Nossas noites

Nossas noites Kent Haruf




Resenhas - Nossas noites


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Juliana @julianaaf 05/06/2020

Addie e Louis são vizinhos, ambos idosos e viúvos. Resolvem passar as noites juntos para aplacar a solidão.

Um livro extremamente sensível e encantador, tratando de algo que é pouco tratado: a solidão na terceira idade. Leitura bem levinha e completamente apaixonante.
Barbara ð» 05/06/2020minha estante
Também senti o mesmo. Aqueles livros que dão uma calmaria.


Juliana @julianaaf 05/06/2020minha estante
Lindo, né?




Naty__ 04/11/2019

Não estava esperando receber Nossas noites da editora e, quando vi a capa, logo me lembrei de O casal que mora ao lado, tanto pelo fato de as capas serem parecidas quanto pelo fato de ter recebido os dois pacotes no mesmo dia. Quando me deparei com as obras, imaginei que seriam histórias bem parecidas, mas estava enganada.

Nossas noites vai tratar de uma temática bem diferente, que geralmente não estamos acostumado a ler: velhice. Somos apresentados a uma história de solidão exatamente nessa fase da vida. Quantos de nós não temos medo dela? De ficarmos sozinhos, abandonados e sem ter um amparo. É o que esse livro abordará.

Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, Louis aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia.

Haruf retrata esse ponto de forma delicada e sutil, explorando pontos com ternura e deixando o leitor com dó daqueles personagens. Porém, ainda que a história passada tenha sido boa e emocionante, o fato de duas pessoas, na terceira idade, estarem sozinhas e se unirem para um fazer companhia ao outro, senti que faltou elementos para me cativar. Explicar-me-ei.

Pelo fato de a história ser toda contada sem indicação de falas, o leitor muitas vezes se perde e não sabe quem está falando ou o que é fala, já que a narrativa é toda corrida. Não temos travessão, aspas ou qualquer indicativo de que há alguém falando. O que temos são apenas parágrafos e o leitor que precisa embarcar no livro e tentar entender o contexto. Esse, para mim, foi o ponto crucial para me desgostar.

Além disso, senti que os personagens poderiam ser mais explorados em alguns momentos. Entendo que eles eram idosos e nem todas as coisas são naturais para um jovem, mas o fato é que os diálogos eram robóticos e remotos. Não sei se isso acontece justamente pelo fato de não haver travessão e pode ter me dado uma interpretação diferenciada.

A capa representa bem o que Haruf quer nos passar: a solidão. Solidão de corpos, de almas que estão ali perto, mas que não se comunicam. O medo, medo de enfrentar a solidão, o medo da rejeição, da perda. Embora haja algumas falhas no livro, consegui sentir a dó dos personagens, de sentir as suas dores e de me imaginar numa situação como essa. Infelizmente, é inevitável o leitor não refletir nisso e não se colocar no lugar daquelas vidas tão solitárias, mas que necessitam de um contato físico, de um diálogo, de uma presença nas horas tão difíceis.


site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2017/08/resenha-nossas-noites.html
Luh 19/02/2020minha estante
Oi, Naty
Não conhecia o livro.
A premissa é interessante, mas também sentiria esse desconforto com os diálogos e saber qual personagem está falando.
Não descarto o livro, quando surgir oportunidade lerei.
Beijos


Angela Cunha 13/03/2020minha estante
Eu admito que ainda não conhecia o livro,mas fiquei fascinada com o enredo, por tratar a solidão na velhice. Um tema que precisava ser debatido mais vezes. Tá, com mais profundidade, mas mesmo assim, acredito que seja uma leitura válida!
Se tiver oportunidade, lerei!
Beijo




@lidcomisso 09/11/2020

Cia.
Um livro que aborda a solidão e as relações na terceira idade de modo singelo, mas pouco emocionante.
Allan Tancredo 09/11/2020minha estante
As vezes é tudo que a gente precisa né miga ?? um livro bem basiquinho. Rsrsrs. Eu li em 2019 se não me engano. Gostei dele, começou meu ano bem


@lidcomisso 09/11/2020minha estante
Nossa, sim! Começo, meio e fim, sem desgraçamentos! Perfeito pra 2020 tbm ?




