lady day 06/06/2022A Garota do Calendário - Jan á DezVou tentar resenhar todos os meses junto, já que é o fim da saga então vamos lá:
*Janeiro á Maio*
Eu amei ler o início dessa saga da Audrey. Foi meu primeiro contato com a autora e eu devorei os primeiros livros dela.
Me encantei pelo Wes logo de cara, mas achei um pouco clichê ela se apaixonar justo pelo primeiro trabalho que ela recebeu pela agencia de acompanhantes da tia, e me perguntava o porque da Mia não aceitar logo de uma vez a oferta do Wes de pagar a dívida de jogo do pai, mas fui entender essa linha de raciocínio da autora depois da frase "confie na jornada".
Meus favoritos eram de longe o Weston e o Alec, e depois deles eu não conseguia me encantar por nenhum contrato que ela recebesse. Nem mesmo o Mason me deixou entusiasmada.
*Junho á Agosto*
Nesse meio tempo dos meses eu dei uma parada na saga porque já não me despertava mais tanto interesse assim. Mas mesmo assim a Audrey conseguiu conduzir muito bem a história e todo o propósito dela de família, valores, sacrifícios, etc... Até que chegou Setembro.
*Setembro á Dezembro + Conto de Dia dos Namorados*
Gente, o que foi aquilo??
Do nada, pareceu que a autora perdeu a vontade de ter novas ideias, e a saga se perdeu completamente.
1) Pensei que com o sequestro do Wes, o enredo fosse dar uma agitada, mas o meio que a Mia encontrou de ajudar o Weston a se recuperar daquele sequestro foi totalmente????
2) A personalidade do Latin Lov-ah foi construida igual bosta, por que eu não conseguia imaginar aquele personagem na vida real. Ele não tinha profundidade alguma, e eu não consegui sentir uma conexão entre ele e a Mia como os outros clientes, por mais que não fosse uma conexão sexual.
3) Depois que a Mia e o Weston finalmente admitiram pra sí mesmos seu amor, a autora do nada pareceu transformar ele em um possessivo maníaco por sexo, que implicava com absolutamente tudo que a Mia fazia ou falava. Aquele Weston pós "namorado da Mia" não fez sentido nenhum pra mim, e eu acabei odiando o personagem por um longo período da história (quase até o fim na verdade kkk).
4) Um irmão podre de rico aparecendo do nada na vida dela Sério kkkk
Entendo que o Max passou á ser muito importante na vida dela, mas essa aparição de um irmão ficou um pouco mal contruida.
5) O pai dela acordar justo no penúltimo mês da história foi bem clichê e (de novo) preguiçosa. Se a autora tivesse até colocado o Blane no meio, como se ele tivesse entrado escondido no hospital e matado seu pai pra se vingar da dívida atrasada de 200 mil seria muito mais impactante pra história do que simplesmente as enfermeiras administrarem o remédio incorreto pro paciente, e dias depois, quase no final dos livros, ele acordar depois de meses em coma. Sentido zero.
6) E aquela forma totalmente preguiçosa de contar propai dela sobre a paternidade da Maddie Cara, a reação do pai dela ao saber tambem não fez sentido algum pra mim, porque ele tratou a informação como se fosse um nada.
7) A forma clichê e sem graça como a mãe dela reaparece na história. Era uma coisa que podia muito bem ter ficado de fora... e a desculpa da bipolaridade foi fraquíssima pra justificar todo o mistério que envolveu o desaparecimento dela por anos.
8) Por que ela não levou o pai pra passar o natal junto da familia inteira? Quem estava cuidando dele, se todos estavam ali com a Mia e o Wes A felicidade dela não deveria estar tão completa assim se o pai não estava presente...
Enfim, como considerações finais: foi uma ótima saga e os primeiros meses foram meus favoritos, mas depois de Setembro infelizmente a autora pareceu decidir destruir a história da Mia, e tudo pareceu perder o sentido do real e lógico.
Mesmo assim, a saga vale a pena ser lida, apesar de ter vários furos ao longo dos livros.
E eu gostei da autora colocar no final do mês de Dezembro o que aconteceu com cada uma das pessoas que cercam a vida da Mia. A ideia foi ótima!