Quando eu vim-me embora

Quando eu vim-me embora Marco Antonio Villa




Resenhas - Quando eu vim-me embora


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Vini 25/07/2023

Ler sobre, é conhecer mais uma face da crueldade.
'Quando eu Vim-me Embora' embaralha suas narrativas, isso pode ser confuso para algum leitor, mas traz um tema muito importante que não é explorado na história do nosso país. A migração do Nordeste para o Sul, deixa uma mancha de sangue na nossa história, é cruel ler sobre este recorte da nossa história, pois ainda acontece.

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Saru.Bryan 19/04/2023

A história da migração dos migrantes que não tiveram direito a ter história... uma excelente leitura pra compreender as causas e consequências das migrações nordestinas em sp.
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Virna 10/01/2023

Interessante. Depoimentos, histórias, dados, nomes.
Leitura fácil e leve. Alguns trechos extremos (morte), mas necessários
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Jafé 22/08/2022

Esclarecedor relato do cenário da migração nordestina
Sou Baiano, e embora tenha chegado em SP em época, contexto e propósito completamente diferente, me identifiquei muito com o relato. Uma detalhada descrição do cenário que mudou tantas vidas. Os depoimentos ilustram os relatos, tornando-os mais emocionantes.
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Thalis 08/07/2022

Obrigatório para compreender o Brasil
O livro é de suma importância para quem quer compreender o Brasil, como as estruturas sociais são formadas e como desigualdade tem suas bases sendo construídas ao longo de muito tempo.
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Jairo41 19/06/2022

A seca, a fome, a pobreza...
O livro "Quando Eu Vim-Me Embora" vai retratar a história da migração nordestina pela busca de oportunidades ao sul do país.
Com isso, o livro nos apresenta o cenário da seca, fome, pobreza e a falta de oportunidades das pessoas na região Nordeste.
A partir disso, o livro nos descreve como ocorriam as viagens dos migrantes à São Paulo, as dificuldades da busca por uma moradia e residência em meio a uma cidade totalmente desconhecida para eles. Em meio às esses problemas relatados também vemos a discriminação sofrida pelos nordestinos, desde zombar das suas roupas ou a maneira de falar.
Um dos pontos fortes do livro é sem dúvidas os relatos dos nordestinos. Relatos que nos fazem refletir muito, como esse:
"Se minha alma, depois de eu morrer, ainda for a São Paulo, é porque não tem vergonha.", essas descrições contadas confirmam a quebra da ilusória São Paulo tão desejada pelas pessoas.
Logo, o que comentei aqui é só um pedaço do que o livro discorre sobre a migração nordestina no país, pois vemos também a importância e influência dos nordestinos para o sul do país, entre outros pontos abordados.
Só tenho a reclamar da falta de imagens no livro, acho que seria interessante. Mas, à parte um livro que recomendo pela sua fácil leitura e apresentação dos fatos sobre o assunto.
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Pedro.Ribeiro 24/01/2022

Pesquisa completa, leitura agradável
O livro em questão parte de um ponto sensível e fundamental: a migração nordestina é um capítulo muito importante da história contemporânea do estado de São Paulo, porém, é um dos capítulos mais ignorados por quem decide falar sobre a história contemporânea do estado de São Paulo.

De forma extremamente didática, o autor puxa o fio da migração nordestina desde o princípio da massificação: ele busca entender as causas pelas quais o sertanejo resolve apostar na ida para São Paulo como forma de mudar a vida e em que momento isso vira um movimento coletivo, que leva milhares de pessoas anualmente a migrar. A partir de então ele desenvolve a história mesclando muitos números e dados estatísticos com relatos populares na imprensa e escritos literários que retratam a realidade do período.

O livro é uma aula sobre o assunto e consegue, numa escrita leve e bem natural, mexer com a empatia do leitor. Como alguns aqui comentaram, quem descende de nordestinos e mora no sudeste ganha uma outra visão dos pais/avós após a leitura desse livro.
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GLIGLI 20/01/2022

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Adriano 11/01/2022

Relato muito bom da trajetória do povo nordestino para São Paulo. Forma clara e objetiva dos dados.
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Will 24/09/2021

Uma dura viagem.
Quando eu vim-me embora, do professor @marcoantoniovillaoficial.

O professor Villa é historiador com mestrado em sociologia e doutorado em história pela USP, já foi comentarista da jovem pan, cultura entre outros.

Nesse livro, o professor através de uma investigação criteriosa e detalhada, através de jornais, depoimentos e livros nos trás um relato do que foi esse período de migração que ocorreu entre as décadas de 1930 e 1980. Milhares de pessoas abandonam a terra onde nasceram e foram para outro estado, não para tentar mudar de vida, mas para fugir da miséria que era o nordeste brasileiro, fugindo da seca e de coronéis que praticamente escravizavam os residentes do local.

