Exorcismo

Exorcismo Thomas B. Allen




Resenhas - Exorcismo


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Mey 04/06/2018

Sou uma das milhares de pessoas que cresceu com medo de "O Exorcista", mas que ainda brincava com jogos como o do copo ou do compasso para tentar se comunicar com espíritos. Demorei muito tempo para ler o livro do William Peter Blatty, preciso confessar que por muito medo, mas quando finalmente dei a chance me deparei com um livro espetacular que se tornou um dos meus favoritos. Então chegou a vez de saber a história real por trás da história de Regan, afinal, "O Exorcista" foi inspirado em um exorcismo real de um garoto no final da década de 40. E é sobre isso que se trata "O Exorcismo" de Thomas B. Allen.



Esse livro vai ser um relato sobre o caso de possessão de Robie Mannheim, um garoto de 14 anos que após a morte de uma tia passa a conviver com ataques e eventos sobrenaturais. O livro foi escrito com base no diário do padre responsável pelo exorcismo do garoto e claro, com a pesquisa do autor de depoimentos de pessoas que presenciaram os fatos. O autor não cria nada além das informações que lhe foram passadas, o que podemos confirmar quando lemos o diário do padre, que também consta neste livro. Thomas B. Allen não dá sua opinião sobre os fatos ou romantiza tudo o que aconteceu ele narra o que lhe foi contado e ao não ser em suas notas e prefácios ele não demonstra acreditar o desacreditar que Robbie foi possuído.



Mesmo sendo um livro baseado em uma história real (o que pra mim, geralmente, causa mais impacto), "O Exorcismo" não me causou medo, mas estranhamento e até mesmo um cansaço. Os longos dias e dias que o garoto e sua família ficaram submetidos ao exorcismo são cansativos e aterrorizantes. Até mesmo para os padres tudo aquilo era muito desgastante e parecia não ter fim. Mesmo sendo uma longa repetição de orações e ataques, o livro não é cansativo, pelo contrário, fluí muito bem e não fica apegado a detalhes repetidos ou coisas do tipo. A única coisa que me deu um pouco de preguiça foi o diário estar no livro, porque a sensação que tive foi que estava relendo a história escrita de outra maneira, acredito que seja dispensável.



Ao fim da leitura, a sensação que tive foi parecida com a da leitura de "O Exorcista", inconclusivo, afinal aquele relato não prova a existência do demônio ou que ele tenha possuído aquele garoto, fica a dúvida se aquilo não era alguma doença ou distúrbio mental pelo que a criança passava. O que não transforma esse livro em algo ruim, pelo contrário, pra mim isso transforma a obra incrível, porque te deixa a chance de escolher o que acreditar.







site: http://agoraqueeusoucritica.blogspot.com/2018/06/resenha-o-exorcismo.html
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isiskarol 11/05/2018

Ótima história
O Jornalista manda bem em relatar o caso real de exorcismo de Robbie, um menino de 13 anos supostamente possuído pelo demônio. Foi esse caso que inspirou o livro e o filme “O exorcista”.O trabalho de Allen se baseia em diários, relatos e registros disponíveis sobre o evento que aconteceu em 1949. É muito bem escrito e te envolve, inclui o diário de um dos participantes do ritual e outros testemunhos que reconstroem a cena na medida de um bom thriller. Dá um medinho...

Fiquei com vontade de ler mais coisa do autor.

“Será que demônios de fato possuíram Robbie? Ou será que a crença religiosa mascarou um fenômeno psiquiátrico?” Isso fica a cargo do leitor...
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Marcella 28/03/2018

Repetitivo
O autor permuta constantemente o estilo do texto. Em um parágrafo está fazendo uma revisão bibliográfica sobre algum tema específico (muitas vezes desinteressante), e no seguinte está narrando um acontecimento. Algumas vezes fica difícil saber se o que está sendo lido faz parte do material de pesquisa do autor (como o diário ou entrevistas) ou se é apenas dramatização. Além disso, depois de certo ponto a história se torna repetitiva.
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prof.vinic 28/01/2018

