A Garota-Corvo

A Garota-Corvo Erik Axl Sund




Resenhas - A Garota-Corvo


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Jeff.Rodrigues 30/05/2017

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Na esteira de sucessos como a série Millenium ou o autor Jo Nesbo, as editoras brasileiras decidiram desbravar a Suécia, e a cada ano uma nova leva de romances policiais desembarca por aqui. A Garota Corvo é o mais recente lançamento e não foge à tradição de tramas complexas e temas pesados. Originalmente publicado como uma trilogia, a Companhia das Letras optou por lançar a obra completa em um único volume, com uma capa sensacional e ótima qualidade gráfica.

A Garota Corvo é um livro denso que mergulha no psicológico humano de forma clínica. A história é uma intrincada teia de traumas, vingança, exploração e corrupção. De um lado a polícia, através da detetive Jeanette Kihlberg, tentando decifrar os assassinatos brutais de meninos imigrantes e lutando contra um Estado que não se importa muito com a morte de menores sem identidade. De outro, uma série de assassinatos envolvendo pessoas que, a princípio, não tem nenhuma conexão entre si. Mortes brutais com algumas cenas bem fortes, embora sem muito detalhamento nauseante.

A reunião de tantos temas delicados, não muito comuns na literatura, como a exploração e o abuso infantil, aliada a um mistério bem construído e de difícil solução, prometiam muito para este livro. E de fato quando tudo é solucionado e conseguimos enxergar o imenso quebra-cabeças que compõe essa história levamos um bom soco na cara de surpresa. O problema está justamente em conseguir vencer as quase seiscentas páginas de uma narrativa pra lá de arrastada.

A Garota Corvo tem uma excelente história, mas é um livro chato. A falta de ação se soma a ramificações sem fim em que dezenas de fatos vão sendo narrados entre passado e presente, com uma galeria infindável de personagens. Acompanhar tudo exige muita atenção, só que a narrativa não ajuda. Em diversos momentos me peguei no piloto automático, simplesmente lendo sem que meu cérebro assimilasse porque nem curiosidade para solucionar os casos o livro conseguiu me despertar. A trama não envolve e o que nos resta é se deixar levar por uma ou outra passagem um pouco mais interessante.

Há uma “dica de sabedoria”, que falamos muito em agências de comunicação, que recomenda: às vezes, menos é mais! Acho que isso resume meu sentimento com relação à A Garota Corvo. A história foi tão bem imaginada e de forma tão complexa que ela acabou se perdendo, e o que poderia ter rendido um suspense do c… resultou num romance policial sem pegada.

As duas personagens femininas que protagonizam a história, Jeanette e Sofia, são o grande destaque por sua construção sólida e verossímil. E o autor vai evidenciando a todo momento o preconceito que as figuras femininas sofrem nos ambientes de maioria masculina em que vivem. Preconceito que acaba perdendo espaço para a força de cada uma em desempenhar suas funções.

Aos que se aventurarem pelas páginas de A Garota Corvo, eu espero que encontrem um livro diferente do que eu expus acima e venham me contar aqui e me tragam suas visões. Não fluiu comigo, mas é uma obra com seus méritos e que merece ser discutida.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2017/05/26/resenha-a-garota-corvo-erik-axl-sund/
Lucia.Ferreira 14/08/2020minha estante
Terminei o livro agora, e não sei dizer se gostei ou não. Ele é complexo, denso, violento, nojento. É um soco na cara, mas que dava pra ser contado de maneira sucinta, ele acaba se estendendo demais.




Ket 02/04/2024

Não existe ninguém que fale tão mal dos suecos quanto os escritores suecos!
Mais um suspense nórdico pra conta e devo dizer que esse cumpre vários requisitos do gênero: atmosfera densa e sufocante, personagens de moral duvidosa, muita violência, brutalidade, corrupção e denúncia social. Em A garota corvo os autores (sim, mais uma dupla) nos apresentam uma detetive e uma psicóloga que precisam encarar o terrível mundo da tortura e abuso contra menores e nos mostram que o verniz de civilidade da sociedade sueca é só isso: um verniz brilhante que esconde o que há de mais podre na mente humana.

O livro tem também um teor psicológico profundo, lidando com múltiplas personalidades e as consequências físicas e mentais que acometem vitimas depois dos crimes. É uma leitura densa que requer atenção, mas vale a jornada. Só não dei 5 estrelas porque achei que a troca de personagens e tempos soou confusa em alguns trechos e a história também se alongou demais em algumas questões.

