O Mundo Pós-Aniversário

O Mundo Pós-Aniversário Lionel Shriver




Resenhas - O Mundo Pós-Aniversário


83 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Juliana 10/01/2021

Livro genial sobre aquele tal "E se..."
Livro sensacional! Lionel Shriver explora de forma genial 2 desdobramentos a partir de uma escolha crucial na vida de Irina, uma mulher de quarenta e poucos anos, em um bom relacionamento há uma década com Lawrence. Ela deve ceder à uma terrível atração que sentiu certa noite ao jantar com um amigo do casal? Se sim... Se não... o que a vida trará de benefícios e de consequências? Excelente leitura! Comecei bem 2021! Obrigada aos colegas do grupo que indicaram o livro!
comentários(0)comente



Bianca.Vemdrame 05/09/2020

História baseada no poder de uma escolha
Adorei o livro, uma história bem fluída, com 3 personagens principais: Irina, seu marido Lawrence e Ramsey, amigo do casal e jogador profissional de sinuca. A história tem sempre duas opções por capítulo, uma que se desenvolve no caso de Irina não ter escolhido trair seu marido e outra com o desenrolar caso tenha ocorrido a traição. Achei que em ambas as relações Irina é muito dependente, e sofre abusos sutis em ambos os casos, o que nos traz outro tipo de reflexão, além da proposta principal que gira em torno do poder de nossas escolhas. Personagens bem construídos, linguagem fácil e uma história bem construída.
comentários(0)comente



Valéria 02/09/2020

Um caos organizado, oscilando entre realidades paralelas. O confronto acerca da responsabilidade de fazer escolhas e a permanente e inquieta reflexão sobre a inevitabilidade do pensar o que poderia ter sido.
Gosto muito do contar de Lionel Shriver.
comentários(0)comente



Juju 12/05/2020

Possibilidades
O livro aborda dois possíveis cenários para uma escolha de Irina, mostrando o seu desenrolar em aproximadamente 6 anos.
Capítulo após capítulo, fiquei sem fôlego ao me deparar com todas as consequências de um momento tão singelo, além da presença de personagens reais deixar a leitura mais fantástica.
É um livro incrível. Vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Taciane 30/04/2020

Esse livro de despedaça aos poucos. Uma história tocante e muito bem escrita.
comentários(0)comente



Clarice 19/01/2020

O mundo pós-aniversário fala sobre escolhas. Dizem que existe uma realidade paralela à qual vivemos que se forma a partir dos caminhos que não seguimos. Aqui você vai seguir com Irina por duas realidades. Dúvidas, certezas, erros e acertos estão presentes nos dois mundos dela. O epigrafe é um fato; não existe ninguém perfeito. Mas o livro vai além, não existem vidas perfeitas. Portanto, o momento de uma escolha, que transformamos em algo tão perturbador, talvez carregue um peso injusto. Escolhas são sim determinantes, são cruciais. Mas cada escolha abre um mundo diferente e são esses mundos que merecem sua importância. Independente de como você chegou neles, eles estão lá, repletos de coisas boas e ruins. Viva-os, até a próxima escolha que mudará tudo.
comentários(0)comente



Renata 20/11/2019

O momento é tudo
Há meses - talvez anos - eu vinha tendo uma dificuldade enorme em ler um livro por simples prazer. Pegar "O Mundo Pós-Aniversário" na mão e iniciar a jornada de lê-lo, grande que é, não foi fácil. Também fazia muitos anos que eu não chorava com um livro na mão e achei que essa virtude de se entregar tanto a uma história houvesse ficado restrita à minha adolescência. No entanto, me vi chorando lágrimas sinceríssimas e angustiosíssimas nos últimos capítulos do livro de Shriver. Porque ele é real como a nossa vida, incerto e imprevisível como ela, agridoce e insuficiente. Nunca temos o bastante, e essas 542 páginas parecem não me bastar.

