Ruby

Ruby Cynthia Bond




Resenhas - Ruby


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letblps 11/05/2020

Comprei o livro por causa do preço.
Na Black Friday comprei esse livro pela capa e pelo preço. Fui ler sem esperar nada dele, sem ele nenhuma resenha! A cada capítulo eu recebia um sacode... Racismo, abuso, violência, possessão demoníaca, religiosidade... Foi uma leitura surpreendente. Há vários trechos que me tocaram como pessoa! Eu realmente amei.
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Ca Melo 22/03/2021

Desencalhando os encalhados...
Esse foi um livro que eu descobri por acaso. Ele estava disponível junto com outros livros a R$ 5 no stand da Intrínseca na Bienal de 2018. Me interessei porque, além do preço, gostei da capa e do livro ser escrito por uma mulher negra. Só depois descobri que “Ruby” foi um dos livros do Clube de Leitura da Oprah.

É difícil falar sobre um livro que pode causar gatilhos de violência doméstica e abusos sexuais, por isso, fica aqui o alerta. Eu amo histórias dramáticas, mas acredito que essa supera todas as que eu li anteriormente. As atrocidades cometidas, majoritariamente pelos homens, são de provocar nojo e repulsa. Inclusive, o capítulo 17 foi o pior que já li em toda a minha vida!

Essa é uma história que vai muito além da protagonista Ruby, mas que envolve diversas esferas da sociedade. Estamos falando de uma comunidade negra no sul dos Estados Unidos, em que a religião é o pilar para a sustentação dos bons costumes.

Por isso, a insanidade está diretamente relacionada às manifestações ditas demoníacas, e não, aos traumas sofridos por essa mesma comunidade. Uma vez que é mais fácil acreditar que tudo é o diabo e não lidar com os problemas de caráter, por meio dos crimes escondidos.

Com uma narrativa viciante, Cynthia Bond expõe a realidade cruel das meninas e mulheres negras. O desenvolvimento se mostra constantemente contra “o perigo da história única”, em que é preciso buscar a verdade, por mais dilacerante que ela seja.



site: https://abookaholicgirl.wordpress.com/2021/03/22/resenha-ruby-de-cynthia-bond/
Bia 20/04/2021minha estante
Eu comprei o livro nesse stand da Intrínseca!! Achei ele interessante, preço ótimo e q capa me cativou. Porém, desde então ele ficou encalhado na estante. Mas sua resenha me deu uma vontade enorme de pegar pra lê-lo!! Obrigada! ?


Ca Melo 28/04/2021minha estante
Ah que maravilha! Espero que vc goste bastante da leitura... Depois que ler, me diga o que achou? ;)




Natalia1481 06/07/2020

Forte, emocionante e brilhante.
Esse livro fala sobre tantos assuntos extremamente difíceis de uma forma explícita e clara.
Fala sobre racismo, intolerância religiosa, seitas, machismo, loucura, abuso sexual, etc. temas tabus que nos forçam a olhar a humanidade de outra forma e vê que a nossa realidade não é a única, que pessoas passam por momentos inimaginavelmente difíceis e que o mundo pode ser cruel e arrancar toda a essência de uma pessoa e a levar a insanidade.
Aborda tudo isso de uma maneira que as vezes pode ser difícil de ler e encarar, mas que é necessário.
Esse livro me fez pensa, meditar e querer evoluir.
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Bru 26/12/2023

Desgraça atrás de desgraça e quando finalmente parece que vai dar certo acontece uma outra desgraça. Achei interessante a dualidade de ter descrições quase poéticas na maior parte das situações, mas ser completamente crua nas situações cruéis. O livro tem uma parte sobrenatural bem interessante, mas confusa também. O final foi aberto, mas meio esperançoso.
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hércules 20/08/2021

Não funcionou para mim
Esse livro é eterno. Um daqueles que tem menos de trezentas páginas mas parecem ter quinhentas, que não instigam o leitor a avançar pelos capítulos ou a virar a página e continuar lendo. Uma narrativa arrastada e que, apesar de apresentar fatos históricos importantes sobre os negros da época e desenvolver com maestria cenas difíceis de serem engolidas, muitas vezes é desgastante, massante, repetitiva. Os personagens não ajudaram muito, pois não consegui me identificar com nenhum deles. A história, no entanto, foi bem desenvolvida e o final não foi um dos piores que já li, mas o livro poderia ter sido muito maior.
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Rittes 14/06/2021

