Sô 08/05/2017Eu achava que já tinha sacado o esquema da narrativa: cada capítulo com uma história envolvendo o contratante dos serviços do Lobo Solitário e consequentemente sua exímia execução. E que do começo ao fim tudo envolvia esse serviço, então quando a gente via o Daigoro urinando na cabeça de alguém, isso fazia parte do plano inicial de executar o serviço que foi contratado. Mas aqui não! Aquela que o Daigoro é capturado por ter batido no filho mimado de um samurai, por exemplo, não faz parte de plano nenhum. É usado lindamente para mostrar a nós leitores, a personalidade do menino. Aliás, que personalidade, hein?! Numa outra cena, seu pai que está prestes a executar um plano, informa ao garoto que talvez não dê certo e que se isso acontecer, eles morrerão. Simples assim.
O que me encantou muito também foi a narrativa gráfica. Algo que eu já tinha observado no primeiro volume, mas que neste segundo me deixou boquiaberta.