Gatilhos: todos que vocês puderem imaginar (os nórdicos não poupam detalhes, né?)

Nota final: 4 estrelinhas.
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Valéria Cristina 22/04/2022

Meu Deus ?
A primeira coisa que se tem de dizer acerca desse livro é que é uma leitura pesada, muito pesada. Os temas tratados são extremamente impactantes. Incesto, estupro, pedofilia, exploração de menores são alguns deles. A violência é explícita.
Trata-se de um suspense psicológico que nos deixa estarrecidos e que se inicia com o aparecimento de crianças mortas em Estocolmo.
Apesar disso, é um dos livros mais inteligentes que já li.
Prestem muita atenção porque todos os personagens são importantes, mesmo aqueles que parecem secundários.
Ao final de cada parte (são três), ficamos literalmente de queixo caído kkkkk.
As principais protagonistas, uma policial e uma psicóloga, são personagens complexas e sua abordagem psicológica é muito bem construída.
A cobrança a qual são submetidas as mulheres também é aqui retratada e alguns mitos relativos aos países nórdicos são desconstruídos.
Para quem gosta do gênero, é imperdível!
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Dai 13/08/2020

Há algo de podre em Estocolmo
Esqueça tudo que já você puder imaginar sobre um romance policial. A garota corvo é completamente inesperado, surpreendente.
O livro tem um enredo excelente, uma escrita tão cheia de reviravoltas que chega dar um nó no cérebro. E no fim, você fica com aquele gostinho amargo na boca, que retrata nossa realidade.

Um assassinato de uma criança não identificada faz a vida de Jeanette virar do avesso. É o inicio de uma série de assassinatos com um mesmo perfil: crimes sexuais com requinte de crueldade.
Jeanette vai revirar a fundo Estocolmo em busca desse assassino, mas a polícia não se mostra tão colaborativa por se tratarem de garotos refugiados, e sem recurso.
E então, de repente ela se vê contando com a ajuda de uma psicóloga, de seu parceiro e ninguém mais.
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kety 02/02/2024

Então?. complicado falar desse livro pq teve momentos que eu tava amando ler e outros que tava tão ruim que eu passava dias sem ler?.
Poderia ser resumido em 300 páginas. Achei muito detalhista e por mais que em certas partes tenha sido BOM, na maioria, é muito cansativo, enrola demais, o final é paia, o autor apresentou muito personagem e eu fiquei mt confusa com isso pq nem lembrava mais quem era quem, não tem CAPÍTULOS, as letras são minúsculas e pra piorar tem quase 600 páginas?. Esperava um terror e recebi um mini suspense de vez em quando e nada mais que isso?

Mas, pra não ser tão chata e só falar mal dele, vi nesse livro algo que nunca vi em mais nenhum, que foi justamente a questão dos detalhes, cada assassinato/crime e tudo mais, ele descreveu com detalhes, e eu gostei disso pq geralmente os livros evitam por alguns leitores não gostarem ou terem nojo, eu adorei! Foi uma das coisas que me incentivou a continuar, eu tava julgando bastante o autor por ter tido a ideia de escrever um livro enorme e ficar tacando qualquer ?plot? só pra encher o livro, sabe? E essa questão dos detalhes me passou alguém que realmente sabe do que estava falando? Enfim, 3/5! Não recomendaria não KKKKKKK
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Erica.ltz 06/05/2023

No começo eu achei que sabia quem era,depois ja não sabia mais,depois desconfiei de todo mundo,no final fiquei pensando se não era alucinação da minha cabeça
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Carolina 11/06/2017

Excelente
Trama intensa, não dá pra parar de ler! Adorei o livro e recomendo.
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Clau Melo 01/07/2020

Um thriller psicológico somente para os fortes!
Um thriller psicológico somente para os fortes!
Sombrio, perturbador, pesado, denso, tenso, aterrorizante e um pouco mais...
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Piter 21/12/2022

De cair o c* da bunda
Uma série de assassinatos brutais com crianças assola Estocolmo. A detetive Jeannette Khilberg, enfrentando uma força policial omissa e a complexidade dos casos, busca a ajuda da psicóloga Sofia Zetterlund. Conforme mergulham nas profundezas dos crimes e na vida dos envolvidos, juntas, descobrem uma extensa rede de culpados. E embora a verdade horrível por trás das mortes comece a mexer com suas cabeças, ambas desvendam um universo maior sobre a maldade humana que vai chocar a sociedade sueca.

