Londres é Nossa!

Londres é Nossa! Sarra Manning




Resenhas - Londres é Nossa!


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Anny 22/02/2024

Meia boca
Ah, um livro que a mina passa a noite toda atrás de um macho ridículo, porém no final ela reconhece sua força e sua garra. Meio blé, mas dá pra ler.
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Nandalvesmeira 25/01/2024

Uma noite, duas traições e várias decisões ruins
Passei muita raiva com Sunny correndo atrás do namorado dela e sendo enganada todas as vezes, entretanto eu fiquei bem interessada e envolvida na história.

Fiquei feliz dela ter realmente terminado com o Mark, mas ele nn vale todo o esforço.

O Jean-Luc é simplesmente incrivel! Vi muita gente reclamando deles nn terem tido nem um beijo, mas temos que lembrar que eles acabaram de se conhecer. Eles tem uma boa conexão e tiveram um noite louca que os uniu, mas ainda são quase estranhos. Então senti que o final encaixou perfeitamente
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Jullyana1 14/12/2023

Não foi um livro que me prendeu muito, li na base do ódio e me obrigando a terminar a leitura. É uma escrita bem simples.
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spoiler visualizar
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Sra. Cass 13/05/2023

Não prometeu nada e entregou absolutamente tudo
Ganhei esse livro de presente de uma amiga e fiquei super interessada em ler. Não conhecia a autora e também nunca havia visto o livro, então fiquei animada. Mas quando comecei... me deparei com uma história corrida que se passava em apenas um dia, e de quebra era sobre um chifre e sobre péssimas decisões de uma garota de 17 anos.
No começo passei tanta raiva da Sunny, vendo o quanto ela foi burra às vezes e imatura, mas aí me dava conta de que todas as pessoas de 17 anos são assim mesmo e isso me fazia continuar a ler. Mas o decorrer da história me surpreendeu demais, a menina colocou um cropped e reagiu diversas vezes e quando eu fechei o livro estava totalmente orgulhosa dela, torcendo pro romance dela com o Jean-Luc dar certo (mesmo sabendo que não tem uma continuação) e adorando horrores o pé na bunda que o babaca do Mark levou.

O livro é leve demais e a gente consegue ler em poucos dias, só demorei porque às vezes fico muito cansada do trabalho e não consigo ler por várias horas seguidas.

A história trata de temas como racismo (a Sunny é mestiça), feminismo, auto estima, amor próprio e relacionamentos tóxicos de uma forma leve, mas que consegue nos fazer refletir acerca disso.

Eu te amo, Sunny; Eu te amo muito, Jean-Luc; Eu também te amo Vic e Em.

E eu te amo mais ainda, Bianca, por me presentear com esse livro maravilhoso??.
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isiwan 05/03/2023

Sem graça
Capítulos longos, narração cansativa e plot morno. A trama não apresenta nenhum ponto alto, nem mesmo o clímax é empolgante ou foge do clichê. A única coisa que poderia ser legal, caso fosse aprofundada, seria o fato da protagonista ser uma mulher racializada. De resto, todas as partes soam igualmente entediantes, com repetidos desencontros até o final, que também não entrega nada de especial.

Indicaria somente pra quem é muito jovem, tipo uns 14 anos e está sendo introduzido no mundo literário ou precisa espairecer, porque quem já tem um repertório de livros, vai contar as páginas pra terminar.
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rossi 20/11/2022

Confusão atrás de confusão
[ LIVRO DA BIBLIOTECA ]

Recomendo demais esse livro para quem gosta de história e fofoca ( muito eu ).

Eu gostei muito da história em si, dos relacionamentos desenvolvidos na história e das curiosidades nos pontos onde a Sunny, protagonista, passava.

Também adorei a diversidade trazida com naturalidade e da listas/gráficos, onde remetiam bem os sentimentos que a protagonista queria expressar.

Enfim, leitura ótima. Passei muita raiva, mas ele é ótimo.

[ Alerta de gatilho: há uma cena de assédio no livro, então cuidado ao ler!! ]

( 17.11.22 )
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Thalita - @voandopelaestante 28/05/2020

Decepção total
Gente que sensação horrível de decepção, o primeiro livro que li da autora "Onde deixarei meu coração" eu li há alguns anos atrás e me apaixonei pelo livro os persogens e pela autora, e por esse motivo fiquei ansiosa para ler este livro aqui.

Acredito que fui com muitas expectativas para ler esse livro e só me decepcionei, parece que não é a mesma pessoa que escreveu o outro livro que amei.

Começo pelos personagens que são todos chatos nenhum me conquistou, a Sunny é uma bobona que deixa todos pisar em cima e não tem boca pra nada, o namorado é um cretino e só ela não vê isso, pelo amor de Deus ela passa o livro todo praticamente atrás desse namorado descontando suas frustrações em todos que estão ali com ela tudo para dizer umas verdades na cara dele e quando tem a chance nem fala tanto assim...

Estou muito chateada, acho que nunca fiquei tão P da vida com uma leitura como essa kkkk tenho que rir para não chorar de ódio, demorei dias e dias para finalizar esse livro e o final dele então só me decepcionou mais.

Gostei da autora trazer uma protagonista negra e mostrar o preconceito que infelizmente ainda existe e muito no mundo, gostei também do jeito com que Sunny lidava com tudo isso mas foi somente isso que foi bom no livro, não consegui me contatar com os personagens e nem com a história, nossa com um tema e um enredo bom o livro tinha tudo para ser perfeito mas pra mim não funcionou infelizmente :/
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AnaPAssis 25/02/2020

Uma homenagem a Londres
O livro nos conta a jornada de uma garota que descobre que foi traída pelo namorado, e passa a noite percorrendo Londres para confronta-lo. Nesta busca, ela acaba descobrindo sua força interior para enfrentar os problemas da vida.
Cada capítulo mostra nossa protagonista em um bairro diferente de Londres, conhecendo pessoas, fazendo amizades, enfrentando preconceito, e tomando várias atitudes que mostram que ela não tem que se importar com o que as pessoas pensam dela... amei como a autora incluiu uma descrição sobre a história dos bairros percorridos por Sunny.
Uma história encantadora, vale a pena conferir!
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Thayza Fonseca 06/02/2019

“Londres é Nossa!” narra de maneira leve uma desilusão amorosa daquelas, pois Sunny descobre que seu até então super fofo namorado Mark a está traindo com uma menina de shortinho curto, a protagonista tem duas opções 1) Ir para casa e chorar até desidratar acompanhada de um pote de sorvete e música triste 2) Ir atrás do embuste e mostrar para ele com quantos paus se faz uma canoa. Sunny decide lógico pela segunda opção e nos leva para uma aventura de 12 horas cheia de desencontros, descobertas, diversão e autoconhecimento.

Eu tirei muitas coisas positivas desse livro, mesmo sendo uma narrativa leve e os temas serem tratados com uma sutileza impressionante é notório as discussões sobre feminismo, racismo, autoestima, entre outros. O livro começa com uma vontade de dar um pé na bunda do até então namorado, mas ao longo da narrativa se torna uma busca por si mesma, Sunny descobre dentro de si uma personalidade que sempre deixou adormecida, ela conhece uma menina capaz de dizer o que pensa, ser forte e decidida. Vocês precisam saber que a protagonista é mestiça (mãe branca e pai negro) e pelo que percebi em Londres isso é bem acentuado, a partir daí ganhamos algumas lições de racismo, sabe aquele velado, sem intenção de ofender? Então, esse mesmo e pasmem algumas vezes isso vem do lado negro da família dela, ou seja, podemos todos ser racistas independente da nossa cor da pele. Outro assunto levantado e bem perceptível é a sororidade, sobre isso vocês precisam ler o livro para entender, no mais essa é uma história sobre a libertação da Sunny para se aceitar e ser quem realmente é.

Nota: O que é sororidade? É a união e aliança entre mulheres, baseado na empatia e companheirismo.

No começo eu achei a protagonista uma boba, deu vontade de bater com a cabeça dela na parede (nossa quanta violência), me irritou um pouco a forma egoísta como ela age em alguns momentos, porém eu já fui adolescente, já fiz coisas inconsequentes e egoístas, então consigo compreender os motivos que levaram Sunny a ser um pé no saco algumas vezes. Esse é o problema do YA para pessoas que já passaram dessa fase, ficamos abismadas com a facilidade que os adolescentes têm de fazer cagada, de tomar decisões erradas e de se deixar magoar, mas a solução desse problema é simples, pelo menos para mim, procuro sempre lembrar que já tive 17 anos e que muito do que me irrita hoje eu fiz ontem e precisamos cagar tudo para depois limpar nossa bagunça e aprender com nossos erros, irrita, mas faz parte do processo de amadurecimento. E por falar em amadurecimento em 12 horas Sunny amadureceu anos, eu fiquei muito contente com a evolução da personagem e por ela chegar ao objetivo da jornada muito forte e segura de si.

