Sempre Vivemos No Castelo

Sempre Vivemos No Castelo Shirley Jackson




Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo


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Yasmin O. 03/04/2024

Segunda releitura de 2024. Sigo amando esse suspense psicológico, uma história afetuosa e macabra ao mesmo tempo, com foco no relacionamento das irmãs Constance e Merricat, que vivem na casa da família no meio do bosque em isolamento quase completo com um tio doente e um gato.

Os acontecimentos que culminaram na sua rejeição ao contato social são revelados aos poucos ao longo da narrativa, apesar de já estar tudo ali nas entrelinhas desde o início. Merricat é uma das minhas estragadinhas da cabeça favoritas da literatura. Adorei voltar a essa história.
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Camila 29/02/2024

Você não quer dormir? No cemitério com a terra a te engolir?
Meu primeiro livro da autora e posso dizer que gostei da escrita, da construção da história, realmente nos prende, porém um mistério que nem chega a ser mistério com um desfecho bemmmm medíocre. Livro bom para sair de uma resseca ou de um livro mais pesado. Do mais não perderia muito meu tempo
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pitypooralfie 08/02/2024

Antes de ler, eu imaginei um tipo diferente de história. Algo com uma atmosfera mais gótica, mais soturna. Gostei dos personagens, principalmente da Merricat. Senti que a história era um pouco parecida com o homem da forca, de que gostei muito.

A escrita um pouco excêntrica me agradou muito, mas senti que o começo da história foi pesado e chato. O primeiro capítulo não fluiu muito bem, mas depois disso a história deslanchou de uma maneira bem orgânica.

A personagem mais interessante, a Merricat, foi muito bem construída e eu gostei bastante do rumo que os pensamentos dela tomavam, das suas digressões e ideias. É a minha segunda experiência com uma história longa da Shirley Jackson, e até agora parece que ela gostava de criar protagonistas perturbadas. E eu amo isso.

Fiquei muito animada e ansiosa para ler mais coisas da escritora. No entanto, quem quer que se aventure pelas páginas de Shirley Jackson, com suas estranhezas e personagens peculiares, deve ter paciência e calma. Vale a pena.
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MaF3r 04/02/2024

Um livro confuso e reflexivo
Eu normalmente adoro livros confuso e que não dão muitas explicações no decorrer da história, contudo esse acabei não me conectado, acredito que por conta da escrita da autora.

Gosto da maneira que ela constroe os diálogo que normalmente seriam tensos, como uma simples conversa (acabando por fazer os leitores pensarem "como assim vc tá calma?"). Porém realmente a falta de informação pra conduzir a hisotira foi bem prejudicial pra mim (principalmente as falas sem definição de quem esta falando, pois não é possível "pegar" a informação na descricso/ambiente)

Esperava uma história de terror paranormal e suspense, recebi um certo suspense psicológico, que está longe de ser uma surpresa ou que te deixa curiosa pro final. O livro está mais pra uma ambientação do suposto cotidiano da época dark/gótica, que traz reflexões do trauma que um ser humano pode levar. Claro com inserções paranormais/mágicas como uma "explicação", que pra mim está mais pra uma ambiental muito bem detalhas e lúdico.
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Rejane Melo 29/01/2024

Alienação, paranoia e os matizes obscuros da mente humana
A escrita de Shirley Jackson transcende o convencional, desafiando as expectativas literárias e incorporando elementos góticos e simbólicos de maneira envolvente. Sua prosa é intrinsecamente envolvente, capturando a atenção do leitor através de uma narrativa enigmática e sutilmente perturbadora.

É crucial compreender o contexto pessoal da autora para apreciar plenamente sua obra. Shirley Jackson, conhecida por sua vida reclusa e introspectiva, trouxe para suas histórias uma amalgama única de suas experiências pessoais e observações do mundo ao seu redor. Sua vida particular, marcada por um profundo senso de isolamento e inquietação, se reflete nas complexas dinâmicas familiares e na exploração dos limites psicológicos presentes em "Sempre Vivemos no Castelo".

Ao abordar temas como alienação, paranoia e os matizes obscuros da mente humana, Jackson revela uma profundidade psicológica que ressoa com os leitores. Sua capacidade de entrelaçar elementos autobiográficos com a narrativa ficcional proporciona uma autenticidade única à sua obra, elevando-a a um patamar de relevância duradoura.
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Ketylin Maia 20/01/2024

Você quer uma xícara de chá?
Eu simplesmente amei essa leitura. Foi meu primeiro contato com uma obra de Shirley Jackson e fiquei encantada com esse enredo tão peculiar.

