As Cientistas

As Cientistas Rachel Ignotofsky




Resenhas - As Cientistas


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Siliane.Ferrari 27/05/2020

Mulheres na ciência
O livro conta uma breve história das primeiras mulheres na ciência. Muito bem escrito, leitura rápida e gostosa. Recomendo a leitura deste livro para todos, desde crianças até idosos.
Thaís Berganton 27/05/2020minha estante
Amei também ?




Delirium Nerd 21/07/2017

As Cientistas – 50 Mulheres que Mudaram o Mundo: Os nomes que deveríamos ter conhecido nas escolas!
"Que os livros de história foram escritos majoritariamente por homens, nós já sabemos. Homens sempre receberam destaque e reconhecimento nas conquistas históricas, (sempre vistos como homens inabaláveis, temíveis ou gênios); na composição de obras artísticas (recebendo prêmios célebres e importantes); e o mesmo acontece nas descobertas científicas. Quantas mulheres cientistas aprendemos nas escolas? Quantos livros escolares nos ensinam, por exemplo, que Ada Lovelace foi uma importante matemática que criou “apenas” o primeiro programa de computador da história? Mas o livro As Cientistas – 50 Mulheres que Mudaram o Mundo, da autora Rachel Ignotofsky, chegou para sanar uma parcela dessa falha inadmissível.


Até mesmo na faculdade o trabalho célebre dessas cientistas é silenciado, pois ouvimos falar mais sobre os homens geniais que revolucionaram áreas científicas, do que das diversas mulheres que foram importantes para o desenvolvimento da Ciência, além de abrirem caminho permitindo que futuras mulheres cientistas pudessem entrar nesse campo de estudo e trabalho predominantemente masculino, desafiando, sobretudo, um dos maiores empecilhos: o machismo estrutural.

A preocupação que a autora e ilustradora Rachel Ignotofsky teve ao resgatar as histórias dessas cientistas – que muitas não conhecíamos até então – no livro As Cientistas – 50 Mulheres que Mudaram o Mundo, é um marco tanto para as jovens mulheres que se interessam pela carreira científica, quanto pela importância histórica e cultural que os adultos podem adquirir ao longo das 127 páginas do livro.

As Cientistas é uma espécie de enciclopédia que contém ilustrações junto com uma frase marcante de cada cientista. Os textos são curtos e possuem uma linguagem de fácil compreensão. Para os termos técnicos ou desconhecidos, a obra possui um glossário no final do livro.

E para um maior aproveitamento da leitura, por tratar-se de uma enciclopédia, sugerimos ler a obra devagar, para assimilar aos poucos as diversas cientistas que conhecemos e, caso seja do seu interesse, aprofundar nos estudos de alguma pioneira.

Além disso, o livro apresenta uma linha do tempo que destaca algumas conquistas das mulheres na educação e ciência, como também as estatísticas nos campos STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Matemática) que comprovam como as mulheres ainda possuem baixa representação nessas áreas movidas pela falta de incentivo, que infelizmente é um problema estrutural persistente em muitos locais, embora esse quadro seja diferente atualmente no Brasil.

Sabemos que há diversos fatores externos no Brasil que podem barrar o interesse das mulheres na ciência desde a infância, quando, por exemplo, delimitam através da educação o que é “coisa de menina” ou “coisa de menino”. O incentivo por campos de estudos científicos nas escolas ainda é escasso e vergonhoso, além da falta de interesse em contribuições econômicas para o desenvolvimento da ciência no Brasil.

Além de conhecemos as descobertas dessas cientistas, também nos deparamos com alguns de seus enfrentamentos, em épocas onde as mulheres eram hostilizadas e recusadas em universidades. São mulheres que nasceram em gerações onde não possuíam ao menos o direito ao voto e eram vistas unicamente com a funcionalidade dos deveres domésticos e do cuidado aos filhos e maridos.

Através de porões insalubres (como o caso da física ganhadora do Nobel, Marie Curie) sem ao menos possuírem locais dignos para desenvolverem suas pesquisas e estudos, essas cientistas reinavam com seus conhecimentos e inteligência.

Essas pioneiras foram importantes tanto pelas descobertas científicas, quanto pelo desenvolvimento dos direitos das mulheres, desafiando os padrões impostos. Se hoje pensamos em nos tornar cientistas, ou simplesmente estudar para qualquer área, uma parcela dessa conquista ocorreu graças a persistência de cada uma dessas cientistas que conhecemos no livro."

