><'',º> 04/07/2020
Segundo Arenz, os jesuítas criaram uma rede que se sustenta e que tem grande expressividade nesse espaço amazônico. Quando a fronteira se torna mais linear e procura substituir a fronteira granular por um território unitário, os jesuítas e sua rede recebem uma outra função. O índio deixa de ser aldeado e passa a atuar como colono. 'Os jesuítas negociaram muito com os índios', observou. E a interferência portuguesa fez mudar o mundo indígena. Outro ponto importante mencionado foi a convivência dos padres com os povos originários, que não era tão harmônica e pacífica quanto os escritos edificantes querem fazer crer.
Surge, assim, espaço para diversos projetos econômicos, como o extrativismo (sobretudo cacau) e a agricultura (açúcar). Cabe salientar que a maioria das cidades ao longo do Amazonas remonta a uma missão jesuíta ainda muito presente no traçado de suas arquiteturas e espacialização.
MÁRCIA JUNGES