Os despossuídos

Os despossuídos Ursula K. Le Guin
Ursula K. Le Guin
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Resenhas - Os Despossuídos


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A. Mendes 29/07/2021

Clube do livro 08
Este livro super me tirou da minha zona de conforto nunca tinha lido algo do tipo mas sempre tive muita vontade e foi uma experiência muito interessante. O começo foi um pouco complicado e demorei alguns dias pra pegar o ritmo mas depois se tornou uma ótima leitura. Viajei por dois planetas(luas) totalmente opostos e seus governos mais diferentes ainda, a política desse livro é incrível, não sou uma pessoa que sabe muito sobre política mas esse livro me fez querer saber mais. O final? Bem, eu não esperava algo do tipo, foi um pouco: an? Kkkk
Acho que sci-fi vai ser um gênero literário bem presente na minha vida a partir de agora.
Nilton 27/05/2023minha estante
ta sendo um desafio para mim. Ini ciei e parei a leitura várias vezes




Ale 08/06/2020

Uma agradável surpresa
Apesar do começo difícil e confuso, a leitura se mostrou empolgante e enriquecedora em sua totalidade! Ficção científica não é meu gênero preferido e nem um que busco com frequência, porém resolvi arriscar com esse da Ursula. E arrisquei bem! Um baita livro que combina debates e reflexões filosóficas, sociais, antropológicas e políticas ao longo da sua narrativa de forma inteligente e interessante! Primeiro livro da autora que leio e já anseio conhecer outros! Super indico tanto para amantes do gênero como para leitores ocasionais (como eu) de ficção científica!
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Patrick.Borges 10/01/2024

Somos os filhos do tempo
Já tinha me surpreendido com A Mão Esquerda da Escuridão da Ursula Le Guin, mas foi aqui em Os Despossuidos que encontrei um dos melhores livros que já li. Nessa história são apresentados dois mundos, Urras e Anarres, planetas onde a sociedade avançou de forma totalmente diferente. Em um deles, um espelho do planeta terra da guerra fria, dividido entre nações capitalistas e socialista, e em outro, uma utopia anarquista. E entre eles está Shevek, um físico teórico que quer divulgar suas ideias, e tentar aproximar esses dois mundos que tem um passado em comum.

Diferente dos outros livros de ficção científica, aqui não existe ação, guerras, batalhas épicas no espaço, mas uma reflexão muito profunda sobre o ser humano e a nossa sociedade. É incrível a forma que ela nos faz repensar sobre a estrutura social da humanidade, e brincar com uma outra possibilidade de organização.

Sociedade essa que preza pela liberdade individual acima de tudo, sem um governo central, onde cada ser tem seu papel a desenvolver. Uma sociedade onde não há propriedade privada, onde possuir é um pecado. Apesar dessa utopia apresentada, são levantados pontos de crítica, que apesar da liberdade de não haver um estado central, ainda há a opinião pública que persegue e condena quem pensa diferente do bem estar coletivo.

Além do tema de política e organização social, o livro aborda questões da física, onde a área de estudo do Shevek, a Teoria da Simultaneidade, busca explicar de uma forma como o tempo no universo funciona. Adorei todas as partes que ele explica a visão dele sobre o tempo, me lembrou o filme A Chegada, que também explora isso.

Apesar de ter gostado de A Mão Esquerda da Escuridão da Ursula, senti certa dificuldade de me envolver com os personagens e suas motivações. Aqui eu já me envolvi totalmente com a história de Shevek e todos os demais personagens que aparecem em sua jornada, levarei eles comigo por muito tempo. Vejo esse livro como um dos fundamentais para leitores de ficção científica, trazendo novas ideias e discussões muito pertinentes no mundo atual.
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Germana.Nunes 07/02/2022

Ursula k. Le guin é incrível!
Segundo livro da autora que leio que me encanta e envolve. Uma ficção científica das boas, cheia de reflexões atuais, personagens intrigantes e cenários descritos de um jeito muito particular. Só leiam!
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Claudemir17 26/12/2022

Reflexões profundas embrulhadas em uma história cativante
Os Despossuídos, de Ursula Le Guin, é um livro realmente interessante: a autora nos traz uma abordagem muito perspicaz de questões político-sociais.

