Os Despossuídos

Os Despossuídos Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Ursula K. Le Guin




Resenhas - Os Despossuídos


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Gi Gutierrez 24/04/2024

Os despossuídos
"... se as pessoas continuarem com a hostilidade e o ódio, mandamos todas para o inferno. De que adianta uma sociedade anarquista que tem medo de anarquistas?"
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JuPenoni 13/04/2024

Comecei a ler esse livro em dezembro do ano passado, mas por priorizar outras leituras, ele acabou ficando...
É o segundo livro da autora que eu li, preferi o outro (A mão esquerda da escuridão), talvez por esse ter como personagem principal um físico, em alguns momentos tive dificuldade de acompanhar.
Mas o livro me pegou a partir dos 60%, não queria parar, curiosa para saber o que aconteceria.
Valeu a leitura.
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Nico 27/03/2024

Sem querer egoizar mas ja egoizando...
Que leitura fabulosa! Arrastada no início, com um ritmo dificil de acompanhar, como alguém que acorda dentro de um ônibus que está descendo uma serra: nao se sabe de que lado está vindo nem pra qual lado está o destino, mas sabe que a jornada o leva em direção ao mar.

Passadas as alienígenas primeiras impressões, somos apresentados a um cenário desafiador para a vida humana, mas por um olhar de quem o chama de lar: Anarres, a lua dos revolucionarios que, 160 anos antes de nossa história começar, decidiram abandonar seu planeta, Urras, para dar vida no espaço ao sonho de Odo: uma sociedade anarquista.

É nesse contexto que nosso protagonista, Shevek, nos é apresentado e com ele embarcamos numa história repleta de insights e provocações sobre os sentimentos humanos, dos mais mesquinhos aos mais altruístas, sobre o tempo, sobre a política, sobre o amor e as relações entre as mulheres, os homens e as coisas. Uma rica reflexão sobre o que nos limita e o que nos move, sobre os muros e as fronteiras construídas ao nosso redor, e em nós mesmos. Recomendo fortemente!
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Mari Mirandinha 25/03/2024

Essa foi, sem dúvida, uma leitura muito estimulante! Poder refletir sobre as propostas e contradições dos diferentes sistemas apresentados dentro desse mundo rico criado pela autora foi desafiador e prazeroso. Com certeza vale uma releitura.
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Dandara 23/03/2024

Os despossuídos
Me dói iniciar essa resenha compartilhando que levei cerca de dois anos pata terminar essa leitura, admiro demais Ursula k. Le Guin pela sua importância dentro da escrita produzida por mulheres, ainda mais dentro de um gênero que é praticamente dominado por homens, nas letras e nas telas. Porém, o tal da ficção científica não me cativa, acho enfadonha demais a leitura, por mais fantástica que a construção seja, como é o caso dessa obra. Queria muito ter conseguido ter tido uma leitura mais fluida dela, o que me permitiria absorver com muito mais profundidade toda a crítica social e política que ela faz, mas perdi feio essa batalha. Mas não façam como eu, e mergulhem de cara nessa obra, vale a pena!
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Romão 17/03/2024

A Leitura de Os Despossuídos da Ursula K. Le Guin é um verdadeiro experimento social interplanetário. Pessoalmente considero a escrita da Le Guin genial, não é por acaso que ela ganhou tantos prêmios. Não sou o leitor mas afeito a ficção científica, mas Os Despossuídos tornou-se uma das minhas obras preferidas da vida ( Será só EMOÇÃO pós término da leitura? Só o tempo dirá).

Breve resuminho: 160 anos antes da história do livro se dá, em Urrás, um planeta com abundância de recursos naturais, composto por muitas nações distintas, que tinha como modelo econômico algo similar ao capitalismo globalizado houve uma revolução anarquista que desembocou na migração coletiva dos revolucionários para colonização da Lua Anarres. Nascido em Anarres 160 depois Shevek um físico do campo da Simultaneidade nos apresenta a experiência de viver um mundo anarquista e as relações deste com o Urrás o seu planeta mãe.
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Hugo Hilst 16/03/2024