O livro é narrado em primeira pessoa, então temos total acesso aos pensamentos e sentimentos da protagonista o que facilita na empatia, mesmo eu não conseguindo me conectar com a história como gostaria pude compreender todos os motivos por trás de cada ação e isso foi um ponto positivo para mim. A história flui, é bem movimentada e não fica parada por um minuto, tornando a leitura bem fácil e agradável. A meu ver o objetivo de passar uma lição positiva e entreter o leitor foi atingido com êxito pela autora e fico contente em dizer que esse livro superou minhas expectativas.

Algo que eu gostaria de falar é: Não esperem pontos turísticos nesse livro, conhecemos uma Londres local, lugares frequentados pelos moradores da cidade e em cada novo lugar que a jornada de Sunny nos leva conta com uma introdução da história do lugar, achei o máximo conhecer e enxergar Londres desse ângulo, outro ponto positivo da narrativa com certeza.

Para terminar digo que esse livro tem minha recomendação para quem procura histórias leves e esteja disposto a relevar idiotices características da idade, vale muito a pena conhecer Londres por essa perspectiva, aprender com a Sunny sobre amizade, lealdade, amor, sororidade e auto estima. Leiam sem medo e se deixem levar pelas descobertas, pela diversão e pela beleza da liberdade.

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Garotas Devorando Livros 28/07/2018

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O livro é narrado em primeira pessoa, então temos total acesso aos pensamentos e sentimentos da protagonista o que facilita na empatia, mesmo eu não conseguindo me conectar com a história como gostaria pude compreender todos os motivos por trás de cada ação e isso foi um ponto positivo para mim. A história flui, é bem movimentada e não fica parada por um minuto, tornando a leitura bem fácil e agradável. A meu ver o objetivo de passar uma lição positiva e entreter o leitor foi atingido com êxito pela autora e fico contente em dizer que esse livro superou minhas expectativas.

[...]

CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG!!!


site: http://www.garotasdevorandolivros.com/2017/09/resenha-londres-e-nossa-sarra-manning.html
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La Oliphant 01/06/2018

Londres é o melhor lugar do mundo para mim. Já foi palco dos meus maiores romances vividos ao lado do Danny Jones nas fanfics de McFly que eu lia lá pelos meus quinze anos – era uma época maravilhosa, devo dizer. Então como eu poderia deixar passar a leitura de Londres É Nossa? Sarra Manning é uma autora que eu sempre recomendo para quem gosta de um bom romance, e como já era esperado, ela não só entregou o que eu esperava do enredo, como superou completamente as minhas expectativas. Estou completamente apaixonada pela Sunny e todos os outros personagens de Londres É Nossa, e tenho certeza que você vai se apaixonar também.

Sunny não é uma menina que gosta de se arriscar. Mark é seu primeiro namorado, estão juntos há oito meses e ela tem plena certeza de que o ama e que, por isso, ele é a pessoa perfeita para perder a virgindade. O que Sunny não esperava era receber uma foto do seu namorado – aka amor da sua vida – beijando outra garota. É claro que Mark teria uma explicação muito boa para aquilo, então o melhor a fazer seria ir até ele e perguntar o que estava acontecendo. É assim que Sunny se vê correndo por toda Londres com dois franceses muito engraçados tentando encontrar seu namorando – ou ex-namorado – para ouvir o que ele tem a dizer sobre a tal garota.

Londres É Nossa tem tudo e um pouco mais de tudo aquilo que eu sempre quis no enredo de um livro. Para começar, nós temos a Sunny, uma garota londrina negra em um enredo que não foi escrito com o objetivo de falar sobre racismo. Eu sei, falar sobre esse tópico é importante, mas vocês não enjoam de só ter personagens negras em livros quando a temática do livro é justamente essa? Quero dizer, eu ansiava há muito tempo por uma personagem negra que vivesse no enredo as mesmas experiencias que as incontáveis personagens brancas que temos por aí. E a Sarra Manning me deu isso de uma forma tão maravilhosa que eu ainda não sei como vou colocar em palavras.

