O Universo Conspira a Seu Favor

O Universo Conspira a Seu Favor Abraham-Hicks




Resenhas - O Universo Conspira a Seu Favor


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Carla.Parreira 09/10/2023

O universo conspira a seu favor
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O livro diz que existe uma parte de nós em dimensão não-física mesmo enquanto seres viventes a uma experiência física. Esse não físico seria toda a nossa bagagem sábia de experiências pretéritas, dessa e de outras vidas, nossa alma, alter ego ou ser interior conforme preferência de nomenclatura. O importante é mantermos forte e consciente conexão com essa parte de nós que representa um contexto absoluto de tudo o que já experimentamos. É assim que fazemos uma combinação natural do que somos, vemos e conhecemos em estado físico com o que temos de mais íntimo, profundo, ancestral e sábio da nossa dimensão não-física. É isso que nos faz expandir de ambas as dimensões (física e não-física).
Adiante o livro explica que, com frequência, a atividade humana e trabalho pesado são um tipo de justificativa para estar aqui no planeta. Assim achamos que estamos agindo e fazendo a vida acontecer, ou seja, pensamos de modo errôneo que todas as coisas que acontecem são produto de nossas ações. Assim é ensinado uma espécie de meditação para cancelarmos a percepção externa do mundo físico a fim de despertarmos a sutileza do não-físico.
Para receber informações do mundo interior é necessário que ouçamos com a mente em vez de imaginar que virá algo das orelhas. Os pensamentos que vem de nosso interior são pontuais e seguros, quase rítmicos, enquanto os nossos gerais são mais esporádicos e soltos.
O livro enfatiza que cada emoção que sentimos é comunicação literal oferecida por nosso ser interior. Isso se dá porque nosso ser interior tem acesso a todos os pontos de energia através de nosso organismo e muitas sensações físicas podem se manifestar no corpo justamente por causa do nosso ser interior não-físico. Quando cada pessoas vêm para esta vida, ela mergulha em crenças e influências que a rodeiam. Até que reconheça o reservatório de força, sabedoria e orientação que existe em si, sua resistência é muito fraca às influencias externas. Quando nós ingressamos nessa experiência de vida física, normalmente fazemos parte de uma família ou cultura e, imediatamente, estamos à mercê de crenças e intenções alheias, ou seja, há conflito reinante ao redor. É preciso entender que nosso ser interior existe, é muito antigo e representa a culminação de tudo o que já vivemos e do que vivenciamos agora.
E, acima de tudo, temos de entender que nosso ser interior simplesmente nos adora. Portanto, o trabalho mais importante, ou seja, aquilo que é à base de nosso sucesso e satisfação nesta existência de vida, é a busca de nosso verdadeiro eu, do que realmente somos. Todos os seres físicos que agora estão sobre o planeta Terra vieram para esta experiência com a intenção de ter evolução e felicidade, perfeitamente possíveis em razão de nossa liberdade individual, infindável e sempre presente.
Segundo o livro, não há fim para a evolução.
Tudo o que conseguimos é consequência de nossos pensamentos e correspondentes sentimentos no momento em que pensamos. Esses impulsos de pensamentos são magnéticos e através de uma polaridade poderosa nós fazemos com que venham circunstâncias e eventos semelhantes para agregar nossa experiência de vida. Muitos acreditam que a ação faz as coisas acontecerem.
Não é verdade! De fato, muitos de nós desperdiçamos nossos movimentos pois, em verdade, o que fazemos é para tentar compensar a criação inadequada que é resultante não de nossas ações, mas de pensamentos, palavras e sentimentos afins.
As coisas que nos acontecem, as circunstâncias pelas quais passamos, as relações humanas que desenvolvemos, enfim, tudo o que surge em nossa vivencia chega a nós não pelo poder de nossa ação, mas pelo equilíbrio dos pensamentos em que fixamos a atenção. Esses pensamentos evocam sentimentos compatíveis em nosso interior, de maneira que isso serve de indicador para o que estamos atraindo.
