Todas as Estrelas do Céu

Todas as Estrelas do Céu Enderson Rafael




Resenhas - Todas as Estrelas do Céu


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Ju 20/02/2010

Finalmente li o tão falado livro aqui na blogosfera, o Todas as Estrelas do Céu, de Enderson Rafael. Em todos blogs que lia, o livro estava com críticas muito boas, o que acabava me deixando mais curiosa.
Para quem ainda não sabe do que se trata a história, segue a sinopse aí:
"Podem dois irmãos adotivos se apaixonarem um pelo outro?

Caroline e Leandro são dois adolescentes de uma bem resolvida família de classe média, ele adotado, ela filha biológica do casal Marco e Lúcia. Diante dos conflitos da adolescência, do colégio, do vestibular, ambos se vêem diante de mais um dilema: um amor impossível e todas as consequências da busca pela felicidade ao lado da pessoa amada. O desafio dos dois em entenderem o que passa consigo mesmo, em enfrentar os pais, a sociedade e sua própia consciência é exposta neste romance honesto, ágil e de final surpreendente.

"Todas as estrelas do céu". Uma obra polêmica e doce ao mesmo tempo, com um tema inusitado, falado de igual para igual com os jovens ou mesmo para quem já passou da adolescência."

Como viram, o tema é um pouco diferente e incomum do que estamos acostumados a ouvir falar. Tudo bem que eles não são irmãos biológicos, mas há um laço parental que acaba complicando essa relação.
Além disso, os lugares narrados é um ótimo guia turístico para quem não conhece o litoral sul, como eu. A cada lugar que era narrado, eu ficava com mais vontade de estar ali junto com Carol e Le. Aliás, enquanto lia, me imaginava fazendo parte do circulo de amizade deles.
O livro acaba retratando bem como é essa fase da adolescência, onde nada é impossível. Mostrando a coragem ao enfretarem um problema, de viver a paixão intensamente, ou seja, de se aventurar pelo mundo afora sem medo do que venha a acontecer.
Quanto ao autor, o Enderson é brasileiro e já tem um livro publicado, Propaganda e Marketing para vestibulandos, calouros e simpatizantes. Porém o Todas as Estrela do Céu ainda não foi publicado. Não entendo o porque, pois a história é muito boa. Mas espero que seja publicado logo, estou torcendo para que isso ocorra o mais rápido possível. Então, enquanto o livro não é publicado, o próprio autor tem disponibilizado a partir do próprio bolso exemplares do livro para sorteio e espalhando em alguma cidades, assim auto se divulgando.
Para quem tiver a sorte de ganhar ou então achar perdido por aí, não percam tempo e leiam, pois vale a pena. Ah, e sem contar que trata-se de um autor brasileiro e temos que valorizar o trabalho deste. Já que ultimamente, o mercado de livros só tem publicado autores internacionais.
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Lariane 08/03/2010


Euzinha, sou uma catarina orgulhosa da minha Província e adoooorei o fato do romance passar em Teresópolis-RJ conjuntamente com Florianópolis - na minha Bela e Santa Catarina, assim descrevendo lugares já visitados por mim. E além disso, e mais importante, os personagens passam em Joinville. Mesmo só de passagem pela BR, me senti orgulhosa... minha cidade no super romance do Enderson Rafael. Uauuu, belisca a Lari... kkkkk... me senti... Genteeeeee, eles passaram por aqui...helllooooo.... super importante... kkkkk... Mas vamos ao que interessa, tentar falar um pouco sobre esse livro sem ser repetitiva, afinal, todas nós já sabemos que o livro é MARA...

Primeiro fato: esse livro contagia, a leitura começa e você não consegue tirar os olhos das páginas, nos deixa curiosa querendo saber mais e mais, ficamos num gostosa expectativa. Outro fato legal, é que o autor respeita o sotaque aonde o livro passa, a fala do "manezinho" é bem descrita, me senti em Florianópolis. Isso demonstra que o autor respeito o contexto onde o livro passava, fato muito importante e relevante.

