Lina DC 28/05/2017"Marca de Guerra" é o quarto e último livro da série Marked da autora Sylvia Day.
A trama é narrada em terceira pessoa e tem como protagonista Evangeline, uma humana que tornou-se uma Marcada ao dormir com os irmãos Caim e Abel.
Após todos os altos e baixos do seu relacionamento com Alec (Caim) chegou ao fim quando ele foi promovido a Arcanjo. Ao se tornar um Arcanjo, Alec perdeu a capacidade de amar e para Evangeline, isso foi determinante. Lidar com o sobrenatural, tornar-se algo diferente de humano e ficar no meio de uma briga fraternal milenar já eram pontos de discussão, mas perder o amor de Alec foi o ponto final.
Agora Evangeline está em uma nova missão: ela terá que se infiltrar em um condomínio fechado para descobrir o que estão fazendo com sangue de angelicais e descobrir o líder dos vampiros.
A ideia de Evangeline trabalhar como infiltrada é intrigante, ainda mais que para não ser detectada ela será transformada em humana. Para o seu disfarce ser ainda mais eficiente, ela precisa de um parceiro para fazer o papel de marido. Imaginem a sua surpresa ao descobrir que o próprio Alec se voluntariou para o papel e também foi transformado em humano.
Para Alec, as sensações que a humanidade trouxeram são inebriantes, principalmente em relação à Evangeline. Mas será que os dois não estão sendo manipulados outra vez?
O último livro é bem curtinho e infelizmente deixou muitas questões em aberto. O final em si deixa mais perguntas do que respostas e fica claro que há a necessidade de mais explicações.
Todavia, a forma como esse livro se desenrolou foi interessante, no que diz respeito aos protagonistas. Foi diferente ver os dois sem inibições em relação aos seus sentimentos e ouvir o que realmente sentiam foi motivo de alegria durante a leitura.
Apesar das questões em relação ao enredo, a Faro editorial realizou um trabalho excelente na revisão, diagramação e layout. A capa combina perfeitamente com a capa dos livros anteriores.
"Seria torturante fingir estar casada com Alec... Depois de todos aqueles anos, o efeito de Alec sobre ela era o mesmo. Bastava vê-lo para algo dentro dela dizer "meu". Algo que não desaparecia, ainda que viesse a ser melhor para os dois." (p. 36)