A Busca Sofrida de Martha Perdida

A Busca Sofrida de Martha Perdida Caroline Wallace




Resenhas - A Busca Sofrida De Martha Perdida


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@renatavarelaescreve 02/09/2021

Sentimentos confusos
Esse livro tem tudo o que eu gosto: livros, uma garota perdida, uma estação de trem como local principal da ação, mistério envolvendo os BEATLES (!!) e bolos. Muitos bolos e tortas e doces.

Tinha tudo para ser um favorito, mas não aconteceu como eu queria. E isso tem um nome: Max Cole. Depois que o personagem se torna recorrente na história, eu só queria revirar os olhos e passar logo as páginas, acabar com o arco dele no livro e seguir em frente. Infelizmente, ele entra na história exatamente na metade, e vai até o fim. Tudo melhoraria se alguém alertasse a Martha DE VERDADE sobre o absurdo que esse cara representava, sendo um homem de 40 anos se aproveitando da ingenuidade de uma garota de 16, tudo em busca de dinheiro e fama porque a Martha poderia achar o que ele tanto buscava em Liverpool. Enfim. Se essa parte da história fosse riscada e substituída, eu teria gostado bem mais do livro (e não acho que essa seja uma opinião polêmica).

No final, gostei do livro porque ainda assim tem muitos elementos de que gosto, mas não se tornou favorito. Uma pena.
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Ju Zanotti 24/05/2017

E bota sofrência nisso!
Sabe quando você escolhe uma leitura simplesmente pelo título da história? Sou dessas que primeiramente repara na apresentação de um livro, capa, diagramação, título e raramente leio a sinopse, ou seja, vou pela estética antes do conteúdo. Na maioria das vezes isso não é um problema, mas algumas vezes obviamente eu meio que me arrependo. Pensei que com A Busca sofrida de Martha Perdida eu iria me arrepender, principalmente no início, mas com o decorrer da narrativa algo essencial muda e a leitura fica muito mais confortável.

Martha Perdida é um achado. Abandonada por alguém na estação Lime Street quando era apenas um bebê a garota de 16 anos não sabe nada sobre sua origem. Tendo sido criada pela senhora responsável pelo Achados e Perdidos do local, uma velha religiosa e rígida, Martha cresceu ingênua e iludida. Acredita verdadeiramente que se um dia chegar a colocar os pés fora da estação toda Lime Street pode desmoronar. Porém, apesar da sutil vontade de conhecer tudo o mais a adolescente se contenta com o que tem. Até que se vê sozinha, contando apenas com alguns poucos amigos e uma necessidade de descobrir mais sobre si, mas não é fácil para jovem quebrar a redoma de vidro em que foi criada. Enfrentar o mundo, descobrir como quebrar a terrível maldição que acredita estar sobre sua responsabilidade, tudo isso é um peso que Martha precisa encarar.

Ingenuidade e ilusão excessiva são características que não suporto em personagens principais. No caso de Martha Perdida estes dois elementos são mais do que excessivos, acredito que no intuito de criar uma personagem sensível e poética a autora acabou pecando terrivelmente. As coisas em que Martha acredita, a forma como o sua mente funciona pareceram artificiais para mim, a única coisa que conseguia pensar é que ela era uma tremenda idiota e que provavelmente tinha algum problema cerebral. No entanto, e talvez sendo contraditória, devo dizer que é muito fácil sentir empatia pela protagonista, no sentido de se colocar em seu lugar. Se compreendemos a forma como ela foi criada, ser limitada como Martha parece ser é possivelmente crível. Mas não deixa de ser irritante. A narrativa salienta por diversos momentos que a personagem é uma alma velha em um corpo jovem, mas eu não consegui absorver isso. Apresentar diálogos introspectivos e filosófico não faz de um personagem uma pessoa sábia, principalmente quando tudo não parece fazer sentido de verdade. Martha é despida de convenções, ela é livre para ser o que quer em seu mundinho, não se importa com a sociedade que rodeia, não tem vergonha que riam dela, é o que muitos chamam de bobo alegre.

Para mim tudo ficou ainda mais absurdo quando um determinado personagem, que de cara notamos que não vale nada, entra na vida da protagonista. Martha que foi criada sem carinho e a atenção e oprimida pela senhora que a acolheu, anseia por amor, e o aceita muito facilmente. O envolvimento dela com alguém que a usa apenas para alcançar determinados objetivos só fizeram eu me irritar ainda mais. O abuso é claro, as mentiras estão ali, os amigos tentam alertá-la, mas a idiota, mesmo estando claro que não sente nada especial pelo tal personagem, precisa acreditar que ele a ama de verdade. Foi nojento, opressivo, ultrajante! O que realmente salva o livro são os personagens secundários, e o fato de que a protagonista parece amadurecer um pouco com o decorrer da narrativa, sem mudar sua essencial.