Triste e poético
A violência da narrativa de Cynthia Bond é pontuada por frases fantásticas de um texto que, muitas vezes, soa poético, mas não se engane: "Ruby" é um livro difícil e pesado. Ao narrar a história de uma menina negra abusada desde a infância e que se transforma numa mulher perturbada, fria, atormentada pelos próprios erros mas também pelo sobrenatural, Cynthia Bon exagera nas tintas. Nem a inocência do doce Ephram, apaixonado por Ruby desde a infância, consegue suplantar a violência da narrativa. Muitas vezes perturbador, outras vezes poético, "Ruby" não é um livro para qualquer um, mas é muito bem construído e diferente.
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Silas 15/08/2020

a dificuldade em enxergar beleza no mundo
Ruby começou poético. E se mostrou denso. Escavando a profundidade do cruel mundo real através de palavras transbordando sentimentos.
Frases construídas com tamanha beleza e esmero, atentas a cada significado e sentido. Palavras cientes do que está sendo dito, do peso dos personagens e seus destinos.
Assuntos que doem e sangram mas que são tratados com cuidado e sensibilidade absoluta.
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Viny 08/01/2024

Negonas também precisam de caps
Monas só quem é negona e necessita de pelo menos 3 cartelas de remédios diferentes vai gostar sinto muito
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Rodolfo.Ferreira 26/06/2020

Forte. Brilhante.
Ler esse livro foi uma experiência incrível. Uma narrativa maravilhosa. Alguns capítulos são bem fortes, mas o final é libertador.
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Josi 13/01/2021

Um amor que nem o tempo nem as circunstâncias esmorece
Aos 45 anos, o pacífico e introvertido Ephram Jennings decide enfrentar a reprovação e o julgamento da pacata e religiosa cidade de Liberty, habitada só por negros e onde viveu a vida inteira, para ir em auxílio de Ruby Bell, uma mulher desprezada e considerada louca por toda a comunidade, mas por quem Ephram nutre uma paixão desde a infância.

Enquanto narra os percalços que ele encontra no caminho e as consequências de sua decisão, a autora insere, em flashbacks, acontecimentos do passado dos dois personagens que ajudaram a moldá-los e explicam como suas vidas chegaram ao ponto em que estão.

Ephram foi criado pela irmã, Celia, seis anos mais velha, depois que a mãe foi internada em um sanatório e o pai encontrado morto na floresta. Religiosa, superprotetora e muito preocupada com as opiniões da congregação, ela o trata como um filho mesmo depois da maturidade, ambos tendo dedicado a vida toda apenas um ao outro.

Ruby vem de uma família marcada pelo infortúnio, ela própria sendo fruto da violência brutal que os assolou e destruiu. Trabalhando desde pequena para uma mulher branca e conhecendo todo tipo de crueldade, aos 18 anos se muda para Nova York, onde faz tudo o que é preciso para se erguer. Mas, após mais de uma década, a morte de uma amiga a faz voltar para a pequena cidade, e antes mesmo de terminar a viagem, ela se vê atormentada pelos fantasmas, figurativos e literais, do passado.

A realidade do racismo também a atinge em cheio quando percebe que, mesmo sendo educada e bem vestida, nada disso faz diferença para os brancos, especialmente no sul, que a vêem como inferior, assim como todos da sua cor. Sua altivez e sofisticação também a fazem ser mal vista pelos habitantes da cidadezinha, e aos poucos, a solidão, os abusos, as humilhações e a hipocrisia religiosa que a cercam a fazem ir perdendo a sanidade.

Ao longo do livro, são narrados atos bárbaros, cruéis e desumanos contra negros, as mulheres sendo as maiores vítimas. Algumas injustiças podem parecer um tanto inimagináveis, especialmente para nós, brancos. É difícil acreditar que tamanha violência de fato existiu (ou existe), mas basta uma rápida pesquisa para enconstrarmos registros de incontáveis precedentes na vida real, todo tipo de brutalidade contra negros por motivos fúteis e que acabaram impunes, muitos deles tendo ocorrido justamente na época retratada pelo livro, entre as décadas de 1930 e 1970.

Apesar de carregada de sofrimento, a história é contada de forma muito sensível e poética. Um toque de realismo fantástico e misticismo também acrescentam uma aura de mistério ao livro. O amor terno e paciente de Ephram, além de o motivar a tentar salvar Ruby e tirá-la da escuridão, também trazem um pouco de luz e vida para sua própria existência, até então vazia e sem propósito. Depois de conhecermos o pior do ser humano, é seu amor desinteressado e a constância de seus sentimentos que aquecem nosso coração e nos fazem ter um pouco de esperança na humanidade.
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Matt 10/06/2020

É um livro bom e que retrata de forma crua o quanto a religião, o racismo e o patriarcado podem ser nocivos na vida de uma mulher negra que, não seguindo a moral e os "bons costumes", é marginalizada. O romance mostra, também, a capacidade que as pessoas têm de, em nome do "bem", serem cruéis.
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Marília 24/05/2021

Achei esse livro bem pesado. Ele trata de temas difíceis que podem até gerar gatilhos em algumas pessoas.
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