Acho que todos somos um pouco - talvez muito - como Irina. Angustiar-se com as possibilidades que perdemos (ou de que abrimos mão) é um fantasma inevitável de carregarmos enquanto seres humanos, fadados a pensarmos sempre em futuros alternativos em que (in)certamente seríamos mais felizes. Ora, não existe felicidade plena; é isso que "O Mundo Pós-Aniversário" parece me sussurrar em cada página. Não há caminho certo e errado, só há caminhos. Ou, como diria Antonio Machado, "caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao andar".

Depois de ter me encantado com "Precisamos Falar Sobre o Kevin", posso dizer que Shriver é uma escritora magistral, pois posiciona as questões de nosso cotidiano de modo a desvelá-las tão cruamente que não há como sair intacto na última página. Seus personagens são humanos: nem bons, nem ruins. São falíveis, contraditórios, egoístas.

Seu final é como um soco: podemos sonhar com nossas vidas paralelas, tão perfeitas no imaginário, mas o que faríamos com elas se estivéssemos, de fato, as vivendo?
comentários(0)comente



Rodrigo1001 19/05/2019

Somos livres pra escolher, mas prisioneiros das consequências (Sem Spoilers)
A leitura de O Mundo Pós-Aniversário é dupla: há dois livros dentro de um único livro. A obra nos brinda com duas versões do que teria acontecido a partir de uma escolha da protagonista. É, basicamente, o livro do ?e se?: analisando as diferentes consequências de uma decisão, a autora nos apresenta a dois futuros possíveis que nos permitem analisar o desfecho de uma situação a partir de dois primas distintos: uma recusa e uma aceitação.

Talvez a única maneira de escapar de um spoiler zero nesta resenha seja enveredar pelo campo da filosofia. Porém, antes de me aprofundar no tema, permitam-me dizer que você amará este livro com a mesma intensidade em que irá odiá-lo. Talvez você torça por um dos futuros possíveis, talvez você torça o nariz para a marcha lenta do início, mas, indubitavelmente, você sairá da 542º página com muito o que pensar.

Esse livro é pura gasolina para a fogueira dos que constantemente ponderam sobre suas próprias escolhas.

Com potencial para levar à falência os fabricantes de soporíferos, o início é capaz de fazer insones caírem num sono profundo em menos de 30 páginas. Arrastado de início, o enredo só ganhou força mesmo pra mim a partir da página 175, quando a autora começa a aguçar a curiosidade com os tais futuros alternativos. Desse ponto em diante, a história segue em ritmo constante, embora a estrada pela qual enverede seja um tanto longa demais e tortuosa por vezes.

Entre os pontos positivos, o estilo de escrita da autora consegue exprimir os sentimentos de uma maneira bonita e reflexiva, indo até o âmago do que se quer dizer. Por outro lado, embora a trama e o estilo me obrigassem a continuar virando as páginas, o puritano em mim estava repetidamente irritado com a incapacidade da autora em ser sutil e discreta em algumas passagens. É preciso muito mais habilidade e inspiração para ser inteligente e sutil do que para ser claramente obsceno. E este livro era simplesmente obsceno às vezes, margeando perigosamente a vulgaridade e criando um ar de novela mexicana que, essencialmente, comprometeu o conjunto.

Dito isso ? e partindo para a filosofia ? o livro martela sobre o cármico. Seriam as nossas escolhas pré-determinadas? Teríamos o mesmo resultado independentemente dos caminhos que tomamos? Está tudo escrito ou o futuro é uma página em branco? O que teria acontecido se tivéssemos escolhido A em detrimento a B?

O livro não se propõe a responder essas perguntas, mas cria um ambiente em que nós mesmos somos levados a refletir sobre as nossas decisões. É muito interessante fechar o livro e automaticamente abrir a nossa caixa de pandora particular. Foi correto dizer sim naquela ocasião? É correto permanecer? Deveríamos fugir? Esses são alguns dos pensamentos que o livro promove. Como ferramenta para se analisar a própria vida, a autora realmente desperta muitos vulcões adormecidos na gente.

Para concluir, embora exaustivo, o livro se paga no fim. A recompensa pode não ser o que você espera, mas não é banal o bastante para descartar a importância de se refletir sobre as nossas próprias decisões e arrependimentos. Do que poderia ter sido.

Leva 3.5 de 5 estrelas.