Aninha 08/08/2017

Ternura de uma história
Um livro que fala sobre o envelhecimento, a solidão, as relações familiares e sociais, de uma forma tão simples, porém extremamente profunda e bela.
Uma história de dois idosos que tomam uma decisão de passarem suas noites juntos, porém enfrentarão as adversidades. Até onde vale ouvir a opinião da sociedade? E as opiniões da família? Queria que tivessem mais páginas para passar mais tempo com eles.
Ludmila.Guarda 08/08/2017minha estante
Indiquei no Clube de Leitura daqui da Martins Fontes mês passado e não ganhou na votação :( tô louca pra ler!


Aninha 01/10/2017minha estante
É lindo demais!!! E o filme é mt fiel...amei! Melhor do ano pra mim...




IMatoos 03/06/2022

Um livro simples, delicado e cotidiano. Mas com um toque de complexidade, é dessa maneira que consigo descrever este livro. Nesta grande obra conhecemos dois idosos extremante cativantes, Addie e Louis.

Fiquei simplesmente encantada nos diálogos entre os dois velinhos. Durante a história, consegui sentir a nítida solidão de Addie e o quão dolorosa foi sua vida, e senti uma pura compaixão pelo Louis, é evidente o seu grande desejo de encontrar uma verdadeira companheira de vida.

Desde o momento que Louis começa a dormir na casa de Addie, é magico a forma em que ambos se tornam mais felizes, como se fossem adolescentes e ainda tivessem um longo tempo de vida. Eles revivem todas as sensações de um novo amor e todos os prazeres de uma boa conversa e companhia.

Este livro me tocou profundamente, senti um grande aconchego do começo ao fim. Não posso deixar de dizer o quão complicado foi para os idosos lidar com todo o estigma da sociedade. O autor escreveu com excelência a recusa das pessoas perante ao romance entre duas pessoas velhas, mas sempre há tempo para mudanças e novidades.

Terminei o livro em lágrimas, impossível conseguir descrever cada sentimento que este livro me trouxe. Apaixonei-me pela história do começo ao fim, aprendi lições valiosas e consegui sentir a solidão presente nos idosos. Uma obra impecável e de extrema importância.
Eric.Oliveira 03/06/2022minha estante
absolutamente impecável


Eric.Oliveira 03/06/2022minha estante
Uma das melhores resenhas que já li!




Lê Golz 08/12/2017

Delicado
Esse é o segundo livro que leio na sequência, cujos protagonistas são idosos. E devo confessar que adorei essa nova experiência. Aqui vamos conhecer Addie e Louis, ambos na faixa dos setenta anos, viúvos há algum tempo e vizinhos há décadas. Um dia, cansada da solidão de sua casa todas as noites, Addie bate à porta de Louis e faz uma proposta. Que ele vá todas as noites fazer companhia para ela, deitar-se ao seu lado na cama e conversar antes de dormir. Mesmo um tanto surpreso ele aceita a proposta e logo uma rotina se estabelece. Com o tempo eles sentem a vida mudar, ter uma nova cor, e as noites, antes tão solitárias, passam a se tornar os melhores momentos do dia. Porém, logo começam os falatórios pela rua e a intromissão dos filhos. Eles terão que decidir se seguem a diante com isso ou levam em consideração o que pensam as outras pessoas.

A narrativa feita em terceira pessoa é tão leve e envolvente, que terminamos a leitura em uma tarde. Gostei de como o autor trabalhou a rotina dos protagonistas e como recheou as páginas de diálogos cativantes entre os dois. O único problema com a narrativa são os diálogos sem travessão (algo que sempre me incomoda). Às vezes no meio de um parágrafo tem falas de mais de um personagem, e um na sequência do outro. Isso pode nos deixar perdidos em boa parte do livro. Porém, devo dizer que fui me habituando a esse formato de escrita do autor e a leitura foi se tornando mais fácil.

