Morgana Brunner 28/06/2017
O Profeta da Irreverência - José Vilela
Oiii gente tudo bem?
Hoje é dia de trazer a resenha de um livro que recebi em parceria com o autor José Vilela, um tempo atrás já havia postado sobre essa parceria e agora trago uma de suas obras, para contar tudo o que achei.
Em O Profeta da Irreverência temos um macaco que apenas vê a realidade de onde mora, os outros por si acreditam em todas as palavras que Barba Branca diz, promete mil coisas e no final acaba enrolando, como se fossem os políticos atuais, mas aqui os personagens são os bichos. Sendo assim, ele tenta de qualquer maneira abrir os olhos de seus conhecidos para que aja uma revolução e mudança no estado em que se encontram.
"-A pobreza pode ser herdada, mas a ignorância é cultivada pela inércia." Pág. 19
São tantas andanças que o macaco começa a chamar os outros moradores de “analfaburros” porque não compreendem que é tudo jogada do Barba Branca para que sejam enganados e ele assim recompensado da melhor maneira possível. Ressalta também que a religião acaba tomando forma e assim manipulando todos que estão a sua volta, independente do que é falado, ninguém o escuta.
"A religião envenena tudo. Além de uma ameaça à civilização, ela tornou-se uma ameaça a sobrevivência da humanidade." Pág. 55
Percebe-se que o autor procura sempre ressaltar a realidade que o macaco está a viver, mas os outros estão cegamente envolvidos com as suas promessas, creem em algo que nunca receberam em troca, dessa maneira se tornam cegos de tolices e nos leva a pensar que atualmente a nossa sociedade está vivendo dessa forma, são palavras jogadas ao vento e até mesmo sem cabimento que o povo acredita e assim segue, porque promessas são simples palavras jogadas ao vento, o problema é cumprir mesmo.
É uma obra de nos fazer refletir sobre a sociedade que estamos a viver e quem estamos a dar nosso voto de confiança, são momentos da leitura que nos leva a refletir que deve ser valorizado quem nos ajuda e cumpre com algumas promessas feitas. Não é questão do povo ser burro, mas sim que não conhecem a pessoa que está votando, aliás aparências podem enganar.
A edição do livro está adorável, as folhas são brancas e as letras de uma tamanho grande e pretas, como se estivesse escrito em negrito. A diagramação está bem fofa, pois a cada troca de capítulo a letra se torna diferencial para que o leitor possa parar e assim continuar a leitura depois. Além disso, os capítulos são curtos.
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