Quando captamos e consolidamos o conceito de ser feliz agora, mesmo que muitas das coisas que desejamos ainda não façam parte de nossa experiência, alegremente as antecipamos, inclusive gostando dessa caminhada entre o ainda-não-ter e o conseguir-no-futuro. Em vez de lamentar, sentimos felizes no meio tempo. Então, como artistas extraordinários que naturalmente somos, nós nos envolvemos no manuseio da criação de nossa experiência de vida. Estamos aqui na Terra porque somos seres criadores e a criação gratificante é o continuo reconhecimento da experiência de vida que queremos e a sustentação do foco deliberado para que façamos os desejos se realizarem o máximo possível. Se o nosso presente pode ser repleto de feliz antecipação de uma ainda mais feliz experiência de vida, então nós não poderemos atrair menos do que experiências ou circunstâncias maravilhosas. Mas se só ficamos olhando para um feliz amanhã, e permanecemos lamentando o que nos falta no presente, em contínuo contraste com o que seremos de melhor no futuro, atrairemos muito mais o que nos falta do que o nosso almejo. Além do mais, de nossa criação, noventa e nove por cento ficam completos antes que nós vejamos alguma evidencia física disso. Creio que o último por cento é exatamente a manifestação integral da qual deixamos apenas de sentir para ver e tocar fisicamente o nosso desejo realizado. É preciso não entrar em dúvida durante os noventa e nove por cento para o processo se concluir com eficácia e recebermo-lo em seu ultimo por cento.
Quando temos um sentimento a respeito de um pensamento recebido, nós acrescentamos poder a ele.
Toda energia negativa (sentimento desagradável), seja provindo de motivos internos ou externos, explicável ou inexplicável, visível ou invisível, representa um indicador de que estamos focando algo oposto ao que queremos e, se permanecermos nessa direção, atrairemos mais dessa influencia e adicionaremos nossa própria influência e poder a isso.
De fato, nossos pensamentos estão continuamente ligados à corrente de energia não-física na direção dos resultados finais e estes são exatamente as vivências que nós experimentamos. Por causa do nosso esforço de fazer muito, trabalhamos contra nós mesmos. Tentamos produzir tanto que nos tornamos uma criatura cansada, frustrada e estressada.
E, a partir dessa posição negativa, irradiamos uma mensagem para o Universo que é o oposto do que realmente desejamos. Quando pensamos em algo que desejamos, com muita intensidade, e sentimos excitação ou alegria, a combinação de nossa escolha, pensamento direto e emoção positiva correspondente está no momento, trazendo exatamente o objeto desse pensamento e emoção. Ao contrário disso teríamos a criação por omissão. Trata-se de aplicar com ignorância as leis do universo e ter resultados que não queremos. Certamente há tendência de negar a responsabilidade quando criamos algo que não desejamos.
Mas, se não formos capazes de assumir total responsabilidade por tudo o que estamos vivendo, seja positivo ou negativo, não podemos reconhecer nossa verdadeira liberdade. Enquanto acreditarmos que alguém ou alguma coisa externa está controlando-nos ou criando, de fora, algo na nossa experiência, não somos livres e sim vinculados aos caprichos, desejos e crenças alheias. Assumindo-nos, nosso trabalho, enquanto permanecemos nesta magnífica realidade física, é pensar deliberadamente para ser, ter e fazer o que é importante e correto para nós. O processo de criação deliberado tem duas mãos: envolve o pensamento que projetamos e o sentimento correspondente que o acompanha.
Nós oferecemos o pensamento a partir da nossa consciente perspectiva física e nosso ser interior gera o sentimento compatível. Assim, nós literalmente estamos co-criando: nós, o nosso ser físico; e nós, o nosso interior ou o nosso ser não-físico.
Quando colocamos ênfase no fazer, trabalhamos a criação às avessas, mas se começamos por identificar como queremos nos sentir e depois focalizar o que nós queremos ter, com uma profunda inspiração para fazer, então estamos criando a partir de nosso interior. É dessa forma que nos equilibramos.
