidade, mas - para mim, foi uma leitura muito monótona e pouco interessante.
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Cris 27/12/2023

27.12.2023
Tratam-se de cartas escritas, no periodo de 1900 a 1925, por Rilker à sua mãe na época do Natal. Eles tinham um ritual de as 6 horas do dia 24 de dezembro pensarem um no outro, emanarem energias positivas. O que achei interessante foi o relato do que estava acontecendo em cada ano, como a guerra por exemplo. Em algumas cartas, expunha seu sentimento e pensamento sobre o Natal, de cunho religioso, acreditava em Deus e também era um momento de se ter pensamentos bons, de se desejar esperança em relação um mundo melhor.
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Everton.Paulo 21/12/2023

Leitura interessante para o Natal
Comecei essa leitura sem esperar muito e ainda bem!
Uma obra epistolar na qual o escritor, um famoso poeta alemão do início do século XX, manteve por vinte e cinco anos uma tradição de enviar cartas à sua mãe, fazendo jus ao título do livro.
Esse compilado de cartas é interessante para retratar a rotina do autor, que trabalhava muito em suas obras mas não abria mão da tradição de fim de ano com a mãe.
Confesso que esperava mais emoção (como as cartas do Tolkien) e, em alguns momentos senti a tristeza como a passagem deles pelos anos árduos da primeira grande guerra.
De resto, leitura rápida e interessante sobre um filho que mora longe da mãe, mas quer estar presente no Natal por meio das cartas.
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Mila F. @delivroemlivro_ 14/12/2023

Cartas Natalinas à Mãe foi um livro que me dividiu, gostei, mas não senti áurea natalina e isso me perturbou, pois era o que eu estava buscando
Vim falar para vocês minha experiência de leitura lendo Cartas Natalinas à Mãe, do poeta austríaco Rainer Maria Rilke. De antemão quero confessar para vocês que só peguei o volume para ler porque traz a temática natalina, ou seja, não conheço a obra e nem conhecia o poeta até o momento que iniciei a leitura, portanto não tinha nenhuma expectativa. Juro.

Cartas Natalinas à Mãe tem uma proposta singular: trata-se de uma coleção de cartas/correspondência do poeta Rainer Maria Rilke para sua mãe, cartas que escrevia todo o Natal para ela.

Neste livro comovente, Rilke compartilha suas reflexões mais íntimas e profundas sobre a vida, o amor, a espiritualidade e a saudade da mãe durante o período natalino. As cartas revelam a sensibilidade única do autor, sua conexão com o divino e sua capacidade de expressar emoções de forma tocante e poética.

É possível observar quem em Cartas Natalinas à Mãe, Rilke mergulha na complexidade das relações familiares, na busca pela transcendência e na celebração da época festiva, criando uma obra que ressoa com autenticidade e emoção, enriquecendo a compreensão do leitor sobre a vida e as relações humanas. É um testemunho comovente da profundidade emocional e espiritual de Rilke, capturando a essência do Natal e da conexão maternal de uma maneira que ressoa além das páginas.

É válido ressaltar que a coleção de cartas conta com cartas endereçadas durante 25 anos à sua mãe, Sofia, e são textos bastante íntimos em que ele fala com honestidade sobre diversos temas, mas também sobre suas experiências de viagens, ao passo que em algumas cartas a gente percebe a emotividade impregnada, talvez de nostalgia em outras é perceptível uma frieza, de modo que em alguns momentos a leitura se torna um pouco maçante.

Além disso, me questiono a respeito do fato de Rilke ter escrito por 25 anos para sua mãe, mas não ter de fato se direcionado à ela para passar efetivamente algum desses natais juntos, próximos, conversando pessoalmente, acredito que por ter tido essa percepção que me fez julgar um pouco a relação dele com a mãe, refleti também que, mesmo que as cartas tenham sido publicadas neste livro, tive uma sensação de estar invadindo e lendo as correspondências alheia, palavras que eram bonitas, que remetiam a sentimentos bonitos, mas que não eram tão reais.... eram fachada.