Ótimo
Amei amei amei amei amei...
Não conhecia a história do livro, pensei que o Shevek faria uma revolução e, a partir da manifestação em Urras, o livro seria todo de guerra etc etc. Mas não, inclusive quase chorei no final; muito fofinho...
O livro consegue balancear muito bem as questões políticas e individuais. Tem alguns pedaços um tanto expositivos, mas não atrapalham muito.
A linguagem não é nem um pouco complicada, mas também não é pobre; principalmente na descrição da natureza a Le Guin escreve umas frases bonitinhas que descansam a mente entre toda a parte política e científica.
A alternância entre passado em futuro me incomodou um pouco no começo, mas é ótima porque, ao estabelecer dois pontos temporais, deixa a história muito mais fresca e também (e eu só percebi isso agora) reflete toda a questão da Física Temporal, a Simultaneidade e os outros conceitos da "ciência" do livro.
Tenho MUITO mais dificuldade em falar bem de coisas do que humilhar, mas recomendo o livro!
Doido pra ler "O Dia Antes da Revolução", conto "prólogo" de Os Despossuídos.
Romão 17/03/2024minha estante
Chocade, descobrindo por você que existe um prólogo AAAAA




Juliana.Barbosa 14/03/2024

A construção de uma sociedade anarquista/comunista em contraponto a um planeta capitalista é feita com maestria pela Ursula Le Guin. Ela consegue de um jeito muito natural nos fazer refletir que a configuração político-econômica atual talvez não seja a única alternativa. Já está no meu top livros preferidos.
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Tamer 02/03/2024

Primeiro livro da autora que leio e achei incrível!
A história é envolvente e muito inteligente, uma ficção científica misturada com política. Com certeza vou procurar ler mais livros dela.
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camphalfblood 01/03/2024

Meu primeiro contato com a autora foi com o livro aqueles que abandonam omelas, mesmo sendo pequeno me deixou com muita vontade de ler outros dela. achei a ideia do livro muito interessante, gostei bastante da construção da história, a forma que as descrições de anarres e urras foram construídas e como toda a alusão política é feita é bem genial. mas foi uma leitura bem complicada, em alguns momentos a história ficava bem cansativa e arrastada, e achei alguns pontos da história desnecessários para a narrativa.
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Maria. 26/02/2024

Os despossuídos
"Não se pode ter nada... E muito menos o presente, a não ser que você o aceite junto com o passado e o futuro."

Esse livro foi o meu primeiro (que eu lembro, na verdade) que li sobre o gênero. E sinceramente não poderia ter sido outra opção melhor. Eu simplesmente amo a maioria desses livros malucos/complexos demais para minha cabecinha poucas ideias, e como li esse livro com a plenitude de um monge, sinto que aproveitei bem o que eu deveria ter aproveitado e o tempo extra foi uma dádiva durante a leitura. É verdade que me senti muito desconexa de tamanho intelecto da parte da autora, porque caras, foi meio que genial a maneira que ela fez tudo nesse livro. Criou planetas, histórias, guerras e tantas outras coisas e ate mesmo idiomas! Li cada pedacinho fotografando cada linha. Sei que Urras e Anarres diferem em poucas coisas da nossa realidade (as questões que falamos no debate que são parecidas com a realidade e etc) mas era uma aventura para mim "vivenciar" esse plano acontecendo. Gostei da forma da narrativa, e sinto que por maior que tenham sido os capítulos ia ser impossível o livro funcionar com capítulos menores; acho que daria a impressão que a história estava mais fracionada do que deveria. Gostei de cada linha de raciocínio, nao de uma forma que apoiei cada atitude errada e grotesca que bom, nao falarei spoliers mas quem leu sabe sobre esse capítulo 7 e as companhias que vieram junto! Como cada um pareciam unicos a tudo. Sua forma de pensar sobre a revolução, teorias, sistema governamental. Foi baita interessante enquanto durou todas aquelas filosofias. Para mim foi uma leitura bem produtiva, por assim dizer e de "personagens" que gostei mais, de perto e de longe; takver. Tirin e Bedap. Apareceram pouco mas fizeram muito e fico agradecida de verdade.
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Catharina45 26/02/2024

É meio difícil fazer uma resenha de um livro que você não entendeu muita coisa por ter várias divagações filosóficas e ideológicas, claro que tinha o de física, mas meu cérebro fez questão de ignorar.

Um grande ponto positivo é que a escrita da Ursula é ótima, cativa a cada nova página, o que torna uma leitura agradável apesar do livro ter uns momentos confusos e complexos, mas sei que é da parte do gênero e como raramente leio, sempre trás a estranheza e de trazer o sentimento de ser difícil de digerir.

No entanto, acho que o fato de ter capítulos no passado e no futuro, acaba tendo uma pequena confusão por não seguir uma única linha temporal continua, ou seja, continuar no presente capítulo após capítulo.

E uma coisa que afetou um pouco a nota foi a questão do abuso sexual não ter tido mais desenvolvimento sobre, não durante, mas depois como isso repercutiria no desenvolvimento da história, contudo entendo como deixado de lado pelo desenvolvimento passado do Shevek e toda sua criação em Anarres.

