Resenhas - Um Romance Perigoso

Marlonbsan 26/12/2023

Um Romance Perigoso
O Detetive Particular, André, e o seu amigo, Gordo, dono de um sebo, seguem o rastro de um criminoso que vem tirando a vida de escritores de autoajuda e deixando o mercado editorial em alerta.

O livro é narrado em primeira pessoa, acompanhamos o detetive André e a linguagem é simples e bem fluída.

Esse foi o meu primeiro contato com a escrita do autor e foi uma experiência bem positiva. É um tipo de investigação bem diferente da comum, já que ocorre de uma forma bem distante, não é o André que está ativamente indo atrás das provas, elas chegam por meio de contatos.

Logo de início já somos colocados em frente da problemática e vamos conhecendo o que aconteceu junto com o detetive, há uma rede de contatos que ajudam a passar as informações e há várias referências de autores que conheço, como é o caso de Raymond Chandler e Agatha Christie.

E como é um livro nacional, há também referências ao Brasil e principalmente ao Rio de Janeiro que, apesar de não conhecer, já ouvi falar sobre vários lugares que são mencionados.

Quanto a história em si, ela é bem montada e interessante de acompanhar os personagens que são divertidos e possuem características próprias, além de seus backgrounds que ajudam a nos identificar com eles.

Além disso, a problemática da história e a resolução dos conflitos são feitas de uma forma bem interessante, porém, um ou outro ponto acaba possuindo alguns facilitadores de roteiro na construção, mas nada que estrague a experiência.

Depois dessa leitura, já quero ler outros livros do autor.

Edson Camara 17/04/2020

Como um detetive particular e um dono de sebo de livros resolvem um mistério complicado
O que me chamou a atenção para este livro foi: uma história de policial contemporânea no Rio de Janeiro com um detetive particular que trabalha em um escritório em cima de um sebo de livros. Eu tenho que checar isso. Baixei uma amostra, li o primeiro capitulo e não consegui parar mais. Flávio Carneiro escreve bem, rápido, dinâmico, cheio de dialogos toma lá da cá, mas tudo bem sincronizado e com um timing perfeito para a condução do enredo.
O detetive André e seu parceiro Gordo (dono do sebo) são como Sherlock e Watson em versão carioca. Neste evento eles são auxiliados pela encantadora Ana, namorada do André. Não há muitos personagens, a trama toda se desenrola em um pequeno espaço de tempo e geografia, mas a qualidade dos personagens é muito marcante. Cada um com sua personalidade e importância dentro da trama, nenhum supérfluo ou sobrando.
O Flávio criou um enredo policial digno dos grandes mestres, principalmente dois deles que fazem parte do enredo quase que como coadjuvantes Dashiell Hammett e Raymond Chandler.
A historia base é de um serial killer que assassina autores de livros de auto ajuda. Mas, meu amigo, a reviravolta no final do livro é tremenda e inesperada. Li o livro todo em duas sentadas, por que depois da metade, não dá pra sair mais, você fica fisgado.
O enredo é contado em primeira pessoa pelo André, o que é bom, mas restritivo quanto aos pensamentos dos demais personagens, principalmente a Ana que tem um poder dedutivo fantástico, mas priva o leitor do como ela chegou a certeira conclusão.
Há um final que agrada e lhe deixa de bem com a vida, afinal é para isso que lemos, não, ficar bem com a vida?
O Flávio mantém o ritmo da história e faz alguns desvios deliberados que nada a tem a ver com o enredo, mas contribui para a caracterização dos personagens como esta reflexão aqui: "Ana estava linda. Nos últimos dois anos ela havia adotado um critério para a cor dos cabelos. No verão, eram ruivos. No outono, castanhos. No inverno voltavam à cor original, preto, e na primavera eu ganhava uma namorada loira. Havia uma explicação para a escolha das cores, mas eu nunca conseguia lembrar qual era. Mas que no fundo tem."
Para quem gosta de histórias policiais bem elaboradas e com finais inesperados, este é um livro imperdível

