Flavinha 04/07/2011
Praticamente Inofensiva - www.chatadoslivros.blogspot.com
ALERTA SPOILERS!!!!!
Ahhhhh o final. Como é bom finalmente ter terminado essa saga!
O que dizer deste livro enfim? Acabei de lê-lo agora e estou realmente sem palavras!
Não sei muito bem por onde começar, mas vou tentar, vamos lá!
O volume final da trilogia de cinco de Douglas Adams teve todos os elementos dos livros anteriores e mais um pouco. Nos deparamos com várias descobertas de Ford Prefect a cerca do Guia do Mochileiro da Galáxias e de uma maneira realmente absurda, presenciamos que o Guia foi realmente um dos fatores mais importantes pro desfecho da história.
Trillian agora tem uma versão de si mesma vivendo numa dimensão paralela, onde ela nunca embarcou na nave de Zaphod e atua agora como âncora numa emissora de TV. Essas duas personalidades são na verdade a mesma pessoa só que em momentos diferentes do espaço tempo e com o grande diferencial de que Trillian agora tem uma filha! Uma filha maluca adolescente chamada Random que também tem um papel muito importante no desfecho da trilogia de cinco.
Arthur vive em busca de um lugar novo no qual ele se adapte para sobreviver, já que na dimensão que ele está, a Terra foi demolida pelos Vogons. Ele passa por muitos planetas onde vive as situações mais adversas e imprevisíveis, até que se estabelece como fazedor de sanduiches em Lamuella graças a um acidente que sofreu em uma das suas muitas viagens de procura por um planeta habitável.
Tivemos muitos momentos cômicos como quando Ford se joga duas vezes da janela da sede do Guia confiando no improvável e também quando Ford e Arthur se reencontram e têm aqueles diálogos cômicos e sem noção, típico da amizade dos dois.
Tivemos cavalgadas em Bestas Perfeitamente Normais, porcos selvagens que mordem, uma nova espécie de extraterrestres desmemoriados, muita confusão a cerca das explicações sobre o tempo, espaço e dimensões paralelas, e, acreditem se quiserem, a descoberta do paradeiro de Elvis Presley!!!
Posso dizer que este foi o livro da saga que mais me prendeu, não sei se por ser o final ou se por eu já ter me habituado ao estilo do autor, mas ainda sim, gostei bastante.
Eu não esperava que o final fosse esse, realmente fui pega de surpresa, e fiquei me perguntando pra que tanta confusão, pra que tanta enrolação se ninguém conseguiu fugir ao seu próprio destino? Será que foi essa a mensagem que o autor quis nos passar? Que não importa quantas vezes tentemos desfazer uma determinada situação ou evento, se o destino estiver traçado, não há nada que possa mudá-lo?
É uma coisa a se pensar vocês não acham? Aliás, como muitas outras observações inesperadas que o autor faz em seus livros, essa é mais uma situação na qual ele nos envolve sem que percebamos, nos fazendo questionar as questões básicas que qualquer ser humano gostaria de responder, como de onde viemos e pra onde iremos.
Finalizo esta resenha seguindo os relatos e pensamentos de Douglas Adams, dizendo que a não ser que descubramos qual a pergunta que tem como resposta 42, nada vai realmente fazer sentido neste universo cheio de mistérios nunca desvendados.
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