São Francisco de Assis

São Francisco de Assis Jacques Le Goff




Resenhas - São Francisco de Assis


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Bruna 20/09/2022

Ótimo estudo!!!! Consegue abordar várias formas de se estudar a religião e a religiosidade. Interessante o modo de fazer uma "biografia" escolhido pelo autor.
comentários(0)comente



Volnei 26/01/2016

São Francisco de Assis
Apesar deste livro trazer em seu titulo o nome de São Francisco, seu foco esta mais voltado para a parte econômica e histórica do século XIII , época em que viveu o santo .Legoff faz um apanhado de tudo que ocorreu na época , sem se esquecer de incluir em sua pesquisa a história de toda família de Francisco Bernardone, natural de Assis na Itália

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/ https://twitter.com/volneicampos
comentários(0)comente



Benigno 28/09/2017

EM BUSCA DO VERDADEIRO SÃO FRANCISCO
Em seu texto, Le Goff mostra o quanto é difícil apresentar à historiografia moderna a figura histórica de São Francisco de Assis, haja vista a maneira como suas biografias (hagiografias) foram escritas.
Devido a inúmeros fatores, entre eles: disputas internas na ordem franciscana, adulteração de escritos e fontes originais, excesso de piedade por parte de seus primeiros biógrafos, etc. tornou-se ao longo do tempo quase que impossível apresentar ao público, um relato que se aproximasse da figura de São Francisco, que segundo o autor tornou-se por conta disso uma figura mutilada, adocicada e corrigida.
De acordo com Le Goff, a dificuldade em se fazer uma análise profunda da figura de São Francisco existe, pois há poucos documentos autênticos sobre o período ou ainda não foram encontrados ou divulgados ao público, outro fator foi o “auto de fé” praticado pela ordem franciscana, que para manter como única biografia, a escrita por São Boaventura, queimou as outras escritas anteriormente. Somente graças às pesquisas feitas pelos bolandistas é que foi possível encontrar-se essas fontes primitivas e assim tentar retratar ainda que de maneira pálida, devido a essas modificações que se encontram , do fundador da ordem dos franciscanos.
Em que se pese a crítica quanto à maneira que nos foi apresentada, até os dias de hoje, a figura dessa personagem, mas foi graças a esses biógrafos oficiais e a outros cronistas contemporâneos a São Francisco, que se tornou possível conhecer ainda que de forma modificada e corrigida essa figura ímpar na história medieval e da igreja.
Outro problema que se apresenta, foi que o próprio São Francisco deixou poucos escritos e ainda esses são voltados aos membros da ordem por ele fundada, talvez o único texto que possa ser considerado com algum traço autobiográfico, seja o seu Testamento.
Pela análise de Le Goff, nota-se que os estudos relativos a São Francisco não cessaram, cabendo aos historiadores pesquisar e tentar encontrar algo novo que venha acrescentar novos elementos enterrar velhas idéias e humanizar uma figura, que de tão modificada parece alguém que desde o início transcendeu o físico e passou automaticamente para o divino.
comentários(0)comente



joaosismo 13/09/2020

aos curiosos e críticos: LEIAM!
Não espere uma biografia milagrosa e com trechos de oração. Busque questionar a razão, motivos e circunstâncias de São Francisco ser São Francisco de Assis.
Le Goff é historiador e trata com o rigor necessário o objeto de estudo, além de traçar um panorama acerca da Itália nos sec. XII e XIII.
Economia, religião em crise influenciaram o movimento franciscano?
Particularmente gostei da escrita do autor. Não posso sentir frustração por querer um tom mais espiritual, afinal não é a proposta dele. Entretanto nada impede que seus sentimentos encontrem alento em alguns trechos.
comentários(0)comente



Barrera 01/02/2023

Citação pag 216
O trabalho intelectual

Quanto à ciência e ao trabalho intelectual, o que predominava em São Francisco era a desconfiança, quando não a hostilidade. Distingo três motivações e três aspectos essenciais nessa desconfiança: a concepção corrente da ciência como tesouro, que contradiz o sentido da privação de Francisco; a necessidade de posse de livros, objetos então caros e como que de luxo, o que vai contra seu desejo de pobreza e de não-propriedade; o saber como fonte de orgulho e de dominação, de poder intelectual, que contraria a vocação de humildade.

(...)

O que não muda é que Francisco insistiu particularmente sobre o perigo do orgulho ligado ao saber, à ciência.
comentários(0)comente



6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR