Consumo Autoral

Consumo Autoral Francesco Morace




Resenhas - Consumo Autoral


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Tauana Mariana 06/09/2014

Fugindo dos padrões
Prestando consultoria para empresas como Havaianas, O Boticário, Nokia, Philips e L’Oreal, a Future Concept Lab, um dos mais renomados centros de pesquisa sobre tendência e coordenado pelo sociólogo italiano Francesco Morace, compreende os novos perfis de consumo e comportamento, fugindo dos padrões estabelecidos por teorias anteriores. Esta compreensão dos consumidores a partir do “espírito do tempo” é apresentada na obra Consumo Autoral, que ganhou sua segunda edição em 2012, e infelizmente, já está esgotada. Na primeira edição, de 2009, o livro apresenta 10 núcleos geracionais que a estes novos núcleos de consumidores, que constroem sua biografia (também) a partir de seus hábitos de consumo. São eles:

1 Posh Tweens (8 a 12 anos, meninos e meninas): pré-adolescentes amantes das novidades, cujas estéticas podem ser enquadradas na identidade das grifes. São fashion victims, que absorveram a tecnologia em suas vidas precocemente, influenciando nas decisões de consumo dos pais.

2 Expo Teens (12 a 20 anos, meninos e meninas): jovens que vivem a própria identidade por meio de códigos das tribos, sensibilidade a diversas linguagens. Para eles a moda se encontra com a arte, a música, a gráfica e o design.

3 Linker People (20 a 35 anos, homens e mulheres): são trend setters das tendências de consumo. Curiosos, gostam de experimentar novas tecnologias. Multiplayers, não se identificam com apenas uma comunidade ou grupo.


4 Unique Sons (20 a 35 anos, homens e mulheres): Filhos únicos que se tornaram seres individualistas, narcisistas e consumistas. “Filhinhos de papai”. É o núcleo geracional que representa o motor da nova sociedade do consumo.

5 Sense Girls (mulheres de 25 a 40 anos): “Refinadas, sensíveis, exóticas, as Sense Girls propõem uma estética distante da tradicional vulgaridade midiática, mesmo quando usam a mídia como veículo para reforçar a própria unicidade”.

6 Mind Builders (homens de 35 a 50 anos): Profissionais com vocação para serviços e tecnologia, representam a nova burguesia intelectual. Apaixonados pelo estudo do pensamento humano e pela leitura, são também muito ligados às suas raízes.

7 Singular Women (mulheres de 35 a 50 anos): a singularidade feminina é expressa por mulheres seguras, sem preconceitos. Esse comportamento coincide com o enfraquecimento da identidade masculina com relação à estética, mesmo com os movimentos dos metrossexuais e uberssexuais, por exemplo.

8 Deluxe Men (homens de 45 a 60 anos): esse grupo geracional se identifica com o luxo enquanto qualidade de vida = “luxo comportado” = “verdadeiro novo luxo”. Representa os anseios dos novos ricos de diversos países, refletindo lógicas estéticas dos anos oitenta.

9 Normal Breakers (45 a 60 anos, homens e mulheres): Indivíduos com uma visão crítica e criativa da realidade em que vivem. Para estes novos rebeldes, normalidade e transgressão se sobrepõem harmoniosamente. Buscam alternativas de vida continuamente, na qual a tecnologia é fundamental.

10 Pleasure Growers (acima de 60 anos, homens e mulheres): os boomers americanos que não aceitam o comportamento típico da terceira idade e revivem seus valores utópicos de juventude, filtrados pela maturidade, abraçando uma estética nova e regenerada, informal, juvenil, energética e psicodélica. Economicamente estáveis, buscam novos prazeres sensoriais por meio de experiências inteligentes.

Na edição de 2012, foram acrescidos dois núcleos geracionais: os Premium Seekers (homens entre 45 e 60), onde “o tempo, a serenidade e a qualidade de vida são as grandes respostas para uma geração inquieta que conheceu o bem-estar e que não aspira de forma tão direta ao clássico consumo de luxo” e os Family Activists (mais de 60 anos), uma espécie de porto seguro familiar.

Enfim, fugir dos padrões é estritamente essencial para compreender uma sociedade e um consumidor que transforma-se e encontra-se cada vez mais rápido.

site: http://tauanaecoisasafins.blogspot.com.br/2014/09/consumo-autoral.html
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Mari 16/06/2011

Livro para consulta
O autor buscou fugir do modo atual de se classificar "target"/público alvo e sugere 10 núcleos geracionais que englobam pessoas e suas preferências na hora de consumir.
Esse novo consumidor é também autor - daí o título do livro. Ou seja, ele tem o poder de dar um novo significado àquilo que consome, seja roupa ou objeto de decoração, expressando sua identidade.
O livro é um bom manual, mas teve uma tradução um pouco falha e apresenta vários erros ortográficos, de concordância etc.
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