Lua Vermelha

Lua Vermelha Miranda Gray




Resenhas - Lua Vermelha


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Clara Xavier @araclana 14/09/2020

LUA VERMELHA
"O ciclo menstrual é, na verdade, um evento dinâmico que, quando livre dos condicionamentos e restrições sociais, pode afetar positivamente o crescimento físico, emocional, intelectual e espiritual de uma mulher, da sociedade e do ambiente no qual ela vive."

O livro apresenta os vários arquétipos femininos para nos mostrar que as mulheres são pessoas cíclicas e ocupam durante o mês o papel de Bruxa-Anciã (fase menstrual), Donzela (pós menstrual), Mãe (ovulação) e Feiticeira (fase de preparação para a menstruação). Paralelo a isso, tem também a associação às fases lunares.

Miranda explica as características de cada uma dessas fases para melhor viver a experiência de ser uma mulher que sangra. Ou seja, devemos estar atentas ao fato de que uma nova fase vai chegar e que estando consciente disso, conseguiremos tirar melhor proveito dos atributos inerentes a cada uma delas.

Bruxa-Anciã (fase do recolhimento), Donzela (fase de iniciativas), Mãe (fase de cuidado e dedicação aos outros) e Feiticeira (fase de hiperatividade e criatividade elevadas).

Ela ressalta a importância do diálogo na sociedade sobre a menstruação e suas fases e fala das influências que elas têm na maneira como lidamos com os acontecimentos cotidianos.

Porém, por desconhecer inicialmente que o livro é de 1994, estranhei o fato da autora não ter explicado como esses ciclos acontecem com mulheres que não sangram (mulheres trans). Ela não fez qualquer comentário sobre. Me deixou então com algumas perguntas não respondidas que podem parecer ter resposta óbvia: a vida cíclica está apenas presente em PESSOAS que sangram? O ciclo é inerente ao sangue?

E ainda, o fato de em algumas ocasiões a autora mencionar o ?parceiro? ou ?marido? da mulher, sempre fazendo referência ao sexo masculino, me incomodou. Ela não fez qualquer alusão a possibilidade de a mulher que sangra ter um relacionamento com outra mulher que sangra, por exemplo.
É necessário reconhecer outros tipos de casal, mesmo que pareça não ?precisar? para provar seu ponto. Enfim, acho que esse é outro fato que só recentemente ganhou mais luz. Espero que ela tenha revisto isso de lá pra cá.
LetAcia.Zanotelli 16/01/2021minha estante
Essa é uma constante nos livros de sagrado feminino, eu também sinto muita falta desse reconhecimento, dentro da comunidade mágica principalmente. Eu como uma mulher lésbica sempre procuro aprofundar e trazer pontos diferentes que incluam as diferentes formas de ser mulher, porque até dentro disso parece que somos resumidas ao menstruar e gestar (fisicamente ou ideologicamente). A nova onda do sagrado feminino precisa incluir e estudar mulheres trans nesse processo tão poderoso, para que a gente seja mais acolhedora umas com as outras, independente da nossa anatomia e fisiologia.




Brenda 29/09/2020

Toda mulher merece essa leitura
Eu com meus 27 anos, li e tudo que consegui pensar foi: "onde esse livro estava quando eu tinha 12 anos?"

É um resgate da visão do ser feminino que menstrua, sem tabu, sem julgamento.
Uma explicação que vai além da complicada biologia que é ciclo menstrual.
Entender e respeitar as fases e alterações do ciclo menstrual é essencial para que nós possamos viver melhor com nós mesmas. E Lia vermelha traz um manual de autoconhecimento que é mais do que necessário para o mundo feminino.
Iris 20/10/2020minha estante
pensei o mesmo, onde estava esse livro quando eu tinha 12 anos?!! É um livro de cabeceira para toda mulher independente da idade.