Leia na íntegra:


site: http://deliriumnerd.com/2017/07/19/as-cientistas-rachel-ignotofsky/
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Larissa Barbosa 30/07/2017

Excelente resumo.
O livro é muito inspirador. Ver como as mulheres descritas nele foram sensacionais em suas áreas e quebraram paradigmas da sociedade com tanta maestria, faz a gente querer participar dessa festa também. E destrói aquela ideia de que é preciso ter genialidade para a ciência. São pessoas normais, apaixonadas por descobertas, que mudaram o mundo a partir disso. Adorei a objetividade do livro que, embora não se aprofunde na vida das cientistas, satisfaz nossa curiosidade. Cada cientista tem seu par de páginas, artes lindas, curiosidades e, claro, sua história. Uma obra fácil, instigante, que você pega e só larga quando termina. Muito legal!
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Priscila.Amorim 25/09/2017

Para todos os gêneros
Fundamental estimularmos meninas e meninos a combater as desigualdades de gêneros que assolaram nossa sociedade até então. Esse livro é uma maneira muito inteligente e lúdica de introduzir o tema ao público infanto juvenil. Amei.
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Coruja 14/01/2018

Esse foi o primeiro livro novo que chegou lá em casa em 2018, presente de Dia de Reis enviado pela Tatá, lá do Randomicidades. Era um título que estava na minha lista já fazia um tempo, na esteira de volumes como Histórias de Ninar para Garotas Rebeldes (que, por sinal, deve ter um segundo volume publicado em inglês ainda nesse primeiro semestre), Wonder Woman - 25 Mulheres Inovadoras, Inventoras e Pioneiras que Fizeram a Diferença e Rejected Princesses - Tales of History’s Boldest Heroines, Hellions and Heretics. Todos eles são livros de referência, com pequenas biografias apresentando mulheres que se destacaram em seus campos de atuação, mudaram a História e enfrentaram preconceito e o machismo.

São histórias que abrem nosso apetite para descobrir mais sobre essas heroínas da vida real, para inspirar meninas de todas as idades a descobrir seu potencial, contra estereótipos de gênero que afirmam que o espaço que elas tentam ocupar não pertence a elas. De forma específica, As Cientistas nos apresenta a cinquenta mulheres que, desde a antiguidade, penetraram no campo da ciência, tecnologia, engenharia e matemática, enfrentando mil e um empecilhos (em alguns casos, até a morte) para fazerem aquilo que tinham escolhido e amavam fazer. Além disso, há também vários infográficos interessantes, com dados sobre número de mulheres estudando e trabalhando na área científica; materiais de laboratório, linhas do tempo, fechando com um glossário ilustrado.

Eu conhecia alguns dos nomes citados no livro - Hipátia, Ada Lovelace, Marie Curie, Hedy Lamarr - mas a maioria me era desconhecida e foi muito bacana descobrir tantas mulheres fortes, independentes, que passaram por cima de todos os obstáculos para trabalhar naquilo que acreditavam.

Os textos são curtos e didáticos, recheados de curiosidades - tanto históricas quanto científicas -, acompanhados de fantásticas ilustrações que dão ainda mais sabor à leitura. Aliás, o projeto gráfico do livro como um todo é de “comer com os olhos”, bonito, funcional e divertido. O elemento lúdico das ilustrações e o tom informal fazem de As Cientistas uma boa pedida para dar de presente para pessoas de todas as idades, e sem restrição de sexo. Por mais que seja um volume que serve para mostrarmos às meninas “vocês são capazes, não importa o que os outros digam”, se realmente queremos mudanças, então é necessário educar os garotos também.

Eu devorei o livro inteiro em dois dias (porque estava lendo ele concomitante com outros volumes). É uma leitura rápida, leve e se presta a ser revisitado sempre, sendo possível começar de qualquer página, descobrindo de cada vez um novo nome, um novo ícone em que se espelhar, em quem se inspirar. Um livro que deveria ser obrigatório nas escolas, nas bibliotecas; um livro para dar de presente, para desmontar preconceitos e educar velhas e novas gerações.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2018/01/as-cientistas-50-mulheres-que-mudaram-o.html
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 13/09/2018

Sugestão de leitura
Rachel Ignotofsky, ilustradora, sentia falta de um livro que estimulasse as meninas a seguirem pelo caminho da Ciência, um campo de estudo tradicionalmente dominado pelos homens. Movida por esta indignação, ela resolveu contar as histórias de vida de 50 cientistas, da Antiguidade até os tempos modernos, de uma forma lúdica e divertida. Cada uma das 50 cientistas foi acompanhada de uma belíssima ilustração (coloquei algumas ao longo do post), o que torna o livro um colírio para os olhos.
As histórias destas mulheres são contadas com sentimento e humor, o que torna o livro ainda mais agradável. Para este post, separei as cientistas que mais mexeram comigo.