Adelaine2 03/03/2024

O detetive era o Andre ou a Ana?
A parte um do livro conta com uma narrativa um pouco mais lenta, muito detalhista, porem traz referências e notas muito boas a cerca do contexto dos romances noir e seus autores. a parte dois apresenta uma reviravolta e as coisas começam a se desenvolver mais rapidamente, de forma mais fluida e interessante. A Ana, personagem secundária e namorada de Andre, se mostra uma otima observadora, sendo responsável pelas maiores descobertas acerca das pistas e se mostrando uma detetive melhor que o namorado, diga-se de passagem. A dinâmica entre os cinco é muito boa, principalmente os embates entre Andre e Heleno, as tiradas do Gordo e ate a simplicidade de Valdo. um otimo livro, recomendo a todos - sejam ou não leitores do genero (eu particularmente não era, mas sai desse livro com uma senhora lista de livros que quero ler sobre kk)

Queila9 14/01/2021

Um grande romance policial, digasse de passagem que se tornou um de meus gêneros literários prediletos devido a essa obra. Que tem uma  bela escrita. Com várias referências de livros que já fiquei com desejo de ler. 

Menina do rádio 08/08/2022

É o segundo livro desse gênero que leio, e todas as minhas expectativas foram alcançadas, acredito que por ser no Rio de Janeiro me faz ter uma identificação com alguns locais, mais existem alguns clichês que acontecem sempre nesse gênero como a briga entre o delegado e o detetive que me cansam um pouco, acredito que a resolução do caso também é boa. No todo o livro tem uma leitura leve, rápida e animada

Luiza.Thereza 06/07/2017

Um Romance Perigoso
Conheci Flávio Carneiro em um evento promovido pelo SESC em 2015 e tive a felicidade de ganhar o livro O Livro Roubado. Foi uma das melhores descobertas do ano e quase surtei ao ver um novo romance dele disponível para os parceiros da editora.

André se tornou detetive particular por acaso, mas não por acaso que ele continuou como tal. Ele e o Gordo, seu "ajudante" e dono de um sebo Lapa, são leitores vorazes e aficionados por romances policiais, e suas bagagens literárias são suas maiores vantagens na hora investigação.

A noticia da primeira página do jornal é chocante: um famoso escritor de autoajuda foi encontrado morto em seu quarto de hotel após uma sessão de autógrafos. De acordo com as informações divulgadas pela policia, o escritor fora morto por uma injeção de estricnina no pescoço. Em uma parede, escrito em tinta vermelho sangue, os dizeres "X-9" e, próximo ao corpo, uma edição usada de A Irmãzinha, do escritor americano Raymond Chandler.

Menos de uma semana depois, outro assassinato: outro escritor de autoajuda, dessa vez em sua mansão, durante um jantar oferecido a mais de duzentos convidados, é encontrado morto por estricnina. Além da mesma edição de A Irmãzinha, um bilhete datilografado em tinta vermelha e encontrado no paletó da vitima com os dizeres "A CEIA".

A escrita de Flávio é maravilhosa, dinâmica, envolvente, e não deixa o leitor se perder nas divagações dos detetives (o que sempre foi um ponto contra nos grandes nomes do gênero). André e Gordo quebram os pontos ais tensos da trama com as perambulações gastronômicas pelo Rio de Janeiro sem nunca deixar de desenvolver a linha investigativa da trama. E ele é muito bom na construções das referencias também (a que mais me impactou foi uma que, de um lado resgatava o tema do livro anterior, de outro abrangia o próprio livro em si)

Um Romance Perigoso é uma grande homenagem ao mundo romance policial. E, se você for do tipo que não faz a minima ideia do que ler sobre o gênero, André, Gordo e os contatos que os ajudam ao longo da investigação lhe darão várias indicações de por onde começar.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/07/um-romance-perigoso-flavio-carneiro.html

carolmndss 12/07/2017

Leitura recomendada
Um Romance Perigoso começa com o assassinato de um escritor de autoajuda, que então descobrimos ter sido por um serial killer que vem matando escritores de autoajuda e deixando pistas. A forma que ele mata é sempre a mesma: injetando estricnina nas vítimas, deixando com um sorriso parecido com o do Coringa.