Com uma sensibilidade ímpar, Enderson Rafael nos presenteia com um lindo romance de dois adolescentes, mas com emoções e sentimentos enormes.
Carol e Leandro, criados juntos como irmãos de sangue, aos poucos vão descobrindo os sentimentos de homem/mulher, descobrindo que há um lindo amor entre eles.
Infelizmente para eles, os pais não conseguem compreender. E eu entendi. Imagina vocês, terem uma filha biológica e um filho do coração e ambos quando adolescentes resolvem namorar? Claro que serão contra, imaginarão que é somente uma confusão relativa a pouca idade. Fato que aconteceu no livro.
Assim, Carol e Lê, acabam sendo separados, um e cada canto. Entretanto, isso não faz o amor diminuir, somente virar mais precioso.

No começo do romance, cheguei a questionar a força do amor entre eles, contudo, a seqüência da história me fez acreditar num Romeu e Julieta moderno. Amor impossível, possível amor? A coragem dos personagens em lutar, crer na força é incrível.

E mais incrível ainda é o final. Com uma reviravolta enorme, ele termina de nos cativar e impressionar.


Ainda não sei por que as editoras não publicaram esse livro. ACORDEM. Sucesso já acontecendo. O livro é excelente.
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Dominique 08/02/2010

Um turbilhão de emoções
Sabe aquele livro que te faz rir, chorar e odiar ao mesmo tempo? Foi assim minha leitura de "Todas as estrelas do céu". Um turbilhão de emoções. O livro possui uma trama maravilhosa e polêmica, que é a relação entre dois irmãos adotivos. Confesso, que se tal caso ocorresse na minha família, eu não saberia como reagir e por isso, antes de ler, tive que tirar as vestes da moralidade e do preconceito. Não há um instante em que você não fique dividida entre aceitar o amor do casal ou ficar do lado dos pais, que também sofrem o impacto de verem seus filhos apaixonados um pelo outro.

A história de Leandro e Carol, é um conto de fadas moderno. No auge da adolescência, das dúvidas e medos decorrentes da idade, uma única certeza paira obre os dois: amor que havia nascido puro e inocente. A trama é centralizada, a todo momento nos dois, descrevendo seus sentimentos, medos e angústias do futuro. Os capítulos fazem jus ao título do livro: cada um possui o nome de uma estrela. Achei sensacional. Além disso, os capítulos são curtos, o que não cansa muito o leitor. Outra coisa que me deixou sem ar, foi a poesia que dá nome ao livro, escrita por Carol para Leandro, "Todas as estrelas do céu". Tem tanto sentimento, tanto amor, que somente quem ama entende. A última carta, então... Aff! Admito: chorei!

Apesar de em 1999, ser ainda muito criança, eu adorei as menções a algumas bandas, como Guns N' Roses, Pink Floyd, Alanis Morissetti e Britney Spears. Carol e Leandro realmente possuem bom gosto para a música. Nem o É o tchan, famoso na época, o autor esqueceu de fazer uma breve citação. Acompanhar a leitura e ouvir a música citada, me deixou muito sensível, principalmente na música "No Pressure Over Capuccino". Quase chorei também com "November Rain". Esses pequenos detalhes não fazem sentido durante a leitura, se não forem ouvidos, sentidos. A emoção dos personagens passa a ser a sua emoção. Você é o Leandro. Você é a Carol. E quando você faz parte do cenário, da história, tudo muda.

E os cenários da história? Enderson Rafael escolheu lugares perfeitos para um romance. O romance começa em Teresopólis (Rio de Janeiro), passa por Búzios (ual!) e depois para Florianópolis. As descrições são maravilhosas e te fazem viajar. Se você, leitor, tiver oportunidade de pesquisar fotos desses lugares, não irá se arrepender.

Enfim, eu realmente gostei do livro, mas acho que o final aconteceu muito rápido. Não entendi as motivações do pai do casal, no final, pois em um capítulo anterior, ele parecia estar lúcido e compreensivo e de repente, mudou de atitude. Acho que essa parte deveria ter tido um pouco mais de atenção. Mas tirando esse pequeno fato, é uma linda história de amor com um final surpreendente. Parabéns, Enderson Rafael.

Veja mais:

http://livrosfilmesemusicas.blogspot.com/2010/02/todas-as-estrelas-do-ceu.html
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Cíntia Mara 05/06/2010

Todas as estrelas do céu
[...]vou confessar que não caí de amores pelos personagens e pela narrativa logo no princípio. Achei muito corrido o jeito que as coisas aconteceram e também estranhei um pouco a linguagem informal. Com a linguagem eu me acostumei rapidamente, parece que estamos numa conversa com o narrador. Quanto ao ritmo, acho que o tema polêmico poderia ter rendido mais algumas dezenas de páginas e ser explorado com mais profundidade. Mas entendo que é um livro adolescente e lembro que alguns anos atrás, eu provavelmente não diria isso.