Mafe Bertogna 28/01/2022

Interessante mas desatualizado
O livro é bom, traz uma nova visão para o ciclo menstrual que é visto de forma tão negativa. Gostei muito do conto do início e das dicas sobre organização do ciclo e mandala lunar (apesar de eu não ter tempo ou paciência pra fazer certinho, prefiro usar um aplicativo).

Os pontos negativos na minha opinião foram a exclusão de mulheres que não menstruam, principalmente mulheres trans ou que não se identifiquem no padrão de feminilidade. Achei muito?útero power?. Também me incomodei com a forma que foram colocados esses estereótipos do feminino, tipo maternidade e cuidar de casa. É bom, um pouco pseudociência talvez, mas de fato é muito distante da mulher moderna, e eu não acho que isso é tão ruim assim.

Outra coisa que não concordo é a forma como a menarca é tratada, como uma nova fase de mulher adulta, porque quando eu menstruei chorei horrores porque tinha 11 anos e só queria ser criança, uma criança de 11 anos não tem que crescer só porque menstruou, e nem saber lidar perfeitamente com esse ciclo tão complicado.

Vale a leitura pra entender mais do assunto, principalmente na questão de divindades femininas e suas fases, mas não leve tudo como verdade absoluta.
Marie Dias 14/11/2022minha estante
É isto!




Amanda 29/06/2017

Uma indicação pra quem sempre me pergunta sobre livros relacionado a psicologia feminina, ao padrões cíclicos da mulher, sua conexão com a natureza... Este é da Miranda Gray, que ficou conhecida por ter criado a Benção do útero.. (Não é relacionado apenas a fertilidade do sentido literal, mas a fertilidade e gestão de ideias e da própria criatividade feminina). Sério, é um dos livros mais fáceis e incríveis que eu já li sobre o feminino. Dá pra ver pelo tanto de marcação que eu fiz nele, né? Totalmente grifado de tanta citação incrível. O livro começa com ela explicando sobre a vida profissional (ela é ilustradora), e notou que o seu fluxo criativo variava de acordo com o período do mês. Em um certo período era mais sério e metódico (o que seus clientes sempre aprovavam) e eu em outro período completamente orgânico e despretensioso (que a maioria dos clientes não entendia rs). Então ela foi estudar e pesquisar para encontrar esses padrões de criatividade fazendo relação com o seu ciclo menstrual. Se a Lua influencia no plantio e nas marés, como pode ela não nós influenciar? Pra começar ela nos apresenta um conto de uma garota na primeira menarca, onde ela sonha com todas as Deusas e elas vão apresentando-se e explicando como elas iram se mostrar ao decorrer da vida da garota... A deusa da árvore, a deusa branca e vermelha, Artémis, Atenas... Mesmo pra quem não tem uma veia pagã, faz muito sentido ver os arquétipos femininos e fases explicados através destas deusas. Ave maria, é incrível... E eu fiquei super emocionada porque ela descreve incrivelmente esse sonho e você se sente envolvida por essa aurea mágica.. Depois disso ela vai explicando várias coisas mitológicas e relacionadas ao feminino de uma forma muito prática. A deusa escura, a árvore do útero, animais e sonhos lunares, etc. Ela também explica alguns contos antigos que ela chama de contos menstruais (que trazem essa temática sem que a gente note). Só que ela explica de uma forma simples e rápida, sem muita enrolação que nem no Mulheres q correm com os lobos.. hehe. As vezes eu acho que ela repete muito a mesma coisa, rs. (a clarissa). Ela explica o que está nas entrelinhas do conto de Adão e Eva , e também sobre o Graal (!!!). O livro é simples, mas bem completo. Traz também vários exercícios ao final de cada tópico, desde sobre liberação de energias criativas, autocura, até como construir uma mandala lunar menstrual para um estudo pessoal aprofundado.
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Thais.Cardoso 01/09/2019

A descoberta de sua lua
Miranda Gray traz de volta conhecimentos que carregamo na alma. A mulher como centro do universo a partir de seu próprio auto conhecimento.
Livro que toda mulher deve ler.
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Carla.Dornelles 11/03/2020

