Krllayne 22/04/2024
"As melhores coisas da vida morrem rapidamente, como a flor de cerejeira. Porque algo tão bonito nunca deve durar para sempre, não dura para sempre. Ela permanece por um breve momento no tempo para nos lembrar de como a vida é preciosa, antes de desvanecer tão rapidamente como veio."
Bom, dizendo de forma geral, eu gostei do livro. Não me apaixonei e não seria um favoritado para mim, mas é um livro onde você consegue refletir sobre muitas coisas em nossa vida. Ver a vida com os olhos de Poppy, encontrar cor mesmo nos dias mais cinzas, aproveitar as coisas boas enquanto ainda temos conosco.
Mas, achei estranho a autora colocar os dois para se relacionar desde a infância. Primeiro beijo aos 7/8 anos?! O presente da avó tem um significado lindo e toca nosso coração, mas poderia ter investido na formação dos beijos desse pote apenas na adolescência.
A história de amor dos dois é muito linda, formada por toda a vida. Dizem que rola muita obsessão e possessão nesse lindo, realmente, mas era tão intenso de ambos lados, que acaba não pesando muito na leitura.
Os capítulos são muito extensos, muitas vezes cheguei a cansar e imaginar que estava lendo a mesma coisa várias vezes, o que me fez arrastar esse livro por mais de uma semana. Comecei a ler sem saber nada do plot, então quando descobri sobre a doença de Poppy, realmente me pegou de surpresa.
Amei a homenagem final do Rune, as lanternas com os beijos foram emocionantes, perfeitas e eu imaginaria o sorriso gigante de Poppy ao ver aquilo. Porém, é no epílogo que encontrou minha maior decepção do livro, não achei sentido incluir aquilo de alguma forma, parece ter desconectado com o livro, morte de Rune e ainda nem explicou como ele partiu, enfim, se tivesse cortado esse epílogo, eu pensaria em ter dado mais uma estranha.
Em geral, ótimo livro!