"- As pessoas estão sempre com pressa - falo, e Elisabeth assente. - Elas só percebem o valor de algo depois que perdem - concluo."

Outro ponto não tão agradável da leitura é a narrativa, a história vendida como um conto de fadas para adultos é narrada exatamente como um conto de fadas. É como se a protagonista estivesse contando uma história para alguém, falando assim me parece confuso, já que todo livro conta uma história e acredito que vocês só irão compreender o que quero dizer se derem uma chance a esta história. Mas lembre-se de quando você era criança, alguém algum dia deve ter narrado um conto de fadas para você, certo? Se você se lembra como é, talvez compreenda o que quero dizer. Bom, essa forma de contar não funcionou comigo.

Agora, depois de tudo isso, você deve estar achando que eu detestei o livro, mas tenho que dizer que isso não é verdade. Há algo que compensa tudo o que já disse, e é essencial para que um livro seja bom: a trama. Se excluirmos a personalidade da protagonista temos uma história bem gostosa, uma trama envolvente que nos leva até o final da história. A busca de Martha pela verdade e como ela ocorre é onde a verdadeira poesia está. E com certeza foi isso que fez com que eu não odiasse o livro. Então sim, apesar de tudo eu recomendo esta história.

Enfim, A busca sofrida de Martha Perdida é uma história que peca em diversos pontos, mas que os ganha por trazer um algo a mais que instiga o leitor. A poesia e singeleza contidas no desenvolvimento é o que dita a qualidade da obra, o resto, apesar de irritante, é apenas resto.
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Andresa 10/02/2021

Bom...
A ambientação desse livro é incrível. A narrativa da autora te insere na história de forma maravilhosa, mas a partir de um momento tudo se torna maçante.
Não espere um livro rápido de ler, e nem uma aventura formidável. Enfim, um livro que daria um bom filme de sessão da tarde.
Não vá com muitas expectativas, apenas aproveite.
Karol Garnier 13/02/2021minha estante
Eu gostei bastante dele. A Martha é uma tonta, porém fofa rsrs




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Vanessa Boedermann 24/05/2017

A Busca Sofrida de Martha Perdida | Blog Corredora Literária
A Busca Sofrida de Martha Perdida é um livro muito bem feito, com uma diagramação excelente.

Uma frase me chamou muito a atenção durante a leitura e me fez refletir: "...crianças de quatro anos sorriem quatrocentas vezes por dia, mas então quando se tornam adultas, apenas sorriem vinte vezes por dia.", refleti quantas vezes ando sorrindo todos os dias.

Martha tem uma "mãe" controladora e fanática religiosa. Martha sofre abusos psicológicos e físicos, vive em uma redoma de vidro construída pela "mãe" e acredita em tudo que ela fala. Martha exige muito de si mesma e quer que tudo seja perfeito sempre.
Nas primeiras cinquenta páginas a "mãe" fala muito nos diálogos com Martha a palavra Diabo e isso ficou um pouco massante, mas creio que é justamente para nos fazer entender o quão abominável era a convivência com essa "mãe".

No decorrer da narração descobre-se um dom que Martha possui, o qual achei muito instigante, na minha opinião poderia ter sido melhor abordado pela autora e nos explicar a origem do mesmo.

De romance mesmo achei que o livro tratou bem pouco, na verdade acho mais que Martha teve um amor platônico por um cara interesseiro e muito mais velho que ela do que romance propriamente dito.

Muito bacana o mistério da mala dos Beatles.

Fica minha dica aos leitores: Busque no Google fotos dos lugares e vídeos das músicas citadas no livro, fica muito mais divertido e realista essa "viagem durante a leitura" além de conhecer de fato o que se está lendo e não apenas imaginar como seria tal. Realmente você se transporta para o ano de 1976 em Liverpool.

Recomendo a leitura e daria um bom filme!

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Suelen 12/02/2021

A Busca Sofrida de Martha Perdida
Não sei ao certo como esse livro foi parar na minha lista de leitura, só sei que li e estou chateada por não ter lido antes.

É um conto de fadas estranho, mas eu achei lindo. Já tinham me dito sobre o grande mistério da maternidade da Martha e eu não acreditei. Confesso que até chegar no capítulo eu não fazia ideia de quem fosse a pessoa que escrevia as cartas pra ela e muito menos quem fosse sua mãe.