Um livro muito importante para mulheres que buscam conhecer o universo incrível que é ser mulher!
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Dani.Komatsu 18/03/2020

Leitura interessante
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highbythem00n 28/03/2020

Imprescindível!
É até difícil descrever o quão importante esse livro é para mulheres e homens também! Incrível como mesmo vivendo anos a fio com o meu ciclo menstrual, eu conhecia tão pouco e me vi descrita de formas que eu nem imaginava nas páginas do livro. O único detalhe que poderia melhorar é o fato de ser TÃO heteronormativo, isso me incomodou as vezes mas não diminui a importância final do livro.
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Vanessa Viana 13/05/2020

Nascemos lineares, e nos tornamos cíclicas
A menstruação desce e com ela a ideia de uma maldição que acompanhará a vida da mulher. As informações que recebemos, quando recebemos, se restringem à biologia, sem parecer haver explicações para todas as emoções e sensações. Em Lua Vermelha, Miranda Gray propõe a ligação do ciclo menstrual com nossa referência mais próxima na natureza: A Lua, com suas quatro fases e ciclo de 28 dias, e como podemos compreender, respeitar e aproveitar as mulheres que somos em cada estágio.

Nessa leitura, senti que estava tendo acesso a um conhecimento ancestral sobre a natureza feminina, porém, por vezes, a autora se repete muito em seus conceitos, além de apenas considerar casais heterossexuais. Mas, apesar dessas ressalvas, fechei o livro sabendo que agora estou muito mais conectada comigo e tenho a possibilidade de ter um relacionamento muito mais saudável com meu útero.
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Val 08/06/2020

Necessário para as mulheres
Livro extremamente necessário para entender todo o universo cíclico da mulher. Por meio de contos e de muita história, a autora traz ao entendimento muito do sagrado feminino e de todo poder que temos tão pouco desenvolvido.
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Bianckah 02/07/2020

Reconexão com o feminino
Livro maravilhoso e completo para quem está buscando se conhecer mais através do seu ciclo menstrual.
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Mara Flores 28/07/2020

[Livro para mulheres]

O livro trata do ciclo menstrual e oferece às mulheres histórias, métodos e exercícios para entender melhor a sua natureza cíclica.
É um pouco repetitivo, mas vale a pena para quem está buscando se conhecer melhor, buscar um contato consigo, com seu ciclo, com seu corpo e com todos os sentimentos que envolvem esse período. Os arquétipos apresentados pela autora ajudam as mulheres a compreender suas potencialidades em cada semana do ciclo. Gostei.
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Marcela Mosqueti 31/07/2020

Você já ouviu falar que Branca de Neve, Bela Adormecida, o mito de Perséfone e entre outros são histórias que podem remeter à primeira menstruação?

Durante muito tempo, a força do autoconhecimento feminino sofre tentativas de domesticação, mas nem sempre foi assim.
Lua vermelha é um resgate do saber ancestral feminino que se faz tão necessário. Miranda Gray reúne contos de fadas, mitos de várias culturas e símbolos que vão nos aproximar um pouco mais dos mistérios menstruais.
Aqui, vamos percebendo que as mudanças das 4 fases da lua podem ser vivenciadas quando prestamos atenção nas águas que regem nossos corpos. Há um movimento cíclico de vida e morte que nos acompanha e nos aproxima dos mistérios lunares.
Miranda Gray, para auxiliar a identificação desse saber instintivo, presenteia o livro com histórias de diversas deusas que ajudam a compreender essa multiplicidade de forças que atuam mensalmente em nós. Além das histórias, também são propostos exercícios de autoconhecimento e conexão que auxiliam a por em prática aquilo que é ensinado no livro.

Essa foi uma leitura maravilhosa que com certeza vou querer estudar mais a fundo. Porém, vale lembrar que senti falta da menção de mulheres trans e de mulheres que não têm mais o útero/não menstruam mais.
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