Durante toda a leitura eu fiz um debate moral comigo mesma. Geneticamente, nada impede os protagonistas de ficarem juntos. Biblicamente eu acredito que também não. Sei lá, a Bíblia não fala nada de adoção, mas eu entendo que o que não pode são relacionamentos co-sanguíneos diretos. Mesmo assim, eu tentei, tentei e não consegui me colocar na pele dos personagens. Não tenho nada contra o namoro de primos, por exemplo, mas não consigo me imaginar namorando um deles. Não tenho irmãos, mas acho que seria ainda mais difícil imaginar se tivesse. Até com meus amigos eu tenho um pouco de resistência. Sem dúvida, esse é um tema que rende. Eu não me decidi se acho certo ou errado o namoro dos dois, mas sei que torci por eles.[...]

Confira a resenha completa em http://www.cintiamcr.com.br/2010/06/todas-as-estrelas-do-ceu-enderson.html
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Drica Bitarello 18/05/2010

Para aquecer o coração
Eu vou começar essa resenha ao contrário, falando do final do livro, mesmo que isso pareça meio estranho. Mas é que ele me surpreendeu de tal forma, que não tem como começar a falar de "Todas as Estrelas do Céu" sem tocar nisso. Então, antes de mais nada, eu peço ao leitor. NÃO espie a última página, nem o último capítulo, DE JEITO NENHUM! Mesmo que você morra de curiosidade, não faça isso, ou vai perder a "graça".

O livro é curto, escrito numa linguagem coloquial e bem acessível. Não tem muitas reflexões profundas, nem grandes divagações. Mas o enredo prende nossa atenção, pois queremos de qualquer forma saber no que vai dar o dilema dos irmãos adotivos Leandro e Caroline que, de repente, se vêem apaixonados um pelo outro.

Enquanto eu lia o texto do Enderson, ia me lembrando dos livros que li na adolescência, da famosa e querida coleção Vaga-Lume, e também das histórias de Lucília Junqueira de Almeida Prado e Marcos Rey (yes! saudade não tem idade!). E não é de se estranhar que seja assim, pois o autor escreveu essa história com apenas dezenove anos de idade. Portanto, há muito ainda de meninice no texto, de angústias típicas da adolescência nas entrelinhas. Coisas que me fizeram, ao longo da história, ir voltando no tempo.

Em algumas cenas, eu me vi de volta aos dezoito, dezenve anos, numa daquelas rodinhas de amigos, com um violão no meio e a lua no céu, ouvindo Guns'n Roses, me apaixonando ao som de Bon Jovi e curtindo intermináveis fossas com Extreme ao fundo.

O livro todo é muito doce. Os valores familliares estão muito presentes e o amor - intenso, poderoso e infinito - permeia tudo, para o bem, ou para o mal. A polêmica que o casal de "irmãos" levanta é algo verossímil, passível de acontecer com qualquer ser humano normal. Ao tratar dela, o Enderson conseguiu fugir do exagero, bem como da pieguice e do moralismo, tratando o tema com leveza e delicadeza. Foi tão feliz na forma como conduziu a trama, que eu me senti como se estivesse sentada ao lado de um amigo que me contava a história de um casal conhecido. E como o texto é leve, sem apelos sensuais, apenas insinuações muito delicadas e românticas, pode ser lido - e compreendido - por todas as idades.

Portanto, caríssimos, recomendo a história do Enderson. É uma daquelas totalmente despretensiosas, absolutamente honestas e fatalmente surpreendentes, que você vai guardar para sempre no coração!
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Bárbara 10/01/2011

[...]

Sabem o que eu amei nele (alem de a Bárbara ser um amor)? O jeito do Leandro falar qualquer coisa com a Carol. Ele diz que ela é a poetista, mas ele nunca ficou para trás com as palavras. Muito pelo contrário! O Leandro conseguia sempre mostrar, sem dificuldade alguma, tudo o que pensava e tudo o que sentia pela Carol apenas com uma frase. Em certos momentos eu pensava: "Por que não há alguém para falar essas coisas para mim?" é sério! Fiquei, pela primeira vez na vida, com inveja de uma personagem!
O Enderson tem facilidade com as palavras. Eu já havia percebido isso enquanto lia alguns dos posts dele em seu próprio blog, mas percebi ainda mais quando peguei "Todas" e praticamente o engoli lendo. Novamente, repito, se há um livro que merece ser lido por uma grande quantidade de pessoas, esse livro é o "Todas as Estrelas do Céu". Vocês, que ainda não leram, não têm a mínima noção de como a história pode te agradar desde a primeira linha.