Leitura ligeiramente maçante ... mas curiosa.
O livro é bom, porém bastante cansativo e repetitivo. Visto que a proposta era ser um relato, eu entendo o porquê disso, mas demorei mais na leitura do que o usual por não estar empolgado com o enredo. Se bem da verdade, não existe história aqui, parece mais um relatório ... embora, pelo o que entendi, esta era para ser assim mesmo. Mas não se enganem, eu gostei do livro, só que eu esperava outra coisa. Especialmente olhando para a capa (excelente) e os detalhes da edição. A melhor parte para mim foi o material inédito, isto é, o diário escrito por um dos padres exorcista e os detalhes extras no final do livro. Porém, para mim tudo isso é uma obra de ficção, logo deixou a desejar, mas talvez para quem acredite seja algo realmente único.
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dayukie 24/01/2018

"Baseado em relatos e no que encontrou no diário, o autor descreve desde os primeiros momentos em que Robbie e sua tia tem contato com o tabuleiro Ouija até as crises e rituais de exorcismo, praticado na tentativa de salvar a vida do garoto.
Além do caso de Robbie, temos uma mistura de casos em um só."

Resenha completa no blog.

site: https://goo.gl/93EfqC
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Sammi 21/01/2018

O Atormentado, O Persistente e o Jornalista
O livro não se presta a causar terror, mas relatar o terror vivido por um grupo de pessoas. Para sentir o terror destas pessoas basta usar de empatia ao se colocar no papel de um dos envolvidos e não do suposto possuído.

Thomas B Allen é jornalista,e consolidou neste livro supostos documentos de um caso de exorcismo. O autor cuidou de preencher o "estudo de caso", com observações e relatos de outras fontes de forma a estruturar a narrativa de uma forma lógica, no final do livro há o indicativo das fontes e a reprodução do documento a que teve acesso.

Livro narra o episodio ocorrido em Washington D.C do final dos anos 40, onde há indícios que um adolescente sofria de uma possessão, inúmeros eventos ocorrem e levam a família ao desespero em busca de ajuda e respostas, até que um padre recebe autorização para iniciar o ritual de exorcismo.

Minhas impressões:

1. Algo pode ter acontecido, o que se pode conjecturar é a origem.
2. Como algo neste sentindo, afeta de formas diferentes as pessoas próximas e/ou envolvidas.
3. O padre em questão, realmente sabia do seu papel e o principal - as responsabilidades envolvidas na escolha de sua vocação.
4. O último capitulo denominado "O segredo" é surpreendente, Thomas B Allen o escreveu muito bem.
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Vitor 23/12/2017

Exorcismo
'Exorcismo' pelo Thomas B. Allen é baseado em fatos reais e inspirou o filme 'O Exorcista' do William Friedkin. Allen conseguiu uma cópia do diário do exorcista que havia participado do caso através de um dos padres que também participara. O autor descreve detalhadamente todo o caso, desde o início onde na casa ouve-se barulhos de madeira, goteiras, até o momento que o garoto de fato apresenta um comportamento paranormal. Sim, garoto! Thomas revela logo de início que o possuído é um menino e que todos os nomes foram trocados para proteger a identidade dele e da sua família. Robert - ou Robbie - foi o nome dado pelo autor. A primeira parte do livro, onde é relatado de fato todos os acontecimentos é bastante intrigante, porém, em minha opinião, chega um momento que a leitura se torna cansativa de tanto que se repete as sessões de exorcismos. Mais cansativo ainda, torna-se o final do livro, pois o autor resolve por toda a cópia original datilografada do diário do exorcista conseguida, que só repete tudo que já havia no início do livro. Vale destacar que as cenas onde o garoto se mostra 'perturbado' são muito bem detalhadas e prende a atenção do leitor.

site: https://www.instagram.com/instartbook/
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Fábbio (@omeninoquele) 25/10/2017

Texto Jornalistico
"A covardia não é apenas uma questão de medo ignóbil, ela encolhe a alma."