Urras e Anarres apresentam traços bastante claros de sociedades capitalistas e socialistas, e nesse universo, Le Guin vai, através do protagonista Shevek, fazendo reflexões muito pertinentes para os dias de hoje.

O que é melhor: uma sociedade igualitária, mas sem recompensas pelos esforços extras ou uma sociedade competitiva que premia os mais esforçados (bem, nem sempre assim)?

Ao longo do livro, é interessante perceber que não existe sociedade perfeita; que ambas têm diversos pontos positivos, mas também problemas sociais sérios.

E nesses planos de fundo, vamos conhecendo a história de Shevek, desde sua adolescência até o momento no qual ele já é um físico de destaque.

No início, a história anda meio devagar; até mesmo porque é necessário ambientar o leitor nesses mundos. Mas, depois, o enredo se desenrola e corre solto, revelando uma trama complexa e intrigante, que vale cada minuto de leitura.
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Evy 11/10/2023

Incomum e maravilhoso!
Publicado em 1974, "Os Despossuídos" explora temas sociais, políticos e filosóficos complexos que reverberam até os dias atuais. A simplesmente genial Úrsula K. Le Guin, que se tornou uma das minhas autoras favoritas de ficção científica, usa a distopia e a utopia para analisar as implicações de sistemas políticos e econômicos em suas sociedades fictícias. Vale ressaltar que é situado no mesmo universo ficcional de A mão esquerda da escuridão, outro clássico da autora que recomendo demais a leitura.

A história se desenrola em um cenário futurista e envolve os planetas gêmeos Anarres e Urras. Enquanto Urras é um mundo de abundantes recursos com extremos de riqueza e pobreza e guerras políticas, Anarres é um planeta recluso e anarquista cuja visão utópica cria uma ilusão de sociedade perfeita. A trama se concentra em Shevek, um físico teórico de Anarres, que busca quebrar as barreiras do isolamento de seu planeta e compartilhar seu conhecimento científico com o mundo mais desenvolvido de Urras.

Vale ressaltar os importantes temas abordados nessa narrativa simplesmente brilhante de Le Guin que traz os contrapontos de duas sociedades totalmente opostas e levanta reflexões sobre comunicação, colaboração e isolamento. O livro explora o conflito entre o individualismo e o coletivismo e como esses ideais podem se chocar e influenciar o desenvolvimento das sociedades e sua brilhante autora ainda desafia a ideia de utopia, mostrando que mesmo em uma sociedade que busca a igualdade e a justiça, existem desafios e contradições a serem enfrentados.

Não à toa, "Os Despossuídos" é amplamente considerado um clássico da ficção científica e da literatura utópica/distópica. Através de uma narrativa complexa e rica em detalhes, Ursula K. Le Guin convida os leitores a refletir sobre questões políticas, sociais e filosóficas, enquanto conta uma história cativante sobre um homem que busca superar fronteiras e construir um mundo melhor.

Os Despossuídos recebeu o prêmio Nebula em 1974 e os prêmios Hugo e Locus em 1975.
Leitura mais do que recomendada, essencial.
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Thiago Araujo 17/05/2021

Palmas para a Dama do Sci-Fi
Ursula Le Guin foi formidável em Os Despossuídos. Poucas obras de Sci-Fi te arrebata tanto e de tantas formas diferentes.

Sociologia, política, física, matemática, filosofia, biologia, entre outras áreas são usadas com muita qualidade para debater a existência.

Parece fácil criar planetas, transportar problemas terráqueos e discuti-los com distanciamento. Que percepção das coisas...

Shevek é um físico que busca liberdade, que nem ele mesmo sabe definir, dividindo a estória entre sua vida em Anarres (planeta natal) e Urras (destino de sua ?viagem?). Essa busca o transforma e muda tudo a sua volta. Valores como trabalho e família são discutidos o tempo todo. O que é real? O que é mera expectativa? Quais são os muros que nos limita?