Wang Zhenyi, astrônoma

Ela viveu entre 1768 e 1797, na época da dinastia chinesa Qing, um período em que a China expandiu seus limites geográficos e econômicos, dominando outros países asiáticos.
O pai de Wang Zhenyi era professor e, por isso, estimulava que sua filha estudasse e aprendesse o máximo possível ao longo de sua vida. Assim, ela se interessou por astronomia, matemática, geografia e medicina, o que na época causou muita polêmica, pois as mulheres não eram autorizadas pelo Imperador a estudarem. Determinada, ela não se abalou pelas limitações de sua época e publicou o artigo "A Explicação do Teorema de Pitágoras e a Trigonometria", além de várias contribuições importantes para a astronomia da época, pois ela gostava de observar o céu noturno, criar mapas estelares e fazer comparações entre os dados. Wang Zhenyi morreu jovem, aos 29 anos, e deixou todo seu trabalho para sua melhor amiga, Kuai.


Hedy Lamarr, atriz e inventora

Hedy Lamarr viveu de 1914 a 2000, nasceu na Suíça mas foi radicada nos Estados Unidos.
Em Berlim, quando jovem, conheceu o dramaturgo Max Reinhardt, que a considerou a mulher mais bonita que ele já tinha visto e, assim, ela começou a interpretar papéis em teatros e, posteriormente, no cinema. Depois, ela se casou com o fabricante de armas Friedrich Mandl, mas logo pediu o divórcio, pois ele era controlador e abusivo. Com isso, ela resolveu mudar de vida, pois estava cansada de ser reduzida à sua aparência física.
Durante a Segunda Guerra Mundial, ela inventou o sistema que, até os dias de hoje, serve de base para a telefonia celular. Ela criou um sofisticado aparelho de interferência em rádio que serviu para despistar os nazistas durante a Guerra. O problema é que algumas empresas roubaram sua patente, afinal, ela era uma mulher bonita e não precisava das patentes. Revoltante!


Grace Hopper, analista de sistemas

Grace Hopper viveu de 1906 a 1992 e, além de ter sido analista de sistemas, também foi Almirante da Marinha na década de 40. Ela criou uma linguagem de programação, a COBOL, que é usada até os dias atuais, e era a única mulher do comitê que desenvolveu as especificações desta linguagem. Também é atribuída a Hopper a origem do termo "bug", ou seja, o erro que acontece em um código-fonte de programação.
Curiosa desde criança, Hopper desmontava eletrodomésticos de sua mãe para descobrir seu funcionamento. Depois, se graduou em Matemática e Física, nos anos 30, e era a única mulher de sua turma. Precisou, inclusive, de autorização da universidade para entrar no campus, pois o reitor acreditava que a sua presença feminina distrairia os rapazes. Anos mais tarde, tornou-se Almirante, e continuou sendo a única mulher em seu batalhão.


Vera Rubin, astrônoma

Vera Rubin viveu de 1928 a 2016 e foi a pioneira no estudo das curvas de rotação das galáxias espirais. Ela foi a cientista responsável por provar matematicamente que a velocidade de rotação destas galáxias é maior do que a velocidade de suas estrelas, e esta prova, até os dias atuais, é o que sustenta as teorias sobre a presença da matéria-escura no Universo.
Até 1975, Vera Rubin não conseguiu fazer sua tão desejada Pós Graduação, pois as universidades não aceitavam mulheres em suas turmas. Como não conseguia a Pós Graduação, fez Mestrado, e era a única mulher na equipe que analisava as informações astrônomicas, o que a levou à descoberta mencionada acima.
Ao contrário de outras mulheres cientistas, Vera Rubin era respeitada e admirada pelos seus colegas e logo conseguiu permissão para usar o Observatório Palomar, até então restrito para acesso dos homens.
A partir dos anos 90, começou a ser reconhecida, e ganhou diversos prêmios importantes do meio científico.