O livro relata um exorcismo acontecido a um menino de 14 anos sob o pseudônimo de Robbie Mannheim no ano de 1949 em Maryland, EUA.

Trata-se de um relato não ficcional e por isso nomes e endereços foram mantidos em segredo.

Robbie gostava muito de jogos de tabuleiro e sua tia Harriet, chega com o tabuleiro Ouija e dá para o menino. E pouco tempo depois, a tia morre e as coisas sobrenaturais começam acontecer na casa dos Mannheim.

E logo eles começaram a pensar que aqueles fenômenos poderiam estar ligados à tia, que era espírita, tentando algum tipo de contato.

O que é narrado por Thomas B. Allen nada mais é do que um relato, escrito através do diário do exorcista, que o autor conseguiu muitos anos depois.

Não chega a ser um livro de terror, porque é mais jornalístico, mas confesso que em muitas partes eu senti um certo medo.

Apesar de ter uma escrita que flui bem, eu me senti disperso e com sono a maior parte da leitura, mas no entanto, li muito rápido a parte do diário do exorcista que é uma narração cronológica dos fatos desse um mês em que o garoto esteve sob possessão. E gostei também das partes em latim, por achar esse língua bonita.

Escrito de forma imparcial, o autor não tenta te convencer a nada, ele apenas faz um estudo de caso a partir de um documento, e entrevistas que conseguiu com algumas pessoas. Cabe a você decidir a aceitar ou não de fato o que leu.

É um livro pra quem gosta de histórias de terror bem elaboradas e que desejam saber um pouco mais sobre o exorcismo. Recomendo!

site: https://www.instagram.com/p/BapffGtBMxW/?taken-by=omeninoquele
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Aline 07/09/2017

Livro bem interessante como uma compilação de fatos, mas acaba se tornando agoniado pela repetição do exorcismo todo dia. Mas pra quem está interessado em estudar sobre exorcismo e coisas do tipo, é um livro bem rico e detalhado.
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Andre Felipe 06/09/2017

Derrapa no ciclo de redundâncias presentes na narrativa.
Exorcismo, do autor Thomas B. Allen, é um livro sobre o qual tinha minhas desconfianças. Ao começar a lê-lo me deparei com uma escrita fluida e interessante, mas que pecou em sua linha narrativa, perdeu a força na originalidade e se tornou apenas mais uma história de possessão (ainda que tenha como argumento a seu favor, o fato de ao menos essa história, ser a original). A história, narra o drama de um garoto chamado Robbie Mannhem que após a tia, descrita como espiritualista, ter falecido, começa a presenciar junto a sua família fenômenos paranormais e pouco a pouco vai sendo impactado por alguma força estranha. Essa mesma tia, quando viva, presenteou o menino com uma tábua Ouija. Após a situação piorar, a família vai em busca de ajuda e acaba sendo auxiliada por padres, das mais diferentes denominações religiosas, que terão uma longa jornada para ajudarem a família Mannhem até o ultimo recurso: o exorcismo.

HISTÓRIA
A história do livro, apesar de interessante, é a mesma já vista em diversas mídias diferentes. Torci pra achar elementos que ofuscassem a sensação de que já havia visto aquilo em algum lugar. Mas não obtive êxito. Foi previsível e pouco estimulante pra mim. Ainda assim, existiam momentos em que a atmosfera do horror se fazia presente. O diário no qual o livro foi baseado está disponível como uma segunda parte da mesma história. Mas a não ser pelo objetivo de se ter um material completo, insistir na leitura do diário soou meio redundante pra mim, pois é a mesma história. Sendo assim, deixo apenas 2 ** pra história que, apesar de interessante (por ser baseado em fatos reais e a principal origem do plot mundialmente conhecido do livro e filme O Exorcista), não teve nada do que já estamos acostumados a ver.