Inteligente, doentio, visceral. Palavras ótimas para descrever esse calhamaço. Adianto: não é um livro para todos. A maioria vai dropar no começo. Difícil de digerir, complicado para estômagos fracos. Todos os gatilhos possíveis foram acoplados aqui dentro; uma lista tão grande que sou incapaz de citar. Mas os amantes de um bom enredo criminal vão achá-lo um prato cheio. Se o que procura é morbidez, malignidade, complexidade psíquica, então este é o alvo.

580 páginas significa muito para um thriller. Um tamanho raro, na verdade. No caso deste, porém, não havia como ser de outra forma. Pelo que notei, lá fora, a história era dividida, mas, na versão traduzida pela Companhia das Letras, ela veio completa. E que bom! Garota-Corvo desafia o ritmo de leitura atual. Vai contra nosso costume com Jornadas do Herói e roteiros mastigados. Os capítulos são curtos, mas repletos de nuances. Não dá pra ler desatento.

E por isso mesmo que a qualidade do texto é tão boa. A escrita cava fundo na mente dos personagens, destrincha todos remendos e amarras. Vai desde o último traço do passado até o presente obscuro. Que figura mais interessante é Sofia! Ela, com todos os seus eus e seu ar de mulher sensata. Não posso dizer muito, porque tudo sobre ela seria um spoiler. Auncio apenas meu apreço por sua construção. Complexa, bonita, idiossincrática.

A detetive também é muito singular, mesmo que todo o resto do núcleo tenha chamado mais a minha atenção. Em verdade, acredito que a protagonista conversa muito com a de Bom Dia, Verônica, do Raphael Montes. Há o mesmo conflito policial, a vivência revoltada contra o ass3d10, o abuso, o fem1níc1o. Problemas familiares em casa, romances paralelos com parceiros de caso. O contemporâneo nome do suspense brasileiro pegou muitas referências de Garota-Corvo.

Por fim, destaco que esse exemplar tem uma lógica muito própria e um estilo literário distinto de tudo o que já li. Indo na onda dos romances Nordic Noir (literatura policial escandinava caracterizada pelo tom sombrio, atmosfera gótica [no sentido estético] e o aprofundamento psicológico), ela exala um sentimento niilista. Uma forma pessimista de enxergar a realidade. Enquanto lia, sentia que tudo não significava nada. Valores, virtudes, moral. Essas coisas estavam despedaçadas. É uma obra pra te deixar triste e melancólico mesmo. Literatura também é sobre chocar.

Como salientado na contracapa, contudo, ainda há espaço para crítica social. Isso, através das sutilezas, das cenas, das palavras usadas. Pontos negativos seriam algumas resoluções de distúrbios psicológicos que pareceram fáceis. Fora isso, acho que não me lembro de mais nada enquanto escrevo esta resenha. Garota-Corvo quer te mostrar o lado mais sujo e maligno do humano. Mentes perigosas criam situações aberrantes.

Perplexidade. A sensação que o leitor terá durante a maior parte da história.
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Hanelore 26/12/2021

gente demais
livro cheio de gatilhos!

os autores apresentaram tantos personagens e situações que eu acabei focando só na história das protagonistas óbvias e deixei a vida me levar no resto

demorei um pouco a me adaptar com a história devido a tantas cenas gráficas de acontecimentos horríveis (dos quais eu não fui avisada com antecedência)
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Naty__ 04/11/2019

A garota-corvo é um livro que vai surpreender o leitor por seu suspense sueco fora do comum. Não é uma obra que estamos acostumados a nos deparar, tampouco com finais que nos deixa boquiabertos. Prepare-se para aguçar os sentidos de diversas formas.

Depois da série Millenium de Stieg Larsson, assim como as obras de Jo Nesbo e ainda os escritos de Kristina Ohlsson, eis que surge a mais recente obra seguindo a tradição sueca, cujo conteúdo é composto por uma trama complexa, com tema pesado, personagens bem criados e um enredo bem descrito.

A obra tem início quando um corpo de um garoto é encontrado próximo à estação de trem, em Estocolmo, com sinais de agressão. A criança foi mumificada e seus órgãos genitais foram decapitados. O que intriga o leitor é que esse menino não é procurado pela sociedade, como se tê-lo no mundo fosse algo insignificante.