Passagens interessantes:

?É engraçado como aquilo que nos atrai numa pessoa é o mesmo que passamos a desprezar nela? (pg. 277)

?Pode-se passar um tempo terrivelmente longo esperando a chegada daquilo que se teve desde sempre, como quem tamborila os dedos a espera de uma entrega da FedEx, enquanto o embrulho aguarda pacientemente fechado do lado de fora da porta? (pg 499)
edu basílio 19/05/2019minha estante
é, o último capítulo me fez concluir que o mais sábio é se viver o presente sem muito questionamento sobre 'o longo prazo', porque invariavelmente... [também não darei spoilers para seus amigos e seguidores]


edu basílio 19/05/2019minha estante
PS: os motivos por que "apaguei" algumas estrelas em minha própria classificação foram pelos mesmíssimos que você, com tanta elegância e doçura, apontou em mais essa adorável resenha :-)


Rodrigo1001 25/05/2019minha estante
Teus comentários sempre tao gentis. Obrigado! Ansioso pelo 4321 agora! ;)




Adriana 21/04/2019

Cansativo
A ideia foi boa, mas como é muito descritivo ficou chato.
A hist´ria crível, porém cansativa de ler
Muito longo......
comentários(0)comente



Lavinia 18/03/2019

"O Mundo Pós-Aniversário", Lionel Shrivel
Irina está há dez anos em um relacionamento estável com o fiel e disciplinado Lawrence. Até que em uma noite, ela se vê tentada a beijar Ramsey, amigo do casal e jogador profissional de sinuca. Assim, o livro intercala capítulos retratando as duas realidades possíveis desde essa derradeira noite: uma em que Irina beijou Ramsey e outra em que ela decidiu não trair seu relacionamento com Lawrence.

Eu adorei essa trama e achei a forma como ela é construída muita divertida de ler. Fiquei muito envolvida em acompanhar o desenrolar dessas realidades alternativas e como estas se assemelham e se diferenciam uma da outra.

Aqui a escrita de Lionel Shriver é bastante detalhista, mas num bom sentido, as descrições da rotina banal e emoções dos personagens foram fascinantes de ler. O livro traz um retrato muito realista e intenso de relacionamentos, sem idealizações, além de apresentar uma reflexão instigante sobre o papel das escolhas nas nossas vidas.

site: @sobrepaginas (instagram)
comentários(0)comente



Nati Rocha 03/03/2019

As incertezas e dilemas de nossas escolhas
“Eu acredito que quem nós escolhemos amar afeta o que escolhemos amar em nós mesmos.”

Com sua escrita ácida e realista, Lionel Shriver mais uma vez toca em assuntos polêmicos, colocando a questão das escolhas e as influências que elas provocam em nossas vidas.

O Mundo Pós-Aniversário nos apresenta a personagem Irina McGovern, uma ilustradora de livros infantis vive um dilemas complexos e suas certezas se tornam questionáveis a partir do momento em que se depara com uma escolha: trocar o seu relacionamento estável por um desejo incontrolável por um desconhecido.

De um lado temos Lawrence: um intelectual e pacto; do outro Ramsey: um famoso jogador de sinuca.

A partir desse dilema e das escolhas de Irina, a escritora escreve duas histórias e com isso os capítulos são duplicados em duas cores: preto e branco e em cada universo Irina vive uma realidade diferente, de acordo com suas escolhas.

Com essa duplicação dos capítulos, Lionel descreve o que sucederia se Irina escolhesse Lawrence e no outro se escolhesse Ramsey. Essa escolha pode incomodar alguns leitor, pelo fato de estar lendo dois livros em um, mas esse recurso torna o livro uma obra única, original e com personagens completos.

Em uma realidade, temos personagens que tornam-se mais agradáveis do em outra e com isso os leitores vão se envolvendo com as escolhas de Irina.