[...]

Continue lendo em: http://babilorentz.com/?p=771
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@apilhadathay 12/01/2011

Arrebatador
"Qual opção se deve escolher, quando não se tem nenhuma?"

Li o TODAS em algumas horas. E foi uma experiência fascinante. Devia-me esta leitura desde o ano passado e, finalmente, pude matar a vontade de conhecer a história de Leandro e Caroline Fraga.

E a resenha foi concebida ao som de Alanis Morrissete (No pressure over cappucino), como não poderia deixar de ser – a belíssima música tema do casal protagonista.

"O tempo cura as feridas, mas não as cicatrizes."

Leandro (Lê) é o filho de criação de Marco e Lúcia Fraga. O casal adotou-o ainda muito menino e depois tiveram duas filhas, Caroline (Carol) e Maria Eduarda (Duda).

Lê foi criado como irmão das duas e, de fato, ele tem um carinho até paternal por Maria Eduarda. Mas, numa dessas Inexplicáveis que a vida apronta com o coração da gente, ele passou a ver Caroline com outros olhos.
E o melhor, ela também.
E o pior, os pais não gostaram nada: receberam a notícia como parte da sociedade receberia, com olhos cínicos e egoístas de quem só consegue ver um palmo à sua frente.

"Isto é ser humano... criar verdades mentirosas, para satisfazer de mentira a verdade que nem verdade é."

É possível dois irmãos de criação se apaixonarem um pelo outro?
Gente, isso dá tanta discussão que nem sei por onde começar.

É sabido que sendo os dois registrados com o mesmo sobrenome e a mesma filiação, não há possibilidade jurídica de eles, digamos, se casarem. A não ser que Leandro reencontre sua família e, com o devido processo judicial, mude sua filiação.

Até aí, tudo bem.
E, sem o impedimento jurídico, podem continuar negando o romance?

Dizem que pai/mãe não é quem põe no mundo, mas quem cria.
Marco e Lúcia veem Lê como um filho – uma vez que só não o viram nascer - e consideram aquela relação dele com Carol incestuosa. Errada. Não natural. Contra a moral.

E por que as pessoas não veem com o mesmo grau de dificuldade o relacionamento entre primos? Da última vez que chequei, primos compartiam mais DNA do que irmãos adotados!

Veja bem, “o coração tem razões que até a razão desconhece”, você não pode decidir quem vai amar, porque o amor decide o que quer, na hora que quer, e pode surgir do nada. No fim das contas, se pararmos pra pensar, ele surgiu mesmo de onde não parecia possível.

É aquela questão: na condição de humanos seres tolos que somos, se procurarmos motivos para NÃO ficar com alguém, sempre vamos encontrar! O que muda é até onde você está disposto a ir pela pessoa que cativou seu coração. E quem é esta pessoa, não no mundo, mas na sua vida.

Eu achei Lê o máximo, embora um pouco louquinho, e me identifiquei com Carol – a veia poética que toda garota já desenvolveu na adolescência, as playlists com Britney Spears, Pink Floyd, Alanis Morrissete...

É algo que a gente sente próximo, quase como se estivesse acontecendo na casa ao lado, só que é em Teresópolis e Floripa, nessa atmosfera de sonho em que eles se viram envolvidos em dado momento do tempo!

"Os homens se gabam de mandarem no mundo, só que se esquecem que as mulheres se gabam de mandarem neles."

Achei este trecho, de Marco Fraga, engraçado e interessante. Certos casais, não importa quanto tempo passaram casados, são simplesmente, uma gracinha de se ver: Marco e Lúcia deveriam saber que o amor resiste a muita coisa.

Depois que veio à tona aquele romance - à primeira vista, impossível - Leandro foi separado à força de Carol, por ordem dos pais, e precisava reconstruir a sua vida em Floripa, sua cidade natal. Talvez assim fosse mais fácil... mas quem disse que o coração escolhe o caminho mais fácil?

