Todos Contra Todos

Todos Contra Todos Leandro Karnal




Resenhas - Todos Contra Todos


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ig: rafamedeirosmartins 21/06/2017

O ódio nosso de cada dia
Prof. Karnal desmonta a mítica do Brasil pacífico, amável, da terra idílica e sem confront. Com abordagem histórica nos mostra a faceta que sempre quisemos esconder: o povo brasileiro é violento, preconceituoso, racista e que sente ódio. De tranquilo no Brasil, somente as placas tectônicas.

"Somos um país violento. O ódio sempre esteve lá. Um homem fracassa no seu projeto amoroso. O que é mais fácil? Culpar o feminismo ou a si? Os slogans são eficazes: 'toda feminista precisa de um macho', 'os gays estão dominando o mundo', 'sem Terra é tudo vagabundo'. Curtas, carregadas de dor, as frases entram no raso córtex cerebral do que tem medo e serve como muleta eficaz." (pág 10/11)

"Os negros sempre estiveram separados na alma das pessoas brancas. A moral masculina sempre esteve sobre as mulheres. Dizem que "não há a cultura do estupro". O aborto não seria um problema se a moral fosse feita por mulheres." (pag 35)

"Posso dizer que há muitas mulheres misóginas, negros racistas, gays homofóbicos. É verdade. O preconceito é um câncer tão insidioso que ele atinge a vítima." (pág. 37)
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Sofi 30/10/2022

Atemporal
O livro foi escrito antes das eleições de 2018 , mas aborda diversos temas em que temos de refletir até os dias atuais,ele aborda ódio, preconceito,a nossa cultura mesquinha e corrupta , aborda psicologicamente como somos criados em cima de preconceitos que nos tornam feras de replica violência e ódio.
Recomendo para todos , sem exceção .
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Mariana113 23/02/2023

Gostei
Todos contra todos: o ódio nosso de cada dia do Leandro Karnal aborda a questão da manifestação do ódio em diversos tópicos, explorando fatos históricos e levantando questionamentos que provocam a reflexão do leitor.

A sociedade brasileira é utilizada com plano de fundo para a apresentação das reflexões do autor sobre tema ódio e as diversas manifestações através do racismo, da violência, das redes sociais e da política.

É um livro curto, com pouco mais de 100 páginas, porém não é uma leitura rápida. O livro é repleto de reflexões, dados interessantes e uma escrita bastante formal.

Foi uma experiência boa, mas eu precisei de um pouco de esforço para não abandonar o livro.

?O ódio é um sintoma fabuloso para falar dos meus recalques, das minhas dores, meus medos e anseios. Ele é um dos espelhos mais poderosos para eu olhar meu próprio rosto. O que me perturba e faz odiar tem ali um segredo fundamental que preciso descobrir. O que me agride distrai de mim mesmo. O que me perturba me aproxima de mim mesmo.?
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BeatrizFonseca1 21/06/2023

Karnal usa uma linguagem simples e prazerosa para discutir e problematizar a polaridade que o Brasil politica que o Brasil se encontra deste 2014,com Dilma e Aecisio Neves, vem salientar que o brasileiro estava cheio de odio e não respeitava as diferenças politicas(bem no caso, quem votou em Aecio eu aceito, mas que votou em Jair Bolsonario, eu não tolero, porque o cara e´anti-ciência, anti-vacina, preconceito e de extrema direita) (não tenho nada contra quem e´direta , mas não venha com extremismo para cima de mim.)
Karnal vem salientar o o dio que tomou conta da internet na época das eleições, na qual os brasileiros viviam se criticando no meio virtual.
Karnal frisa que devemos buscar respeitar as divergências ideológicas e politicas, e que o povo brasileiro sofre deste do inicio da republica com corrupção e desvio de grana(viu Bolsonaristas , não foi só o Lula e o Pt que roubou)
Livro fino e como eu já frisei de fácil leitura recomendo para quem é de direita e de esquerda
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Le 30/06/2021

Baita livro, de uma uma leitura leve e fluida. Coloca o brasileiro no espelho, mostrando que antes de sermos um povo alegre e tranquilo, somos violentos, preconceituosos, corruptos e acima de tudo, hipócritas.
Apontamos o dedo para o outro, no transito, no futebol, na politica, no dia a dia, nas redes sociais, apenas o outro é ladrão, desonesto, trapaceiro e age de má-fé.
Infelizmente o ódio permeia as nossas relações e a hipocrisia orienta o nosso comportamento.
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raphaseixas89 27/07/2022

Tapa na cara e pouca perspectiva de melhora!
''Tirar o PT para acabar com a corrupção!'', ''Na época da Ditadura era melhor!'', ''Vou votar no Bolsonaro para mudar o país!'', ''Nunca mais Ditadura Comunista!'', ''Assistencialismo cria vagabundos'', ''Cota para negros é injusta, a meritocracia está ai para provar que quem quer consegue!'', ''Coxinha vs Petralha', ''Brasil não tem racismo como é no EUA ou como foi na Africa do Sul!'', ''Movimentos LGBTQI+ e Feminismo é tudo mi mi mi!'', ''Na minha época não tinha isso de bullying!''.

