Me diga quem eu sou

Me diga quem eu sou Helena Gayer




Resenhas - Me Diga Quem eu Sou


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Jully 18/02/2024

Um lado sobre a bipolaridade que nunca tinha visto/lido antes, a forma como a autora traz isso de forma nua e crua nos deixa impactado como uma pessoa com bipolaridade pode agir.

Gostei muito, cinco estrela.
gabrielleabr_ 18/02/2024minha estante
Fiquei curiosa! Já entrou pra lista de livros para ler!


Jully 18/02/2024minha estante
vale muito a pena!!


CarolOliveira6 18/02/2024minha estante
Também fiquei curiosa.


Elisa455 29/02/2024minha estante
Como faz pra ler?




Millacmello 08/11/2020

Impossível não se emocionar!
Foi impressionante conhecer um pouco da historia da Helena. Páginas cheias de sentimentos e muitas emoções que você como leitor consegue imaginar como pode ter sido aqueles momentos descritos pela autora. Me diga quem eu sou, te traz a visão muito rica sobre a bipolaridade. Muitas citações no livro te deixam reflexivo. A dor e a vontade de não desistência de si mesma, que a autora descreve no livro é extremamente tocante.
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GioMAS 03/06/2023

Uma conversa intimista. A vida além da/com a bipolaridade
Por meio de um relato intimista, a autora descreve suas experiências com o transtorno afetivo bipolar, refletindo sobre as nuances de sua personalidade, os episódios maníacos (exaltação/desvontrole) e depressivos, sua interação com familiares, colegas e amigos, as adversidades do ambiente profissional e acadêmico, as internações em hospitais psiquiátricos, sua relação com a fé, enfim, todas as circunstâncias que permeiam sua vivência.

O livro não se propõe a discutir aspectos técnicos do distúrbio psiquiátrico, tampouco travar verdades absolutas sobre a matéria.

A narrativa não linear soa como um desabafo. A autora descreve os momentos de crise e, de forma livre, alternando a ordem cronológica dos fatos, expõe suas fragilidades e percepções. O leitor é conduzido pelos entremeios da história como quem participa de uma conversa informal entre dois conhecidos, assim, um assunto leva ao outro e as conclusões se mesclam.

O relato evidencia que para além de um diagnóstico existe um ser humano. Um pessoa com sonhos, ambições, medos, opiniões, submetida à rotina, imersa em relações sociais e regras culturais. Um ser humano que se esforça para se ajustar a um modelo que julga e excluí.

A leitura exige e provoca senso de empatia.
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Nathani 19/04/2021

ME DIGA QUEM EU SOU
Trata não só da frieza - e muitas vezes crueldade - de tratamentos em hospitais psiquiátricos mas também do distanciamento que é imposto às pessoas com transtornos psicológicos pelo restante da sociedade. A segregação que pode vir até da própria família e que só contribui para que essas pessoas se sintam erradas e completamente sozinhas no mundo.

Helena Gayer é jornalista e foi diagnosticada com Transtorno Bipolar aos 21 anos. Entre episódios de depressão e mania/euforia, ela passou mais de dez internações psiquiátricas e a difícil tarefa de tentar se reerguer e retomar a vida após cada uma delas.

É um relato duro e muito doloroso de ler: médicos despreparados e excesso de medicações, os delírios e abusos durante as manias, a solidão, o medo de perder a sanidade e voltar para a internação, episódios depressivos depois dos surtos e a família que mesmo tentando nem sempre consegue compreender e ajudar.

Uma pessoa não se define por seu transtorno mental. Helena é uma mulher como qualquer outra. Sua vida não resume aos surtos e internações. Gostei muito das passagens que ela conta sobre suas experiências no jornalismo sempre voltadas à questões sociais e ambientais.

Eu gosto muito de livros com tema de saúde e doenças mentais, esse foi meu primeiro contato com o transtorno bipolar. Como muitos transtornos mentais acaba sendo banalizado e me incomoda muito quando vejo o termo bipolar sendo usado como ofensa ou piada por aí.

site: instagram.com/livrosparaviver
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Rebeca 19/09/2021

19/09
Comecei a ler o livro pra faculdade, mas fiquei bem presa nos relatos. A intensidade que Helena coloca em sua escrita me fez me sentir mais próxima de entender vários questionamentos que me faço ao longo da graduação.
Os relatos do livro reforçam, em minha percepção, a importância da luta antimanicomial e da reforma psiquiátrica.
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Isabellla 30/09/2021

