@rccardopereira 22/03/2021
DE VOLTA AO INÍCIO, NOVO CICLO E ESPERANÇAS. POSITIVO.
No volume anterior eu disse que o palco estava montado para o final da série, pois tivemos muitas revelações, o que nos fazia ter uma base sólida pra esperar o que viria por aí. Chegando no 11° volume, percebi que ainda há mais do que ser colocado antes de iniciarmos o ato final dos irmãos Baudelaire. Esse livro tem essa pegada de transição. A história fica difícil em alguns momentos por ter um personagem novo bem chato (vulgo Capitão Andarré), mas vale a pena quando chegamos no final. Mais uma vez temos uma jornada linda de amadurecimento das crianças. Gostei da Fiona e me surpreedi de verdade com a revelação final sobre o irmão dela. É muito lindo porque o livro foi feito pra fechar direitinho uma fase da vida dos irmãos e o final dele na minha opinião é o meu final favorito de todos até aqui. Tem muito uma cara de fechamento de ciclo, recomeço. E vê-los voltar ao ponto em que as desventuras todas começaram foi bem nostálgico, emotivo. Principalmente ver o quanto amadureceram nesse tempo todo e que agora decidem arriscar (vacilar, lembrando o bordão do capitão) seguir um caminho próprio. Amei muito, valeu super a pena. Espero rever a Fiona, que ela recupere a família e seja feliz.
* Esse livro é muito mágico, aliás essa série como um todo. Note que eu estou desde janeiro numa ressaca literária horrível. Esta é minha segunda leitura do ano (hoje é 22 de março 2021). E mesmo nesse turbilhão de odeio-amo ler, lendo e largando por semanas até terminar, mesmo assim no meio desse furacão emocional (que não tem nada haver com a história do livro), a leitura não saturou. Geralmente quando tento ler nesses estados mentais, eu crio um trauma do livro que estava lendo, não foi o caso de A Gruta Gorgônea. *