Algumas das frases acima ouvidas ou lidas a todo tempo passava pela minha cabeça a cada página lida de Todos Contra Todos - O Ódio Nosso de Cada Dia do Leandro Karnal. O livro se propõe a desconstruir a imagem do Brasil pacífico, do povo amistoso e hospitaleiro, contando diversas passagens históricas para mostrar que não somos tão gentis assim. Confesso que não é uma leitura fácil, primeiro que se vc é contra um lado político e idolatra o seu lado, esse livro não é pra vc! É um livro crítico e de desconstrução e para isso, o minimo exigido é mente aberta. Segundo que pode ser um tapa na cara sem aviso prévio e como o próprio livro menciona, é muito difícil ter opiniões contrariada com fatos. Vc está pronto para ter suas ''verdades'' contrariadas pela história?

O raciocínio de que o ódio extremo que vemos hoje em dia na internet sempre esteve presente no país já me havia ocorrido antes da leitura, mas foi sustentado com as reflexões e colocações históricas. E que o ódio, nada mais é do que o medo e nossas frustrações jogadas para o outro como alivio de culpa e definição dos nossos fracassos. A história é fatídica e nenhum pouco argumentativa, assim sendo, o ódio e o preconceito brasileiro está na linguagem do dia a dia (''tinha que ser mulher'' para infração de transito, ''só faz baianada'' para trapalhadas, ''segunda-feira é dia de preto''), está na estrutura da sociedade, está nas ditas ''brincadeiras saudáveis'', está nas religiões que não sigam as minhas crenças ou nas próprias doutrinas religiosas, está na minha liberdade de expressão usada como muleta para meus preconceitos, e a célebre frase ''bandido bom é bandido morto''.

É triste pensar que a cada dia, essa situação, pelo menos a curto ou a médio prazo será difícil de reverter! Exigimos o fim da corrupção quando a própria população é corrupta e assim, elegemos líderes salvadores da pátria que são tão ou mais corruptos quanto. Vemos protestos antirracistas ao redor do mundo, mas é só ligar nos jornais sensacionalistas e ver o tanto de vidas pretas que morrem em favelas, seja pela violência urbana seja pela truculência militar.

A melhor lição a se tirar de um momento como esse é ver países como Holanda, Suécia e até a cidade de Medellín na Colômbia que preferiram investir fortemente na educação, saúde e mobilidade urbana, do que em policia e prisões. Ou seja, é muito melhor educar - educar não refere-se apenas a escola! O primeiro seio educacional é a família!!! - e oferecer oportunidade do que pedir a execução como solução de um problema, afinal, pena de morte já está mais que provada pela história, de que não funciona e nunca funcionou.
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Milena 22/10/2020

Sobre os diversos ódios que estão na nossa sociedade
Um livro bom pois retrata e reforça o quanto o ódio é prejudicial. É necessário que todos entendam que não se pode incitar o ódio seja ele em qualquer situação, pois pessoas com ódio nunca são confiáveis.

Não concordo com tudo com o que ele falou, mas é ótimo pois fala sobre os diversos preconceitos, fala como a política está em cada passo que a gente dá, e permeia cada vez mais o nosso cotidiano. Sem contar que é super importante que esses temas sejam falados para que se tenha um entendimento maior.
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Ronnie 07/05/2020

A nossa cara
Está aqui um livro que todos devem ler. Um livro que retrata a ignorância e a violência do povo brasileiro. Somos, sim, ignorantes. Temos preguiça de ler, por exemplo.Somos um dos países que menos ler no mundo. E somos, de fato, violentos. Matamos no trânsito mais do que a guerra no vietnã. Batemos recordes em violência contra a mulher. Exploração sexual de menor. Intolerância. E por ai vai... Mas, insistimos na teoria de que somos alegres, um povo acolhedor, festivo e, pronto! Não temos a coragem de assumir as misérias comportamentais da identidade de nosso nação. Um narrativa leve, direta e onde se lê em uma toada só.
Flavio 07/05/2020minha estante
Man, vou ler este livro... li sua descrição e é isso mesmo. Estes somos nós. Obrigado pela dica!