André e Gordo, dois amigos, decidem investigar, já que a recompensa pra quem tiver alguma informação sobre o assassino de Epifânio, escritor de livros de autoajuda, é de R$50.000,00. André é detetive particular e Gordo é dono de um sebo, mas é o mais animado na investigação. Logo em seguida, outros escritores de autoajuda são assassinados da mesma forma, e aí a história melhora.

Os diálogos são entre aspas, diferente do que estou acostumada, mas isso não atrapalhou em nada. O livro é contado em primeira pessoa sob a perspectiva de André, com a ambientação feita no Rio de Janeiro; eu adorei, já que quase não leio livro que são passados na cidade maravilhosa e o autor escreveu brilhantemente.

Achei um erro no enredo, quando ele diz que vai em lugar, e acaba que não tem mais informações sobre aquilo, mas foi algo simples que não chegou a atrapalhar a trama. É ótimo pra quem ama um bom romance policial, ainda mais por ter várias referências, já que os protagonistas são amantes de livros do gênero.

É o terceiro volume de uma trilogia, mas não é necessário ter lido os outros livros pra entender esse, pois são independentes. Os personagens principais são bem construídos, e os secundários têm grande importância pra trama principal, como a Ana, namorado de André, que está sempre ajudando na investigação – ela é mais esperta que os dois juntos, haha. Se você gosta de romance policial com uma reviravolta incrível, é uma leitura recomendada pois a escrita é bem agradável e te prende do início ao fim.

site: http://www.virandoamor.com/2017/06/resenha-um-romance-perigoso.html

Leila de Carvalho e Gonçalves 22/10/2017

Risus Sardonicus
De autoria de Flávio Carneiro, "Um Romance Perigoso" é o terceiro livro protagonizado pelos detetives cariocas André e Gordo, fissurados em literatura policial., e mesmo que você não tenha "O Campeonato" e "O Livro Roubado", não terá problema para acompanhar a dupla neste novo suspense, pois as histórias são independentes.

André é um ex-guia turístico que atende seus clientes num sobrado na rua do Lavradio, em cima do sebo do Gordo. Como Watson e Hastings, o livreiro é uma espécie de assessor nas empreitadas investigativas do amigo que, sem a astúcia e competência de Sherlock e Poirot, sobrevive trabalhando em casos sem grande importância. Portanto, a recompensa de cinquenta mil reais, oferecida por uma viúva, para quem esclarecer o assassinato de seu marido surge como uma panaceia para seus problemas financeiros.

A vítima é um escritor de autoajuda, Epifânio de Moraes Netto, encontrado morto no quarto de um hotel de luxo, após receber uma injeção de estricnina no pescoço. Sobre a cama foi deixado o livro "A Irmãzinha", de Raymond Chandler, e na parede, o assassino grafitou com tinta vermelha: X-9. Sem dúvida, trata-se de uma morte cruel, antecedida por uma série de espasmos que provocam a contração do corpo e distorcem o rosto, deixando uma expressão semelhante a do Coringa, chamada de "risus sardonicus".

Contando com a ajuda de Heleno, um delegado aposentado, e de Valdo Gomes, um alfaiate especializado em literatura noir norte-americana, André e Gordo avançam nas investigações, mas uma segunda morte em circunstâncias semelhantes, muda o rumo da história, indicando para um provável serial killer como autor dos crimes.

"Um Romance Perigoso" é muito mais do que um "whodunit". Com um desfecho plausível e um quê de romantismo e sensualidade, o destaque fica por conta das inúmeras pistas deixadas a cada assassinato e como André e Gordo conseguem decifrá-las, com o intuito de impedir uma nova tragédia. Aliás, se você é fã de Raymond Chandler e de Dashiel Hammett, este livro é uma perfeita recomendação de leitura, pois há muitas curiosidades envolvendo os escritores e seus livros.