Não sou fã dos Beatles, então a história paralela não fez diferença pra mim.
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Gi Santos | @LeitoradeBuzu 13/01/2020minha estante
Nossa, falou tudo o que eu achei do livro... O Max, pra mim, foi desnecessário na história. Seria se, nisso a Martha amadurecesse e entendesse que o cara só queria usá-la. A Elisabeth poderia ter dado alguns conselhos em relação a isso, se colocasse uma certa desconfiança da parte dela em relação ao Max, eu acharia a história um pouco mais empolgante.
Adorei sua resenha!




MahCordeiro*.* 25/10/2020

Uma leitura completa, história bem contada, bem escrita e contagiante. Nos toca através de diversas emoções.
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Karol Garnier 21/11/2020

Um livro para se deliciar
Martha tem 16 anos e trabalha num achados e perdidos de uma estação em Liverpool.

Ela é uma menina inocente ao extremo. Sua mente parece funcionar de uma maneira bem peculiar. Seu nome é Martha Perdida porque ela é orfã e seu sonho é pertencer a alguém.
Na busca por sua identidade e o tão sonhado sentimento de pertencimento, Martha encontra amigos verdadeiros que vão ajudá-la na sua busca e tornar tudo mais divertido. Mas como a vida não é um conto de fadas... Ela vai encontrar um embuste no caminho. Alguém que vai usá-la, aproveitando-se da inocência da menina.

O final me deixou tão feliz, tão satisfeita. Foi um final de aquecer o coração.
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allinepaiva_ 13/02/2021

Daria um bom filme de sessão da tarde
A Busca sofrida de Martha perdida é um livro leve, com uma trama envolvente que nos leva a ler até o final pra desvendar o mistério da história.
Por várias vezes durante a leitura me peguei imaginando o quanto essa história combinaria com um bom filme de sessão da tarde!
É carregado de suspense, romances, relações parentais, sentimentos, reviravoltas.
É uma leitura gostosa, com muita referência musical, principalmente dos Beatles, personagens cativantes e que me fizeram torcer por um final feliz e ele aconteceu!
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Michelle 30/07/2017

A Busca Sofrida de Martha Perdida
Martha está perdida.

Ela está perdida desde que ela era uma criança, abandonada em uma mala na estação de trem de Paris. Desde então, ela esperou na loja de achados & perdidos da estação de esperando alguém reivindicá-la. Já fazem dezesseis anos, mas ela ainda tem esperança.
Entretanto, há mistérios para resolver: túneis secretos sob a estação, uma mala que pode ter pertencido aos Beatles, o soldado romano que aparece ao mesmo tempo todos os dias com seu almoço embalado.
Mas há um mistério que Martha não pode resolver. E agora as autoridades descobriram sobre a ela. O tempo está acabando e se Martha não descobrir quem ela realmente é, vai perder tudo ...
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Conta-se um Livro 12/10/2017

Um conto de fadas bem levinho para se ler!
"Martha Perdida" (vou chamar assim por que o titulo é muito grande gente haha) é um conto de fadas bem levinho. Como toda historia do gênero a gente se depara com um nível de inocência nos personagens fora do comum e essa é uma das características da Martha Perdida.

Sim, o nome dela é Martha e a chamam de Perdida por que a mãe (a personagem que a adota) lhe disse que pessoas perdidas não merecem sobrenomes.
Mas vamos ao começo, Martha nos conta sua historia de forma bem espontânea, como se ela estivesse sentada do seu lado enquanto esperam um trem atrasado. Tudo começa com a menina girando pela estação de Liverpool, local onde ela vive e nunca saiu desde que foi encontrada numa mala e deixada nos achados e perdidos. A mãe, a dona do achados e perdidos conta a historia de que Martha ficou numa prateleira esperando ser encontrada por muitos dias até ser obrigada a ficar com a menina. Logo no começo percebemos que a relação de Martha com esta senhora chamada de A mãe é de pura submissão e medo.

Martha nunca saiu da estação e acredita (graças a mãe) que se sair de Liverpool, o local inteiro irá desmoronar e matar todos lá dentro e tudo será culpa dela. Então Martha, com seus 16 anos passa seus dias na estação onde interage com os funcionários e fez deles parte da sua família, Elizabeth é sua melhor amiga e dona da cafeteria ao lado. Graças a Elisabeth, Martha tem acesso a musicas e muito bolo glaceado de limão acompanhado de chá (se você como eu adora bolo, vai se sentir tentado muitas vezes a parar na doceria mais próxima haha).

