Entre Cabras e Ovelhas

Entre Cabras e Ovelhas Joanna Cannon




Resenhas - Entre Cabras e Ovelhas


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Nana 21/10/2017

Envolvente, doce e divertido!
Este livro foi uma surpresa deliciosa, não esperava muita coisa e acabou entrando para meus favoritos.
Uma trama original com personagens interessantes que não são nem heróis e nem vilões, apenas pessoas normais que poderiam morar na nossa rua. As meninas Grace e Tilly são muito fofas.
A história gira em torno de um grupo de vizinhos, moradores de uma vila no interior da Inglaterra, e que guardam segredos do passado, além do sumiço misterioso de uma das moradoras no presente. A narração é feita a cada capítulo em uma das casas da vila no ano de 1976 e em algumas partes no ano de 1967.
Os capítulos contados por Grace e Tilly dão a leitura uma visão inocente e super divertida.
Com uma escrita simples e inteligente, a autora conseguiu expor as falhas e as complexidades dos seres humanos mostrando seus comportamentos diante da amizade, lealdade, preconceitos e mentiras.
​Adorei e quero ler muitos mais desta autora (este é seu primeiro livro!)
Fabiana.S 07/01/2018minha estante
Acabei hoje e gostei muito!
De cabras e ovelhas, todos temos um pouco ;)




Denise Ximenes 07/09/2022

O mundo é um moinho
Uma vila onde todos se conhecem; um desaparecimento; e a busca por Jesus.

Ainda que nesse enredo haja um fato a ser desvendado, não é esse ponto principal da obra. Tudo aqui é narrado (com um tom poético) sob a perspectiva de duas garotas, que resolvem investigar o tal desaparecimento, criando a teoria de que, se Jesus está em toda parte, Ele mostrará a verdade.

As pessoas da vila escondem coisas, são esquivas e julgam o próximo com a facilidade de quem considera a vida um verdadeiro moinho - tritura sonhos, torna mesquinho o olhar dos homens.

A grande metáfora aqui é ensinada aos adultos por duas crianças que procuram por um Jesus de carne e osso e O encontram nas atitudes mais simples.

A mensagem que fica pra mim é esta: um dia, haveremos de enxergar o outro pela lente da bondade ensinada por esse olhar inocente das crianças.
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Yago 15/11/2021

A inocência e a verdade das crianças
Grace e Tilly são adoráveis.
Nessa trama, com direito a muito drama e um plot twist fantástico, as personagens e os ambientes são muito bem escritos e descritos.
O livro tem um "quê" espiritual, mas não acho que seja exacerbado. Enxergo mais como ponto de hipocrisia em que Deus/Jesus é usado apenas para bem próprio.
Por fim, alguns trechinhos:

- "Tilly era do tipo de pessoa que mandava cartões de Natal em julho porque achava que você talvez gostasse dos desenhos que havia neles. Às vezes, era preciso fazer algumas concessões ao seu jeito de ser".

- "O único problema é que, quando se passa a vida inteira precisando sobreviver, a gente olha pra trás num belo dia e descobre que aquela estratégia se transformou num estilo de vida".

- "É estranho como o passado muitas vezes invade o presente como um intruso indesejado. Porém, sempre que o passado era convidado a entrar, sempre que sua presença era solicitada, ele parecia se desvanecer no ar e nos fazer duvidar de que houvesse mesmo existido".

- "São as pequenas decisões, aquelas que se introduzem em nossas vidas sem que se façam notar, que mascaram seu peso em insignificâncias. São essas as decisões que irão nos enterrar".
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Murilo 05/04/2021

"E parecia ser o fim do verão."
Este com toda certeza é um dos meus queridinhos. A escrita da Joanna Cannon é maravilhosa, muito bem explicada e ainda simples de entendimento. A história é muito boa, me peguei totalmente absorto na história. Grace e Tilly são muito amáveis e é fácil se apegar a elas. Joanna conseguiu fazer uma crítica social ser divertida, adoro esta história e recomendo muito.
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Gabs. A 11/09/2023

Segredos do passado nunca ficam ocultos por muito tempo (?)
Uma graça de história.
Estou até agora em dúvida sobre o final.

O livro começa fofinho com as duas menininhas Grace e Tilly, durante o quente verão de 76 saem numa busca por Deus, entrevistando seus peculiares vizinhos e seus curiosos passados.
Tudo num clima gostosinho de uma vila inglesa tranquila e calma...

Aí a história começa a ficar meio esquisita/ levemente macabra, sabe?.

Várias peças soltas de um quebra cabeça.

O sumiço repentino de uma moradora.
Um incêndio perturbador que ocorreu a dez anos atrás.
Uma criança é levada de sua casa.

O que está acontecendo com os moradores dessa vila?
Estão eles envolvidos de algum modo nesses acontecimentos todos?

Estaria essa história toda interligada por um único fio?

A resposta para tudo isso é: Deus está em todos os lugares, o tempo todo rs.

Fica a tranquila recomendação 8/10.
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Luanna 29/04/2021

Essa é uma das piores leituras que já fiz, uma sequência de frustrações. A única coisa que me segurou até o final foi o mistério pra ser decepcionante ainda. Entendi a lição que o livro quer passar, mas pra que quase 500 páginas de enrolação pra algo tão ???? Enredo super lento com personagens que poderiam ser bem mais trabalhados e aproveitados, além de que a narradora principal que é uma criança, muitas vezes se comporta como se tivesse 50, não faz o menor sentido uma criança falar e agir desse jeito
Julia 06/10/2022minha estante
VDD QUE LIVRO HORRÍVEL PIOR DECEPÇÃO




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Ladyce 13/02/2018

Toda metrópole desenvolve áreas urbanas com sotaques, poder econômico, serviços que tornam bairros em verdadeiras aldeias dentro de seu perímetro. Elas facilitam a interação das pessoas, fazem de vizinhos, amigos e estabelecem regras de conduta nem sempre explícitas para os de fora, mas conhecidas pelos que ali moram. Não é a toa que há bairros tão famosos quanto as cidades onde se encontram: Nova York tem Queens, Brooklyn; Londres, East Side e Kensington Park; Paris, Montmartre e Trocadéro; São Paulo, Bexiga e Vila Mariana e Rio de Janeiro, Vila Isabel e Ipanema. Nos bairros, similaridade de gostos e atitudes são grandes e não é raro o comércio de sucesso em um local não ser bem sucedido em outra parte da cidade. A vila, de umas vinte casas, descrita em Entre cabras e ovelhas tem esse perfil de comunidade bem tecida. Críticos da obra, dizem que é 'mais uma história de vilarejo inglês', tema muito explorado. Mas o grupo de pessoas nesta obra forma uma sociedade preconceituosa que serve de mecanismo central para o desenrolar da trama e solução de um mistério.

A literatura mundial está repleta de exemplos da moralidade circunscrita a aldeias ou comunidades, mantida pelo mexerico ou especulação sobre o comportamento de um ou mais habitantes. Dar ouvidos a indiscrições, à maledicência é natural dos seres humanos. Yuval Noah Harari, no primeiro capítulo do livro Sapiens: uma breve história da humanidade relaciona o mexerico, a fofoca, como ferramenta importante na evolução cognitiva da humanidade. Decisões tomadas em conjunto, por uma aldeia, defendendo território ou valores locais não são incomuns e o comportamento tribal nem sempre é judicioso. Pode ser arbitrário e com frequência infundado. Na literatura moderna há numerosos exemplos retratando o irracional de um grupo: o romance vencedor do Prêmio Goncourt O sol dos Scorta (2004) de Laurent Gaudé; o conto de Mark Twain, The Man That Corrupted Hadleyburg (1900), a peça teatral Assim é (se lhe parece), de Pirandello (1917) são variações no tema. É justamente esse comportamento insular que permite duas meninas, fascinadas pelo desaparecimento de uma senhora da vila, saírem por conta própria para resolver este enigma, no meio do caminho resolvem para si o mistério da onipresença de Deus, instigadas pelo sermão dominical na igreja que frequentam.

O título do livro vem do evangelho de São Mateus (Mateus 25:31-46) e nos dá a diretriz da questão moral da trama. No Juízo Final fiéis seriam divididos entre bons e maus, ovelhas e cabras. Não há como ficar em cima do muro, ou você é cabra ou ovelha. Aos poucos, à medida que conhecemos os habitantes da vila, através das aventuras de Grace e Tilly, duas meninas de dez anos, que investigam o desaparecimento da Sra. Creasy e procuram achar Deus no lugar em que moram já que acreditam que Ele manteria todos os moradores a salvo, descobrimos que nem sempre se é simplesmente ovelha ou cabra. As duas meninas detetives, que traçam o caminho narrativo da trama, começam sua investigação no verão de 1976, um dos verões mais quentes da Inglaterra e para os moradores do local, aparentemente interminável. Intrigadas com o desaparecimento de alguém que conheciam, elas se mostram determinadas a descobrir o mistério. Mas suas perguntas acabam por explicar um acontecimento passado em 1967 que levou toda a comunidade a reagir de maneira inusitada. Nove anos depois essas pessoas ainda se encontram controladas pelo passado que as prende a um voto de silêncio coletivo, levado a sério até o presente.

Parte do charme da história está na investigação das meninas. Inocentes, elas vão de porta em porta, fazendo perguntas que para os habitantes da vila são indiscretas e abrem fissuras na cortina de silêncio que mantêm. Por causa de sua ingenuidade, as meninas oferecem um ponto de vista novo, cândido e, por isso, colocam seus interlocutores em situações de inesperado melindre e grande humor. Aliás, o humor prevalece nesta narrativa, com alguns momentos de riso espontâneo do leitor, o que dá um tom jovial e fino à história. Além disso há a sátira bem desenvolvida sobre a crença em milagres, imagens milagrosas, comportamento religioso e cobertura sensacionalista da imprensa.