O que mais gostei foi a naturalidade com que as coisas aconteceram entre os protagonistas. Não se tratava de sexo, e sim de uma conexão mais importante que isso. Acredito que esse livro veio para quebrar preconceitos, para termos uma visão de como todo e qualquer idoso pode e deve ter uma vida proveitosa e feliz (E pasmem! Eles podem tomar suas próprias decisões!). Fiquei muito indignada com o preconceito dos vizinhos e até dos próprios filhos.

"É uma decisão de ser livre. Mesmo na nossa idade." (p. 50)

Nossas noites é um livro delicado e reflexivo. Uma história que com certeza foge do convencional. Nada de protagonistas jovens lutando por seu amor. Tudo que Addie e Louis buscavam naquele momento, depois de seus setenta anos de experiência, era aplacar as noites de solidão, do espaço vazio na cama, do silêncio... Um livro simples, com uma história curta, mas com personagens densos e bem trabalhados. Um final que com certeza deixa nossos corações apertados (juro que não aceitei esse final). Mesmo assim, Kent Haruf deixou sua mensagem: as possibilidades para a felicidade não acabam com a idade.

site: https://livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br/2017/11/resenha-nossas-noites.html
Helder 26/12/2017minha estante
Terminei agora e tb sofri com este final.


Lê Golz 27/12/2017minha estante
Achei muita sacanagem do filho :/




anna v. 14/06/2017

Lindo e delicado
Livro curto e muito bem escrito. O autor aborda com muita delicadeza os temas da solidão, velhice, lealdade, família. Comovente acompanhar o desenvolvimento da amizade entre os protagonistas e a poesia que existe nas vidas mais "ordinárias".
Xxxxxxxx1 15/06/2017minha estante
É muito interessante como o livro todos os personagens são pessoas que, em algum momento da vida, viram-se abandonadas e necessitando de companhia, de apoio. Desde Addie, passando pelo neto e até Bonnie.




Rfgaugustin 12/09/2023

Lindo livro.
Aborda a solidão do envelhecer e a possibilidade de segundas chances.
Aborda a resignação perante o egoísmo e crueldade de familiares também.
É uma narrativa sobre companheirismo, amizade e o apaixonar-se, temas universais.

Fiquei sabendo que tem filme, o que despertou minha curiosidade.

Bem bacana.
Gabms 23/09/2023minha estante
O filme é muito fofinho!




Tulio Costa 15/07/2018

É inexplicável o que certos livros podem causar em diferentes pessoas.
No meu caso, diferente de muitos, esse não chegou nem perto de me causar alguma coisa.
Faço essa resenha alguns meses depois de ter lido, e como resultado posso perceber que nem mesmo me lembro direito da história.
No entanto, me lembro bem de ter lido um texto bem sem sal, cru em excesso, que não me permitiu enxergar um pingo de sentimentalismo nos atos descritos e nas falas dos personagens insossos.
Esse livro tinha tudo para ser bom, com uma premissa simples mas incrivelmente delicada e interessante. O maior pecado de Kent Haruf foi a ter desenvolvido tão mal.
15/07/2018minha estante
Eita!




Wes 27/06/2018

Como um filho babaca pode estragar tudo por ciúmes.
Não acredito que terminou desse jeito, depois de tudo que eles construíram, chega um cara nada a ver e acaba com tudo. Não mano, não!

Esses dois jovens senhores foram tão amorzinhos e mostraram tanta vitalidade em determinados momentos, e por opinião do filho eles não foram tão felizes quanto queria.

O que me resta é ver como a Netflix adaptou esse livro.
sorayanatasha 05/06/2019minha estante
Poxa, fiquei triste pela maneira que o filho dela agiu também. Foi tão egoísta.Pelo menos no fim ela e o Louis deram um jeito de se falarem. Quem sabe...um recomeço




Nana 06/09/2017

Cativante!
Um livro com uma linguagem bem simples, mas com uma doçura que emociona. Fala sobre a solidão, narrando a estória de duas pessoas na faixa dos setenta anos, já viúvos, e que encontram um no outro o conforto, a amizade e o companheirismo.
É uma leitura bem madura que só vai agradar quem realmente se interessa pelo assunto,
Senti muita raiva das atitudes do filho da Addie e fiquei triste com o final.
Helder 26/12/2017minha estante
Terminei agora e tb sofri com este final.