"Talvez lá ele tivesse sido feliz, sem saber, e isso é característico dos humanos: desconhecer a própria felicidade quando se tem uma."

Eu esperava uma narrativa mais densa, até porque as tramas que geralmente leio costumam ser bem enroladas, psicológicas, aterradoras, tentam nos fazer ligar pontos aqui e ali, mexem com a cabeça da gente e, às vezes, dão pane no sistema.

O texto do TODAS não é assim: é enxuto, delicioso de se ler, com uma linguagem jovial e expressões típicas catarinenses, descrições breves - porém precisas - e, quando você começa a se empolgar, depois de já ter chorado um bocado, lá vem o último capítulo.

Um final...
Como definir aquele final, além de inesperado? Épico, romântico (falo do movimento Romantismo), com aquela leve pitada do inacreditável.
Você diz... “Sério? SÉRIO??”
Ao menos foi a minha reação, depois de alguns minutos de aturdimento.

Durante a leitura, sempre que os dois mencionavam “o irmão” ou “a irmã” na conversa, eu rebatia baixinho “Mas eles não são irmãos!”.
É complicado. É uma obra polêmica, que me surpreendeu bastante.

Não gostei de uma coisa, apenas: foi muito breve!
Eu queria ter conhecido mais da vida prévia deles, talvez cenas da infância, que condensassem nas nossas mentes o tipo de amor que sempre houve ali. Ou dar mais destaque aos pais, Marco e Lúcia, que parecem ser um casal muito lindo, mesmo.

No entanto, estou mais que feliz de ter lido este livro e só me arrependo de não ter lido antes. Leitura recomendada!


PALAVRAS NOVAS

Complacente = benigno, benevolente
Incauto = descuidado, imprudente
Ressabiado =desconfiado
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Naty 28/09/2011

www.meninadabahia.com.br


“A verdade é que ‘estrelas’existem muitas mesmo, espalhadas por todos os cantos, na minha, na sua vida”
Enderson Rafael

Sempre ouvimos histórias sobre estrelas. O autor desse livro diz que corações apaixonados são como um céu estrelado de supernovas, com seu brilho lindo e ofuscante, mas que se gasta rápido demais. Certa vez ouvi dizer que quando morremos viramos um pontinho no céu. Uma estrela.

Caroline e Leandro são irmãos de criação. Sempre conviveram juntos. Mas com o início da juventude eles percebem que tem algo “errado”. Sentimentos começam a surgir, sentimentos nada fraternos.

Como dizer ao seu irmão, de criação, mas mesmo assim irmão, que você está apaixonada? Como fazê-lo entender que não é pecado e sim uma benção? Carol e Lê se amam, eles não queriam, é errado, mas é mais forte do que eles. Eles não conseguem ficar separados, a única solução é namorarem escondidos. A descoberta um choque para seus pais.

Acreditando que são imbatíveis eles continuam essa linda história de amor, até que por um descuido eles acabam por se entregar aos pais. É quando o pesadelo começa. Lê é obrigado a estudar em outro estado, enquanto Carol vai morar com uma tia. O amor deles é pecado.

Mas como pode ser pecado ser amado e correspondido? Como pode ser pecado um sentimento tão lindo? Inconformada Carol traça um plano de resgate a Lê. Ela vai trazer seu amor de volta, seus pais precisam entender que sem o Lê ela não é ninguém.

Todas as estrelas do céu, Enderson Rafael (Novas Idéias, 160 pág.) é um romance com um tema polêmico e super atual. Incesto é pecado, é reprovável e moralmente errado. Mas não é crime. A paixão entre irmãos de criação, que não possuem lanços consangüíneos, também é moralmente errada? Essa e outras perguntas ficam martelando em nossa mente a todo o instante. Esse romance de estréia de Enderson Rafael é comovente. O desfecho teria deixado Shakespeare orgulhoso.

Recomendo.