Gatilho: tentativa de estupro
' Nem sei direito como começar essa resenha, por ainda estar surtanto com esse livro, que é o favorita da minha vida sem dúvidas.
Esse livro é escrito por uma jornalista, que tem bipolaridade e que nesse livro conta para nós como foi sua vida tendo essa doença mental. E cara esse livro é muito além disso, ao longo da narrativa a gente vê como ela é uma mulher foda e guerreira, e pra mim até virou inspiração de vida, a forma como ela enxerga o mundo é surreal, lutando pelas causas socias que acredita é muito incrivel.
A forma como a bipolaridade é tratada me fez abrir a cabeça e repensar muitos preconceitos que tinha em relação a "loucura". Durante o livro me preocupei muito com a autora por ficar tão vulnerável em meio a suas crises de mania em que, andava pelada completamente vulneravel na rua e falava com homens desconhecidos (por isso o aviso de gatilho, as cenas são bem explicitas então só leia se souber que aguenta) e por tantas vezes ser praticamente estuprada mostra os reais horrores que alguem mentalmente frágil está sucetivel a passar.
E cara essa experiencia de leitura foi surreal, nunca havia me sentido tão presa e impactada por um livro antes, e tenho certeza de que vou reler esse livro em algum outro momento da minha vida, porque nunca me senti tão leitora assim.
Enfim 5 estrelas com certeza, e só recomendo pra acima de 16 porque tem cenas bem pesadas, mas sério leiam, acrescenta demais. ?????
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Lari 10/11/2021

A leitura prende o leitor, no entanto não existe uma sequência cronológica dos fatos, achei a história muito bagunçada.
Precisei ler para uma matéria da faculdade de psicologia e a saber a sequência dos fatos é essencial para uma análise, principalmente no contexto psicopatológico.
Senti falta do polo depressivo, a autora fala muito sobre o polo da mania e sobre como afetava a vida de todos, msm em busca de equilíbrio, mas não fala nada sobre suas passagens da depressão e como isso lhe afetava.
Enfim, não é um livro ruim, mas tb não é um livro que te faz compreender os dois polos da bipolaridade.
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insaniadora 01/07/2023

De bipolar para bipolar
Coragem define esse livro. coragem define a vida de Helena. Livro intimista e emocionante, cada detalhe me fazia ser transportada para as dores vividas por ela. É raro conhecer um escritor que esteja tão aberto a mostrar suas cicatrizes.
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Ana Paula 01/04/2020

É um livro impactante. A jornalista Helena Gayer foi diagnosticada com transtorno bipolar severo aos 21 anos, e nesse livro ela conta sua trajetória de vida. Boa parte da narrativa é voltada para as internações e os delírios que ela sofria quando estava nos episódios de mania.
Eu fiquei muitas vezes perturbada e constrangida lendo seu relato. Me levou a pensar no quanto somos frívolos ao falar de forma leviana que alguém é bipolar porque tem mudanças repentinas de humor, além disso, no quanto nos falta de empatia para com pessoas que sofrem qualquer tipo de transtorno.
Apesar de muitas internações (acho que 11) até o lançamento do livro, a capacidade que ela teve de se reerguer e recomeçar é impressionante e é um exemplo de superação. Mostra também como é importante ter uma rede de apoio e uma família esclarecida.
Foi um livro corajoso. Achei desnecessárias algumas partes onde Helena fala a respeito de alguns profissionais que a trataram ao longo dos anos, mas é um livro excelente para se ler e entender um pouco mais do transtorno bipolar.
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Jéssica 29/09/2020

Turbilhão de sentimentos.
A jornalista Helena Gayer nos trás pra dentro sua mente, nos levando a conhecer um pouco como funciona a mente de uma pessoa que sofre com transtorno bipolar.
E um assunto muito sensível que me tocou em muitos momentos, vejo que o livro pode ajudar muitas pessoas em situações iguais ou parecidas.
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Ana Maria 21/08/2021

Uma biografia muito necessária
Helena nos conta sua história, a vida de um paciente com transtorno mental, Bipolar; com todas as mazelas, o inferno e o paraíso no mesmo dia. Ser refém da sua mente, a qual expôe sem rodeios. A autora consegue fazer um parâmetro da sua doença, a visão da família e sociedade, a instituição saúde mental no Brasil, e principalmente, como conseguiu a estabilidade mental depois de uma vida inteira nos extremos. Um livro que recomendo a todos que queiram saber o que é transtorno bipolar, no seu grau mais extremo, sejam pacientes, familiares, estudantes, profissionais da saúde, e todo aquele que tenha interesse em ser humano.
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Leonardo 14/11/2022

Relato corajoso sobre a bipolaridade
"Sou bipolar. Fui diagnosticada quando tinha 21 anos. Ou seja, vivo entre dois mundos. De um lado, a depressão; de outro, a mania, a euforia. Nunca sei para que lado estou indo até mergulhar num dos extremos." (GAYER, Helena. Me diga quem eu sou: uma bipolar em busca da sanidade. São Paulo: Objetiva, 2017. p. 9)