Mais um ponto positivo, além da escrita, é o desenvolvimento da história em que faz se refletir sobre cada ideologia passada e que nenhuma é 100% ruim ou boa. E uma coisa muito interessante que é uma história atemporal, que pode ser lida a qualquer momento, que nós faz duvidar se o sistema atual, no momento capitalista, é algo totalmente ruim ou totalmente bom.

No geral é uma leitura que se deve ler com calma e pensar muito, para quem gosta do gênero recomendo a leitura deste livro.
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RunaSu 25/02/2024

Pura filosofia
Este livro me arrancou completamente da minha zona de conforto, uma vez que nunca havia lido algo tão único. No início, estava completamente perdida, questionando se minha imaginação seria suficiente para compreender o enredo. Os nomes complexos dos personagens e a intrincada trama política no início tornavam a leitura desafiadora, mas curiosamente intrigante ao descobrir como um planeta totalmente diferente opera, desde sua cultura até os comportamentos cotidianos. Confesso que, devido à minha lentidão, algumas nuances ainda estão escapando, mas não atribuo isso à complexidade da escrita, e sim à minha própria velocidade.
Ao atingir os 15% do livro, percebi que estava imersa em filosofia. Nunca havia lido tanto sobre o tema, nem mesmo durante os dias de escola. Fiquei impressionada com a quantidade de ideias filosóficas apresentadas, e se tudo isso foi fruto da imaginação da autora, meus parabéns a ela. A leitura desse livro proporciona uma sensação de inteligência, mesmo que compreender algumas teorias sobre física, tempo e espaço exija múltiplas releituras.
É fascinante observar como o personagem principal explora as teorias de forma envolvente, mas, confesso, após algum tempo, a densidade filosófica começou a se tornar maçante. Chegou um ponto em que estava apenas lendo por ler, sem esforço para pensar nas teorias apresentadas. Apesar disso, a abordagem única de mostrar dois pontos de vista, entre passado e presente, é uma característica que me agradou, embora às vezes eu me confunda.
No entanto, à medida que a narrativa avançava, minha apreciação pelo personagem principal diminuiu. Suas atitudes, especialmente aquelas relacionadas ao capitulo 7, tornaram-se uma fonte de desconforto. Isso acrescentou uma camada adicional de complexidade à história, despertando sentimentos ambivalentes em relação à minha compreensão do protagonista.
Este é o primeiro livro que leio da autora, e estou ansiosa para explorar outras obras de sua autoria.
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jiangslore 24/02/2024

[4/5]
"Os Despossuídos" foi o segundo livro do Ciclo Hainish que li - o primeiro foi "A Mão Esquerda da Escuridão" - e, sem dúvidas, gostei muito da leitura. O livro é permeado de reflexões e discussões muito provocativas, a narrativa é bem estruturada, os personagens são interessantes de acompanhar. Há algumas questões que, apesar de isoladas, considero relevantes o suficiente para serem entendidas como pontos negativos. No entanto, no geral, a experiência foi boa. Quanto mais leio da Ursula K. Le Guin, mais fico interessada em sua obra; e acho muito pertinente recomendá-la para outras pessoas.

Algo que gostei bastante no livro é sua estrutura. Depois de ler dois livros de Ursula K. Le Guin, acredito que posso afirmar que uma característica que não é incomum em suas obras é estruturá-las de acordo com suas temáticas. Em "Os Despossuídos" é possível perceber que a Teoria da Simultaneidade de Shevek é um catalizador para muitos dos eventos da obra, mas, ao mesmo tempo, a ideia de desafiar os conceitos de passado, presente e futuro é reproduzida na narrativa.

Durante a leitura, o leitor encontra na obra duas narrativas paralelas da vida de Shevek: uma, a partir do momento em que ele embarca em uma aeronave para Urras, e outra, a partir de sua infância. Essas duas narrativas podem ser entendidas como o "passado" e o "presente" dele, mas também podem ser seu "passado" e "futuro", que possuem como ponto de virada um "presente" que só é exposto ao final do livro. Embora minhas descrições possam parecer desalinhadas, eu não achei que a estrutura do livro foi confusa (na verdade, acredito que ela trouxe um ritmo muito bom para a narrativa). As duas narrativas estão separadas por capítulos, o que significa que nenhum capítulo possui grandes alterações cronológicas.

Entretanto, uma crítica possível é o fato de que, ao encarar a obra como um todo, após a conclusão da leitura, pode parecer um pouco surpreendente (e até um pouco desconexo) que Shevek tenha enfrentado certas coisas em Urras depois do que ele passou em Anarres. Acredito que há explicações para isso, mas elas não são tão naturais quanto poderiam ser, na minha opinião.