Terminei Cartas Natalinas à Mãe com uma dupla sensação: gostei e não gostei. Gostei porque temos uma boa literatura que vai remeter a momentos históricos e transformadores, um bom texto; não gostei porque não senti áurea natalina de fato e isso me perturbou, pois era o que eu estava buscando no livro.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Matheus656 08/07/2023

Cartas natalinas
Faz muita diferença ler livros de cartas já conhecendo o autor e/ou não conhecer. Peguei esse para ler no Skeelo, e como é curto, pensei que seria uma boa pedida. Aqui temos cartas do autor enviadas para sua mãe, todas cartas são natalinas, porém, não saber nada sobre quem a escreveu, deixa tudo tão sem sentido e repetitivas. Talvez se conhecesse mais sobre quem escrevia as cartas, poderíamos compreender mais a pessoa que ele foi e conseguir associar suas cartas à ele. Minha leitura mais aleatória desse ano até agora.
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Mani Araujo 28/12/2022

Uma leitura interessante para quem gosta de ler obras natalinas e para quem tem curiosidade sobre a vida do poeta Rilke. É interessante ver como o teor das cartas vai mudando ao decorrer dos anos, porem contém sempre uma grande demonstração de ternura pela mãe.
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Luiz 19/11/2022

Apenas cartas
Eu não conhecia o Rainer Rilke, já tinha ouvido falar em um livro dele, mas nem sabia quem era.
Esse livro é apenas uma coletânea de cartas que ele enviou para sua mãe, não espere nada mais. É simples, mas é lindo. Também foi interessante observar valores que aos poucos vão se perdendo.
As cartas de 1914 até 1918 são as mais interessantes pois mostram parte da realidade da Primeira Guerra Mundial.
Recomendo para quem quer ter uma experiência natalina.
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laura 30/01/2022

jingle bells
ok eu fui ler esse livro achando que aconteceria alguma coisa muito interessante mas são literalmente cartas que o cara escreveu pra mandar pra mãe dele no natal ?
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jsilveira 17/07/2021

Enriquecedor
Acho invasivo o fato de cartas pessoais serem expostas ao público, mas vale a pena a leitura, que nos envia em uma viagem para tempos em que os bons valores ainda estavam em alta.

Compre através do link: https://amzn.to/3z1v5cB
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Cinara... 22/12/2020

"Eis pois a festa sagrada inspirando imperturbável através da época sombria, árdua e desumana, em breve bate ante todas as portas, e atrás de muitas portas encontram-se criancinhas aguardando sua chegada. Um alento de paz vinha sempre na brisa hibernal rumo à noite santa, ah, se a sensação indivisível viesse também neste ano e convencesse, provasse, impressionasse profundamente os homens exaltados e violentos que tomaram nas mãos a morte e lançam a desgraça uns contra os outros. "


Sempre pra vou achar estranho ler cartas endereçadas à outra pessoa? foi assim com Kafka e foi assim com Rilke! Eu amo cartas à um jovem poeta, já sabia que eu não podia ter muita expectativa com esses cartas natalinas e realmente achei bem menos memorável do que Cartas à um jovem poeta!
Bonitinho ele tentando presentear a mãe com livros de natal! E as vezes só um calendário ?? Mas real que ele ficou 25 anos, 25 natais sem ir ver a mãe, só mandando cartas? ???
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Soninha 14/12/2019

Lindo.
Que livro singelo, emocionante. O carinho , o respeito e o amor de Rulke por sua mãe, realmente emociona. Amei as cartas, e ler nesse período de Natal, tornou o livros ainda mais belo.
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r.morel 02/12/2017

Breve Análise Literária
“Pois desde a infância inclino-me a estar só, sem ter família ou festa familiar, porém, conexões ilimitadas com o cosmo, estou destinado a sentir não o que está perto, senão a amplidão longínqua, é o que confere toda a potência e a autenticidade ao meu sentimento.”

1.As cartas do autor tcheco Rainer Maria Rilke não são esporádicas lembranças, uma cartinha aqui, outro bilhetinho acolá para sua mãe. São 25 anos de cartas natalinas. Uma dedicação impressionante, pensaríamos, e é verdade, em Natal nenhum R. M. Rilke faltou em forma epistolar, escritor resiliente ele, no entanto, a contradição também reside nessa “dedicação impressionante”: são 25 anos de cartas natalinas e 25 anos afastados sem festejar um Natal juntos, mãe e filho cada um na sua cidade ou no seu país (no seu mundo particular). Quem espera profusão de sentimentos em “Cartas natalinas à mãe” encontrará a segunda contradição (ou a primeira desenvolvida…) da obra de Rilke: os acostumados com um pouco mais de calor humano e afeto acharão os escritos frios, um tanto quanto impassíveis e imparciais, apesar da comunicação ocorrer entre filho e mãe, diálogo do qual acompanhamos apenas a voz do filho — através do fragmentado monólogo de Rilke percebe-se a distância não somente física, mas, emocional, espiritual, ambos em sintonias diversas, realmente ele cá e ela por lá. Qual evento é o momento de cisão entre mãe e filho nas cartas natalinas não se revela; talvez — se é que já não publicaram — em uma biografia definitiva apura-se melhor os fatos. Porém, o afastamento materno de R. M. Rilke não é o único perceptível nas cartas; ao longo das páginas aparta-se também da esposa Clara e da filha concentrado está em seu trabalho (livros e palestras) como um recluso monge.