Muitos ficam quietos no tempo e inativos por causa das indecisões e canseiras emocionais (vivo muito isso), justificando estar à espera de um momento em que estiver se sentindo melhor, acreditando de tal forma que está adiando a criação, mas a verdade é que essa criação é interrupta, pois assim são nossos pensamentos e sentimentos. Constantemente estamos criando o futuro no patamar daquilo que vibramos no agora (à base de pensamentos e emoções).
Resumindo: quase tudo que criamos é feito por nossos pensamento e sentimentos correspondentes e não pelas nossas atitudes. Portanto, é infinitamente mais indicado para nossa criação que, antes de tudo, identifiquemos nosso estado de espírito e, em seguida, nosso estado de ter o propósito em nossa vida, deixando por último a decisão da ação mais indicada. Agir para ser não é tão efetivo como ser para agir. enquanto nos esforçarmos para ser algo que acreditamos não ser, não atingiremos nosso objetivo. Primeiro, é preciso crer que é. Devemos sentir que podemos ter sucesso para satisfazer esse desejo. Precisamos agir como pessoa próspera para atrair riquezas. Temos que sentir-nos saudáveis para assim sermos. Além do mais, devemos ter prioridade sobre nossa própria opinião a nosso respeito.
O ideal é que nos esforcemos bastante em observar-nos com a intenção de descobrir coisas maravilhosas e permitir que essa sensação positiva se expanda. É ela o nosso ponto de atração. A partir de uma perspectiva de auto-estima atraímos todo tipo de coisas excepcionais. Ao gostar de nós mesmos, permitimos atrair tudo o que é bom.
O livro ressalta que geralmente a maioria das pessoas são educadas à partir de ensinamentos punitivos dos pais. Isso faz-nos agir a vida toda não de acordo com nossa própria natureza, mas sim sob uma perspectiva de repercussões negativas que poderão nos acometer se não andarmos na linha. Outro ponto de análise: existem pessoas que aparentam ser muita donas de si e, no entanto, são super inseguras. Isso acontece por elas compensarem a insegurança agindo de forma oposta às suas sensações de auto-segurança. Obviamente isso não funciona e elas continuam não se sentindo bem. Ao contrário do que costumamos acreditar, não temos que provar nossa prosperidade, segurança, sucesso ou força. A tentativa de provar isso tem efeito contrário, pois em nossa íntima perspectiva, nós estamos bem-sucedidos, seguros, felizes e fortes, mas nos iludimos de que não estamos. Criamos essa ilusão como uma auto-imagem falsa provinda por nosso pensamento ou crença e, contraditoriamente, não queremos aparentar isso. É difícil não pensar em algo que se evita, mas é fácil refletir no que se deseja. Esse é o primeiro ponto do entendimento da auto-realização completa.
O livro recomenda que, antes de tomar a decisão de sair de uma situação, passemos algum tempo focando os aspectos positivos dessa experiência. Fazendo isso, sentiremos melhor e mudaremos o jeito de atrair a próxima situação. Isso quer dizer que não devemos tentar trocar o negativo em positivo, mas apenas focar o que de fato achamos positivo. Eis o segundo ponto para de fato alcançarmos o positivo que almejamos. Quando focalizamos a consequência negativa do que vai acontecer se não agirmos, e agimos para evitar isso, ao invés de afastarmos essa possibilidade, acrescentamos poder a ela. Do mesmo modo, quando tentamos explicar por que estamos sentindo emoção negativa é a ela que acrescentamos poder. Portanto, o melhor é abandonar a emoção negativa, o sentimento ruim e a atração indesejada. Basta apenas tirar a atenção disso e focalizar a mente unicamente no que nos faz sentir bem. Em todo o universo a única opinião que é realmente importante para nós é a nossa mesma. Em contrapartida, a opinião que temos a nosso respeito afeta o universo todo.