Ao final, é quase irrelevante se descobrimos as razões do desaparecimento da Sra. Creasy. Narrado numa prosa pitoresca, com tradução de Celina Portocarrero, este livro retrata paranoia coletiva, preconceitos numerosos e atitudes arrogantes. É uma história repleta de mistério, suspense, intriga, interpretações maliciosas de ações do dia a dia, maledicências repetidas sem pensar em consequências e segredos. Tudo bem equilibrado pela ironia e humor.

Recomendo como um excelente entretenimento. A Semana Santa vêm aí, a pouco mais de um mês, este seria um ótimo companheiro para dias de lazer. De no máximo cinco estrelas, dou-lhe quatro, por dois motivos: primeiro, um muito pessoal, acho que a história poderia ser mais curta (mas esta tem sido uma objeção tão comum nas minhas leituras que me pergunto se não ando impaciente demais) e segundo, eu gostaria de ter tido no início do texto um pequeno mapa da vila e de suas casas. Li este livro em um dos meus grupos de leitura e todos os participantes acabaram por fazer anotações tentando localizar melhor as casas, para não ter que voltar a capítulos anteriores à procura de quem se falava. Mesmo assim uma leitura muito agradável.
raissa.pinto.9 13/02/2018minha estante
Ladyce, a edição britânica tem esse mapa das casas na versão paperback. A minha versão é a hardcover uk e não tem. Vou tentar ver se consigo a imagem na internet antes de iniciar a leitura. Este livro tem sido bem queridinho pelos youtubers gringos, inclusive a autora acabou de lançar um outro livro que está sendo bem elogiado também.


Ladyce 14/02/2018minha estante
Bom saber que já haviam antecipado a necessidade de um mapa. A narrativa não é linear e ainda tem dois tempos, 1976 e 1967. As ações se passam nas mesmas casas em ambas as datas. A tendência é realmente ir e vir no texto, voltando atrás muitas vezes para termos entender quem é quem e onde mora.




Fernandho7 12/01/2021

Jesus mora aqui?
Todos somos ovelhas é temos um pastor, bom...Mas, se uma ovelha se perde, pq não ir procurá-la?
Essa é a pergunta que move duas garotinhas a buscar o pastor dessas ovelhas na casa das próprias ovelhas, ou será que o pastor não estar presente na casa das mesmas?
Descobriremos que existem muitos outros segredos e que muitos levam a um único lugar a casa número 11.
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Kelly.Yoshimura 27/11/2023

Não gostei do final
O começo do livro é muito fofinho e já tem um suspense e te deixa presa.
Quase no meio do livro já podemos perceber que o foco do livro não é exatamente o suspense, mas começa a ficar muito arrastado.
Todos os personagens são misteriosos , então acreditei que no decorrer do livro teríamos mais explicações sobre eles, mas não teve , só recebi desvaneios da autora mesmo. Até pq a narração das crianças são expressões totalmente adulta, e achei q no final explicaria essa característica.
O final..... Explicou em 3 páginas só o menos importante das dúvidas. São 470 páginas e em 3 páginas é o final sem final.
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Karol 20/12/2022

Fiquei perdida
Minhas expectativas estavam altas p esse livro. Ele estava na minha lista de quero mto ler a tempos e sempre imaginei q fosse um livro q me impactaria mto. Infelizmente n foi o que aconteceu. Eu até achei q n tinha entendido mto bem, q deveria ter mais moral nesse livro, mas lendo as resenhas é exatamente o q eu entendi. Tem a questão do julgamento e da grande descoberta próximo ali ao final, mas q considerando toda a historia se tornou cansativa e o plot nem me comoveu. Achei mtas pontas soltas tbm, a parte do passado com coisas soltas e que no final n se resolvem.
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@rafadeodato_ 29/10/2022

Deus
Gostei que o livro começa com o POV das crianças, gostei de toda injustiça apresentada entre as protagonistas, foi a verdadeira cara de uma amizade sabe? Coisas que acontecem, situações "verdadeiras" e nada muito mirabolante. O final do livro foi bem surpreendente (rindo de nervoso) eu não sabia de onde mais sairia assunto para o livro continuar, porém a escritora foi lá e escreveu maravilhosamente um "problema" e desenvolveu toda uma subtrama ao redor desse acontecimento. O final foi CHOCANTE, não de uma forma que muda o mundo, é aquele final que te faz ter outro ponto de vista sobre as 100 paginas que acabou de ler. Ele te da um personagem com um problema MUITO sensível e com o tempo te faz ver como é viver na pele dessa pessoa. Leitura não muito difícil e gostosa pra quem gosta de mistério, eu gostei
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Isoldinha 13/06/2021

"Deus está por toda a parte"
Livro INCRÍVEL! Só gostaria que o final tivesse sido mais trabalhado, mas foi um suspense perfeito! Amei como Grace, a protagonista e narradora em todas as partes que a citavam, enxergava o mundo e como ela e sua amiga Tilly tentavam resolver o mistério da Sra. Creasy e a busca por Deus!
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