NARRATIVA:
Guardadas as devidas proporções, houve um início promissor e bem estimulante por parte do Thomas B. Allen. No entanto, a partir do 5ª capítulo, a história começa a se concentrar mais em explicar o quê cada um daqueles padres faziam antes de se depararem com a suspeita de possessão. É compreensível que as explicações do autor forneçam mais profundidade e entendimento sobre quem é cada pessoa que se envolve com o exorcismo. A grande lista de curiosidades que nos são apresentadas, conseguiu me passar bastante conhecimento de práticas e teorias difundidas nesse universo teológico. Talvez tenha sido na apresentação dessas regras e peculiaridades religiosas, logo no início, que o livro tenha mais me agradado: com regras para se definir se alguém está possuído ou não e como se portar diante dessa situação tão complicada. Mas chega uma hora que cansa. O autor conduz a história por um ciclo vicioso que culmina numa narrativa redundante. E antes do fim, ainda somos presenteados com o diário do padre, que serviu de norte para o escritor. A sensação de redundância só aumenta. Dessa forma, chego a conclusão de que Allen poderia ter enxugado um pouco mais a quantidade de páginas. Nota 2 **.

PERSONAGENS :
Antes de tudo, devo comentar que coloquei “PERSONAGENS” logo acima, mas se tratando de um suposto caso real, tenha em mente que aqui todas as pessoas citadas realmente existiram. Outro fato que ainda não havia mencionado é que o nome dos componentes da família foram trocados por um fictício. Dito isso, o objetivo aqui é definir se um elemento tão importante pra leitura quanto os “personagens”, foi apresentado e aprofundado de uma maneira positiva para a leitura. Dito isso, posso afirmar que durante todo o livro não consegui me conectar em momento algum com o personagem do garoto, Robbie Manheim (ou Roland Roe, nome original, segundo dizem). A grande lista de autoridades religiosas que nos são apresentadas, principalmente os mais ativos no processo do exorcismo, são apresentados com bastante foco em cada background, mas ainda assim, a conexão com os personagens foi mínima. Talvez os personagens com maior grau de empatia tenha sido o reverendo William S. Bowdern e a mãe do garoto, Phyllis Mannhem. Nota 2 **.

RELEVÂNCIA:
Aqui pode-se inferir a real importância da obra. Ela passa uma mensagem relevante ou ainda, é uma forma de entretenimento eficiente ? A resposta é: em partes. Até certo ponto, a história do livro serviu de base para o livro e filme que revolucionou o gênero do horror. Ainda assim, o livro só veio depois do estrondoso sucesso do filme dirigido por William Friedkin e de alguma maneira transparece ter pegado ponga nesse sucesso para persuadir o público. Por outro lado, a história não tem nada de novo e ainda que seja a origem de tudo, só foic conhecida depois de suas derivações mais famosas. Não li o livro do William Peter Blatty, mas imagino que na ficção a história tenha se saído bem melhor. Pelo fato de ter sido a inspiração por trás de “O Exorcista” e conter o diário no qual Blatty se baseou, dou 3 estrelas ***.

EDIÇÃO:
A edição da Darkside Books, em contraste com a qualidade dos tópicos anteriormente abordados, dá um show a parte. Capa dura, arte de capa bem interessante com um detalhe meio rígido na figura da cruz branca em sua capa. Boa diagramação, fonte e com uma arte belíssima reproduzindo uma tábua ouija na guarda e folha de guarda. Destaque também pra um marcador de brinde em formato de planchette (a pequena paleta que se move sobre o tabuleiro). O visual arrojado e cheio de detalhes minuciosos acabou constatando que o ponto forte do Exorcismo é mesmo a edição. 5 Estrelas *****.
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Exorcismo é um livro interessante pra quem está curioso em saber a origem de um dos maiores sucessos da história do cinema, além de contar com a explicação por trás do que é ou não permitido, tal qual, o processo real em torno de um exorcismo. No entanto, derrapa nas redundâncias presentes na narrativa e foi prejudicado por ter sido lançado depois do filme e livro. Nota: 2,8 (***).
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AmadosLivros 15/08/2017

O pastor admitiu a derrota. Como um dos pais de Robbie relembrou, Schulze disse em voz baixa: 'Vocês precisam ver um padre católico. Eles sabem o que fazer em casos assim'."