Não perca tempo, vai ler logo essa maravilha! Não sei se é a obra prima de Le Guin, mas de longe foi a melhor de suas obras que li até hoje.
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Viick 02/12/2020

Sou apaixonada pela Ursula.
Esse é o segundo livro de Ursula Le Guin que eu leio, o primeiro foi A Mão Esquerda da Escuridão, e o sentimento de mergulho profundo foi o mesmo do primeiro. A Ursula escreve de uma forma muito rica, ela dá a entender que o universo que ela está descrevendo é muito mais rico do que a sua descrição, você fica tentando pegar qualquer migalha que extrapole a obra e ela propositalmente te omite muita coisa.
Tudo que ela fala sobre língua e tradução é maravilhoso, as descrições dos sistemas, sutis como um elefante, são perfeitas.
A preocupação em colocar homossexualidade, desconformidade com papéis de gênero pré-concebidos, peles escuras, é uma desnaturalização do mundo muito avançada pra década de 70.
Quero ler tudo dela.
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Danilo sm 31/07/2021

O que há de semelhante em mundos opostos
O que dizer sobre Ursula K. Le Guin?.. Eu já tive uma boa experiência lendo outro livro escrito por ela, A mão esquerda da escuridão. Porém, em Os Despossuídos, o nível que ela atinge em sua escrita mostra o porquê dela estar entre os maiores, não só da ficção científica.

Shevek, um físico renomado, sai do planeta natal Anarres para o planeta irmão desse, Urras, para divulgar uma teoria científica. Lá, a diferença não é somente fisiológica. A diferença é política, econômica e social. Anarres se vê nos moldes anarquistas/comunistas, enquanto Urras mescla capitalismo, um certo liberalismo e (em umas partes) totalitarismo. Não se espante. O livro não é uma "super tese" sobre política e complicada. É melhor que isso.

Todas as sociedades que a autora constrói são tão críveis, cada uma com seus lados positivos e negativos. Ela não "toma um lado" dizendo qual é melhor ou pior que a outra. Ela simplesmente mostra o mais "realista" desses mundos. É um belo exercício de imaginação. Nada utopia e/ou distopia, mas mundos com direções culturais, ideológicas, divergentes e que têm certos problemas em comum.

A trama começa lenta,mas também não é chata, depois a gente se acostuma e flui muito bem, sem ser corrida. A estrutura é alternada, mudando "presente" e "passado" (se você ler ou já leu vai entender por que usei aspas nos tempos), o que no início quebra o ritmo, porém é estável e passa a não incomodar depois, agrega e muito conhecermos ambos os planetas simultaneamente (preste bem atenção nessa palavra). A autora une vários temas sociais, científicos e até filosóficos, os quais deixou o conteúdo do livro muito bem completo. Mas para quem não quiser pensar muito ou fazer análises, a narrativa em si, mesmo que não tenha grandes plots e mais, ainda é boa, desenvolvendo bem as personagens e cenários que me foram envolventes (mas existem alguns temas que, não tem jeito, você vai ser levado a refletir).

Você deve, sem dúvida, ao menos uma vez na vida, dar uma chance para esse livro e lê-lo. E digo isso sem rodeios. Recomendo muito.
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fer 19/03/2021

O Estado não reconhece outra moeda senão o poder.
Anarres é um planeta-lua anarquista e sem governadores, aparentemente e sem poderes hierárquicos, de clima árido, o cotidiano das pessoas é baseado em luta diária para ter o que dar de comer para todos, dividindo por igual, meio comunista e socialista. A igualdade entre gêneros é presente. No entanto, Urrás se espelha em como a nossa sociedade é hoje em dia. Capitalista, hierárquica e machista. De clima ameno e o planeta é bonito, totalmente o antônimo de Anarres.

E então, um anarresti, Shevek decide ir para o planeta de seus descendentes, sem levar nada a não ser suas teorias da Simultaneidade e seus conhecimentos de física, e mostrar sua vivência como anarresti, lá, ele espera encontrar uma maneira de trabalhar em prol dos dois planetas. E quando ele chega lá, ele descobre com certo sobressalto, muitos prismas que diferem completamente Anarres de Urrás, a desigualdade, governantes, poderes e dinheiro em jogo, e a colisão é estupenda, cai um peso gigante sobre ele.
E o que fará Shevek? Quais os próximos passos dele?

O livro divide em duas linhas de tempo, o que pode confundir leitores no começo.
A vida em Anarres é narrada no pretérito e em Urrás no presente. Essas linhas do tempo vai alternando por entre os capítulos.

