@najara_lena 27/09/2018Resenha dos 4 livrosOi pessoal, tudo bem? Hoje vim compartilhar com vocês um pouquinho do romance adulto Marca da autora Sylvia Day. Este aqui esperei um pouquinho para poder fazer a resenha pois fiquei meio frustrada com a coleção. Eu sou bem eclética, gosto de praticamente todos os estilos literários, mas este em especial me deixou meio sem empolgação. Bom vou contar para vocês um pouquinho sobre os livros e vocês vão acabar entendendo do que estou falando.
O romance é composto por quatro livros sequenciais e sim eles não são independentes uns dos outros. Trata-se de uma estória só. Logo no primeiro conhecemos todos nossos personagens principais. A protagonista é Evangeline (Eva), uma designer de interiores bem-sucedida de origem oriental e estonteante. Os outros dois personagens principais são nada mais nada menos do que Caim e Abel (sim os da história bíblica).
Eva teve um romance casual com um homem misterioso durante sua adolescência e depois disso nunca mais conseguiu esquecer o tal homem, mas seguiu normalmente com sua vida. Assim após este fato temos um hiato de dez anos onde Eva novamente se vê em uma situação um tanto quanto quente com outro homem misterioso que a faz se lembrar muito do seu romance da adolescência.
No entanto depois de viver momentos quentes e confusos com este desconhecido Eva se vê inserida em um mundo surreal. Ela foi marcada com a marca de Caim, e é forcada a se tornar uma caçadora de demônios e após a marca Eva descobre que o homem misterioso com quem ela teve um caso, dez anos atrás, era Caim o mito bíblico e o home atual é seu irmão Abel.
No primeiro livro temos muitas situações luxuriantes que são a marca registrada de Sylvia Day, no entanto os dois volumes seguintes ela foca totalmente no enredo sobrenatural. Durante o decorrer da estória, Eva volta a se apaixonar por Caim e os dois tentam manter uma relação mais profunda, no entanto Eva também está apaixonada por seu irmão Abel, o que deixa tudo muito confuso, sem contar que Eva não quer ser uma caçadora de demônios e tenta de todas as formas se livrar da marca de Caim.
Cheia de reviravoltas o enredo cria até certa expectativa e a gente se envolve com ele, o problema todo surge, a meu ver, no final do terceiro livro (spoiler a seguir), se não quiser ver pule direto para a receita.
Então no final do terceiro livro temos Eva em uma cena onde um dos irmãos prepara um cenário romântico e a pede implicitamente em casamento, e aí começamos o quarto e último livro (que é bem fininho por sinal). O livro se inicia na mesma cena, mas ela é modificada, fica até meio confusa, este último livro foi uma decepção, Sylvia cria outra situação conflitante, não amarra bem o final, então a estória fica meio despropositada. Eva volta a ser humana por um período e não fica muito claro o real objetivo da trama, o livro termina fraco e menos intenso que os outros volumes, com personagens mal amarrados, situações mal construídas, enfim esta é minha humilde opinião, (pronto falei, não gostei).
Bom como mencionei lá no início da resenha, Eva é de descendência oriental e a mãe dela durante alguns trechos do livro sempre faz para ela uma iguaria chamada oniguiri, então resolvi fazer para testar, e não é que fica gostoso e não é muito difícil de fazer, então eu trouxe a receita para dividir com vocês.
Diálogo entre Miyoko (mãe de Eva) e Alec (Caim)
Alec entrou na cozinha e perguntou: _ E se eu preparar alguns sanduiches?
_Eu fiz oniguiri _ Miyoko informou.
Que maravilha! _ Alec pôs a mão na cintura de Eva. _adoro Oniguiri.
Eva também adorava, motivo pelo qual sua mãe provavelmente tinha preparado. O arroz cozido no vapor, condimentado com Furikake, era modelado em triângulos. Eva crescera saboreando Oniguiri e sempre gostara muito.
Então vamos lá faze os oniguiris .....
Oniguiri
Dicas e truques
Bom, depois de uma pesquisa bem rápida descobri que oniguiris são bolinhos de arroz condimentado, o segredo todo é você usar o arroz certo (não é aquele comum que temos em casa) e deixar o arroz descansar na água uns 30 minutos antes de cozinhar. Isso vai garantir que ele fique com aquela consistência grudentinha necessária para fazer os bolinhos.
Utensílios necessários
? Panela de fundo grosso ou de vidro (se a panela for muito fininha ele gruda)
? Pote com água fria filtrada
Ingredientes
? 250 gramas de arroz japonês
? 300 ml de água
? Uma colher de vinagre
? Pitada de sal e açúcar
Modo de fazer
Lave bem o arroz até tirar o caldo branco dele, depois na panela que for cozinhar deixe-o de molho na água por 30 minutos. Junte o vinagre e o sal com açúcar, depois de descansado você vai cozinhar o arroz em fogo alto por cinco minutos. Aí em fogo baixo com a panela tampada por 10 minutos, desligue e deixe o arroz ficar morno. Com ele morno você vai molhar os dedos na agua fria para não grudar e modelar seus bolinhos. Não aperte muito ou ele vai empapar, mas também não deixe de apertar ou ele desmancha. O que dá sabor aos bolinhos são os condimentos e os recheios, na estória a Eva come ele com Furikake, que é um condimento japonês que consiste, tipicamente, de uma mistura de peixes secos e moídos, sementes de gergelim e alga picada, facilmente encontrado em casas de produtos orientais e até em alguns mercados, já compre quando for buscar o arroz japonês.
Você também pode rechear seus bolinhos. O da foto foi feito com uma pastinha de salmão defumado misturado com cream cheese e cebolinha. Sem segredo. Os oniguiris são petiscos bem gostosos e leves vale a pena fazer e apreciar algo diferente.
A gente se encontra no próximo romance que já vou adiantar para vocês que é de época e é uma delícia de ler sem falar que rendeu uma receita deliciosa....
Kisses, NL