“Não sou essa garota. Não sou a garota que acredita cegamente em tudo que o namorado diz e faz porque não aguenta ficar sem namorado. Uma garota triste. Não sou ela de jeito nenhum.”

A narrativa do livro se dá em primeira pessoa e, de cabeça, nós mergulhamos na vida da personagem principal que é uma adolescente comum, com as mesmas inseguranças que qualquer um de nós já teve como adolescente. O que eu mais gostei da Sunny como personagem, é que ela vive as mesmas experiencias de um adolescente comum, ela tem as mesmas dúvidas, ela faz os mesmos questionamentos e ela acaba amadurecendo com tudo o que acontece com ela durante o livro. Acompanhar o desenrolar desse enredo foi como reviver toda a minha adolescência e amadurecer junto com a personagem da Sarra.

Londres É Nossa não economiza nem um pouco na diversidade dos seus personagens e nas referências maravilhosas de Rupaul’s Drag Race e Meninas Malvadas. Honestamente? Livro me ganhou na primeira Drag que apareceu no enredo. É muito interessante quando você pega uma leitura que não se limita a estereótipos e nem utiliza as minorias como forma de vitimização. Londres É Nossa é um enredo que trata todo mundo como seres humanos, que mostram um lado mais natural de todos os seus personagens e não cai naquela discussão chata do “politicamente correto”. Todos os personagens são fáceis de você se identificar e amar profundamente.

“Mark está tocando meu braço. Como se ele ainda pudesse tocar em mim, quando na verdade não pode, não mais. E, de repente, fico contente por não ter dormido, pois sinto como se minha pele estivesse do avesso e não me importo com mais nada.”

Sarra Manning aborda muito no enredo a questão do feminismo de um ponto de vista muito mais leve e muito mais didático do que outros livros. Durante todo o enredo nós acompanhamos Sunny na sua busca pelo namorado e a cada acontecimento, nós conseguimos ver a personagem crescer e amadurecer, mas sem precisar ficar levantando a bandeira feminista o tempo todo. É um processo bastante natural do livro. Nós começamos com uma personagem chamando outra garota – que ela nem conhece – de “vagabunda” e acompanhamos todo o desenvolvimento da história até ela entender que chamar alguém de “vagabunda” não é nem um pouco legal. Afinal, não tem como você saber a história da pessoa até que ela te conte, não é mesmo?!

Londres É Nossa é um enredo muito inteligente, com uma discussão muito saudável sobre homossexualidade, racismo, feminismo e outros assuntos que hoje em dia lutamos para ver mais na literatura. Achei maravilhoso que a autora tenha escolhido fazer essas abordagens dentro de um romance adolescente com personagens comuns, que vivem as mesmas experiências que eu um dia vivi. É uma leitura que é impossível de você não gostar. Afinal, como você não ama uma personagem que coloca “terminar com o namorado” e “lavar a louça” na mesma lista?

site: https://www.laoliphant.com.br/resenhas/resenha-londres-nossa-sarra-manning
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Fer Kaczynski 13/11/2017

Capa linda!
Achei essa capa belíssima quando vi o livro, e livros que tem como pano de fundo uma cidade como Londres, me chamam a atenção.


O livro nos traz a história de Sunny, uma garota ingênua e meio bobona, mas quando ela recebe a foto de seu namorado beijando outra garota, parte num desejo louco de se encontrar com Mark e perdoá-lo ou terminar de vez o romance.
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LOHS 05/11/2017

Um romance leve, divertido e diferente
Alguns lançamentos da Galera Record chegaram com certo atraso aqui no blog, sendo que Londres é Nossa! é um deles. Mas antes tarde do que nunca, certo?! Esse livro chamou minha atenção por se tratar de um Young Adult com uma história diferente e uma protagonista negra.

A autora inglesa, Sarra Manning, é conhecida como a “rainha dos adolescentes” por seu longo trabalho em revistas para esse público - que acabou ajudando também em todas as suas obras focadas no Jovem Adulto.