Além disso, é evidente o modo que a Guerra Fria permeia a construção de mundo - que é ótima, pois, apesar de ser mais alegórica do que detalhada, ela se presta aos objetivos necessários para que a obra funcione bem - e as próprias reflexões do protagonista. É muito interessante, como uma leitora que vive em um mundo pós-Guerra Fria e certamente ainda cheio de muros, observar a crença de Shevek de que a possibilidade de troca de informações de modo instantâneo é um passo para que os muros deixem de existir - pois, no mundo em que ele estava inserido, da mesma forma que ocorria durante a Guerra Fria, os muros poderiam até ser abstratos e estarem localizados no mundo das ideias; mas eles também eram associados a locais específicos, que, em "Os Despossuídos", são Anarres e Urras.

No entanto, atualmente, nós certamente possuímos o que Shevek tanto desejava, ao menos em escala planetária: a corrente de informações entre os mais diversos cantos do planeta é praticamente ilimitada e instantânea. Mas nós continuamos tendo muros - eles só são diferentes, e muito menos associados a locais concretos do que já foram. Acredito que é interessante falar sobre isso porque demonstra que, apesar de "Os Despossuídos" ser um produto evidente do tempo em que foi escrito, ele ainda traz muito que pode ser pensado dentro do contexto do mundo atual; e acredito que trazer essa reflexão torna Shevek muito mais humano e fácil de entender.

Em "Os Despossuídos", a narração é em terceira pessoa, mas Shevek é o personagem que o leitor acompanha pela maior parte do livro. Isso significa que o desenvolvimento dele acaba sendo bem mais profundo do que o dos outros personagens. Entretanto, os personagens secundários conseguem ser suficientemente desenvolvidos - os eventos dos quais eles participam, a forma que agem e o que eles representam faz com que o leitor possa ter uma boa ideia de como eles são; além disso, as relações que eles têm com o protagonista sempre são bem estabelecidas.

Já que Shevek é o protagonista, acredito que é importante me estender um pouco mais nas minhas opiniões sobre ele; até porque é nelas que está o que eu considerei ser o grande ponto negativo da obra. Não é que eu não tenha gostado dele - na verdade, durante a maior parte da leitura, considerei-o um personagem extremamente interessante, e, como a presença dele é fundamental para o andamento do enredo, acredito que isso foi um fator determinante para que eu gostasse do livro.

No início da leitura, eu me perguntei por que um livro que - entre outras coisas - fala de questões sexuais e de gênero tinha como personagem principal um homem. Obviamente, não quero dizer com isso que homens não podem protagonizar obras desse tipo; mas Ursula, pelo pouco que já li dela, me parece ser uma escritora extremamente meticulosa e, obviamente, ela é uma mulher. Então a escolha de narrar "Os Despossuídos" por um ponto de vista masculino não me pareceu nem um pouco arbitrária. O que fui percebendo no decorrer da leitura é que Shevek é um homem que foi cercado e influenciado por mulheres a vida toda. Só um personagem como ele (que é homem, portanto, tem acesso a tudo que quiser em Urras, mas que entende a importância das mulheres porque elas sempre impactaram em sua vida) poderia narrar "Os Despossuídos" da forma que ele foi narrado.

Apesar de todas essas opiniões positivas, acredito que há um trecho específico do livro que não pode ser ignorado. Não vou entrar em detalhes sobre o que ocorre nele: basta dizer que ele retrata algo moralmente errado e é o momento no qual culmina o tratamento de uma personagem feminina específica. Acredito que, até certo ponto, o trecho "faz sentido". Ele pode ser "explicado", e fica evidente na narrativa que ele não foi escrito para ser algo "bom". No entanto, apesar de não ser retratado como positivo, o momento em questão, na minha opinião, foi abordado levianamente demais. Uma coisa é uma personagem estar inserida em uma sociedade que a trata como "objeto" e tentar encontrar "vantagens" neste papel. Outra coisa é o protagonista, e por extensão, a própria narrativa, tratá-la como "objeto" por não entender a profundidade do que ela pode pensar e sentir sobre algo.

Mesmo assim, acredito que a leitura é boa e vale muito a pena; em especial devido às discussões que podem ser levantadas com relação à obra. Nem todas as conclusões que podemos chegar sobre o livro e a abordagem de suas temáticas são positivas, mas acredito que em "Os Despossuídos" o que importa mais é a jornada. Em outras palavras, o que importa mais é a discussão, é entender a profundidade de certas coisas, e não chegar em conclusões sobre elas. Por isso, como mencionei inicialmente, recomendo muito a leitura. Só acrescento que ela (como muitas vezes ocorre em bons livros) deve ser feita criticamente.
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