Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Gabriela Gramas 07/07/2021

Hoje trago meu entendimento sobre a leitura desta obra. Essa foi minha primeira
experiência com Friedrich Nietzsche, já li várias outras obras de outros filósofos mas
ele ainda não conhecia. E posso dizer que foi ótima a experiência, ele é um filósofo
que criticava muitas coisas, e tinha uma visão bem diferente dos outros filósofos.

Friedrich Nietzsche foi um filósofo Alemão que viveu entre 1844 e 1900. Nessa obra
ele escreve textos curtos, alguns simples e outros um tanto desafiadores. No meu
ver Nietzsche não está muito interessado, se você vai ou não entender o que ele
quer dizer.
Sendo ele bem direto em suas falas e pensamentos.

A obra possui 12 capítulos curtos e rápidos, ele vai falar sobre a razão, a moral,
Sócrates, Cristianismo etc.

O capítulo que mais me chamou atenção foi sobre Sócrates, a obra possui um
capítulo inteiro para ele, com Nietzsche criticando algumas suas falas. E logo no
primeiro ponto do capítulo, Nietzsche critica a fala de que a “vida não vale mais
nada”, ele diz que muitos sábios faziam juízo dessa fala. Ele diz que Sócrates ao
morrer menciona isso sobre a vida, e ele o critica sobre isso. Tem uma parte que
chega até ser engraçada, onde Nietzsche começa a falar da feiura de Sócrates.

É uma obra muito interessante do autor, é rápida de ler apesar do conteúdo
abordado. A diagramação da obra é excelente, muito boa para leitura e estudo
sobre o autor. Gostei muito da introdução do Geir Campos, onde ele diz que é uma
“leitura provocadora, inquietante, verdadeira série de golpes de martelo sobre ideias
quentes...”.
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Suzana 01/05/2021

"minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro ? o que qualquer outro não diz um livro"

Com essa premissa, Nietzsche escreveu crepúsculo dos ídolos com o fim de proporcionar a seus não leitores, um primeiro contato com seu pensamento. Assim fiz, pois foi meu primeiro livro lido dele. Embora com pensamentos bastante complexos, lendo com calma é possível entender suas ideias e críticas. Principalmente as críticas que passam por vários tópicos desde o cristianismo até os filósofos contemporâneos a ele.
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Gomezzzz0 02/08/2023

Pai dos aforismos
"Meu objetivo é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro"

Filosofo amado por muitos que não leem filosofia, mas conhecido de fato apenas por aqueles que a amam. Ótimo livro, só me entristece o fato de Nietzsche não ter conseguido concluir seu projeto "Transvalorização dos valores", pois o cita várias vezes neste pequeno livro, e com muito entusiasmo.
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Rafael 01/04/2021

Encontre alguém que goste de você igual o Nietzsche gostava do Wagner, aí talvez você será feliz
Rayan GQR 18/05/2021minha estante
Até vocês brigarem e se intrigarem por uns anos por discordarem sobre Schopenhauer




Fabio Michelete 12/11/2012

É preciso ler mais
A escolha de conhecer Nietzsche iniciando por Crepúsculo dos Ídolos foi apenas em função de uma liquidação de pocket books. Não é um mal começo, mas fica claro desde o início, que é preciso alguma ordem, ou orientação para compreender o trabalho do filósofo. Esta resenha é mais um lembrete para minhas emoções durante a leitura, do que uma tentativa de (impossível) síntese representativa das idéias do filósofo.

Ficou para mim, nesta leitura, uma vontade de saber mais, em especial de Além do bem e do mal ou assim falou Zaratustra. Crepúsculo dos Idolos é o ultimo livro que o autor viu ser publicado, antes de seu colapso nervoso como me informou o prefácio. Isto que impacta mais na leitura deste texto inteligente. Ele é denso! E bem escrito! Tem horas que navegamos fácil por suas frases, concordando com o autor e sentindo seu ímpeto e indignação.

Indignado! Aliás, esta é uma diferença marcante em relação a outros filósofos. Quando um filósofo escreve sobre algo, é porque quer compartilhar suas conclusões. Está, então, numa espécie de trégua com suas dúvidas, pois encontrou algum sistema que permitiu uma resposta enriquecedora e aceitável. O livro de Nietzsche, não tem esta tranquilidade. Ele combate as próprias certezas com raiva e persistência, como se estas fossem inimigas a tentar dissuadi-lo de sua busca.

Se ficou louco ao final da vida, bem pode ser dessa intranquilidade. Sem solo firme para qualquer verdade, sempre escolhemos algum dogma, pessoal ou coletivo, para apaziguar nossa inquietação, e construir a partir desta arbitrariedade. Nietzsche foi corajoso ao negar tal artifício. Quer ser inconformado, jovem de espírito e talvez tenha submetido seu corpo e mente a algo mais do que podiam conter.

No caminho desta luta interna, deixa cadáveres pela estrada, entre eles o cristianismo, a moral, a tentativa de controle de nossas vontades animais por qualquer mecanismo de Estado ou ideologia controladora. Acredita num mergulho nas profundidades de nossa humanidade (em seu sentido mais incontrolável), e espera que a ordem social possa surgir desta consciência, não mais como hipocrisia, mas como escolha e se assim fosse, sem todas as neuroses atuais.

Foi difícil selecionar poucas frases. Segue abaixo as que mais impacto causaram:

O que as escolas superiores da Alemanha efetivamente alcançam é um adestramento brutal que, com o menor dispêndio possível de tempo, visa tornar um grande número de jovens aproveitável, explorável, para o serviço do Estado. Educação superior e grande número coisas que se contradizem de antemão. Toda educação superior pertence apenas à exceção: é preciso ser privilegiado para ter direito a um privilégio tão elevado.

Só se é fértil ao preço de ser rico em oposições; só se permanece jovem se a alma não se espreguiça, não anseia pela paz... Nada se tornou mais estranho para nós do que aquele anelo de outrora, o de paz da alma, o anelo cristão; nada nos causa menos inveja do que a vaca moral e a felicidade gorda da consciência tranquila. Renuncia-se à grande vida quando se renuncia à guerra...

Toda a psicologia antiga, a psicologia da vontade, pressupõe que seus autores, os sacerdotes à testa das antigas comunidades, queriam se arrogar o direito de inflingir punições ou queriam arrogar esse direito a Deus...Os homens foram imaginados livres para que pudessem ser condenados, punidos para que pudessem se tornar culpados: em consequência, toda ação teve de ser imaginada como querida e sua origem como presente na consciência (o que transformou a mais radical falsificação in psychologicis em princípio da própria psicologia...

O direito à estupidez. O trabalhador cansado e que respira lentamente, de olhar bonachão, que deixa as coisas andar como andam: essa figura típica que agora, na época do trabalho (e do reich!), encontramos em todas as classes da sociedade, reivindica hoje precisamente a arte, incluindo o livro, sobretudo o jornal e mais ainda a bela natureza, a Itália... O homem do entardecer, com os impulsos selvagens adormecidos de que fala Fausto, necessita do veraneio, do banho de mar, das geleiras de Bayreuth...Em tais épocas, a arte tem direito à pura tolice como uma espécie de férias para o espirito, o engenho e o ânimo. Wagner entendeu isso. A pura tolice restaura...

Quando o anarquista, na condição de porta-voz das camadas declinantes da sociedade, exige direito, justiça e direitos iguais com uma bela indignação, apenas se encontra sob a pressão de sua incultura, que não consegue compreender por que realmente ele sofre do que é pobre, de vida... Ele é dominado por um impulso causal: alguém deve ser culpado por ele estar mal... Só a bela indignação já lhe faz bem, vociferar é um prazer para todos os pobres-diabos isso dá uma pequena embriaguez de poder. Já basta a queixa, o queixar-se, para dar à vida um encanto pelo qual se suporta vive-la: há uma dose sutil de vingança em toda a queixa: a pessoa censura aqueles que são diferentes, como se isso fosse uma injustiça, um privilégio ilícito, por sua situação ruim, as vezes até por sua ruindade. Se sou canaille, também deverias sê-lo: é com base nessa lógica que se faz revolução. O queixar-se não vale nada em caso algum: ele provém da fraqueza. Atribuir sua situação ruim a outros ou a si mesmo a primeira atitude é própria do socialista, a última, do cristão, por exemplo não faz qualquer verdadeira diferença. O que há em comum, digamos o que há de indigno nisso, e que alguém deva ser culpado por sofrermos em resumo, que o sofredor prescreva para seu sofrimento o mel da vingança.

Mas quem sabe, afinal, se desejo mesmo ser lido hoje? Criar coisas nas quais o tempo gaste seus dentes em vão; esforçar-se por alcançar uma pequena eternidade na forma, na substância nunca fui modesto o bastante para pedir menos de mim. O aforismo, a sentença, nos quais sou o primeiro s ser um mestre entre os alemães, são as formas da eternidade; minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz num livro o que qualquer outro não diz num livro...
Kaio 18/12/2013minha estante
Você disse muita coisa nessa resenha que demonstra que você entendeu Nietzsche de forma errada. Primeiro, ele não combate as próprias certezas porque ele nem crê em "certezas", na verdade ele acredita que os indivíduos superiores devem criar suas próprias verdades. Segundo, chamar Nietzsche de inquieto e inconformado é quase infantil(se algum dia você ler A Gaia Ciência vai entender o que eu quero dizer). < Nesse ponto você ainda demonstra ser dogmático, o que explica sua incompreensão... Não quero dar "carão", mas minha crítica ressalta a necessidade de se ler Nietzsche em pequenas doses e com mente aberta.


Kaio 18/12/2013minha estante
No mais, eu também gosto dessa citação sobre os anarquistas. Mas a minha preferida mesmo é "Os homens se tornaram criaturas sofredoras por causa de suas morais: o que obtiveram foi, em resumo, o sentimento de que eram fundamentalmente demasiado bons e demasiado importantes para a Terra, onde só estavam de passagem."


Fabio Michelete 18/12/2013minha estante
Obrigado Caio, concordo contigo e penso ter deixado isto claro desde o título. Cultivo incertezas, então não sei se algum dia vou entender Nietzsche "da forma certa".


Kaio 18/12/2013minha estante
Esses documentários resumem muito bem a filosofia dele, de forma digerível. O 3º é o melhor porque nos mostra o que Nietzsche pensa do sofrimento.

http://www.youtube.com/watch?v=wszgKT2zS-c

http://www.youtube.com/watch?v=TznwyQRHDwE

http://www.youtube.com/watch?v=oKsFecLFz6I

E aqui vai uma crítica bastante contundente de Russell à Nietzsche. É bom ver essa crítica também porque Nietzsche é tão genial que se torna perigoso.

http://www.youtube.com/watch?v=wT5zb1KrbW8




Wesley.Dimitri 21/09/2021

Então só temos Nietzsche?
A primeira vez que me deparei com o livro não consegui prosseguir com sua leitura, ainda me faltava a prática da leitura. Nietzsche nesse seu pequeno livro crítica todos os ídolos, em especial Platão, a religião, a moral e a ética. Mas eu acredito que sua intenção é destruir a importância que damos à razão.
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Amanda 06/02/2023

Simplesmente Nietzsche
Embora Nietzsche tenha muitas opiniões que eu não concordo eu gostei muito do livro, penso que sem essa acidez dele de expressar sua opinião ele não seria ele mesmo, é essa acidez que faz eu reconhecer a escrita de Nietzsche, como ele disse: ?Minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro ? o que qualquer outro não diz em um livro?.
Achei engraçado um dos argumentos dele para falar mal de Sócrates é ele dizer que Sócrates é feio KKKKKK
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Belle 18/11/2021

Para quem já conhece muito de filosofia
Mesmo sem muita bagagem na filosofia consegui aproveitar bastante a leitura, porém, com certeza se eu tivesse mais conhecimento dos autores citados eu tiraria mais proveito? mesmo assim, os momentos em que o autor expôs suas ideias foram interessantes, apesar de eu me opor a praticamente 80% da opinião dele. Porém foi uma ótima leitura para conseguir entender melhor quem era Nietzche.
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soso.taylors 07/04/2023

Um querido esse nietzsche!
Estava estudando esse querido na escola e resolvi aproveitar que tinha KU e ler esse livro, foi uma experiência muito interessante. Apesar da escrita rebuscada e do uso de algumas palavrinhas que dificultam um pouco a minha leitura e o meu entendimento (a gata quando nasce no século XXI ??), gostei bastante. Adoro livros que alugam um triplex na minha cabeça, que me colocam pra pensar bastante nos meus princípios. O Nietzsche em questão é uma figura bastante interessante de ser estudada, ele tem umas ideologias quer realmente te fazem pensar sobre tudo, admiro bastante isso. Admirei principalmente a forma como ele colocou o cristianismo aqui, porque é preciso muita coragem pra criticar essa doutrina (até mesmo hoje, até mesmo sendo um filósofo) e sustentar isso com argumentos.
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José Ros 15/05/2014