O livro é um retrato da realidade conflitante dos relacionamentos vivenciados por todos, não se prendendo apenas a traição.

site: https://medium.com/@contatonrbooks/as-incertezas-e-dilemas-de-nossas-escolhas-51ad604886bc
comentários(0)comente



Dani 30/09/2018

E se?
A história é sobre Irina, uma ilustradora, que é casada com um pesquisador, que é amigo de um jogador profissional de sinuca. Todos os anos, no aniversário do jogador, o casal sai com ele para um jantar. Mas em um ano, o marido não pôde ir, e pede para Irina ir sozinha. No jantar as coisas acabam sendo diferentes, o que resulta em um quase beijo. Este é o primeiro capítulo, depois deste, até o último (que unifica as realidades) tem dois capítulos de cada: um onde ela traiu o marido, outro onde ela não traiu. A coisa mais genial, é observar como as duas realidades são parecidas ou diferentes em momentos fixos (coisas que acontecem nas duas realidades). Outro ponto, é que a autora mostra que a vida é resultado das escolhas que tomamos, que isso não é falhar ou vencer na vida, mas que sempre existirão altos e baixos. Em suma, é aquele livro onde a história é aquele "mas o que teria acontecido se eu tivesse feito aquilo?" que todos já pensaram algum dia.

site: https://all404.blogspot.com/
comentários(0)comente



Carous 24/09/2017

Mais um livro em que parecia que eu lia umas 20 páginas, mas quando via o status no kindle ainda não tinha chegado na metade do livro!
As pessoas daqui vão dizer que não é um livro para qualquer um. Vão dizer que precisa ter uma experiência de vida ou inteligente superior para apreciar essa obra de arte. Aviso: sempre que ouvir ou ler alguma crítica assim, foge porque você já sabe que se trata de algo ruim e algumas pessoas usam esse artifício para te manipular. Ninguém quer ser taxado de burro, devagar, inexperiente. Pois bem, eu nem ligo!

O estilo de Lionel Shriver segue o de Virgina Wolf, com tempo psicológico e eu, no momento, estou sem tempo de saber quando a história está no presente, no passado, na mente do personagem.

Além disso, os personagens são chatos! Daquele tipo intelectual que se acha melhor que todo mundo, blasé mesmo. Já estou cheia de gente assim na vida real - e fugindo de todos -, não vou aturar em leitura por prazer de jeito nenhum!
P. S. Brunno 13/12/2017minha estante
Esse foi um dos livros que mais reli na vida, é perfeito. Intrigante como o que agrada uma pessoa chateia outra.




Claudio 08/08/2017

Tudo que acontece é imperfeito
O mundo de Irina se divide quando ela enfrenta a decisão se beija ou não o amigo de seu companheiro. A partir deste momento passamos a acompanhar o desenrolar dos fatos tanto no caso dela resistir a esta tentação quanto se ela não resistir.

Nestes dois mundos conseguimos delinear o fato de que não há decisões corretas e sim consequências que podem ser boas e ruins ao mesmo tempo. Lionel Shriver consegue com muita habilidade construir capítulos inteiros para nos fazer sentir raiva de um personagem, somente para no próximo, sob nova perspetiva, reformularmos nossos achismos todos. Assim os personagens são profundamente verossímeis, reais, humanos - Irina, particularmente, é irritantemente passível.

O livro não é fácil, é preciso tempo para digeri-lo. Esse livro faz doer e exige maturidade do leitor. A autora aborda de forma direta a importância do sexo nos relacionamentos, independente do amor.

"Apesar do grande estardalhaço cultural a seu respeito, o sexo não durava muito, não é? Não ocupava grande parte do dia. A gratificação que trazia era fugaz. Tratava-se de um mero exercício de pôr uma coisa dentro de outra, e a mulher era capaz de experimentar mais ou menos a mesma sensação por outros meios"
comentários(0)comente



Glétsia 20/05/2017

A difícil arte da escolha e a responsabilidade de lidar com as consequências.
Confesso que não foi uma leitura que me levou a vontade de ver desesperadamente o desenrolar da história. Foi um tanto arrastada. Mas não deixou de ser provocativa e causar algumas reflexões.
O livro fala sobre decisões, nesse caso, trair ou não trair. O que ficou bem claro, no meu ponto de vista, é que não importa qual a sua escolha, coisas boas e ruins estarão sempre presentes.
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR