Belas Maldições

Belas Maldições Neil Gaiman
Terry Pratchett




Resenhas - Belas Maldições


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Dayanne 02/06/2020

Fascinante
É muita leitura que te faz viajar e você aproveita o melhor dos dois mundos com o Crowley e Aziraphale com muito bom humor e claro, confusão!
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Luciano Otaciano 22/11/2020

Livro maravilhoso!
Olá caros leitores e caríssimas leitoras, preparados para mais uma resenha literária. Venham comigo descobrir minhas impressões à respeito da obra.


Há seis mil anos, mais precisamente no dia 21 de outubro, Deus criou o mundo. Fez os animais, as plantas, céu, oceanos, essas coisas todas. Fez um paraíso e nele pôs um homem. Depois uma mulher. Para guardar os portões do Éden, escalou um anjo com uma espada flamejante. Mas isso não impediu que um outro anjo rastejasse do céu até a Terra. Então ele se transformou em um demônio. Ou melhor, numa cobra. A partir daí, anjo e demônio, ou Aziraphale e Crowley, conviveram até o fim dos tempos. Eram inimigos tão próximos que poderiam ser considerados amigos.
Ainda há um livro. As Belas e Precisas Profecias de Agnes Nutter, Bruxa. Ele nunca vendeu, pois as profecias de Agnes eram realmente precisas. Ele era direcionado a uma única pessoa, Anathema Device, decendente profissional. As previsões tratavam de objetos perdidos ao Apocalipse. E esse último era o que mais importava, o trabalho da vida de Anathema. Falando em Apocalipse, não podemos esquecer de seus 4 caveleiros. Ou melhor, motoqueiros.
Entre bebês, patos especialistas em realpolitik, usinas nucleares, tibetanos, freiras diabólicas, e músicas do Queen, Belas Maldições, publicado aqui pela Bertrand Brasil, fala da atrapalhada e mágica chegada do filho do Diabo à Terra. A junção da ironia de Terry Pratchett e a fantasia de Neil Gaiman fizeram do Apocalipse uma estória encantadora, com os personagens mais inusitados e as cenas mais engraçadas da literatura.
Gostamos de Crowley e Aziraphale logo de início. Os dois travam longos diálogos sobre o grande Plano Inefável de Deus, filosofam sobre o bem, o mal e a atitude das pessoas. Tratam o Céu e o Inferno como duas empresas concorrentes, procurando a melhor forma de fazerem seus trabalhos. Se reúnem casualmente para tratar de negócios, fecharem contratos para agradar seus superiores. Os dois estão tão ligados a Terra que, no momento em que o Anticristo chega, decidem não querer que ela acabe.
Partindo dessa premissa Pratchett e Gaiman construíram uma obra grandiosa, com narrativa repleta de referências externas, indo do cotidiano londrino a clássicos da literatura, música, cinema e quadrinhos. Várias notas de rodapé dão um tom mais cômico ainda à trama, conseguindo inserir momentos incomuns de forma natural na narração. E é genial a forma com que tratam as esquisitices humanas, usando do sarcasmo e ironia para mostrar os nossos defeitos. E por falar neles, a humanidade carrega consigo inúmeros e incontáveis até os dias atuais.
O Anticristo de Gaiman e Pratchett é um garoto com uma imaginação ilimitada, que vive uma vida simples na pequena Tadfield, e passa seus dias liderando uma gangue em busca de aventuras. E tem um cão demoníaco, chamado Cão. Quem imaginaria um anticristo desses? Pois é, toda a estória de Belas Maldições é assim, totalmente criativa, cativante e gostosíssima de ler.
A principal mensagem do livro certamente está entre as linhas dos diálogos de Crowley e Aziraphale, que falam muito sobre o comportamento humano. Eles não creditam os atos bons e maus a feitos próprios, mas a predisposição do homem de escolher o que fazer. Mostra que muitas vezes, o bem pode ser o mal, e vice-versa. Todas as personagens tem algo para passar, e ensinam a dar valor a vida, por mais simples que ela seja. É um manual de como viver, de como manter o mundo funcionando.
Belas Maldições é um dos melhores livros que já li caros leitores e queridas leitoras, e com certeza vai encantar muitos leitores ainda. Nunca o fim do mundo será tão divertido de ser desbravado. A escrita de Neil Gaiman dispensa comentários, sendo assim, neste livro sua escrita continua impecável e, juntamente com Pratchett ficou irresistivelmente encantadora. Ademais é um livro fluido e preciso no que se propõe a ser. Recomendadíssimo! Em resumo, Belas Maldições é um livro perfeito, que merece ser lido por todo tipo de leitor. Finalizo por aqui, espero que tenham gostado da resenha e até a próxima!

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L Soares 06/06/2021

Uma história sobre o apocalipse. Aziraphale, um anjo, e Crowley, um anjo caído, amigos inusitados desde a criação do mundo, com uma parceria bem singular nascidas dos vários encontros eventuais nas suas respectivas funções de realizar milagres ou tentações.

A dupla se vê na iminência do fim dos tempos, e por gostarem tanto do mundo como é, e coisas que desapareceriam se um ou outro lado vencesse a guerra entre céu e inferno, eles tentam interferir juntos na educação da criança que crescerá para ser o anticristo. Mas devido a circunstâncias inesperadas, as coisas saem bem diferentes do esperado.

Além da dupla central, temos o garoto Adam, anticristo e destruidor dos mundos em seus 11 anos de idade, e sua gangue de amigos. Anathema descendente de uma bruxa que escreveu o livro de profecias mais preciso de toda a história, Newton e Shadwell uma dupla do grande exército de caçadores de bruxas, e os cavaleiros do apocalipse. Vidas entrelaçadas pelos eventos e que contribuem para todo o humor do livro.

O livro é genial, sarcástico sobre todos os assuntos possíveis, e absurdamente divertido sobre tudo. Literalmente da criação do mundo até o seu fim, o deboche leve do texto deixa o livro muito engraçado.

Um destaque para a criação do mundo e a descrição dos cavaleiros do apocalipse vivendo no mundo através das eras e esperando o chamado, e para o entregador que os convoca. É simplesmente brilhante.

Neil Gaiman é meu autor favorito, então sou muito tendencioso. Mas recomendo muito.

Um pequeno ps. Prime vídeo fez uma adaptação do livro, série com uma temporada, bem fiel ao livro e igualmente divertida.
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belligna 18/06/2020

O tanto que eu dei risada com esse livro não está escrito. Me fez ter muita vontade de ler outros livros do Terry, pois do Neil eu já sou fã de carteirinha.
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Caty_ 15/02/2022

O ano era 2015...
Quando decidi ler pela primeira vez.
Eu lembro claramente do dia que vi ele na estante da livraria e achei o título interessante, mesmo que nunca tivesse ouvido falar de Belas Maldições na vida. A Caty de 15 aninhos julgou um livro pela capa e decidiu comprar o que se tornou um dos meus livros favoritos até hoje.
Ele surpreende positivamente de muitos jeitos, até melhores que a serie que a HBO fez.
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Idanisee 17/11/2022

Fim do mundo
O anticristo é mandado para a terra com a missão de começar o armagedon, Adam o destruidor ,grande besta , pai das mentiras ,anjo do abismo ,acabou caindo na família errada e cresceu com uma família normal , o anjo e o demônio que já estavam familiriazados com o mundo não queriam o fim dele , então foram acompanhar o crescimento de quem eles achavam ser o anticristo para assim a criança ter influência do bem e do mal , e manter o equilíbrio.
Gostei da leitura , em alguns momentos me tirou uma risadas , Crowley e Aziraphale formam uma dupla bem peculiar com piadinhas ácidas do Crowley e a "ingenuidade" do anjo Aziraphale.
RECOMENDO .
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Larissa 14/04/2020

Ninguém é totalmente bom ou mau, só humano
Sou uma grande fã das obras de Neil Gaiman e conheço Terry Pratchett apenas de nome (pois nunca li nada), mas que grata surpresa! O livro fala basicamente do grande evento que é o Apocalipse na terra, mas de uma forma muito bem humorada e ácida. Logo, teremos muitas piadas, acontecimentos absurdos e muitos (!!!) personagens (alguns são mais admiráveis que os outros). Ah, isso de ter muitos personagens incomodou muitas pessoas, mas eu particularmente achei sensacional. De certo, acaba quebrando um pouco o fio da meada de certa maneira... CONTUDO, penso que nos dá uma visão geral de tudo que está acontecendo e como esse tipo de narrativa fez parte do processo de escrita dos autores. No fim, amei muito o livro e a adaptação (a série de TV conseguiu dá um final mais explicadinho) que está impecável.
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mayfranca 24/07/2020

Estava na minha lista de leitura há um tempo e assim que vi que a série existia, decidi ler antes de assistir. Não me arrependi.
A série também foi bem fiel ao livro, em boa parte, vale a pena conferir os dois.
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Anderson 27/10/2021

Quase lá
Com o nascimento do anticristo, as forças do bem e do mal começam os preparativos para
Guerra Final do plano inefável, mas eles não contavam com a amizade de um anjo e um demônio mais um livro de profecias de uma bruxa do século XVIII.

A trama é interessante traz muitos elementos bacanas do apocalipse, alguns questionamentos morais e éticos do que é o bem e o mal, além do humor ácido inglês. Mas alguma coisa, que ainda não sei o que é, deixou a leitura pesada e cansativa. Tendo em vista que essa foi a minha segunda tentativa de ler esse livro e demorei bons 4 meses para conseguir acabar.
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Adriana 17/09/2020

Engraçadinho
Engraçadinho mas sem graça....
Não ficou nem lá, nem cá...
Faltou algo do ínicio ao fim.
A ideia era boa, mas ....
E muitas notas de rodapé ( detesto)
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Carol 29/01/2021

Que livro ótimo! Estava, há algum tempo, em minha lista de leitura e, com a virada do ano, "forcei-me" a iniciá-lo.
O cerne da história sobre o anticristo e, consequentemente, o Apocalipse dão espaço à inúmeras risadas e a (re)descoberta sobre ser humano. Frequentemente, tanto a porção divina (Aziraphale) quanto a infernal (Crowley) se mostram surpresos em como os seres humanos utilizam seu livre arbítrio (para pior). As notas de rodapé são um show a parte.

Primeira leitura que faço dos autores e estou ansiosa para as próximas. :)}
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Andrielle 17/07/2022

Foi uma viagem incrível
Nas considerações de livro, minha nota foi 7,77 (acho que combina muito com a história e todo o propósito). É uma narrativa bem rápida e detalhosa em diversas passagens e o final não poderia ser melhor. É fascinante e muito interessante, te predendo ao longo dos diálogos e acontecimentos. Tem um humor bastante ácido e consegue ser uma crítica direta e reta a bíblia e seus seguidores. Ironizando e relativizando diversas questões morais dentro desse livro
Nas considerações com a série: Newt fica ainda mais tedioso no livro, melhora com as interações de Anathema. Esta por sua vez, é exatamente como na série nos mínimos detalhes. Shadwell fica INSUPORTÁVEL!!! Na adaptação ainda dá para ter um pouco de pena dele, mas no livro é só um velho chato e fanático. Todos os outros personagens são incrivelmente bem feitos e adaptados, onde aqui você terá apenas um gostinho e na série terá um banquete com cada aparição deles.
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Dhiego Morais 04/05/2017

Belas Maldições: o Apocalipse é nesse sábado. Usem a melhor roupa =)
A minha primeira experiência com um livro de Neil Gaiman aconteceu há uns anos, com Um Oceano no Fim do Caminho, uma espécie de fábula muito interessante sobre infância e imaginação. Admito que eu desconhecia Belas Maldições, e, ainda mais, a escrita de Terry Pratchett. Quando soube do relançamento do livro pela editora Bertrand Brasil, corri para ler a sinopse e, inesperadamente, me percebi interessado na obra. Acabei por comprar ainda em pré-venda — o que eu raramente faço — e posso dizer: valeu muito a pena esse momento impulsivo.

Belas Maldições é um livro muito curioso; é o livro sobre os nossos dias finais — ou mais ou menos isso. De uma forma extremamente bem humorada, cheia de cinismo, ironias marotas e um sarcasmo dosado nos momentos certos, os leitores são encaminhados por uma estrada antiga e que só leva a um lugar: o Apocalipse!

“Dizem que o Diabo tem as melhores músicas. Isso é em grande parte verdade. Mas o Céu tem os melhores coreógrafos”.



A obra desses dois grandes autores tem como prólogo o próprio Início, quando Anjo e Serpente conversam sobre a repercussão de determinado evento envolvendo uma maçã no mínimo proibida. O que aparentemente parece ser uma conversa sem importância demonstra, na verdade, muita sagacidade na composição de uma alegoria e desconstrução da figura de Bem e Mal. A cena entre criaturas inicialmente opostas abre brecha para questionamentos sobre a nossa real natureza, enquanto faz germinar a empatia por essa breve demonstração de uma inesperada amizade.

O livro pode ser dividido em três partes principais: O Início, Onze Anos Antes e o Presente. A segunda parte é a que dá o propósito de Belas Maldições existir, e isso envolve uma tremenda trapalhada de uma freira... ahn, bem... satanista.

O Anticristo finalmente veio ao mundo, e para que o Grande Plano Divino siga adequadamente, uma troca de bebês deve ser realizada em um convento pouco ortodoxo. O que não estava nos planos era o deslize de uma freira distraída, cujo erro pode ser capaz de ameaçar o próprio Armagedom.

“Era o começo da manhã de sábado, o último dia do mundo, e o céu estava mais vermelho do que sangue”.

Aziraphale é um anjo em meio expediente, dividindo o seu tempo cuidando de sebo na Inglaterra. Crowley é um demônio atuante na mesma região, ex-serpente, cheio de estilo, dono de um Bentley em que quase sempre toca Freddie Mercury. As duas criaturas convivem com os seres humanos desde o início dos tempos (ah, e por sinal, a Terra é libriana!) e enxergam na ameaça ao Apocalipse, uma aliança ímpar capaz de salvar o mundo da Grande Batalha entre Céu e Inferno, afinal, eles se apegaram demais àquele mundinho terreno.



Em sua busca por encontrar o verdadeiro Anticristo, Aziraphale e Crowley encontrarão Anathema, uma jovem ocultista, dona de “As Justas e Precisas Profecias de Agnes Nutter, a Bruxa” — guardem esse nome, sério, Agnes é uma das bruxas mais sagazes e marotas que eu já li —, um livro importantíssimo de profecias escrito no século XVII. Além disso, trombaremos no meio do caminho com um caçador de bruxas fanático por mamilos e seu iniciado, Newt; um Metatron irritado; Belzebu e outros demônios; os próprios Cavaleiros do Apocalipse; uma Médium à procura de um romance; os Eles; um entregador sem muita sorte e o Cão do Inferno que todos gostariam de ter. Tudo isso em uma trama divertida, com carros em chamas, explosões e um ou outro humano sendo devorado por demônios.

No meio do Caos que o maior evento que a Terra já viu sofre, os dias finais carregam reflexões sobre a nossa própria natureza, sofre a fé e sobre a consequência de vários atos, sempre com o toque imaginativo de Gaiman e o humor eloquente de Pratchett.

“O Inferno não era um grande reservatório de maldade, não mais do que o Céu, na opinião de Crowley, era uma fonte de bondade. Eles eram apenas lados do grande jogo de xadrez cósmico. Onde se encontrava a coisa em si, a verdadeira graça e a verdadeira treva da maldade, era bem no interior da mente humana”.



Belas Maldições está repleto de notas de rodapé, com explicações e comentários divertidos, que podem quebrar o ritmo em certos momentos, porém não deixam de ser fantásticos. A única ressalva de verdade fica por conta de uns erros de revisão que persistem mesmo nesta décima quarta impressão.

A jornada de anjo e demônio será um absurdo delicioso cheio de ironias, sarcasmo e momentos capazes de roubar gargalhadas, tudo travestido de diversão e seriedade quase indistinguíveis na medida em que as páginas voam. Hoje é quarta-feira e o mundo vai acabar no SÁBADO! Corram para comprar as melhores “brusinhas", afinal, o tempo promete ficar uma loucura em poucas horas!

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/915-belas-maldicoes
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Bah 27/01/2021

Divertido e muito engraçado
A história de belas maldições é voltada aos momentos finais antes do Apocalipse comandando pelo Anticristo, o que você encontra nessa obra além o típico humor britânico, que não agrada a todos, mas a história de um anjo e um demônio que estavam andando por aqui desde o começo de tudo e não queriam de jeito nenhum perder o lar que amam tanto que é a Terra.
Cheias de piadas e de personagens interessantes mesmo que alguns passem de forma breve na obra, você encontra aqui uma leitura leve, divertida que vai te arrancar uma ou outra risada.
A típica mistura que só funcionaria com o Neil Gaiman (causando discórdia com o cristianismo desde sandman) e Terry Pratchett.
Recomendado para os fãs dos escritores e para quem apenas quer se divertir um pouco.
Ou até mesmo para aquelas pessoas que assistiram Good Omens e depois descobriu que tinha livro.
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Karine Canal 14/02/2020

Extremamente divertido e complicado. Todos os livros do Neil Gaiman são assim e são maravilhosos.
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