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Bia 08/09/2010

Me perco até nas palavras pra explicar .
Sabe quando você se prende tanto a leitura que parece que você conhecia os personagens e parece que eles são reais? Foi exatamente assim que me senti lendo livro.
O Enderson soube escrever bem ao estilo adolescente mesmo, aliás ele ainda era praticamente adolescente quando escreveu, por isso ficou tão verdadeiro .
Eu só posso dizer que me deliciei em cada página, 'vivi' intensamente cada momento dos personagens.
E mais uma vez me questiono sobre a falta de apoio pros nossos escritores brasileiros que deveriam desbravar as fronteiras e percorrer o mundo inteiro, mostrar nossa cultura pelos 4 cantos do planeta.
De qualquer forma, o Enderson fez a parte dele, eu que nunca visitei Teresópolis, Petrópolis, Búzios, Floripa ou qualquer outro lugar citado no livro me senti como se tivesse ido em todos os lugares, viajei de verdade durante a leitura e sei que quem ler futuramente também se sentirá assim, não tem como não se apaixonar pela história.
Nas últimas páginas chorei, que final surpreendente! Eu recomendo muito, e pra quem ainda está em dúvida se compra ou não: COMPRE AGORA MESMO! É uma leitura fantástica e com certeza está entre meus favoritos .
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Rapha 03/07/2012

"Todas" no blog Doce Encanto
Todas as Estrelas do Céu, livro de estreia de Enderson Rafael, conta-nos a história de amor entre Carol e Leandro. Os dois são jovens e sentem aquela paixão quase platônica um pelo outro, mas têm de viver secretamente esse romance, pois por ironia do destino eles são irmãos adotivos.

- [...]não me parece certo me apaixonar pelo meu irmão mais velho. É como se eu estivesse amando a pessoa errada, não que eu não te queira, lógico que eu quero, mas parece que eu não deveria te amar e que esse amor é, sei lá, amaldiçoado...

- Minha irmã, minha amada, meu anjo: nenhum amor é amaldiçoado, esta é justamente a face mais perfeita do imperfeito ser humano [...]
Pág. 61


Eu nunca havia lido nada com este tema e por mera coincidência acabei lendo dois livros seguidos hehe

Primeiro foi Amor No Ninho, da Maribell Azevedo (resenha aqui) e agora Todas As Estrelas do Céu.

A diferença entre os dois é que no livro da Maribell havia uma família já formada, que tinham 03 crianças e adotaram uma quarta (que contava com 08 anos de idade) e no do Enderson, o primeiro filho do casal foi a criança adotada, depois vieram as duas filhas.

Vou confessar que a leitura foi um pouco mais complicada devido a esse fato, e sim, o preconceito existe.. venci uma barreira grande lendo "Todas" e acho que aprendi a não julgar tanto as outras pessoas e suas escolhas, pois muitas vezes nem escolha elas têm, afinal das contas dá para escolher quem amar? Com toda certeza: não.

O livro é um romance adolescente, escrito pelo Enderson quando ele contava com 19 anos de idade, então a linguagem é bem simples. No meu ponto de vista (como leitora e não crítica literária porque nem formação para isso eu tenho) a escrita chega a ser um pouco imatura; veja bem, o tema é interessante e a ideia também, mas o desenvolvimento da estória me pareceu superficial. Porém como eu disse o livro é um romance adolescente, e no prólogo, escrito em 2000, o próprio Enderson fala: " "Todas" é um romance adolescente, e portanto, equivocado, imperfeito por vezes incoerente. Para um adulto.", talvez um adolescente em seus 13/14 anos goste livro e não tenha a mesma impressão que tive.

Apesar disso é uma leitura que vale a pena, pois abre sua mente, expande seus horizontes, fazendo com que você veja o amor por um outro ângulo e torça para que dê certo.

Ainda este ano o Enderson lançará pela Ed. Gutenberg sua nova obra: Três Céus (que não é continuação deste). Estou bem curiosa para ler e descobrir como estará a escrita dele depois de tantos anos ;)

Sucesso Enderson!

Confira outras resenhas:http://rapha-doceencanto.blogspot.com.br
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Jeanne 20/05/2010

Uma estória de amor belíssima e surpreendente. Escrita e muito bem escrita há 10 anos quando Enderson tinha 19 anos. Somos apresentados a Carol e ao Lê. Ele foi adotado ainda criança e ela filha biológica de Marco e Lúcia. De repente eles se vêem atraídos pelo outro e apaixonados. Mas como lidar com essa situação? Como as pessoas iram receber essa noticia? E, principalmente como contar aos pais?

Esse romance drama me conquistou e simplesmente devorei o livro num único dia. Me encantei com a pureza dos sentimentos do jovem casal. Um romance que bem poderia ser real. Um tema polêmico. Uma estória sensível e amorosa. E, de quebra, um cenário de encher os olhos e a alma (Teresópolis, Búzios e Florianópolis). E um grand finale que surpreende e nos faz chorar.