Sonhos, frustrações, preconceito e também ascensão social, sucesso financiamento, vitória. A história da migração nordestina para o sudeste do Brasil carrega esses e outros elementos.

Vemos com detalhes todo o sofrimento desse povo, muitas vezes enganado e morrendo pelo caminho, em trens de carga lotado, paus de araras, sem estrutura alguma, crianças morrendo de fome, desnutrição e sede, famílias se desfazendo aos poucos pela morte e desespero.

Resumindo, um livro imperdível para quem deseja conhecer em detalhes um processo fundamental da história do Brasil e se emocionar com a trajetória de pessoas comuns que ajudaram a transformar São Paulo na maior metrópole da América Latina.

A @editoraleyabrasil, lançou esse livro em 2017, mas com toda certeza foi uma das melhores leituras que fiz no ano de 2021, gosto da forma como Villa retrata de forma imparcial, relatando inclusive, guerras políticas, o problema que o nordeste enfrentou com seu "esvaziamento" e como os nordestinos sofreram nessa capital chamada são Paulo.

Uma baita obra.
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Rodriguinho @literario.rojo 03/05/2020

Uma obra que você quer ficar contando pra todos amigos que leu e que retrata de maneira impecável a "expulsão" do nordestino de sua região de origem para São Paulo. Como na introdução mesmo está descrito a migração nordestina está ali visível para qualquer um porém as vezes não percebida por muitos. Leitura muito importante para compreender a passagem desse momento histórico na história do país e do povo nordestino.
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Hester1 16/02/2018

Muito bom, a prosa do autor é excelente.
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Rafael 02/09/2017

Um passado que emula o presente
Villa leva-nos a conhecer a vida dos migrantes nordestinos com rumo à região de São Paulo. Percorre o período que se inicia no final do século XIX, embora se acentue a partir do século XX. Nele, Villa recupera as perspectivas que os sertanejos nutriam pela região -, e o processo de mudança rumo ao "Sul. E como essa nova vida de esperanças realizou-se. E, sobretudo, a falta de perspectiva no Nordeste é que movera uma vasta massa de pessoas, a fim de um futuro melhor.

O livro foi escrito com o intuito de colaborar com a pesquisa das migrações nordestinas; tema este, de acordo com o autor, muito pouco explorado na historiografia. Além disso, a concisão de Villa no desenvolvimento dos capítulos é um ponto chave para acompanharmos as peculiaridades dos migrantes rumo ao “Sul”.

A história da migração nordestina tem um marco inicial: a seca do Ceará, que matou próximo de 600 mil pessoas, entre 1877 e 1879. Assim, o fluxo de pessoas na década seguinte, as quais migraram para São Paulo, foi grande. Este episódio dá ensejo ao que seria a grande demanda de migrações nas décadas seguintes. Além da seca, a pouca modernização do Nordeste para com o âmbito industrial contribuiu para muitos saírem de lá – pois não havia muita alternativa para o sustento.

Muitas histórias pessoais percorreram essa transição para São Paulo. Algumas de sucesso – outras nem tanto. Era, realmente, muito difícil conseguir êxito no “Sul” – pois o perfil da maioria dos nordestinos era de baixa escolaridade, e muitos eram analfabetos. Assim, era árduo para os sertanejos acompanharem as nuances da nova cultural local, sobretudo, as novas formas de produção: cada vez mais industriais.

Há relatos para todos os gostos: das viagens de trem em que a pessoa ficava em média 7 dias de pé para chegar a São Paulo. Do “pau de arara”, veículo clandestino que transportara muitos nordestinos -, dos vários acidentes e as péssimas condições dessas viagens. De mulheres que esperavam anos pelo retorno do marido, e o mesmo nunca voltava para casa. Maridos que retornavam ao lar e deparavam-se com a esposa (agora ex-esposa) com um novo namorado e, assim, uma nova família constituída.

E assim deu-se a migração nordestina para o “Sul” do país. Na época, não havia muitas escolhas para o sertanejo - ou ele se acostumava com a falta de estrutura e com o “velho coronelato” da região, além é claro da seca, ou partiam rumo a São Paulo para tentar uma vida melhor. Foi o que muitos fizeram – encontrando dificuldades econômicas, discriminatórias, e sobretudo, da assimilação de uma nova cultura pelo caminho. Foram guerreiros que fizeram a vida sozinhos, muitas vezes sem a ajuda de nenhuma “autoridade pública”.

Os migrantes, portanto, são símbolos de uma região atrasada, onde hoje, ainda impera “a velha política” de décadas atrás, onde a oligarquia e o patrimonialismo reinam junto aos “bolsões”; pois o estado prefere o atraso cultural de sua população – ao invés de criarem condições de desenvolvimento na região.
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