Quem aqui não se lembra de Regan McNeil - interpretada por Linda Blair -, a garotinha do filme e livro O Exorcista que era possuída por demônios e girava a cabeça em 360º? Muita gente morre de medo dela até hoje. Mas você sabe de onde veio a inspiração do William Peter Blatty para escrever essa história de terror de sucesso? Pois meus caros, eu vos apresento Exorcismo, escrito por Thomas B. Allen, que traz o caso real do exorcismo do garoto Robert "Robbie" Manhein* em 1949, que inspirou o sucesso O Exorcista (e tantas outras obras de ficção)!

"Ora pro nobis"

Antes de mais nada, é necessário que você pegue todos os seus preconceitos sobre histórias de terror, sobre histórias de possessões e de exorcismos, todos os estereótipos que os filmes hollywoodianos enfiou em sua cabeça, e jogue-os no lixo. Ai sim, você pode voltar aqui e ler esta resenha ou ler o livro. A realidade é muito mais impactante e perturbadora que a ficção, não importa qual a sua crença ou a falta dela. Os fatos contidos nessa obra, quer você acredite nessas coisas, quer não acredite, trarão um grande choque sobre a sua visão das coisas sobrenaturais. Se isso fizer você se sentir melhor, apegue-se à suas crenças (ou descrenças), faça o sinal da cruz (ou não) e venha comigo!

Esse livro não é mais uma obra de ficção sobre exorcismos. É um trabalho minucioso, dedicado e bem estruturado. Um estudo de caso - como o próprio padre Bishop nomeou - da possessão de um garoto note-americano de 14 anos por demônios no ano de 1949, em Maryland. Esse estudo de caso, narrado em diários, foi o pano de fundo para o jornalista Thomas B. Allen, que explorou o caso do garoto em seu livro Exorcismo, de 272 páginas, republicado pela editora DarkSide Books aqui no Brasil este ano, com tradução de Eduardo Alves.

O que o autor de Exorcismo fez foi investigar um caso real e publicá-lo em livro. Ele entrevistou algumas pessoas ligadas ao caso, inclusive o padre Walter Halloran, que o entregou uma cópia do diário escrito pelo padre Raymon J. Bishop, um dos membros que ajudaram e acompanharam o desenrolar do exorcismo de Robbie. Com base nos relatos e nos registros dos diários, Thomas B. Allen descreveu desde os primeiros dias em que Robbie começou a brincar com uma tábua de Ouija – instrumento usado por espiritualistas para se comunicar com os espíritos –, até a progressão e as crises, com os inúmeros rituais de exorcismo para tentar salvar a alma e a vida do garoto.

"Esse tipo de fenômeno era o comportamento típico de um poltergeist, inevitavelmente centrado ao redor de um adolescente. Perturbador? Sim. Enigmático? Com certeza. Mas demoníaco? Talvez."

Tudo começou quando a tia de Robbie, Harriet, uma mulher espírita, ensina para o garoto, nascido e criado como cristão luterano, como brincar com sua prancha de Ouija. Após a morte da mulher, o garoto começa a tentar entrar em contato com a tia e aos poucos vai se mostrando afetado, com crises de histeria, além da própria casa, que parecia estar possuída por um poltergeist. A família, então, busca ajuda de um pastor luterano. O pastor primeiramente acredita que o menino podia sofrer de PES (Percepção Extrassensorial), uma espécie de habilidade sensitiva que é estudada pela parapsicologia, ciência que estuda fenômenos tidos como paranormais e busca uma explicação científica para os mesmos. Mas depois de algumas tentativas falhas de ajudar Robbie, o pastor desiste e aconselha a família a procurar um exorcista (se um pastor chegou ao ponto de recomendar um padre católico, é porque a coisa estava feia).