Como se isso já não fosse o bastante, outro garoto é encontrado da mesma forma que o primeiro, apresentando os mesmos sinais de um crime bárbaro e chocante. O que poderia ser considerado comum dessa vez serve de alerta: seria um serial killer que está cometendo essas atrocidades?

Enquanto Janette é a detetive responsável pela investigação, temos a presença de Sofia Zetterlund, uma psicóloga especialista em casos de torturas, responsável por atender vítimas e abusadores, tanto para descobrir suas causas quanto para tratar aqueles que sofreram os maus-tratos.

Janette vai em busca de respostas e tenta desvendar quem é o autor de tantas atrocidades. Ao iniciar a investigação, ela embarca no comércio de crianças e da pedofilia. Os temas são pesados, Erik Axl Sund desenvolvem uma história densa, carregada de suspense com muita vingança, corrupção, exploração e violência.

A trama é incontestavelmente incrível e de deixar-nos preso à história. No entanto, acredito que uma parte do que aconteceu poderia ter sido reduzida. Por vezes, enquanto lia, ficava cansada e tinha de parar para retomar no dia seguinte. Não é que a história seja ruim, acredito que esse cansaço seja pelo fato de haver muita carga emocional, por ser uma obra composta de temas pesados e com uma narrativa detalhista. O leitor quer chorar, quer salvar e assassinar também, afinal, não é fácil ler tantas coisas ruins e ficarmos imunes. Queremos fazer justiça, queremos o bem aos inocentes.

Esperava muito mais da obra justamente por ser um thriller sueco e por ser comparado aos livros de Stieg Larsson. No entanto, não é isso que vejo como resultado. Ainda que tenha gostado, não foi tudo o que esperava. Mesmo assim, indico a obra aos que leram a série Millenium (até mesmo aos que não leram), pois, ainda que não tenha sido 100% maravilhoso, o desfecho foi excelente – embora tenha havido deslizes no meio do caminho. A história vale a pena ser lida, mas não precisamos ir com tanta sede ao pote, não é mesmo?

A estética conta com uma diagramação simples, mas que proporciona uma leitura um pouco lenta, pelo fato de a fonte não ser tão favorável ao tamanho do livro. Porém, as folhas amareladas não tornam o ritmo tão cansativo. A capa é perfeita e não há do que reclamar.

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/07/resenha-garota-corvo.html
Luh 10/01/2020minha estante
Oi, Naty
A capa é bem interessante, passa aquele ar de mistério.
Não conhecia esse livro, claro que ele vai para a lista de desejos.
O enredo é fascinante, mas como se trata de crimes brutais como você disse temos vontade de fazer justiça com as próprias mãos.
Quando tiver oportunidade de ler vou sem expectativas, beijos.


Angela Cunha 11/03/2020minha estante
Um livro intrigante. Não somente pelo título e capa, mas pelo enredo. Fiquei lendo e imaginando o cenário. Mesmo sendo de Stieg(eu amo a trilogia, que agora não é mais trilogia,mas para mim, sempre será só a trilogia Millennium)
Por isso, mesmo com os pontos negativos, darei uma chance a obra!!!
Beijo




Fernanda @condutaliteraria 11/09/2017

Confesso que tive que dar um tempo entre o término da leitura do livro e a começar minha resenha, tamanha foi a intensidade de emoções que tive durante a leitura de A Garota Corvo. E ainda, é complicado colocar tudo no papel.

Publicado originalmente como uma trilogia, a Editora Companhia da Letras optou por lançar a obra em um único volume, embarcando em um clima complexo, dentro de temas extremamente pesados.

A Garota Corvo gira principalmente dentro do universo de duas personagens femininas – Jeanette, detetive da polícia e Sofia, psicóloga - estas muito bem construídas dentro de suas funções no desenrolar dos fatos.

O livro mergulha fundo no psicológico humano, destrinchando o que há de pior e, muitas vezes, difícil de digerir.

“O cérebro é a única parte do corpo que não tem sensação; portanto, pode ser operado mesmo com o paciente acordado.”

O início da história se dá com os assassinatos brutais de meninos imigrantes, que parecem não ser levados muito em conta pela polícia, já que em sua maioria, sequer possuem uma identidade. Em paralelo começam a acontecer uma série de assassinatos envolvendo pessoas, que em um primeiro momento, parecem não ter nenhuma ligação entre si.