Recomendadíssimo !!!

http://livronochadascinco.blogspot.com/

http://romancesrosaseespinhos.blogspot.com/
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Ademar Jr 28/05/2010

Todas as Estrelas do Céu
Todo tipo de amor é correto? O amor, sendo o sentimento mais puro, pode ser considerado como pecado? Quando o amor é verdadeiro e vem de ambos os lados não há dogma, crença, tabu, opinião ou qualquer outra coisa que o impeça de acontecer. Senti-lo é o maior prazer, vivê-lo também, ir até o fim é a prova (que nem precisa) para mostrar que uma simples atração na visão de alguns é de fato amor verdadeiro para quem o sente. Complexo? Um pouco, mas foi este o tema que o autor Enderson Rafael escolheu para escrever seu primeiro romance. Alguns dizem que o tema principal de Todas as Estrelas do Céu (1999) é incesto, mas eu digo que seu tema mais profundo é o Amor, para alguns considerado impossível.

Leia minha resenha completa em: http://wp.me/pCGut-jF
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Nia 03/01/2012

Todas as estrelas do céu
Você já parou para pensar em como seria se apaixonar por uma das únicas pessoas que você não pode amar? Ou melhor, já parou pra pensar até onde se pode controlar e julgar o amor? Amor é amor em qualquer circunstância, de qualquer maneira... Então por que ainda em alguns casos amar se torna tão difícil?

Acho que essa foi umas das principais perguntas que se formaram na minha cabeça quando eu fechei o livro do Enderson e sequei algumas lágrimas que estavam escorrendo pelo meu rosto. Até quando as pessoas vão se achar no direito de julgar, ou decidir quem outras pessoas devem amar?

O livro do Ende (ele é meu amigo, posso chamar ele assim rs) trata de um assunto super polêmico e com certeza vai te fazer pensar muito em certos aspectos da nossa vida. A Carol e o Lê são irmãos adotivos, ele deixado na porta do casal alguns dias depois de ter nascido, e ela a primeira filha biológica do casal Marco e Lúcia.

Carol é uma menina tranquila, que se expressa através da poesia e que sempre sonhou com o príncipe encantado. Leandro é descolado, inteligente, carinhoso e o sonho de muita menina por ai! Tanto um como o outro sempre procuraram nos seus relacionamentos encontrar a pessoa certa pra dividir os medos, as inseguranças, os momentos felizes e os difíceis também...

O que nenhum dos dois podia imaginar é que a pessoa certa estava bem ao lado, dentro de casa e era chamado de irmão(ã).

À partir dessa descoberta, tanto a vida de Lê, quanto a de Carol muda radicalmente. No começo, o medo da reação dos pais e das pessoas é bem maior do que qualquer vontade de estarem juntos... eles conversam muito, tentam encontrar uma saída, mas o amor fala mais alto e os dois acabam se entregando ao sentimento mais puro que pode existir, o amor verdadeiro!

Mas nem tudo são flores e quando os pais descobrem sobre esse namoro visto por eles como algo errado, Leandro e Carol são separados da maneira mais drástica que pode existir. Ele volta pra cidade natal - Florianópolis - e ela continua no Rio morando com a família.

Os dois tentam seguir a vida... Carol tenta se reaproximar do ex, Leandro faz o mesmo, mas nada, nada pode apagar esse sentimento e em uma tentativa desesperada de viver essa história, Carol mente pros pais e vai ao encontro do 'irmão'. À partir dai, a história se torna ainda mais comovente e o final é surpreendente! Preciso parar os meus dedos ou então conto a história toda pra vocês e o Enderson me bate! (Medo dele rs)

A verdade é que já mandei um email gigantesco pra ele falando sobre tudo que eu senti pelo livro e eu poderia ficar aqui mais algumas horas escrevendo e nenhuma palavra conseguiria definir o meu encantamento pelo livro e pelo autor dele =)

O Todas me fez quebrar meus próprios preconceitos, fez com que eu me colocasse nessa situação e me perguntasse até onde eu iria, ou até onde interferiria se isso estivesse acontecendo perto de mim. Talvez eu não tivesse a mesma coragem que a Carol teve, talvez eu renunciasse ao sentimento por medo do que as pessoas pudessem pensar... Ou então talvez eu como boa romântica faria tudo exatamente igual!