Finalmente, Flávio Carneiro é um goiano, radicado em Teresópolis mas apaixonado pelo Rio de Janeiro. Como acontece nos outros volumes da série, além de um bom entretenimento, "Um Romance Perigoso" proporciona um passeio gastronômico por alguns pontos tradicionais da cidade, conhecidos pela boa comida, o chopp bem tirado e a cerveja gelada. Entre eles, está o Al-Farabi, mistura de livraria, cervejaria e restaurante, que fechou as portas no início do ano, quando o livro estava no prelo. Para quem conheceu o lugar, fica a lembrança.

douglaseralldo 04/04/2020

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE UM ROMANCE PERIGOSO, DE FLÁVIO CARNEIRO OU A VIDA NÃO TEM NENHUMA LÓGICA
1 - Para quem curte a boa e velha literatura policial e em sua melhor forma, Um romance perigoso é um deleite, especialmente porque em sua identidade de romance-dissertação ou romance-tese que é tanto romance, mas também um poderoso e robusto estudo acerca da literatura policial, para além da narrativa do romance temos uma poderosa rede de construções intertextuais que o torna obrigatório especialmente entre os aficionados pelo popular gênero, seja para concordar com as teses expostas, para discordar ou dar seu pitaco;

2 - No livro os peculiares detetives, André e Gordo, envolvem-se numa investigação não menos peculiar, a de descobrir a identidade de um serial killer que tem matado escritores de auto-ajuda. E aqui vale falar da peculiaridade dos dois detetives, vagantes urbanos por um Rio de Janeiro de botecos e biroscas e cuja investigação de certa forma é feita com distância dos fatos. É como se praticassem exercícios dedutivos, bebendo na origem clássica do gênero, mas não deixando de viverem ao estilo noir que tanto admiram. A bem da verdade a ambos a literatura policial e o noir, especialmente, traduzem-se mais que um gosto literário, mas um estilo ou conceito de vida;

3 - Ainda sobre as peculiaridades dos dois/três protagonistas [e do restante do grupo que se forma], são estranhos associados, André, o detetive oficial que conhecera Gordo, e este lhe ofereceu o andar de cima de seu Sebo para que André montasse seu escritório. A exigência de Gordo, fugindo à solidão do detetive noir, é a de ser um assistente [um assistente bastante arguto] de André ao melhor estilo Dr. Watson. Ambos, no caso, especialistas em literatura e especificamente literatura policial, envoltos por livros velhos e personagens não menos peculiares, mas que a despeito de suas peculiaridades, firmam-se autênticos, pois que cada cidade, metrópole ou não, tem tais e estranhos personagens dos quais contamos histórias. Com isso a investigação coletiva em mesas de bares cariocas desenrola-se em duas frentes para o leitor, a investigação dos crimes que estão ocorrendo, e, claro, a diferentes aulas acerca da narrativa policial;

Veja Completa: http://www.listasliterarias.com/2020/04/10-consideracoes-sobre-um-romance.html


site: http://www.listasliterarias.com/2020/04/10-consideracoes-sobre-um-romance.html

mclarapcm 24/08/2020

Um final inesperado
Essa é a minha primeira experiência com Flávio Carneiro. Quando iniciei a leitura, fui sem muita expectativa. No decorrer do enredo, descobri um autor que consegue captar a essência de um romance policial.

O que mais me chamou atenção nesse livro foi a metalinguagem utilizada. Dois detetives que tentam desvendar uma série de assassinatos contra escritores de autoajuda, a qual tanto o serial killer quanto os detetives citam e se baseiam em obras policiais clássicas para causar mistério e também para desvendá-los.

Outro aspecto interessante do livro são seus diálogos cômicos, com certa ironia sobre autores de autoajuda e seus respectivos títulos. Tive uma certa identificação com os personagens André e Gordo nesse sentido.

O livro tem uma reviravolta do meio para o final. Não me senti instigada a descobrir quem seria o/a serial killer, no entanto, ele me instigou a descobrir a real história por trás desses assassinatos, fato que me deixou mais entusiasmada para ler. O final nos faz até refletir sobre quem estava certo ou não ou quem realmente merecia punição.