Ronnie 07/05/2020minha estante
Recomendo sem medo de errar. Ótimo livro. Abraço.




Eriii_Souza 01/03/2024

Uma leitura que deveria ser obrigatória
Karnal é altamente assertivo em sua escrita. Ele nos traz fatos e comparações para entendermos melhor certas questões.
Descreve muito bem como a cultura do ódio está entranhada na nossa sociedade, como se torna fácil atacar o outro sob o anonimato da internet ou de um viés distorcido de uma virtude, para conquistar o bem maior não importando o mal causado, afinal ele estaria isento da culpa de acordo com sua óptica.
Ele apresenta dados que deveriam chocar, mas que apenas se tornaram, infelizmente, comuns. E como isso nos molda.
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Fernanda L. 15/04/2022

Um retrato da realidade
Particularmente, gosto muito das falas e dos textos de Karnal. Acho a linguagem ótima e as posições dele muito lúcidas. Nesse livro, não é diferente. O texto é um retrato da realidade e uma análise do que gera esse ódio.
É uma leitura fácil e rápida.
Recomendo muito a leitura desta obra, principalmente em razão do tempos em que vivemos.
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Nicolly.Gradil 21/03/2022

Necessário
Nessa obra o autor, Leandro Karnal, vai destrinchar sobre a violência na sociedade brasileira, focando principalmente no ódio.

O escritor mostra que o Brasil desde os primórdios foi um país violento e desde então tenta esconder esse passado, é possível perceber que a violência é estrutural.

Além de ser um livro com temas históricos , é também uma obra com análise crítica comportamental da sociedade brasileira, possibilitando ao leitor uma análise própria sobre seus pensamentos e atitudes em relação à mudança e pensamento.

A maneira como nos enaltecemos ao julgar o outro é um dos principais motivos para a propagação do ódio, ou seja, ao dizer que determinado grupo é ruim eu automaticamente estou me elogiando pois não me encaixo nesse grupo.

A leitura é muito fluida, apesar de possuir algumas palavras fora do cotidiano, o autor também trás ditados populares e expressões frequentes na sociedade brasileira.


- O ódio é sempre filho do medo, o ódio é sempre filho de uma mudança de situação -

- A omissão da responsabilidade no ódio e na violência. Ninguém se inclui no problema -
cremon 21/03/2022minha estante
Resumo muito bem construído, apresentando qual a temática do livro de forma direta e com frases excelentes do livro que nos dá vontade de ler.




Tulio.bandeira 11/03/2023

Karnal realmente me conquista sempre! É um grande conhecedor e estudioso, sabe disso e consegue nos compartilhar tanto em seus textos bem digidos e organizados.

Todos Contra Todos alimentou em mim o desconforto e a indignação que carrego, sempre que me achega o debate sobre as raízes de nosso país e como o povo brasileiro se organiza hoje. Nasceu na dor, na escravidão, no domínio, na marginalização, e atuamos hoje como se a história não ensinasse. Como é soberbo e cruel o racismo que não morreu, o machismo, a xenofobia, a desigualdade social. E frustrante o enfraquessimento e persseguição de culturas.

O amor falado, mas o ódio em ação.

Uma leitura que vale muito a pena.
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Caroline.Evellyn 23/09/2021

Gostei
Não tem como não ler este livro sem ouvir a voz de karnal, primeiro que leio dele e gostei dos exemplos de livros e histórias. Recomendo
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queimando.e.ressignificando 19/03/2021

O ódio cotidiano e estrutural no Brasil
Karnal, através de uma escrita de simples compreensão navega pelas formas de ódio e ausência de perspeção do mesmo em nosso país.

Trata desde o ódio estrutural, a grupos minoritários, negros, pobres, homossexuais e mulheres, desconstruindo as pseudo-ideias que justificam o ódio, repleto de inverdades.

Até o ódio cotidiano, a inveja, a violência banalizada e nossos papéis neste cenário.

"Como pensar é árduo, odiar é fácil"

"Odeio não porque sinta total diferença do objeto do meu desprezo, mas porque temo ser idêntico. Posso perdoar muita coisa, menos o espelho"

"Os números de morte no trânsito no Brasil são de fazer inveja a muita guerra. E aparentemente isso não nos choca."
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