“Bem de perto desta vez, inclusive do solo austríaco, chegam-lhe meus votos natalinos, embora não seja muito provável que eu vá pensar tanto em você no dia 24 dessas paragens, contudo, às seis horas certamente estarei em alegre sintonia com você, conforme o velho acordo, pronto a receber o Menino Jesus no peito ardente.”

2.Dizem que ao falar algo as palavras não voltam e por isso devemos cuidar para ninguém ofender sem querer. Palavras escritas perpetuam-se de maneira igual. A citação acima é um dos exemplos da frieza natalina de Rilke (“…embora não seja muito provável que eu vá pensar tanto em você…”); o assopro após o tapa com luva de pelica é recorrente no livro, trechos bonitos (ora, ele é um poeta) depois de cortes secos, e neste feitio as missivas são o mitigador pelo desencontro parental anual. Inspirado, ou em busca da musa, R. M. Rilke capricha nas visões que transmite nas cartas, nas imagens que pinta para sua mãe entender a mensagem que deseja passar. Cada palavra em seu devido lugar, impecável exercício literário, porém (seria um pecado analítico essa opinião singela?!), soa cansativo e repetitivo os adjetivos elegantes bem postados não expressando o inefável que eles pretendem relatar. Laudas cuidadosas e ocas. Inúmeras cartas lembram um sermão católico natalino, um discurso de padre, de alguém que se define religioso até a raiz da profunda alma e fala muito em Jesus Cristo, em Amor, discorre sobre todos os tópicos hoje tornados clichês (na época de Rilke de repente já eram…), no entanto, em décadas não visita a mãe no tal louvado Natal e praticamente esqueceu mulher e filha. Uma prova incontestável o livro “Cartas natalinas à mãe” de que ações valem mais do que palavras?! Resposta definitiva não tenho (nunca tenho… só existem perguntas…) Artesãos dedicados moldam palavras e também ações a seu bel-prazer (atores natos); confundem a compreensão e ficamos na mesma, desconhecemos as intenções e a veracidade do que recebemos. Sobra acreditar.

“E mesmo quando nos deleita o sol interior, astro demasiado poderoso, não somos capazes de acolher sua graça, em parte por nossa susceptibilidade, em parte porque a intensidade de sua luz ameaça nos ofuscar com o ardor. Por essa razão nos atemos cautelosos à sua presença natalina: porque, aqui, em sua incipiente alvorada, o sol abundante e magnífico possui ainda a suavidade suportável quando nos voltamos a ele, quando ficamos em sua presença no instante de contemplação. Suas outras manifestações são em forma de fé, como um lume para nós, mas cá dentro, onde ele se assemelha à frágil criança no aconchego de sua origem humilde, aqui, a fim de reconhecer seu caráter divino e nos satisfazer com sua generosa abundância, basta o amor simples e receptivo, quase pura comoção.”

3.Não só de curvas são feitas as cartas de Rilke para sua mãe. O sentimento natalino não se forma de completo fingimento. Se Rilke de pronto avisa que provável não pensará na mãe, ora, ele também confirma o compromisso de se unirem em pensamentos em determinada hora. É o fecho do ritual natalino da mãe e do filho. O desencontro, as cartas, e a oração. É um instante. Minutos. Suficientes certeza que jamais seriam (para a mãe pelo menos). Contudo, esse é o Natal para Rilke e vive melhor quem se adapta. Sua mãe, se não compreendeu, moldou-se às circunstâncias apresentadas. Vinte e cinco anos e vinte e cinco cartas. O contato deles esse contatozim. Críticas são superficiais, pessoais (não analíticas) e desnecessárias. Com o mínimo se vive, e assim foi. Arrisco ser essa a única beleza natalina de fato na história que as cartas contam.

“Nós nos ajoelhamos simultaneamente, em sintonia de pensamentos, imersos, cada um a seu lado, na luz da misericórdia da noite de Cristo: e assim nos ajoelhamos juntos.”

site: popcultpulp.com
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