"O sacerdós Christi, tu scis esse diabólum.
Cur me derógas?"

O que a princípio pareceu ser um caso de poltergeist, foi evoluindo para algo mais perigoso. Os padres, familiares e vizinhos que visitavam Robbie não tinham conhecimento do que acontecia no quarto do garoto. Objetos se moviam sem que ele encostasse, marcas e arranhões apareciam pelo seu corpo e as primeiras suspeitas que os pais de Robbie tiveram foi de que se tratasse da tia Harriet, tentando se comunicar através do corpo do menino. Com o passar da leitura, vemos que se trata de algo muito mais sombrio que a tia Harriet, algo mais demoníaco. São feitas várias tentativas de sair de casa, para ver se o problema seria no quarto do garoto ou na residência, mas as ocorrências sobrenaturais continuam persistindo e perseguindo-o, não importa onde ele esteja, até mesmo em solo sagrado!

"Por favor, por favor, me leve para casa, implorou. Ele sabia que o pai iria voltar para Maryland no dia seguinte. Por favor. Não aguento mais. Estou ficando maluco. Nunca antes Robbie emergira de uma série de episódios (de possessão) sabendo conscientemente que estivera em um."

Mais e mais os padres se esforçavam para exorcizar o demônio do garoto, porém, mais e mais a criatura parece ganhar forças. Se no livro de ficção de William Peter Blatty sentimos a tensão aumentando com o passar das páginas, em Exorcismo não poderia ser diferente – afinal o bambear das pernas começa com essas duas palavrinhas: "fatos reais". Uma verdadeira batalha entre o bem e o mal. As inúmeras tentativas e reviravoltas prendem o leitor até o final do livro, bem como as informações extras sobre outros casos mais antigos de exorcismo, como o de freiras em um convento na França no século XVII, e outro de uma mulher possuída nos Estados Unidos, já no século XX.

Preciso falar em como a diva Darkside Books caprichou em mais esta edição? Acho que não né? Todo mundo já sabe disso, pelas fotos você já tem uma ideia: capa dura, réplica da tábua de Ouija internamente, marcador em formato de planchette, fitinha marca-página, o desenho da cruz na capa em auto-relevo e texturizado, um cuidado incrível. Encontrei poucos erros de edição, mas nada que prejudicasse a leitura (também não sei se isso é em todos os exemplares). As folhas grossas e um pouco amarelas, com letras em fonte e tamanho excelentes para a leitura. Eu quero dar um beijo na Darkside Books por proporcionar tantas edições tão bem trabalhadas e belíssimas! Vem cá linda, deixa eu te abraçar! ♥

Thomas B. Allen sabe como contar uma história! Publicada originalmente nos EUA em 1993, Exorcismo continua sendo uma ótima fonte de estudo e entretenimento para quem gosta de terrores psicológicos, principalmente porque fontes baseadas em fatos reais de exorcismos estão se tornando mais escassas. A obra com certeza inspira centenas de pessoas até hoje, principalmente os interessados em entender melhor os fenômenos espirituais e paranormais da possessão demoníaca.

Desde o mais cético ao mais crente, Exorcismo consegue te deixar preso à história, curioso para saber o desfecho do caso. Eu não vou contar aqui, mas se você quiser, encontra até mesmo na Wikipédia o resultado desta história. Ainda assim, recomendo ler o livro, pois tem muito mais detalhes interessantes. Apesar de ser cristã católica, sou como São Tomé, só acredito mesmo vendo. Mas eu sou uma "Santa Tomé" diferente, NÃO FAÇO a menor questão de ver pra crer, estou bem assim, viu rsrs? Boa leitura, claro, por sua conta e risco!

"Livrai-nos de todo mal, amém."

*O nome do garoto foi alterado para preservar a real identidade da vítima.

OBS: Na postagem do blog é possível ver várias imagens do livro. Só acessar o link a seguir. :3

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2016/07/livro-exorcismo.html
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