Relato intenso, corajoso, sincero e visceral da minha amiga e colega de Jornalismo/Ufrgs Luísa Helena Gayer Vaghetti, que assina como Helena Gayer. Um livro que talvez possa ajudar quem sofre de bipolaridade a lidar com ela com alguma perspectiva melhor. Uma narrativa que acende um holofote sobre esse transtorno tão incompreendido por todos nós.
A obra foi escrita em um período no qual a autora ficou dez anos sem ser internada, depois de muito tempo em que os surtos e as consequentes internações eram praticamente anuais. Quando o livro foi lançado em 2017, após essa década mais equilibrada em que conheceu seu marido e parceiro, ela havia tido dois episódios recentes e estava em um novo recomeço.
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valentine 07/09/2022

Completamente descabeçado
"Me diga quem eu sou" é o último livro da minha maratona de leituras sobre a doença maníaco-depressiva, pra que eu mesma possa falar da minha experiência com a doença de forma responsável, didática e empática.

Helena é obviamente uma Bipolar Tipo I, em que os surtos de mania predominam e, com eles, sintomas psicóticos graves que a colocam em perigo. Isso faz dela uma narradora não confiável, que me fez erguer as sobrancelhas pra inúmeras situações que apareceram, desenrolaram e se resolveram como num passe de mágica. Não vamos confundir prolixidade e palavras complexas com boa escrita: tudo isso perde o encanto com uma narrativa confusa, apressada e superficial dos surtos maníacos. Numa hora ela está à beira de um evento traumático e na outra é salva de súbito por algo invisível, inexplicado.

O único ativismo sobre saúde mental que Helena apresenta está na luta contra o sistema manicomial, onde discorre sobre a forma como foi tratada, jogada aos escanteios, muitas vezes amarrada e humilhada por quem deveria estar lhe oferecendo um processo de cura. Ela fala sobre a esperança de um tratamento digno e que a "loucura", como chama, não deveria ser fator de humilhação e desprezo, mas mesmo assim não hesita em retratar as mulheres internadas com ela da mesma forma desrespeitosa: diz que são um bando de insanas, nojentas, asquerosas e que enlouquecia de ouvir "apenas ganidos femininos", ansiando pelo momento em que as portas se abriam para homens e mulheres conviverem juntos em um pátio.

Ser bipolar não classifica alguém para escrever um livro sobre bipolaridade. É preciso arcar com muita responsabilidade para informar e, com sorte, lidar com o estigma que a doença carrega, o que pede de si clareza sobre o que aconteceu, e com isso muito, muito estudo. Isso não ocorre no livro de forma alguma. A impressão que eu tenho é de ter estado em um grupo de apoio sem supervisão em que alguém descarregou toda a sua história e nos aconselhou da forma que achou melhor, sem levar em consideração qualquer gatilho ou caminho mal ladrilhado ao qual pudesse estar nos levando. Andrew Solomon já havia nos dito que pessoas com transtornos mentais podem confortar uns aos outros, mas são péssimos conselheiros para lidar com a situação. Por favor, se informem sobre sua condição, procurem profissionais em quem confiem e livros escritos, sim, por pessoas com doenças mentais, porém com maestria no assunto.
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becali 08/04/2020

Como alguém que tem TAB, pude me identificar com várias coisas.. Mas acho que o livro estava um pouco cansativo, talvez pela formatação, ou até a maneira que é contada. Ainda sim, foi uma leitura muito produtiva que me deu horizontes de acreditar que as coisas melhoram e que tenho que me cuidar, mesmo que seja extremamente difícil.
Cinara.Constante 30/12/2020minha estante
Oi.. também sou portadora do TAB, tenho medo de ter algum gatilho lendo.. aconteceu com vc? Não quero um livro de histórias piores que as minhas, procuro algo que ajude no tratamento, este livro ajuda??




Bruna 05/04/2021

Me Diga Quem Eu Sou
Esse livro me tirou o fôlego de uma forma absurda. Me vi com vontade de chorar em boa parte da história.
Como uma pessoa que também tem transtorno onde a principal característica são as emoções instáveis, digo com sinceridade que é um livro muito real, profundo e cansativo.

Como é cansativo viver a mercê da própria cabeça, o medo de perder o controle, a solidão, o sentimento de que não há ninguém no mundo que possa entender o que você sente. A exclusão das pessoas próximas ao ver situações que não conseguem entender.

Também passo por isso diariamente e fico feliz que a Helena tenha tido forças pra se reerguer e se reinventar depois de tantas recaídas.

Eu mesma sei o quanto é difícil e já tentei desistir várias vezes.
Espero amadurecer e entender os obstáculos um pouco melhor como ela conseguiu.

Helena também fala sobre hospitais psiquiátricos, relação médico-paciente, a prescrição de inúmeros medicamentos para conseguir ser um ser humano funcional. Tudo de forma muito crua e real.

Esse livro é muito necessário, ainda mais hoje, onde as pessoas fazem tantas piadas e diminuem tanto doenças psiquiátricas como bipolaridade e TOC...
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