A mãe, na verdade não tem um nome, ela simplesmente é chamada assim, é uma figura religiosa e alienada, criou a menina de forma que toda essa alienação colocasse barreiras entre Martha e o mundo exterior. Mesmo assim a menina demonstra extremo respeito com ela le procura não desobedecer as ordens ou questiona-las, até por que pode ser punida.

A historia do livro começa a desenrolar quando Martha começa a receber livros de um misterioso personagem que diz saber muito sobre a vida da menina. Em meio a acontecimentos que prometem mudar a vida de Martha e novos personagens sendo introduzidos como George (um amorzinho de soldado romano) que sempre pega o mesmo trem, senta no mesmo banco e desembrulha um sanduíche, Willian um personagem único de chapéu coco que vive nos tuneis da estação, ainda tem espaço para lidar com uma historia paralela de uma mala que talvez tenha pertencido aos Beatles encontrada pelo escritor australiano Max que vocês vão aprender a torcer contra haha.

Em meio a perdas e novas responsabilidades, Martha mais do que nunca precisa saber quem ela é, e a unica pessoa que pode ajuda-la é o personagem misterioso que se comunica através de cartas escritas em livros.

A leitura do livro flui levemente até o fim, a unica coisa que tenho para reclamar é um pouco de repetição de fatos já relatados anteriormente. No livro a autora utilizou bastante referencia musical como Beatles e Elvis, então se tiver a oportunidade de escuta-los enquanto lê o livro terá a chance de se sentir na cafeteria da Elizabeth.

A quantidade de personagens excêntricos é maravilhosa, Martha por si só é uma peça rara, toda a inocência que ela transmite ao longo do livro é digno de conto de fadas, alem disso ela tem um dom: De poder ver a historia dos objetos com um toque. É interessante quando ela começa a contar a historia por que você sente toda a emoção.
Willian para mim foi o personagem mais amor do livro, a historia dele é sofrida e ele tem o jeito excêntrico de viver. O George teve a introdução mais engraçada do livro, pois Martha e Elizabeth ficam criando teorias do por que ele estar sempre vestido de soldado romano.
"Imagino que, se alguém desse com a gente, ficaria curioso. Somos um bando desconexo, um chá do Chapeleiro Maluco, e ainda assim nos encaixamos perfeitamente." - Pag. 150
No decorrer do livro a historia sobre a mala dos Beatles se encontra com Martha. A menina acaba conhecendo Max que promete te fazer odiá-lo e desejar que a inocência de Martha dê espaço para o amadurecimento da personagem que acontece bem lentamente. Existem dois pontos desse encontro de Martha e Max que são chave: Primeiro Martha tenta ajudar Max nesta busca, o que faz a menina gostar do rapaz de 40 e tantos anos e arranjar um jeito de mostrar a cidade para o australiano.

Eu achei que faltou um pouco de foco na busca da Martha sobre conhecer sua historia, isso acontece lentamente e você chega a acreditar que ela nunca vai saber a verdade. Em contra partida é perceptível o amadurecimento dos personagens (O amadurecimento do Willian foi o meu favorito) mas isso ficou meio ofuscado com a busca da mala dos Beatles que quase pareceu mais importante que a busca da Martha.

Enfim eu recomendo este livro para quem gosta de contos de fadas, pois tem todos os elementos necessários para um dos bons: vilões, príncipe e princesa, uma busca e claro um final que faz jus à historia.

Leia mais resenhas no Blog Conta-se um Livro.

site: https://contaseumlivro.blogspot.com.br/
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Linda 16/11/2017

Surpresa
Jonhn Lennon... Eu particularmente sou suspeita para falar, já que sou suspeita para falar, já que sou uma grande admiradora sua e segundo alguns fãs, dizem, que possuímos a personalidade muito parecida. Mas não estamos aqui para falar do Jonhn e sim de Martha Perdida e sua busca pela própria identidade.
Com apenas 16 anos, ela não faz ideia de quem são seus pais biológicos: sabe apenas que foi encontrada em uma mala abandonada dentro de um trem que vinha de Paris e passou 90 dias em uma prateleira, esperando alguém vir buscar-la. Como não apareceu ninguém acabou sendo criada por uma mãe, responsável pelo setor de Achados e Perdidos da estação.
Sem sobrenome ou esperança desde o berço Martha nunca saiu da Lime Street e apesar de toda criação rígidas, cresce uma garota doce, sorridente que adora livros e possui o dom de descobrir a história de itens perdidos.


site: www.vocenaopodedeixardeler.blogspot.com.br
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Biblioteca Álvaro Guerra 12/12/2019

Um conto de fadas para adultos, uma mistura de A invenção de Hugo Cabret e O fabuloso destino de Amélie Poulain.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788595170063
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