A cada golpe, um filósofo cai
Há livros de Nietzsche que são mais complicados de ler, e outros que são mais fáceis. Crepúsculo dos Ídolos ou A filosofia a golpes de martelo é um desses livros fáceis, mas não menos intrigantes do autor. Nesse livro Nietzsche ataca ferozmente outros filósofos e outras concepções filosóficas, o que muitas vezes o faz parecer doentio, o que justifica seu subtítulo. Também é uma espécie de resumo de suas ideias, como em outros livros. Nesse também aparece, compactado, o conceito de Übermench, o homem superior de Nietzsche, que muitos chamam por culpa de traduções antigas bastante literais de super-homem, um homem desprovido de moral e que por isso consegue evoluir mais e mais, sendo liberto de qualquer amarra que diga "não". É um livro indicado para quem quer começar a ler Nietzsche? Sim! É um bom livro para quem quer começar.
lahnabiblio 22/05/2018minha estante
achei bem interessante essa resenha, pq dá alguns conceitos de Nietzsche pra preparar o leitor!




Rayan GQR 18/05/2021

O filósofo mais pistola
Nietzsche é um cara que, concordando ou não com o ponto dele, é interessante de ler ele defendendo vorazmente. Como acho que é padrão em grandes filósofos, acho muito mais interessante as perguntas que ele propõe do que efetivamente suas respostas, "desnormalizar" o normal, questionar o padrão, isso que impressiona num filósofo e nesse quesito Nietzsche era um de mão cheia, ele faz nos questionarmos sobre coisas como porque a sociedade valoriza o que ela valoriza? Por que humildade, abnegação, etc, viraram coisas desejáveis, enquanto egoísmo, autopreservação, etc, são deploráveis? Ele argumenta sobre como os humanos que colocam beleza e feiúra no mundo quando o veem, como palavras podem nos enganar a ver continuidades e coesão em coisas que não as tem, como transferimos para as coisas causalidade, criando em nossas cabeças uma relação "causa-consequência" que não está lá, pois as coisas só são (um conceito que acho que pode até levar a pensamentos interessantes na Física, mas isso fica pra uma próxima), entre vários outros temas, tudo recheado de xingamentos e críticas inflamadas a muita gente.
Nas respostas que o Nietzsche propõe o que mais me cativa é a energia, é a vontade pela vida, ou vontade de poder como ele chama, o famoso "Se a vida te der limões você espreme os limões na cara da vida e dá um mata-leão nela" a aceitação de que ela é o que é, quer se goste ou não. Ele não teme soar pretensioso, ambicioso demais, ele fala que seu livro Zaratustra é o mais profundo da humanidade sem medo, afinal quem foi que disse que ambição demais é um pecado? As mesmas pessoas que ele passa o livro descendo o pau.
Claro, isso não significa concordar com tudo que ele diz (algo que acho que se ele visse alguém fazendo iria odiar ou passar a dizer outras coisas), nem sei se tenho mais pontos de concordância ou discordância com ele, porém os livros e a filosofia dele são muito interessantes, bem controversos, o que justamente os dá seu ar revolucionário até hoje, e mais divertidos de ler do que os outros que tentei, que aliás concordo com o Nietzsche que Platão é chatão de ler.

"Minha ambição é dizer em 10 frases o que qualquer outro diz num livro ?o que qualquer outro não diz num livro"
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LaAs183 30/03/2021

"Chamar a domesticação de um animal sua melhora é, a nossos ouvidos, uma piada... A igreja: ela estragou o ser humano, ela o debilitou - mas reivindicou tê-lo melhorado"
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Martony.Demes 18/07/2023

Soube que esse é o primeiro livro recomendado para ler do Nietzsche. E concordo! Ele foi o último escrito por ele, então ele cita diversos outros livros dele. E é um condensado de suas ideias sobre O cristianismo, sobre o ser, sobre o uso do seu 'martelo' para impactar nas ideias das pessoas, sobre auscultar o ser, e diversos outros assuntos organizados em aforismo desse filósofo!

Óbvio, muita coisa, não entendi e pretendo entender ao ler os demais livros dele! Vamos la e com calma para o próximo
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@PinkLemonade 25/11/2022

Precisarei reler
Ler o bigodudo pela primeira vez foi uma experiência em tanto.
Parte da filosofia dele(ou a forma que ele se expressa talvez) me lembra alguma das coisas que a Ayn Rand coloca em seus livros.
Tive dificuldade de entender o “quadro maior” do proposto do livro mas creio que lendo outros das obras dele as coisas vão ficar mais claras.
No geral, gostei. Até guardei algumas citações para refletir depois
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