Tais assassinatos são todos feitos de maneira brutal, principalmente o dos meninos, essa parte é bastante chocante.

Durante a leitura temos o ponto de vista de alguns personagens, o que nos leva a entender e deduzir algumas questões. Mas é preciso ter cautela para não se atrapalhar e a leitura se tornar arrastada.

O livro reúne temas bastante fortes, entre eles o abuso infantil. Nessas partes precisei dar algumas pausas, por pensar em tal barbárie.

“Seu pai cravara uma faca em sua infância e a lâmina ainda vibrava após o golpe. Não importava mais. Ela e o ódio se pertenciam como o trovão e o raio, como o punho cerrado e soco.”

Ao mesmo tempo nos deparamos com a questão de até onde uma violência sofrida pode levar o ser humano para o outro lado, o da monstruosidade ou mesmo, desestruturar totalmente.

O livro abrange um universo enorme de fatos e conseqüências e no final temos o desfecho desse enorme quebra-cabeça. Pela quantidade de personagens e questões envolvidas, em algumas partes, me senti um pouco confusa, por isso recomendo, para os que forem se aventurar em suas páginas, atenção à leitura. Além de que também, o tempo é dividido entre passado e futuro.

“Em sua memória, anotou as injustiças, ansiando pelo dia em que ele e todos os outros implorariam sua misericórdia.”

Por ser uma trilogia em apenas em um único volume, a obra é longa, mas não desistam, vale à pena a leitura.

A edição pela Companhia das Letras está linda! Capa perfeita para a história. Apenas as letras achei um pouco pequenas, mas dá pra realizar a leitura sem maiores problemas.

Recomendo!
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Erica 27/03/2019

A trama é uma mistura do filme “Fragmentado” com o livro “Hoje eu sou Alice”
Esse livro ganhou toda minha atenção nos últimos dias, não consegui me desprender da trama na maior parte do tempo, a escrita dos autores nórdicos com aparência de gótico loucão foi bem interessante e diferente, vou começar acompanhar os caras.

O livro todo é uma trilogia composto pelos livros “A rapariga corvo”, “Fome de fogo” e “As instruções da Pitonisa” (títulos de Portugal) por isso que a edição brasileira tem quase 600 páginas, o que eu amei por que daí a gente não precisa ficar caçando continuação depois.

A trama vai abordar tudo o que há de mais podre na sociedade, como casos de pedofilia, estupro, assassinatos brutais com resquícios de crueldades extrema, tráfico humano, psique doentia, vingança, ou seja, não preciso dizer que a história é barra pesada, então estejam preparados.

Gente antes de me interessar pela sinopse eu julguei muito esse livro pela capa e pelo título. De verdade, eu achava que a história tinha haver com algo sobrenatural que envolvia vampiros, chupacabra, enfim... eu viajei demais no meu achismo kkkkk... mas o livro não é de terror e nem fantasia, ele é uma mistura de romance policial com thriller psicológico.

O livro tem toda uma investigação rolando para conseguirem capturarem o tal assassino que anda matando garotos invisíveis para sociedade, ou seja, meninos órfãs, pobres ou imigrantes que se sumirem do mapa tanto faz tanto fez, os casos só ganham evidencia porque o assassino gosta de abandonar os corpos sodomizados em lugares públicos, chocando quem os encontra, inclusive o leitor.

A trama principal demora a se conectar com as histórias paralelas mas nem por isso me causou desinteresse e a narração em terceira pessoa expande bastante os cenários facilitando a nossa compreensão, principalmente os que se passam no passado, mas já adianto que muita coisa só vai fazer sentido lá no final.

Adorei os personagens principais, foram muito bem construídos e bem trabalhados, o que eu não curti foi o drama familiar da detetive Jeanette Kihlberg, gostei mais da parte investigativa que inclui a psicóloga Sofia Zatterlund e sua personalidade.

Eu dei 4 estrelas porque na última parte do livro (que eu acho que seria o terceiro livro) a leitura vai se tornando cansativa porque vai batendo agonia de saber logo o desfecho, afinal história com mais de 500 pags é um casamento entre o livro e o leitor, confesso que não via a hora de me divorciar e partir pra outra rs, essa sensação se deve justamente pela história ser bem tensa e os autores prolongarem o suspense e não manter o gás do início, achei que ficou um pouco repetitivo os fatos e houve algumas inconsistências.