Londres é Nossa! começa nos apresentando a jovem Sunny, uma adolescente negra que está sozinha em casa nesse fim de semana. A mãe e o padrasto foram viajar e - apesar de terem deixado uma lista de regras para Sunny seguir - ela decide que deve aproveitar o momento.

Além de ter feito um churrasco no quintal da casa com todos os amigos da escola - sua mãe é vegetariana e não aprova esse tipo de crueldade com os animais -, ela ainda pretende ter uma noite de sábado muito especial: decidiu perder a virgindade com seu namorado Mark.
E já planejou tudo para a noite ser perfeita!

Mas antes desse momento tão especial chegar, ela aproveita o sábado com tempo bom - uma raridade em Londres - para acompanhar sua melhor amiga Emmeline em um aniversário. Afinal, melhores amigas servem para ajudar a quebrar o gelo em conversas com a garota dos sonhos da sua amiga, também conhecida como Charlie.

Só que toda a alegria de Sunny desmorona quando ela recebe no celular uma mensagem da maior fofoqueira da escola com uma foto do seu namorado beijando outra garota em um bar!!

Sunny só quer ir para casa e chorar, mas dispensa a oferta da melhor amiga de acompanhá-la, pois Emmeline iria perder a oportunidade de conversar um pouco mais com Charlie.

"Quando escuto a voz de Mark, percebo que estou zangada. Furiosa. Enlouquecida de raiva.
Meu pai sempre me diz para não ficar zangada.
-Não seja a garota negra zangada - diz ele. - É o que as pessoas esperam.
Quando ele tinha minha idade e morava em Ladbroke Grove nos anos 1980, sempre era parado pela polícia por simplesmente andar pela rua. Ou por estar sentado no banco de trás do carro de um amigo. Ou por estar numa esquina. Ele era parado e revistado. Chamado de crioulo pelos policiais. Meu pai dizia que eles queriam que ele ficasse zangado, então nunca fez isso.
Aquilo o motivou a trabalhar bastante, e hoje ele é um advogado que luta do lado da justiça e do bem, apesar de ainda ser parado de vez em quando porque a polícia acha que se você é negro e tem um carro caro, certamente é traficante. O que é ridículo. Como se algum traficante de respeito fosse dirigir um Volvo.
Com meu pai me dizendo que as pessoas veem primeiro a cor da minha pele e minha me dizendo que o que importa não é quem sou, mas o que faço, não é de surpreender que eu fique confusa com tanta facilidade. Também não é de surpreender que eles tenham se separado antes de eu completar 3 anos.
Enfim, agora estou furiosa, e é maravilhoso."
p. 39-40

É então que, em vez de voltar para casa, Sunny decide ir atrás do namorado e ter uma conversa séria com ele sobre o que aconteceu.
Mas, cada vez que ela chega onde seu namorado estava, ele já partiu para outro lugar. E Sunny começa então uma corrida desesperada por toda Londres atrás do garoto.

Sua noite começa a melhorar quando ela conhece os Goddard, dois garotos franceses lindos, misteriosos e descolados, que todos achavam ser gêmeos e na verdade são primos. Os dois embarcam nessa louca aventura de Sunny para encontrar o talvez-ex-namorado da garota em uma noite de sábado na cidade de Londres.

"-Por que está segurando uma vassoura?
Começo a explicar para Jeane a história da vassoura, mas só consigo chegar à parte do churrasco, pois ela ergue a mão atarracada.
-Tanto faz! Esqueça que eu perguntei. Enfim, voltando para seu namorado babaca. O que vai fazer quando encontrá-lo?
-Ainda não decidi - admito, enquanto nos encostamos na barraca da loteria. - Espero que eu fale coisas incríveis e sinceras que o façam questionar a própria existência, ou ele vai explicar que beijar uma... uma garota que praticamente estava só de calcinha foi o maior mal-entendido, e então vou perdoá-lo porque sou completamente ridícula. - Era a verdade. Por isso meu estômago revirava para a esquerda, para a direita e para o meio. - Mas primeiro preciso encontrá-lo.
-Bem, eu posso ajudá-la, mas só se você prometer que vai escolher a primeira opção, não aquela outra em que você rola para o lado e se finge de morta - diz Jeane, com expressão séria, enquanto segura o telefone no alto."
p. 107

O que era para ser algo simples, se torna em uma grande loucura com Sunny invadindo hotéis, fazendo amizade com um condutor de riquixá, recebendo conselhos de um grupo de drag queens, conhecendo sua banda girl power favorita e participando de muitas festas em todos os pontos da cidade. Muitas pessoas desconhecidas - e também algumas conhecidas - vão ajudar Sunny na maior aventura da sua vida, além de aumentar a autoestima dela o suficiente para que ela saiba que pode escolher o que ela acredita ser o melhor para ela mesma.