Ainda bem que Merricat se lembrava o tempo todo de ser gentil com tio Julian. Ele merece ??
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Mila 06/01/2024

Você não quer uma xícara de chá?
Aqui acompanhamos a história da família Blackwood, especificamente como as duas irmãs - Mary e Constance - tentam manter uma rotina normal no vilarejo em que vivem após as trágicas mortes ocorridas na família.
Há seis anos, durante um comum jantar, quatro integrantes da família Blackwood morrem após consumir suas refeições supostamente envenenadas (o açúcar misturado com arsênico). Constance, por ter sido a responsável por cozinhar o jantar, é acusada de ter colocado o veneno e matado os familiares, mas após o julgamento é inocentada.
Ela passa a viver com sua irmã e seu tio Julian na grande casa, até que seu primo Charles decide visitar a família, causando grande desconforto para todos.
Ninguém do vilarejo confia ou gosta dos Blackwood e cabe ao leitor tentar entender o que aconteceu naquele jantar fatídico.
Um livro curto que me prendeu bastante no início, mas depois da metade achei a narrativa repetitiva e um pouco arrastada.
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Cleany 03/01/2024

Com um domínio do texto e mais ainda do subtexto, shirley jackson constrói uma história viciante sobre o poder dos rumores numa narrativa recheada de raiva, paranoia e hipocrisia. somando uma boa dose de agorafobia, delírios, rituais (muito rituais) e codependência, temos um conto de fadas - ou quase isso. não posso dizer que "sempre vivemos no castelo" fez bem para mim, mas estaria mentindo se eu dissesse que não amei. amei suas protagonistas cativantes: tanto a narradora merrycat, uma boba!, quanto sua irmã constance; amei tio julian; amei as descrições dos cenários. amei o toque de estranheza, os ares de sonho, a loucura de tudo. recomendo!
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sabre 31/12/2023

Remédio de um doido é outro na porta, e aqui temos MUITOS exemplos. A história é bem interessante, mas tentar acompanhar o raciocínio dos personagens é exaustivo. Em certo ponto eu apenas aceitei que não havia lógica e era isso mesmo, o que melhorou exponencialmente a minha experiência de leitura. Foi meu primeiro contato com a autora e pretendo conhecer outros trabalhos dela!
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gio.vono 30/12/2023

Se a Shirley Jackson não tem fãs então eu não existo
Eu estou completamente sem palavras sobre esse livro! É muito diferente de tudo que eu já li antes, e só comprovou ainda mais que a shirley jackson é de verdade genial. Isso porque o livro é MUITO mais do que aquilo que você lê. A história que ele conta nas entrelinhas é ainda mais interessante e perturbadora do que a história contada explicitamente.

Isso acontece principalmente porque não podemos confiar na nossa narradora, a Merricat. A história tem vários furos propositais, e a idade da merricat é um deles. Não sabemos se se trata de fato de uma criança ou apenas de uma jovem muito infantilizada. Merricat é obcecada por Constance num nível doentio, ela quer a irmã só pra ela e é extremamente narcisista. Ela faz coisas horríveis para ter Constance exclusivamente pra ela. Ela é maluca! Mas isso não é dito explicitamente. Pelo contrário.

Lemos uma história reconfortante e fofa, onde você se imagina vivendo aquela vida bem cottagecore com as duas irmãs, mas por trás é uma história de loucura, obsessão e assassinato. Mas a escrita é tão envolvente que você quase compra a história da Merricat. Eu disse quase! O livro não te entrega nada escancarado, você tem que procurar e manter seus olhos abertos. Você tem que comprar a ideia do livro e saber que ele não vai te explicar nada, cabe a você captar e entender. Indo com isso em mente, você aproveita a leitura muito mais.

É o segundo livro da autora que eu leio e eu virei fã. Uma escrita muito elegante, e temas como mulheres loucas estão sempre presente hahahah
.


ALERTA DE SPOILER NO PRÓXIMO PARÁGRAFO!!!! Se você não leu o livro ainda, não continue.

A minha interpretação foi a de que ela matou os pais com o arsênico no açúcar justamente por saber que Constance não comia açúcar. Logo, ela seria a única sobrevivente e Merricat finalmente poderia ter Constance apenas para si. Ela chega ao ponto de matar a família INTEIRA e não sentir remorso pela obsessão dela pela irmã.

A mesma coisa o incêndio. Até que ponto Charles era realmente tão ruim assim? Até que ponto a narração de Merricat sobre ele é fidedigna? Ela odiaria qualquer pessoa que ameaçasse seu domínio sobre Constance. O incêndio foi claramente provocado por ela. O livro conta que ela derrubou o charuto do Charles na lixeira propositalmente. Ela realmente começou um incêndio na própria casa só para expulsar o Charles e ela voltar a viver sozinha com Constance? Eu acredito que sim, acho que ela viu o fogo como mais um dos ?feitiços? dela para expurgar o Charles.
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Julia.Roloff 23/12/2023

Penso muito nesse livro
Sempre vivemos no castelo foi uma leitura que me marcou muito e chega a ser dificil explicar exatamente o porque.

Um narrador que a gente não pode confiar, uma ambientação impecavel, um livro cheio de reviravoltas e um plot incrivel, Shirley Jackson chamou muito a minha atenção.
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Greice21 19/12/2023

Família Blackwood
Merricat Blackwood vive com a irmã Constance e o tio Julian. Há algum tempo existiam sete membros na família Blackwood, até que uma dose fatal de arsênico colocada no pote de açúcar matou quase todos. Acusada e posteriormente inocentada pelas mortes, Constance volta para a casa da família, onde Merricat a protege da hostilidade dos habitantes da cidade.
Os três vivem isolados e felizes, até que o primo Charles resolve fazer uma visita que quebra o frágil equilíbrio encontrado pelas irmãs Blakcwood. Merricat é a única que pressente o iminente perigo desse distúrbio, e fará o que for necessário para proteger Constance.
Sempre vivemos no castelo leva o leitor a um labirinto sombrio de medo e suspense, um livro perturbador e perverso, onde o isolamento e a neurose são trabalhados com maestria por Shirley Jackson.
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