Mariano15 16/05/2021

Um Romance Perigoso
Excelente livro , linguagem fácil personagens que se identificam facilmente com quase todos nós.
Deixa algumas pontas soltas durante o enredo, porém nada que possa comprometer o livro
Além de que o cenário é o Rio de Janeiro.

mere 10/12/2021

Adorei! Apesar de ser um livro policial é um livro leve e com algumas passagens bem divertidas.
Tbm gostei do final. Pq adoro quando o vilão se dá bem.

Samara 23/05/2022

André e Gordo mais uma vez resolvendo mistérios
Neste livro temos nossos protagonistas investigando a indentidade de um serial killer que mata escritores de auto ajuda, onde seu modus operandi é aplicando estricnina no pescoço da vítima e deixando uma pista codificada na cena do crime de quem será o próximo.
Gostei de todos os livros dessa série, mas esse foi o melhor, a história me prendeu do início ao fim, com novos personagens cativantes e toda uma história por trás dos assassinatos.

Anistia Literária 09/01/2024

Meu novo livro favorito!
Tendo o Rio de Janeiro como pano de fundo, Flávio Carneiro traz um vislumbre de Conan Doyle para o Brasil. Sob os olhos de André, acompanhado de seu amigo Gordo, detetives boêmios da Rua do Lavradio, o leitor se vê diante de um assassinato em série. Os alvos? Autores de livros de autoajuda. Um enredo envolvente suficiente para me tirar de uma ressaca literária pós A hora da estrela, de Lispector. Adianto que aqui o assassino será trazido em neutralidade para evitar spoilers, mas spoilers podem aparecer.

De início, algo que me ateve à obra é a sua divisão: 2 partes divididas em 14 e 37 capítulos, respectivamente, como uma peça de teatro dividida em atos e cenas. Os capítulos são concisos, ágeis, mas extremamente ricos, e divididos por um detalhe singelo de editoração que nos põem frente a frente com pequenas quebras temporais. Detalhe que me manteve vidrada à história sem a vinda de cenas que nada adicionam ao enredo.

Ao lermos na orelha que deve-se ter atenção à cor vermelha, Carneiro prega peças, onde, obcecados pela cor, nos vemos sistemáticos em busca de pistas e do criminoso. Criminoso esse que surpreende. Na busca por ele, os detetives unem-se a figuras como o aposentado Heleno, a genial Ana, o Delegado Salgueiro e o controverso Victor Winner. Quanto a estes, me vi suspeitando sempre, tendo eu suspeitado do próprio Gordo. O que nos leva ao meu único ponto negativo (Spoiler: pular para o próximo parágrafo), que é o fato de que o assassino não nos foi apresentado ao longo do enredo. Isto é, sou fascinada por suas motivações e ele tornou-se meu criminoso de estimação, porém, gostaria que este fosse parte do núcleo inicial. Tal ponto não tira meu favoritismo pela obra.

Sobre o enredo, gosto da série de assassinatos com alvos tipo, nos atendo ao modus operandi esperado por um serial killer através do risus sardonicus originado pelas injeções de estricnina. Gosto ainda mais do cenário carioca como pano de fundo: os copos americanos, a cerveja, o Santos Dumont, a Mem de Sá, o pão de queijo congelado. Tudo isso sem perder aquilo que agrada um bom graduado em Letras/Inglês: as referências literárias inglesas e americanas.

site: https://www.instagram.com/anistialiteraria/?hl=pt-br

Ariano85 10/03/2024

Prazeroso, mas nada complicado.
A história utiliza muito bem a cidade como pano de fundo, não faz uso dos pontos turísticos para dar maior ou menor valor aos crimes.
O enredo se desenvolve muito bem, sem entraves, o autor utiliza as citações dos livros nos pontos certos e ainda explica caso fique com dúvida.
A história é boa, os personagens já são desenvolvidos, consequência de ser o último livro da trilogia e muito bem encaixado e prazeroso de se ler, entretanto não chega a ser um romance policial complexo.