Valentina Tereshkova, primeira cosmonauta mulher

Valentina é minha preferida, pois ela inspirou a protagonista do meu livro "Almagesto - Como Chegar às Estrelas".
Para saber mais sobre a personagem, clique aqui.
Para saber mais sobre meu livro, clique aqui.
Ainda viva, Valentina nasceu na Rússia em 1937. Vinda de uma família muito pobre, ela só pôde começar a frequentar a escola aos oito anos e, com dezesseis, já trabalhava em uma indústria têxtil. Depois, ela saltou de pára-quedas e descobriu o prazer de voar e, com isso, fundou o Clube de Paraquedistas Amadores.
A partir desta experiência, ela resolveu de formar uma cosmonauta e, mesmo sem a formação universitária completa, ela foi a única da turma a chegar ao espaço, pois era muito persistente e inteligente. Ela aprendeu a pilotar jatos. Depois, ela se tornou membro oficial da Força Área Russa.

Estes são apenas cinco exemplos e, como gosto de Universo, naturalmente me identifico com as astrônomas. Mas as outras 45 mulheres são tão sensacionais quanto as que separei para ilustrar este post e merecem serem conhecidas e admiradas. Recomendo muito a leitura deste livro e, até agora, ele foi o mais interessante a participar do Desafio 12GLCGM.


site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com/2018/09/12glcgm-as-cientistas-50-mulheres-que.html
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RannaB 16/05/2019

Um livro lindo em todos os sentidos!!!
Que livro maravilhoso e mais ainda, NECESSÁRIO, foi tão lindo ver como mulheres de todas as épocas conseguiram se sobressair em um mundo repleto de machismo e sexismo.
O livro é lindo em todos os sentidos, a edição da editora Blucher é de tirar o fôlego, as ilustrações são um show a parte, a cada página cores e desenhos diferentes nos transportam pra uma experiência única e inesquecível de leitura.
Me senti tão bem, enquanto mulher, lendo esse livro e de uma forma bem profunda me mostrou que diante de um "NÃO" temos que dizer "Tente me impedir".
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Miry 25/05/2019

Mulheres mudam o mundo
achei esse livro inspirador! Mostra as descobertas muitas vezes roubadas por homens. As mulheres podem chegar muito mais longe!
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Tábata Kotowiski 14/01/2020

A única coisa que consigo pensar ao terminar de ler esse livro é: o quanto a humanidade poderia ter ido além do que já fomos se às mulheres fossem permitidas as mesmas oportunidades dos homens?

Livro com histórias, ilustrações e mulheres incríveis.
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Morgana Gomes 04/02/2020

Quando a Ciência inspira
"As Cientistas" é mais que um livro ilustrado, é a inspiração artisticamente representada pela história de várias mulheres que trouxeram e ainda trazem grandes contribuições para a humanidade.

São verdadeiros exemplos e fontes de inspiração e empoderamento. Confesso que fiquei encantada ao conhecer tantas mulheres! Que possam existir outras tantas cientistas!
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@Mihleituras 22/03/2020

Amei!
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Amanda 01/05/2020

As Cientistas
Estou completamente encantada com esse livro. As ilustrações são lindas e ler sobre as histórias de vida dessas mulheres é inspirador. Como uma futura cientista, esse livro me dá esperança e me inspira a continuar tentando fazer a diferença. Valorizem a ciência!!
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Thaís Berganton 15/05/2020

Incrível
Eu amei esse livro, queria que fosse eterno haha as ilustrações são completamente maravilhosas, eu amei o design! Com certeza irei ler novamente no futuro, é inspirador!
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Livia.Maria 21/06/2020

Mulheres também dominam o mundo!
Eu adoro o campo das ciências exatas, mas acho que eu, como várias garotas, não somos tão incentivadas nessa área quanto os garotos. Esse livro, além de ser uma edição PERFEITA de capa dura e ilustrações únicas, mostra que isso está melhorando ao longo do tempo.

São exemplos reais de várias cientistas que ultrapassaram as barreiras impostas pelos pais, maridos, famílias e sociedade para alcançar seus maiores sonhos. E que sorte a nossa! Fiquei boquiaberta e até emocionada com a quantidade de coisas que a humanidade só conquistou graças a elas. O livro em si foi produzido por uma equipe de mulheres muito competentes.

É a esperança de um mundo mais igual em oportunidades e um incentivo pra todas as futuras/atuais biólogas, psicólogas, médicas, farmacêuticas, programadoras, engenheiras, escritoras, ativistas, enfermeiras, químicas, físicas, paleontólogas... literalmente tudo que nós quisermos ser!
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Soph 08/07/2020

Amei!
Adorei o livro porque mostra várias mulheres independentes que lutaram pelos seus direitos e sofreram muitas injustiças! Mesmo assim elas conseguiram contribuir muito com a ciência.
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