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Rizia Castro 28/06/2017

Sensível, maduro e encantador.
Nossas noites, de Kent Haruf nos conta a história de Addie Moore e Louis Waters. Ambos viúvos e já na casa dos 70 anos, vivem suas vidas sozinhas em suas grandes casas vazias na pequena Holt, no Colorado.

Cansada de viver sozinha e sentido a necessidade de ter alguém para conversar e dividir as longas noites, Addie decide ir até a casa de Louis, um velho conhecido e fazer-lhe uma proposta: Passarem algumas noites juntos.

Abismado com a sugestão, Louis questiona Addie acerta dessa inusitada proposta. Ela então explica que como ambos vivem sozinhos há bastante tempo, seria natural sentirem falta de alguém para conversar a noite e dividir um grande cama. Mesmo impressionado e não sabendo exatamente se esse arranjo dará certo, Louis decide aceitar e ver até onde isso os levará.


No início, a falta de intimidade pesa entre os dois. Mas as boas conversas e as trocas de experiências vividas são responsáveis por criar um laço, um sentimento inexplicável que os envolve. Inevitavelmente, rumores na cidade de espalham acerca desse acontecimento e os filhos de ambos querem impedir que esses encontros continuem ocorrendo.

Mas Addie e Louis parecem se importar cada vez menos com a opinião do outros e quando Jamie, neto de Addie, precisa passar um tempo na cada da avó, ela e Louis precisaram se reinventar para ajudar o pequeno garoto e manter a rotina que conquistaram.

Sensível, maduro e envolvente.
Nossas noites vai conquistar você pela simplicidade, realismo e profundidade das relações humanas.

Confesso que quis ler esse livro no momento em que li a sinopse. Sempre busco leituras fora da minha zona de conforto e quando tenho a oportunidade de encontrar livros que tratam de relações, de forma diferente, fico tentada a ler. Além disso, gosto muito de personagens mais maduros e histórias profundas.

A narrativa é completamente envolvente. Acompanhamos os desenvolvimento da "relação" de Addie e Louis sobre um olhar onisciente. Percebemos sua inquietações e sentimentos, sobretudo a vontade de que aquela arranjo dê certo. Apesar de ser um romance mais maduro, a linguagem é bastante acessível e fluída, o que me surpreendeu e me fez mergulhar em suas poucas páginas de forma que não consegui largar até chegar ao fim.

As personagens, sem dúvida, são o ponto alto do livro. Arriscaria dizer que mais do que a história em si. Humanos, complexos, repletos de frustrações, problemas, alegrias e satisfações inerentes ao ser humano. Louis e Addie são tão diferentes, mas ao mesmo tempo parecem ser tão próximos. Juntos, formam um par interessante de ser observado.

Ao acompanhar as vivências de cada personagem e como isso acabou influenciando esse estágio da vida, nos convida a fazer uma séria reflexão sobre nossas escolhas de vida. Algo absolutamente incrível!

O desfecho não poderia ser mais cotidiano possível. Claro que não poderei contar muitos detalhes para vocês, mas acredito que muitos irão gostar de ver o fim de Addie e Louis. No entanto, acredito de outras pessoas ficarão pedindo por mais.

Finalizo a resenha recomendando a necessária leitura de Nossas noites. Um livro sensível, encantador, maduro que tirará você da zona de conforto e apresentará a uma história que trará ensinamentos valiosos!


site: http://www.livroterapias.com/2017/06/resenha-nossas-noites-de-kent-haruf.html
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thamirisdondossola 28/07/2017

Nossas noites
Este é um livro para todas as pessoas, independentemente da idade, afinal, todos nós podemos envelhecer algum dia, todos nós podemos ter a esperança de envelhecer. Mas, para muitos, a velhice transmite um grande tédio, e justamente é o contrário disso que os nossos protagonistas, Addie Moore e Louis Waters, vão nos mostrar em Nossas noites: a velhice pode ser tão emocionante quanto qualquer fase da vida.