"Vivvy faz questão que eu fique com sua calça legging mais surrada - ela está com buracos e com os joelhos folgados. "Não tem problema, não precisa devolver, é um presente", diz ela. E também com uma calcinha folgada azul-marinho de uma embalagem com três que a avó lhe deu de aniversário, mas se recusa a me emprestar um moletom.
-Eles têm valor sentimental - explica Vivvy, enquanto puxa para o peito um moletom azul-celeste da marca Superdry, como se eu o fosse arrancar dela e sair correndo. - Sério, Sunny, deixar você pegar um seria como te dar um de meus filhos.
-Mas é um empréstimo. E eu vou cuidar bem dele. Devolvo amanhã, todo lavado. Então é como se você estivesse me dando seu filho para que eu, hum, tomasse conta dele.
-Não, não dá. Não é nada pessoal, mas você é jovem e irresponsável. - Ela me olha, estou parada com sua legging velha e de sutiã, que também está surrado. Muito, muito surrado. - Pegue algo de Elle emprestado. Ela não vai se importar.
Nós olhamos a cama onde Elle está dormindo. Yolly devia conferir também se ela não tem narcolepsia quando for fazer o teste de audição.
-Ela tem 3 anos! Nada vai caber em mim.
-Pois é, mas ela é uma criança de 3 anos bem gordinha. - Vivvy tem a graça de parecer levemente envergonhada. - Mamãe diz que é só uma fase. Não podemos falar disso na frente de Elle para que ela não fique com nenhum distúrbio alimentar."
p. 220-221

Londres é Nossa! tem uma narrativa bem divertida. Ao longo de toda a aventura de Sunny, é simplesmente impossível não dar risada ao imaginar todas as cenas narradas nessa fatídica noite de sábado - uma mudança de vida para a jovem, sem sombras de dúvidas.

Sunny começa a história como uma adolescente comum e - tenho que dizer: - muito irritante. A ingenuidade dela é absurda demais para a idade, mas - graças a Deus - ela aprende muito nessa louca madrugada e chega a se tornar alguém melhor no fim do livro.

O que mais achei interessante em Londres é Nossa! foi o fato do livro não focar no romance da protagonista, mas sim na cidade. A obra é praticamente uma homenagem à Londres e uma declaração de amor de todos que vivem nesse lugar sobre o quão incrível a cidade é.

Outros dois pontos que gostei muito foram os fatos de: 1) a protagonista ser negra e apresentar inúmeras vezes como os negros são tratados de forma diferenciada na sociedade, mas sempre com uma pitada de humor sarcástico; e 2) a melhor amiga da protagonista ser lésbica e tratar o assunto naturalmente, sem receio de chocar as pessoas.

Londres é Nossa! foi uma boa leitura. Infelizmente, eu não consegui me conectar muito com os personagens. Talvez seja pelo fato da cidade de Londres ser o centro da história e não a protagonista em si. Mesmo assim, recomendo muito para aqueles que desejam um romance leve, divertido e diferente. Perfeito para aqueles momentos de ressaca literária! #FicaaDica

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/10/londres-e-nossa.html
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Debyh 23/10/2017

Nunca mais eu vou dormir! Nunca mais eu vou dormir! Nunca mais eu vou dormir! Nunca mais eu vou dormir!
Este livro foi uma delícia de se ler! Foi como uma brisa refrescante no calor do verão, de verdade eu queria estar passeando em Londres junto com todos! Foi tudo tão dinâmico, divertido e com muita ação que lógico amei de mais.
Sunny está atrás do seu namorado pela agitada Londres, mas ele não parece ser uma pessoa fácil de se achar e por conta disso vai conhecendo muita gente pelo caminho. Uma adolescente, Londres e muita determinação em descobrir as coisas… ninguém vai dormir, essa noite promete!

(continua no blog Eu Insisto - link abaixo)

site: http://euinsisto.com.br/londres-e-nossa-sarra-manning/
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