Não vou dizer que é um ponto negativo mas eu não consegui pronunciar e nem ler mentalmente o nome das cidades e ruas suecas kkkkkk... ex: kvarteret kronoberg, Drottningholmsvägen e por ai vai...me perdi um pouco geograficamente falando rs

Mas como um todo valeu muito a pena a leitura, recomendo bastante pra quem quer sair da zona de conforto, tem muitos assuntos polêmicos e perturbadores.
Ket 27/03/2019minha estante
A trama me lembrou um pouquinho O Alienista do Caleb CArr. Fiquei bem interessada, ainda mais sabendo que não vou precisar esperar publicação de volumes!


Erica 27/03/2019minha estante
Eu não li esse mas vou colocar na lista rs...
Ket sinceramente não sei como essa trama foi publicada originalmente em 3 livros porque o livro é dividido em 3 partes onde as duas primeiras terminam bruscamente com um baita gancho kkkkkk imagina quem ficou dependendo de continuação? rs


Alcione13 27/03/2019minha estante
Não li a resenha inteira pois quero ler o livro ainda. Pelo que entendi esse é completo??


Erica 27/03/2019minha estante
Alcione sim, tem começo, meio e fim ;)


Alcione13 27/03/2019minha estante
Rsrsrs meu aplicativo tá um terror hj. Eu quis dizer que possui as três ou é apenas o primeiro livro?


Erica 27/03/2019minha estante
Deu pra entender hahahahaha... é 3 em 1 ;) por isso tem essa penca de pags rs


Alcione13 28/03/2019minha estante
Comecei ontem e apesar de eu estar com ressaca a leitura parece ser muito boa


Erica 28/03/2019minha estante
Ah que bom! O livro tem muito altos e baixos mas vale muito a pena ir até o fim




Du_Scherainer 11/10/2021

Pontos negativos:
? Várias histórias parelelas que acabaram se perdendo, demorando a ter uma desfecho, e ainda quando tiveram não creio que foram o sufiente (tipo: tudo isso pra tão pouco? Sério?);
? Muitas linhas temporais, em um momento as personagens estão no passado e em outro no presente, estou reclamando não por ser confuso, mas sim por ser cansativo.

Pontos positivos:
? Invés de ser marcada por capítulos, é marcada pelo nome dos lugares. Ex: "HOSPITAL DE HUDDINGE".
? Acredito que foram feitas boas críticas socias, e que os assuntos criminais foram bem pesquisados por parte dos autores;
? Gostei a forma em a vida pessoal e profissional das personagens principais aparecem se contrapondo;
? Me surpreendi bastante com as duas protagonistas formando um par romântico, foi bem inesperado, e eu fiquei muito contente ?.

(Se eu me lembrar de mais alguma coisa coloco depois...).
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Karini.Couto 19/11/2017

Este é um livro que estava louca para ler, pois se trata de um policial com suspense, romance e um "Q" psicológico que me estiga!

A história se passa na Suécia tendo inicio com cadáveres mumificados aparecem em Estocolmo, só que o problema não é tão simples, ou melhor, de simples não tem nada, afinal são cadáveres mumificados.. Mas tem a parte mais macabra - cadáveres mumificados de crianças que foram torturadas e castradas. Só isso já deixa a gente em pânico durante a leitura.. O caso passa a ser acompanhado por Jeanette Kihlberg ela é a comandante dos policiais designados para cuidar do caso.

Durante toda a investigação nos surpreendemos com muitas coisas que irão te deixar de cabelo em pé, inclusive a possibilidade de que há um serial killer espreitando à todos e com crimes horrendos sendo cometidos e aí em algum momento iremos conhecer Sofia, uma psicóloga que irá acrescentar ainda mais à trama que é, sinceramente de deixar qualquer leitor amante do gênero enlouquecido. Sofia traz para a investigação o caso de crianças que cometem atos violentos e ela é terapeuta e tem bastante a acrescentar, além de ser bastante esquisita!

A história traz mais de um ponto de vista o que torna a coisa toda bem interessante, mesmo que de começo a gente não entenda direito certas situações. Mas acreditem! Que livro!

Confesso que esse livro não é para qualquer leitor, é necessário que o leitor tenha força para ler sobre violência, pedofilia, incesto entre outros; o que até para mim, em muitos momentos me deu "desespero" - porém história é muito bem descrita e escrita. Apesar do tema extremamente forte o livro é um leitura que flui muito rápido.

Recomendo!
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