Addie e Louis são vizinhos há muito tempo. Ambos estão na faixa dos setenta anos de idade. Addie perdeu o marido para a morte, bem como Louis perdeu a esposa. Os filhos de cada um se mudaram e seguiram suas vidas. Ambos vivem sozinhos em suas casas no condado de Holt. Mas, essa situação muda quando Addie tem a ideia de pedir para Louis ir até a sua casa durante a noite, para que eles passem o tempo conversando e se conhecendo de fato, pois apesar de serem vizinhos, eles se conhecem apenas superficialmente. Louis reflete e vê na proposta de Addie uma forma de se livrar da solidão, e este era exatamente o objetivo dela desde o princípio.

Com isso, os septuagenários passam a se encontrar durante a noite. Esses encontros despertaram uma série de emoções e sentimentos neles, que estavam adormecidos por conta da solidão, como a insegurança, a ansiedade, a alegria, o interesse e, é claro, o amor. Addie e Louis fazem perguntas um ao outro, deitados na cama de Addie, antes de dormirem. Eles encontram naquele ato de se encontrarem todas as noites, uma forma de se livrarem da solidão. Mas, como nem tudo pode ser perfeito e o local onde moram é muito pequeno, as pessoas começam a comentar sobre o “relacionamento” dos dois.

“Estou adorando, disse ela. Está sendo melhor do que eu esperava. É uma espécie de mistério. Eu gosto da amizade que estamos criando. Gosto do tempo que passamos juntos. De ficar aqui no escuro da noite. Das conversas. De ouvir você respirar ao meu lado quando eu acordo.” (p. 84)

Gostei de Nossas noites desde o princípio. A narrativa de Kent Haruf é bem-humorada e leve. Os capítulos são curtos e narrados em terceira pessoa. Quando cheguei ao final do livro, que possui apenas 159 páginas, senti saudade imediatamente.

Eu me apaixonei pelos protagonistas de uma forma inexplicável. Eu os amo, entendem? Raramente sinto isso, é um sentimento muito peculiar, é diferente quando eu gosto dos personagens. Nesse livro, eu os amei. Me espelhei em Addie e Louis para o futuro. Quero ter a garra e a esperança dos dois. Quero ser forte como eles foram. Quero me manter ativa. Quero manter meu coração bondoso.

“Você quer outra cerveja?
Não. Mas se você quiser mais vinho eu fico aqui até você terminar. Só olhando para você.” (p. 28)

A escolha de Addie não foi aleatória, ela convidou Louis porque acreditava que ele era um homem bom, e ele é, de fato. Os dois construíram uma coisa pura e simples, mas memorável. No início, aquilo tudo era novo e estranho para ambos, mas com o decorrer do tempo, começou a parecer natural, pois era mesmo. É lindo e confortável ver o relacionamento singular que eles passam a construir. E como em qualquer situação da vida, sempre existirão empecilhos, que nesse caso, foram os fofoqueiros e os tradicionais. Não posso me alongar muito nesse quesito, mas fiquei com muita raiva dos comentários de algumas pessoas sobre os dois.

Nossas noites é um livro sobre a esperança. A velhice não pode ser, apenas, sinônimo de tédio ou de fim. A velhice, muitas vezes, pode nos trazer a esperança de aproveitar melhor cada momento que passamos. Enquanto estivermos vivos, podemos fazer tudo aquilo que quisermos e que está ao nosso alcance.

“Soube que vocês andam se encontrando, disse Stanley.
A Addie se dispôs a me aturar, Louis disse.
Isso me faz pensar que pode haver esperança para outras pessoas nesta vida.” (p. 122)

Acabo relatando que adicionei Nossas noites na minha lista de “favoritos”. Este livro é tão simples e tão precioso ao mesmo tempo. Você deveria lê-lo.


site: http://thamirisdondossola.blogspot.com.br/2017/07/resenha-nossas-noites-kent-haruf.html
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