Van Siqueira 12/03/2023Vergonha alheiaDefinição de vergonha alheia atualizada com sucesso.
Já começa que o livro é inteirinho narrado pelo homem. Então, podemos ver um cara que se acha o gostosão, o deus do sexo, o irresistível e super entendedor de mulher. Ele acha que sabe tudo de mulher e de dar prazer a ela. Ah, ele diz que seu precioso é grande, robusto e bonito de aparência. A autoestima desse macho tem que encapsulada pra vender no mercado, pq olha? Durante todo o livro ele exalta o quanto ele é foda e tem o p* gigante. E só isso. Não conhecemos ele mais profundamente.
A mocinha é legal. Nada impactante. É divertida, porém não dá pra saber muito mais dela, pq isso não foi explorado. Então sabemos que ela é linda, uma deusa, maravilhosa, gostosa, divertida e melhor amiga dele. Mas isso foram coisas que o próprio Spencer disse. Não sabemos quase nada dela. Nenhum amigo aparece, familiar, nada. Só o ex namorado tonto aparece em uma página e já some. É difícil criar empatia pela Charlotte pq não conhecemos nada dela. Talvez se a autora tivesse colocado os dois pontos de vista, a história ficaria melhor.
A autora pecou no desenvolvimento dos personagens, ficou tudo muito raso. Não sabemos como os personagens se conheceram, quando decidiram abrir o bar, como fizeram isso. É tudo muito superficial. Os dois são sem personalidade. Nada sobre eles é aprofundado, nada explorado.
Ah eu falei de vergonha alheia no início, e vou colocar aqui duas palavras: mastro e vara. Gente, ele se refere ao membro dele usando duas destas palavras e isso é tão vergonhoso. Eu tive que fechar os olhos por um momento, respirar fundo e rir. Até compartilhei com minhas amigas esses momentos, pq era demais pra mim. Na boa, autoras, não coloquem isso no texto pois é muito cafona. kkkkkkkkkk
O livro é simples, sem grandes reviravoltas, sem tanta emoção. É bom pra passar o tempo. Tem fake date, mas nada surpreendente nesse sentido. Mais do mesmo. Dá pra ler bem rapidinho, mas não espere grandes histórias.