A verdade é que a lição do livro é uma só! Chega de preconceitos, de opiniões formadas... porque duas pessoas que foram criadas como irmãos, mais que na verdade não são, não podem se amar? Por que é que duas pessoas do mesmo sexo não podem ser felizes juntas? O mundo não seria um lugar bem mais bonito se o amor reinasse por todos os cantos?

Fica então a questão pra vocês me responderem: Até onde se pode julgar o amor e a forma de amar dos seres humanos?
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LissBella 23/07/2010

À este livro... todas as estrelas do céu...
Estou completamente surpresa com o escritor. Onde ele estava escondido todo esse tempo??? Enderson Rafael é leve, dócil, mesmo abordando um tema de tamanha complexidade.

Podem dois irmãos adotivos se amar e viver esse amor??? Bem, se ainda não leu, não conclua... leia, sinta, sofra e experimente um pouco de um amor tão forte, quanto a condenação de amar assim.

Um leitura deliciosa, comovente, reflexiva...

Minhas frases preferidas:

"Sentada na calçada, chorando quase compulsivamente... um abraço terno e tão cheio de carinho... ele ali, para salvá-la da frieza do mundo, dos árduos aprendizados de nossas vidas, mesmo que por apenas alguns breves minutos".

"Naquela noite, nenhum dos dois viria a dormir... tentando entender o que estava havendo em seus corações... dividindo as dúvidas com a escuridão e pedindo conselhos ao silêncio da madrugada".

"O tempo cura as feridas, não as cicatrizes".

"Temer o amor é temer a vida. E os que temem a vida já estão meio mortos".

"Talvez lá tivesse sido feliz sem saber, e isso é característico dos humanos: desconhecer a própria felicidade quando se tem uma".

“O breve futuro os aguardava com implicações no mínimo indesejadas... lá o destino encontraria sua bifurcação, lá era o trevo de suas vidas, e eles não poderiam sequer escolher por qual lado seguir, pois seus poderes estavam aquém de suas vontades."

Delícia de supresa esse livro. Recomendo e re-recomendo!
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dani 07/04/2010

Todas as Estrelas do Céu
Confesso que quando comecei o livro Todas as Estrelas do Céu, eu encarei com um pouco de preconceito a escrita coloquial das falas dos personagens. Entretanto, à medida que eu lia, esse modo de eles se expressarem foi me ganhando porque eu sentia como se eu pudesse realmente viver as situações ali descritas.

Depois de umas seis páginas, eu já me sentia com dezessete anos de novo e percebi a riqueza da forma como o Enderson Rafael construiu os diálogos. A atmosfera dos adolescentes e suas festas, seus conflitos, seus romances é muito mais real do que em qualquer livro que eu tenha lido.

Com relação ao enredo, acredito que no início da história as coisas andaram um pouco rápido e que talvez a descoberta do sentimento que eles tinham devesse ter se prolongado um pouco para fazer um contraste mais forte ao amor fraterno. Contudo, ao longo dos capítulos a situação do Leandro e da Caroline foi se colocando de maneira diferente e parece que o leitor passa realmente a ser convidado a viver o amadurecimento dos dois.

A história, em alguns momentos previsível, consegue reservar surpresas que abalam e deixam o leitor sem palavras. O desfecho do livro com certeza é surpreendente e emocionante.

O que também me chamou a atenção no Todas as Estrelas do Céu foi a descrição dos lugares em que as situações se desenrolavam. O autor parece ter se preocupado em imaginar um lugar real para tudo o que acontecia e achei isso muito legal porque, em meu imaginário, os personagens pareciam mais verdadeiros do que em qualquer história que eu tenha lido. Por ser manezinha da ilha e o livro ter momentos aqui em minha cidade, eu quase sinto como se o Lê e a Carol tivessem realmente vivido aqui. E eu meio que me sinto orgulhosa por isso porque, apesar de lidarem impulsivamente muitas vezes, o Leandro e a Carol realmente lutaram pelo amor que sentiam e fico feliz que Florianópolis tenha servido de cenário pra algo tão digno.

Enfim, Todas as Estrelas do Céu me cativou e com certeza eu lembrarei do Leandro e da Caroline toda vez que eu for aos lugares em que eles estiveram na nossa terrinha.
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