Um livro político, filosófico, com histórias de viagens interstelares, científico.
Fala muito sobre igualdade de gênero, nosso entendimento sobre o tempo. sobre humanidade, solidariedade e liberdade.
Mas e aí, a liberdade de fato, existe? Fala sobre ela de várias formas, no decorrer da leitura, a gente começa a afirmar que a liberdade é uma dádiva utópica, custosa para muitas sociedades, onde o poder sempre se provará próspero. Sejam essas sociedades anárquicas ou hierárquicas.
Tão antigo, tão atual! SENSACIONAL!

Livro poderoso, divertido, e com certeza, um dos melhores livros que já li!
Só lamento por não ter conhecido a Ursula antes! Que mulher foda! Maravilhosa!
Favoritei! Nota 10!
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Marcos.Leste 04/08/2022

Fora da zona de conforto...
A autora faz refletir sobre diversas questões, tirando a nossa mente da zona de conforto, uma leitura impactante...um livro que deverei ler novamente com certeza...
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Nath @biscoito.esperto 28/11/2018

Segurança ou liberdade?
Se você leu o primeiro capítulo de Os Despossuídos, se sentiu um pouco confuso com a história e decidiu ler umas resenhas para ver se vale a pena continuar, eu te digo que vale. O primeiro capítulo desse livro pode parecer confuso, mas, a cada página lida, esse livro passa a fazer mais sentido e ganhar mais significado.

Le Guin é uma autora de várias camadas. Ao mesmo tempo em que este livro é uma obra de ficção científica com alienígenas e distopias/utopias, é principalmente uma analogia/sátira política. E, na minha opinião, a autora teceu uma trama política e econômica muito mais interessante do que alienígenas e naves espaciais.

O livro começa quando Shevek, um físico do planeta (na verdade, uma lua) Anarres, viaja para o planeta vizinho, Urras, para compartilhar sua fantástica pesquisa, que pode mudar a forma como a ciência enxerga a passagem e a percepção do tempo. Essa viagem do satélite natural ao planeta em questão, no entanto, é muito mais polêmica do que parece. No passado, todos os seres humanos viviam em Urras, até que uma rebelião anarquista começou. Depois de uma guerra, todos os “comunistas” literalmente se mudaram para a lua, Anarres. Quase nenhuma comunicação ocorreu entre esses planetas desde então, criando um clima de isolamento através dos séculos, algo que Shevek está prestes a quebrar com sua viagem. Mais polêmica que a viagem de Shevek, apenas a sua teoria: ele crê que o tempo está acontecendo todo ao mesmo tempo, simultaneamente.

O livro é contado em duas linhas do tempo. Os capítulos ímpares contam o presente, a história de Shevek indo a Urras para ensinar sobre sua visão científica do tempo. Os capítulos pares, por outro lado, contam sobre a vida de Shevek em Anarres, desde que ele era um jovem estudante até formar família e se tornar um cientista respeitado.

Os Despossuídos não é uma boa obra por ser um bom livro de ficção científica, com apetrechos tecnológicos ou mundos fantásticos. Esse livro é fenomenal porque apresenta uma crítica social baseada em dois mundos opostos economicamente, e a forma como esses sistemas se desenvolveram é um dos worldbuildings mais bem elaborados que eu já li.

Podemos dizer, a grosso modo, que Urras é uma sociedade capitalista, governada pelo dinheiro e pelo poder, enquanto Anarres é um modelo de comunismo anarquista, com recursos divididos igualmente entre todos, mas causando uma escassez mortal. O livro é narrado em terceira pessoa e se foca no ponto de vista de Shevek, que cresceu num planeta comunista, onde tudo é de todos, o poder é inexistente e os bens são do povo. Vê-lo inserido num mundo capitalista selvagem, quase igual ao nosso, é uma das coisas mais interessantes que eu já li.