Mesmo quando não falamos nós irradiamos e todos nos comunicamos mais por blocos de pensamentos do que com palavras. Nossa experiência de vida é totalmente produzida por nosso pensamento, o qual é produto da nossa decisão que, por sua vez, deriva diretamente do nosso desejo. Nesse desencadear a verdade é que nosso desejo é gerado pelo nosso conhecimento. Esse conhecimento está em ser feliz antes, durante e depois de tudo; rir ao máximo; ver o belo, o bom e positivo elogiando sempre que possível, seja a si mesmo, aos outros ou as coisas e fatos; e sentir amor, motivação, bem-estar e liberdade total para exercer as vontades próprias.
A experiência é o que vem por ultimo pois ela é a vivencia da ação em si, a qual é apenas a maneira como nós aproveitamos o que fazemos acontecer mediante nosso pensamento. O poder de nosso pensamento e o poder de nossa expectativa para preparar as coisas com antecedência faz com que não tenhamos que nos esforçar muito para agir. O livro é categórico ao dizer que não é a ação que faz acontecer, mas sim a intenção. É o que irradiamos para o universo que fazemos acontecer. É o bom estado do ser que inspira a boa ação, ou seja, devemos tomar a decisão de fazer só o que nos faz sentir bem. Ler isso foi maravilhosamente ótimo! Todas as vezes que eu sentir o fazer confuso, atentar-me-ei para simplesmente ser. Portanto, quando sentir negatividade, eu deixarei que ela faça para mim o que pretende: ajudar-me a esclarecer o que realmente quero.
Quando nos sentimos livres podemos ser o que quisermos sob qualquer condição e realmente não nos importaremos sobre o que os outros pensam a respeito, porque saberemos que isso é problema deles. Isso significa saber que os outros desaprovam o que nós fazemos, mas isso não nos é um problema, pois sabemos que a opinião alheia não nos influenciará se não permitirmos, ou seja, se não dermos importância a ela. Por outro lado, quando pedimos aos outros que aprovem o que estamos fazendo, não é preciso nada além de sentir a negatividade de aprovação alheia a nosso respeito.
É nesse ponto nevrálgico de insegurança que encontramos a harmonia da segurança, porque a vida nos cobra isso se quisermos sobreviver e, daí, muitas vezes, a única solução é tirar a força e apoio de nós mesmos. Infelizmente para muitas pessoas é necessário sentir grande cota de negatividade alheia, nevralgia ou até mesmo um mal físico para pararem, se examinarem e darem uma nova guinada na vida num giro de trezentos e sessenta graus. Devemos sentir conscientemente que não há carências em nossa vida, apenas uma percepção distorcida temporária aqui e ali.
Vale lembrar também que, em geral, quando alguém nos chama de egoístas, é porque não estamos fazendo o que esse alguém quer, ou seja, o egoísta é ele. E diante dos que bem queremos, como também dos que nos desaprovam ou dos que nos julgam egoístas, o melhor a fazer é visualizar tais pessoas fazendo aquilo que elas mais gostam ou querem. Isso irradia uma ajuda a elas.
Mas não devemos nos sentir responsáveis por essa ajuda, e sim imaginar tais pessoas conseguindo o melhor para elas através do exemplo do melhor que conseguimos para nós mesmos. Esse exemplo encera a seguinte lição que cada um deve aprender por si próprio durante as experiências de vida: é declarando o que desejamos e utilizando o poder do universo que conseguimos ter nossos desejos realizados na ?palma de nossas mãos?, pois como inspira o título do livro, o universo conspira a nosso favor?.
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Vivi 20/07/2023

Não farei resenha desde pq usei para estudos. Mas deixo aqui a dica de que essa leitura é fascinante.
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Karol 13/07/2011

Um auto-ajuda que vale a leitura.
Como tinha dito anteriormente aprecio muito o tema desse livro, que também trata da Lei da Atração. Conheço essa maravilhosa lei desde 2007, e de lá pra cá já li vários livros sobre o assunto. Todo mundo com certeza já ouviu falar sobre O Segredo, mas os Hicks são os que têm propriedade pra falar sobre essa poderosa lei, e portanto, super indico esse e outros livros dos autores.
P.S.: Pra quem não está acostumado, pode parecer que as ideias repetitivas (e se repetem muito mesmo!), mas esse é o ponto da coisa, insistir tanto em uma ideia que ela se torna real pra você.
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