Quando lemos sobre sociedades utópicas com base econômica comunista/socialista, é comum que pensemos que a ideia do autor é ingênua e idealista, e que tal sistema jamais funcionaria. No entanto, lendo sobre o sistema econômico e sócio-político de Anarres, criado por Ursula, é impossível não notar que esse é um mundo extremamente verossímil, que poderia existir na vida real, com todas as suas vantagens e defeitos – assim como o capitalismo. Ursula não cria uma sociedade de pessoas perfeitas e abnegadas, mas usa os humanos que conhecemos, que são egoístas e possessivos, de forma a construir um mundo onde essas qualidades psicológicas são combatidas em todas as camadas da sociedade, da mesma forma que o capitalismo combate a comodidade.

Mais do que uma mera apresentação de um mundo imaginário ou uma crítica política, o livro trata da questão da liberdade. Afinal, será que somos livres? Se não somos, alguém é livre? Se ninguém é livre, é possível ser livre, afinal?

Uma metáfora que desenvolvi durante a leitura, para decidir com que sistema eu mais simpatizava, foi pensar assim: será que eu prefiro ter a certeza de que sempre terei comida, segurança e abrigo, em troca de não poder escolher que comida comerei ou que trabalho terei; ou será que prefiro a perspectiva de poder passar fome, sofrer violência e viver nas ruas, mas poder escolher o que faço nos meus próprios termos? Se você prefere a primeira opção, você simpatiza com Anarres. Se escolheu a segunda, simpatiza com Urras. Mas nada é preto no branco dessa maneira, e Os Despossuídos analisa exaustivamente esse ponto de vista. Numa sociedade brasileira que grita “comunismo!” ao ver qualquer pessoa defendendo direitos humanos, esse livro pode ser um choque de realidade.

Como se não bastasse, este livro também lida com várias questões filosóficas, morais e científicas. A autora debate muito sobre a igualdade de gênero, a liberdade de expressão, a hierarquia de poder na sociedade humana e sobre como a percepção do tempo e do universo molda nossas ações. Mas esses assuntos surgem de forma natural no texto, criando um livro rico em conteúdo, além de ser uma obra muito divertida de se ler. Afinal de contas, ainda é um livro de ficção científica com alienígenas.

Recomendo demais!

Dou destaque para alguns trechos do livro que podem cativar o leitor indeciso: quando Shevek debate sobre igualdade de gênero (página 26), quando Shevek explica sua teoria numa festa em Urras (página 219) e o debate sobre a necessidade do sofrimento (página 68).


site: www.nathlambert.blogspot.com
Joviana 24/12/2019minha estante
Amei sua resenha!




Gabriel.Chiquito 13/08/2023

Essa é uma das melhores ficções científicas que eu já li. A autora criou uma história complexa, com um tema que chama muito para a leitura e um enredo envolvente que prende a atenção.

A história se desenvolve em dois períodos diferentes ao mesmo tempo (combinando com a base da teoria temporal apresentada pelo protagonista), ambos muito bem escritos, com mundos muito bem construídos, e que chegam ao clímax juntos (quando a linha do tempo se liga e a história completa do livro é contada).

Cada um dos períodos acontece em um sistema econômico diferente, e Ursula consegue explorar muito bem como o cerne da natureza humana afeta e deforma essas sociedades da utopia para a realidade, mostrando isso através das inadequações e conflitos internos de Shevek, o protagonista.

É também um livro com conceitos científicos bem simples, mais próximo da metafísica que da tecnologia, e por isso deixo como uma ótima recomendação até mesmo pra quem não gosta do gênero.
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andre96g 28/08/2023

Ótimo para começar
O livro é excelente. A maneira como a autora mostra ambas as sociedades, capitalista e anarquista ao memso tempoq. Nos faz nos afeiçoado aos personagens, mostrando pq elws fazem oq fazem e nos deixando curiosos acerca do universo em q a trama acontece é simplesmente espetacular. Uma leitura que te faz pensar e refletir constantemente
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Clara.Bispo 16/06/2021

INCRÍVEL!!!
"Os Despossuidos" é questionador e instigante. Apesar dos capítulos alterarem entre passado e presente (mas o que passado, presente e futuro para a Teoria da Simultaneidade né), a leitura flui e se torna cada vez cativante. O livro é ótimo, indico para todos que querem "dar uma sacudida nas coisas, agitar, romper certo hábitos, fazer as pessoas questionarem"; e para todos que querem expandir um pouquinho a visão/horizontes, vai saber!!!
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